Arquivo da tag: África

Veja a Benção e mensagem “Urbi et Orbi” dada pelo Papa

Na manhã de Natal, o papa Francisco condenou a “perseguição brutal” das minorias por insurgentes Estado islâmico na sua mensagem de Natal deste ano. Ele pediu também às pessoas para não serem indiferentes ao sofrimento de tantas outras ao redor do mundo.

Papa Francisco profere a bênção "Urbi e Orbi" na Praça de São Pedro - ALBERTO PIZZOLI/AFP
Papa Francisco profere a bênção “Urbi e Orbi” na Praça de São Pedro – ALBERTO PIZZOLI/AFP

Aproximadamente 80 mil pessoas presenciaram a mensagem do Papa na Praça de São Pedro e receberam a bênção e mensagem “Urbi et Orbi” (à cidade e ao mundo), marcando o segundo Natal desde a sua eleição no ano passado.

Ebola, Paquistão, África e Taliban

Francisco também fez um apelo pelo fim dos conflitos em países africanos, pediu diálogo entre israelenses e palestinos, condenou o ataque por militantes do Taliban, que mataram mais de 130 estudantes no Paquistão na semana passada, e agradeceu aqueles que ajudam as vítimas da epidemia de Ebola.

A bronca

Para o Estado Islâmico, o Papa Francisco reservou suas palavras mais duras. Ele defendeu as vítimas de combatentes do Estado islâmico que mataram ou desalojaram cristãos, xiitas muçulmanos e outros na Síria e no Iraque que não compartilham as ideologias do grupo.

Peço-lhe, o Salvador do mundo, olhar para nossos irmãos e irmãs no Iraque e na Síria, que por muito tempo agora sofrem os efeitos do conflito em curso, e que, juntamente com os que pertencem a outros grupos étnicos e religiosos, estão sofrendo uma perseguição brutal – disse Francisco.

Que o poder de Cristo, que é libertação e serviço, faça-se sentir em tantos corações que sofrem guerra, perseguições, escravidão – completou ele.

Que esse poder divino tire com a sua mansidão a dureza dos corações de tantos homens e mulheres imersos no mundanismo e na indiferença. Que a sua força redentora transforme as armas em arados, a destruição em criatividade, o ódio em amor e ternura. Assim, poderemos dizer com alegria: os nossos olhos viram a nossa salvação.

Telefonemas do Papa

Na véspera de Natal, Francisco deu um telefonema surpresa para consolar os refugiados cristãos em um acampamento em Ankawa, no Iraque. “Você é como Jesus na noite de Natal. Não havia espaço para ele também …”, ele disse a eles.

2015

O papa terá um ano de muito trabalho pela frente, com viagens planejadas para a Ásia, África, América Latina e Estados Unidos. Outro projeto chave para 2015 é a reforma da Cúria, a administração central do Vaticano. Em saudações de Natal na segunda-feira para o início administradores do Vaticano, o papa Francisco entregou uma crítica pungente da burocracia do Vaticano.

Por Marquione Ban com informações de O Globo

Angola é o primeiro país a proibir o Islã

Angola entra para a história esta semana como a primeira nação a proibir a prática do Islamismo. O Islã foi vetado pelo Ministério da Cultura de Angola, que de acordo com a  diário marroquino La Nouvelle Tribune, a ministra Rosa Cruz afirmou que o processo de legalização da religião não foi aceito.

“O proceso de legalização  do islã não foi aprovado pelo Ministério da Justiça e Direitos Humanos [de Angola], e portanto as mesquitas em todo o país serão fechadas e demolidas”. ( Jornal La Nouvelle Tribune)

O país, por meio de seus governantes, faz questão de deixar claro que os extremistas do Islã não são bem-vindos “e que o governo angolano não está preparado para legalizar a presença de mesquitas em Angola”.

Com a decisão, a  nação se converteu na primeira do mundo a proibir o islã. Angola é um páis 95% cristão.

Proibição se estende a outras seitas e religiões

Angola já decidiu barrar dezenas de outras religiões e seitas que, segundo o governo, atentam contra a cultura da nação. Algumas delas são brasileiras como é o caso da Universal do Reino de Deus, a igreja do Pastor Edi Macedo. Também estava proibida, ao menos não temos notícia se foi autorizada, a Igreja Mundial do Poder de Deus.

