Segundo o site Portas Abertas os cinco países que possuem maior intolerância religiosa são Coréia do Norte, Arábia Saudita, Irã, Afeganistão e Somália. Ao todo o portal enumera 50 nações que não cumprem o artigo dezoito da Declaração dos Direitos Humanos. “Todo homem tem direito a liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião e/ou crença (…)” afirma a Declaração.
O cerceamento religioso ainda existe e leva a sociedade a um debate ainda maior. Até que ponto o ocidente interfere no oriente (?). Dos cinqüenta países listados pelo portal somente Cuba não freqüenta a geografia oriental.
De acordo com o jornal O Lutador apesar de Cuba ter abandonado sua política ateísta na década de 90, em 2005 criou uma lei que supostamente legalizava as igrejas domesticas. Através desta lei foi possível controlar algumas religiões. Para Michael Cromatie, representante da agencia Baptist Press, “os quase 50 anos de Fidel Castro no poder foram marcados por um tempestuoso e, às vezes, brutal relacionamento com comunidades religiosas”, diz em entrevista ao O Lutador.
Para Luiz António, professor de cultura religiosa do UNILESTE-MG, a intolerância religiosa e algo contraditório aos ensinamentos de cada religião, pois na sua maioria ensinam a paz. “A questão não é a religião em si, mas o uso político da religião. Cuba foi ateísta devido a Igreja ter sido contra a revolução” afirma o professor.
Em um evento realizado no ano de 2008 para discutir a intolerância religiosa, o professor Raufal-Jaber, da Universidade de Petra, em Amã, disse “injusto o colonialismo, injusta a divisão da humanidade em classes, injusta também a discriminação entre etnias, religiões e sexos”. E continua, “devemos voltar nosso esforço para remover a injustiça do coração do homem”. Raufal-Jaber é islâmico.
Marquione Ban.
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