Arquivo da tag: Arquidiocese de Belo Horizonte

E eles nem prestaram atenção nas leituras III: Arquidiocese e Ordem Carmelita lamentam ato de violência em BH

(ACI).- A Arquidiocese de Belo Horizonte e a Ordem do Carmo divulgaram neste 28 de janeiro um comunicado oficial lamentando e condenando os incidentes ocorridos no domingo passado, 26 de janeiro, na Paróquia de Nossa Senhora do Carmo, na Zona Sul da cidade, quando um grupo de pessoas impediu de forma agressiva a celebração de uma Missa.

Segundo os manifestantes, a confusão foi provocada para evitar a suposta ‘remoção’ do religioso carmelita Cláudio Van Balen. A celebração, que iria ser presidida pelo pároco da Igreja, Frei Evaldo Xavier Gomes, em ação de graças por sua recente eleição como prior da Província Carmelitana de Santo Elias ocorreria às 11:00 da manhã, horário em que normalmente celebra o frade holandês.

O dono da Igreja #SQN

Há muitos anos em sua ação pastoral e em diversas interversões públicas Frei Van Balen tem defendido o aborto, o casamento homossexual, o fim do celibato sacerdotal, a mudança radical da estrutura hierárquica da Igreja, assim como o divórcio, a homossexualidade e apresentou uma constante aproximação ideológica de cunho marxista, condenada há anos pela Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, às lutas e protestos populares. Isso por que ele é muito bom padre a ponto de cometer tamanhas heresias ensinando aos “fiéis” como deve ser a igreja. Triste.

Outro exemplo de sua heterodoxia, o religioso holandês, querido por tantos pelas suas posturas liberais, modifica os textos da Sagrada Escritura e a própria estrutura litúrgica dos sacramentos, como pode ele modificar a Bíblia, palavra de Deus? além de dar a comunhão a divorciados em segunda união ou pessoas publicamente em situações irregulares. Para seus seguidores, estas atitudes mostram a abertura ao mundo moderno que a Igreja toda deveria ter.

Manifestantes incoerentes

Para afastar ainda mais a alegação de que o Pe. Van Balen estava sendo removido ou condenado, o próprio estava convidado a participar como concelebrante, mas rejeitou, e segundo seus seguidores, divulgou por e-mail que seus superiores tinham decidido sua remoção da paróquia causando intrigas para envia-lo a Lagoa Santa, município da Zona Metropolitana de Belo Horizonte.

Carmelitas e Arquidiocese de BH

O comunicado conjunto dos Carmelitas e da Arquidiocese de BH afirma que os incidentes ocorridos configuram “desacato à Igreja de Belo Horizonte e ao novo provincial carmelita” e informa que “diante dos acontecimentos, define-se pela suspensão por tempo indeterminado da Missa celebrada aos domingos, às 11h, na igreja Nossa Senhora do Carmo”.

Sacerdote e assessor canônico e jurídico da CNBB, frei Evaldo Xavier, foi eleito prior provincial da Província Carmelitana de Santo Elias durante o capítulo provincial, no dia 22 de janeiro, em Belo Horizonte (MG).

O fato

A reação imediata da Arquidiocese e da Ordem foi gerada pela intensa agressividade com que uma centena de manifestantes impediram, aos gritos de “esta Igreja é de Frei Claudio”, a celebração no templo. Houve gritos, xingamentos, palavrões, bate-boca, invasão do presbitério, e tentativas de bater nos fies que queriam participar da missa, incluindo um grupo de crianças.

Veja o vídeo do ato absurdo AQUI

As tentativas de iniciar a celebração foram frustradas pela ação dos manifestantes que tomaram o presbitério e batiam no altar. O pároco, Frei Evaldo, começou a rezar o terço de joelhos diante da imagem de Nossa Senhora do Carmo junto com os fiéis, mas os seguidores de Frei Claudio tentaram impedir também o ato de oração multiplicando as vaias, gritando palavrões e batendo com força inúmeras vezes com as mãos no altar.