Informações dadas pelo diário angolano O País, atestam que mais de 60 mesquitas já foram fechadas. A comunidade muçulmana tem denunciado as medidas do governo e afirma que não não uma pequena seita no país.

Opinião

A atitude polêmica de Angola tem causado reações adversas. Muitos nas rede sociais tem dado apoio e muitos tem sido contra. Eu particularmente, ao ver o que tem ocorrido nos países islâmicos, sou a favor. Não há católicos mais em alguns lugares onde a a Igreja nasceu. Não se fala mais de Cristo neste lugar.

Vi uma matéria da AIS – Ajuda a Igreja que Sofre – lamentando e prevendo que na Síria, o único povoado que se fala a língua de Cristo vai desaparecer. Por que? Por causa da intolerância islâmica. Ainda este ano, circulou pelas redes sociais a imagem de um padre e um fiel sendo executado na Síria.

E triste constatar, mas a a realidade de perseguição dos muçulmanos aos cristãos atualmente é grande. 

Há grandes exceções. O Brasil é uma delas. Em Foz do Iguaçu temos a maior comunidade islâmica do país e nem por isso há morte e perseguição. Católicos e Muçulmanos realizam até eventos juntos.

O mal da África é que há muita pobreza e desolação devido ao colonização europeia e as pessoas aproveitam disso. Por isso o governos, acredito, tenha tomado essas decisões contra oportunistas, seja cristão ou seja islâmico.

A religião, não pode pregar a morte. Deve pregar a vida. O que vemos nos países onde o islã tem crescido é que sua linha radical tem tomado conta.  Recentemente houve um pedido de um líder muçulmano para destruírem as igrejas católicas.

Evitá-los é o caminho? Não sei. Talvez sim. O que você pensa?

Igreja Católica cresce fervorosa na Ásia e na África. Já na Europa e nas Américas o crescimento é menor

AnuarioPontificio2013A Igreja Católica cresce no mundo, sobretudo na África e Ásia, enquanto a Europa continua registrando sinais negativos: esse é o dado que se constata no Anuário Pontifício 2013, apresentado ao Papa na manhã desta segunda-feira, 13 de maio, pelo cardeal Secretário de Estado, Tarcisio Bertone, e pelo Substituto dos Assuntos Gerais, dom Angelo Becciu.

A redação do novo Anuário foi feita sob os cuidados do encarregado do Setor Central de Estatística da Igreja. Nesse contexto foi também apresentado o Annuarium Statisticum Ecclesiae 2011. O Papa Francisco agradeceu pelo volume a ele presenteado mostrando interesse pelos dados ilustrados e expressando gratidão a todos aqueles que colaboraram na nova edição dos dois anuários.

Observa-se que no Anuário Pontifício 2013 se encontra duas vezes o nome Bento XVI: a primeira na série dos Sumo Pontífices, a segunda na página dedicada à Diocese de Roma, Sé do Vigário de Cristo, na qual é definido Sumo Pontífice emérito.

População católica

Os católicos no mundo são 1 bilhão e 214 milhões (os dados referem-se a 2011); em 2010 eram 1 bilhão e 196 milhões. Portanto, houve um aumento relativo de 1,5%, e como esse crescimento resulta pouco superior ao da população mundial (1,23%), a presença dos católicos no mundo resulta substancialmente invariável (17,5%).

A análise territorial das variações no biênio mostra um aumento de 4,3% de católicos na África, que teve um crescimento populacional de 2,3%. Também no continente asiático foi registrado um aumento de católicos superior ao da população (2,0% contra 1,2%). Na América e na Europa verifica-se um gradual crescimento dos católicos e da população (0,3%).

Em 2011 o total dos católicos batizados é distribuído por continente da seguinte forma: 16% na África; 48,8% na América; 10,9% na Ásia; 23,5% na Europa e 0,8% na Oceania.

O número de bispos no mundo passou – de 2010 a 2011 – de 5.104 para 5.132, com um aumento de 0,55%. O incremento disse respeito, particularmente, à Oceania (+4,6%) e à África (+1,0%), enquanto a Ásia e a Europa se colocam pouco acima da média mundial. A América não registrou variações. Diante de tais dinâmicas diferenciadas, todavia, a distribuição dos bispos por continente permaneceu substancialmente estável no último biênio 2010 – 2011, com América e Europa que, sozinhas, continuam representando quase 70% do total.

Sacerdotes

A presença dos sacerdotes – diocesanos e religiosos – no mundo aumentou no tempo, passando na última década dos 405.067 (31 de dezembro de 2001) para 413.418 (31 de dezembro de 2011), registrando um incremento de 2,1%.

Todavia, tal evolução não foi homogênea nas diferentes áreas geográficas. A dinâmica do número dos presbíteros na África e na Ásia resulta bastante confortadora, com + 39,5% e + 32,0% respectivamente (e com um incremento de mais de 3 mil unidades, para os dois continentes, somente em 2011); enquanto na América se mantém estacionária em torno de uma média de 122 mil unidades. Contracorrente em relação à média mundial, a Europa registrou no mesmo período (2001 – 2011) uma diminuição de mais de 9% de presbíteros.

Diáconos

Por sua vez, os diáconos permanentes estão em forte expansão tanto em nível mundial quanto em cada continente, passando, ao todo, de mais de 29.000 em 2001 para 41.000 em 2011, com uma variação superior a 40%.
Europa e América registram tanto a consistência numérica mais significativa, quanto a tendência de crescimento maior.

De fato, os diáconos europeus, pouco mais de 9 mil em 2001, eram quase 14 mil em 2011, com um incremento de mais de 43%. Na América, de 19.100 em 2001 passaram para mais de 26.000 em 2011. Estes dois continentes representam, sozinhos, 97,4% da consistência global, com o restante 2,6% subdividido entre África, Ásia e Oceania.

Religiosos

O grupo dos religiosos professos não sacerdotes consolidou-se no mesmo período, posicionando-se em pouco mais de 55 mil unidades em 2011. Na África e na Ásia observam-se variações de +18,5% e de +44,9%, respectivamente. Em 2011 estes dois continentes representavam, ao todo, uma cota de mais de 36% do total (eram menos de 28% em 2001).

Inversamente, o grupo constituído por Europa (com variação de -18%), América (-3,6%) e Oceania (-21,9%) registrou redução de quase 8 pontos percentuais entre 2001 e 2011.

No que tange às religiosas professas observa-se uma dinâmica fortemente decrescente, com uma contração de 10% no período de 2001 a 2011. Efetivamente, o número total de religiosas professas passou de mais de 792 mil unidades em 2001 para pouco mais de 713 mil dez anos depois. A queda concerne a três continentes (Europa, América e Oceania), com variações também relevantes (-22% na Europa, -21% na Oceania e -17% na América).

Na África e Ásia, ao invés, o incremento foi decididamente constante, superior a 28% no primeiro continente, e superior a 18% no segundo. Consequentemente, a fração das religiosas professas na África e Ásia no total mundial passou de 24,4% para 33%, em detrimento da Europa e da América, cuja incidência se reduziu, no conjunto, de 74% para 66%.

Seminaristas

Os candidatos ao sacerdócio no mundo – diocesanos e religiosos – passaram de 112.244 em 2001 para 120.616 em 2011, com um incremento de 7,5%. O crescimento foi muito diferente nos vários continentes. De fato, enquanto a África (+30,9%) e Ásia (+29,4%) mostraram dinâmicas evolutivas consistentes, a Europa e América registram uma contração de 21,7% e de 1,9%, respectivamente.

Consequentemente, observa-se um redimensionamento da contribuição do continente europeu para o crescimento potencial da renovação do quadro de sacerdotes, com uma cota que passa de 23,1% para 16,8%, frente a uma expansão dos continentes africano e asiático.

Circunscrições eclesiásticas

Durante 2012 e até a eleição do Papa Francisco foram criadas 11 Sedes Episcopais, 2 Ordinariatos Pessoais, 1 Vicariato Apostólico e 1 Prefeitura Apostólica; 1 Prelazia Territorial foi elevada a Diocese e 2 Exarcados Apostólicos foram elevadas a Eparquias.

“O papa está certo”: distribuição de camisinhas na África não contém epidemia de AIDS

Galileu – Quando Bento XVI afirmou que a distribuição de camisinhas não resolveria o problema da Aids , muitos disseram que ele estava errado. As evidências mostram o contrário. Estudos importantes, como pesquisas demográficas e de saúde, não conseguiram encontrar uma associação entre uma maior disponibilidade ou o uso de preservativos e menores taxas de infecção pelo HIV na África.

Na prática, os preservativos mostraram não ser a melhor política para conter a Aids. As camisinhas não têm funcionado para frear a epidemia que se abate sobre o continente africano. Por mais católico que possa soar, a melhor política para epidemias generalizadas consiste em promover a fidelidade e a monogamia. O que vemos como resultado é uma redução do número de parceiros. O que também tem funcionado e deve se promover é a circuncisão masculina, que comprovadamente reduz as chances de contágio.

Um exemplo claro é o que aconteceu em Uganda. O país promoveu a política ABC, sigla em inglês para abstinência, fidelidade ou camisinha. A população contaminada com o HIV foi reduzida em 66%. No entanto, o governo sofreu grande pressão para seguir a linha de prevenção de outros países. Como resultado, Uganda deixou a ênfase na redução do número de parceiros e passou a adotar a fórmula batida de preservativos + testes + remédios. Nos últimos anos, os índices de contaminação voltaram a aumentar.

O Brasil está em uma situação diferente, com uma chamada “epidemia concentrada”. Preservativos têm mais chances de sucesso em lugares assim. No entanto, ainda faltam programas que desencorajem sexo casual ou com prostitutas e múltiplos parceiros.

De maneira geral, a imprensa foi bastante irresponsável ao criticar o papa. E não culpo o público por estar confuso. Não seria errado pensar que muitos líderes e parte da mídia que “crucificaram” o papa deveriam checar antes os dados científicos mais recentes.

Logo, logo, as provas passarão a ser tão contundentes que a maioria dos mitos sobre a Aids serão destruídos. Assim, poderemos começar a implementar programas de prevenção com base em evidências científicas. Com ou sem a bênção do papa.

por EDWARD GREEN
DIRETOR DO PROJETO DE PESQUISA E PREVENÇÃO DA AIDS DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DE HARVARD

Católicos protegem mulheres contra “caça às bruxas” na África

(ACI/EWTN Noticias).- Leigos católicos da Zâmbia, na África, assumiram a defesa de várias mulheres que foram acusadas em suas comunidades de participar de rituais de bruxaria, evitando assim que elas sejam assassinadas pelos habitantes locais.

As acusações de bruxaria se originam devido à ocorrência de graves enfermidades, mortes e outros sérios problemas, que os habitantes costumam relacionar à prática de magia, e acreditam que a forma de deter as desgraças é matando as supostas bruxas.

Em declarações à organização internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), o Arcebispo de Kasama (Zambia), Ignatius Chama, destacou a crescente participação dos leigos na direção de projetos de justiça social, ajudando de forma particular as mulheres acusadas de bruxaria.

Dom Chama assinalou que as mulheres acusadas de bruxaria costumam ser golpeadas, como forma de obter a confissão dos seus supostos crimes, enquanto que seus cultivos, animais e outras posses são confiscados.

O Prelado indicou que “a caça às bruxas ainda é um problema grave na maioria das comunidades”.

Em junho de 2011, Ketha Chungu, uma mulher de 40 anos, foi golpeada até a morte, ao ser considerada suspeita de ter matado uma menina de três anos com rituais mágicos.

Dom Chama assinalou que “equipes de Justiça e Paz estão tentando conscientizar as pessoas, criando consciência sobre este tema”.

O Arcebispo africano indicou que a superstição é a origem do problema da caça às bruxas, por isso remarcou a importância de aumentar a catequese, para que as pessoas se aproximem de Deus em épocas de sofrimento e não acreditem que seus problemas são causados pela bruxaria.

“Estamos conseguindo resultados, mas (a crença na bruxaria) está enraizada na forma como as pessoas respondem aos problemas do sofrimento”, indicou.

“Quando um cristão enfrenta problemas, a forma em que enfrenta esses problemas costuma ser similar a como faziam nossos ancestrais”, disse.

O prelado explicou que “no tema da bruxaria e a caça às bruxas, quando os habitantes enfrentam o problema da doença, o problema da morte, eles preferem realizar uma caça às bruxas, como uma explicação para tais problemas”.

Por esta razão, Dom Chama destacou o trabalho dos leigos católicos na defesa das mulheres acusadas de bruxaria, principalmente recorrendo à legislação da Zâmbia.

“Acredito que estamos obtendo resultados, porque eles estão invocando a lei civil, a polícia, os juizes, porque, é obvio, em nosso país há uma lei sobre bruxaria, e nossa equipe de Justiça e Paz está invocando esta lei, e educando as pessoas sobre esta lei”, disse.

Segundo a lei da Zâmbia sobre a bruxaria, qualquer pessoa que acuse outra de ser um bruxo ou bruxa, ou de causar a morte, ferir ou causar outro danos a terceiros de forma sobrenatural, pode ser multado ou encarcerado por até um ano.

Aqueles que clamem ser caçadores de bruxas, ou que têm poderes sobrenaturais, para causar medo ou provocar danos, também podem ser castigados pela lei.

O bispo manifestou estar seguro de que “os leigos estão fazendo progresso, exceto em algumas comunidades que são muito distantes das áreas urbanas”.

“São os leigos que dirigem os trabalhos de Justiça e Paz em nossas duas diocese de Kasama e Mpika, que localizamos no departamento do Cáritas”, indicou.

Mais de 13 milhões sofrem com a fome na África

A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou nesta segunda-feira, 5, a piora no estado de crise de fome em outra região da Somália, como Bay, que já é a sexta área do sul do país afetada por um problema que ameaça se expandir ainda mais nos próximos meses.

De acordo com a Unidade de Análise de Nutrição e Segurança Alimentar da Somália (FSNAU), quatro milhões de pessoas estão em crise de fome no país. Destas, 750 mil correm o risco de morrer nos próximos quatro meses se não houver uma resposta adequada.

O comunicado divulgado em Nairóbi indica que dezenas de milhares de pessoas já morreram, a metade delas crianças. Além disso, aos atuais afetados pela crise alimentar na Somália podem se unir outras 50 mil pessoas das áreas agrícolas de Gedo, Juba e Hiran, no sudoeste da Somália, aponta o órgão vinculado à ONU.

A Somália é o país mais afetado pela fome e pela seca que castigam o Chifre da África, onde mais de 13 milhões de pessoas sofrem uma situação de crise humanitária, segundo números das Nações Unidas.

A FSNAU explicou que a ausência total de precipitações durante a temporada de chuvas de outubro a dezembro de 2010, somada às poucas que caíram entre abril e junho deste ano, gerou a pior colheita dos últimos 17 anos.

Outro fator agravante da crise é a presença da milícia radical islâmica Al Shabab, que controla a maior parte do sul da Somália e combate para instaurar um Estado muçulmano no país, dificultando as operações das organizações de ajuda humanitária.

A Médicos Sem Fronteiras (MSF) denunciou nesta segunda-feira em comunicado que, “apesar dos repetidos esforços e negociações”, ainda não foi possível “iniciar novos projetos e desenvolver novas atividades no sul da Somália”.

Segundo a ONU, o estado de crise de fome é declarado em uma região quando pelo menos 20% da população sofre com uma falta extrema de alimentos, mais de 30% sofre desnutrição aguda e a taxa de mortalidade é de mais de duas pessoas ao dia para cada 10 mil habitantes.

Campanha SOS África

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Caritas Brasil lançou recentemente a campanha SOS ÁfricaNeste domingo, 4, foi realizada uma coleta em prol dos países da África que estão passando fome.

As doações, em qualquer valor, podem ser feitas nas seguintes contas:

Banco do Brasil: AG. 3475-4, C/C 26.116-5
Caixa Econômica Federal: AG. 1041, OP. 003, C/C 1751-6
Banco Bradesco: AG. 0606-8, C/C 187587-6
para DOC e TED o CNPJ é: 33.654.419/0001-16

Assista o vídeo da campanha SOS África