Até mesmo Polícia Militar tentou intervir, mas o pároco pediu sua retirada,  pois a situação poderia piorar.

Afastamento?

A suposta saída de Frei Claudio da paróquia, caso venha a ser confirmada pelas autoridades competentes, longe de ser uma anomalia constitui um prática comum na Igreja e a transferência ou remoção de clérigos esta prescrita no Código de Direito Canônico, nos cânones 190 a 196. Além de se tratar de um religioso que fez votos de obediência.

Por sua parte, Frei Evaldo Xavier afirmou que em toda sua vida sacerdotal jamais presenciou uma atitude tão agressiva e sectária como esta, que quebra a comunhão que deve reinar na Igreja.

Depois de impedir a celebração eucarística, o grupo de inconformados ainda discutiu dentro da igreja quais seriam as próximas atitudes a serem tomadas quanto aos protestos e cogitam até em pressionar o Arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, para deixar o frade na Igreja que, segundo eles ‘é dele e de ninguém mais’.

Ainda há cristãos em BH

Diante da lamentável situação, fiéis da arquidiocese mineira criaram uma fanpage para solidarizar-se com as medidas tomadas pela Arquidiocese de Belo Horizonte e a Ordem do Carmo. O endereço é: www.facebook.com/euapoiofreievaldo.

O comunicado

Leia a seguir, na íntegra, o comunicado da Arquidiocese e da Ordem Carmelita:

Comunicado – Paróquia Nossa Senhora do Carmo

A Arquidiocese de Belo Horizonte e a Província Carmelitana de Santo Elias – responsável pela Paróquia Nossa Senhora do Carmo, no Sion – lamentam os incidentes ocorridos no último domingo, que gravemente prejudicaram a Celebração da Santa Missa às 11h, configurando desacato à Igreja de Belo Horizonte e ao novo provincial carmelita.

Diante dos acontecimentos, define-se pela suspensão por tempo indeterminado da Missa celebrada aos domingos, às 11h, na igreja Nossa Senhora do Carmo.

As igrejas devem ser sempre local de paz e fraternidade, de respeito e de fé, ambiente que favorece o encontro com Deus.

Obras da Catedral de Cristo Rei em BH começam dia 04 de novembro

Pela maquete do projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, altura da igreja será equivalente a um edifício de 33 andares e vai abrigar 5 mil fiéis sentados na área interna
Pela maquete do projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, altura da igreja será equivalente a um edifício de 33 andares e vai abrigar 5 mil fiéis sentados na área interna

Dia 4 de novembro marca o início das obras da Catedral de Cristo Rei, nova casa para dos fiéis da Arquidiocese de Belo Horizonte, e de Minas, por que não? O terreno localizado no Bairro Juliana, norte de BH, abrigará a catedral que vai custar cerca de R$ 100 milhões aos cofres da Arquidiocese. O projeto arquitetônico é de Oscar Niemeyer.  

 

 

Esperança de 91 anos

A construção da Catedral Metropolitana de Belo Horizonte é um sonho nascido em 1922 com o primeiro chefe da Cúria, dom Antônio dos Santos Cabral, o dom Cabral (1884–1967). Em 30 de abril daquele ano, dom Cabral chegou à capital para instalar a diocese, criada em 11 de fevereiro de 1921 pelo papa Bento XV. Entre as tarefas, estava o desafio de construir a catedral. 

O tempo passou até que, em 2004, o arcebispo metropolitano dom Walmor Oliveira de Azevedo começou as conversas com o clero e segmentos da sociedade, certo de que o projeto teria de ser no epicentro da região metropolitana. No ano seguinte, ficou definido que o projeto será implantado em frente à Estação Vilarinho, do metrô, na Avenida Cristiano Machado, na Região Norte da capital. Em maio de 2006, o arquiteto Oscar Niemeyer apresentou o projeto à arquidiocese.

Em 2 de julho de 2011, foi feita a apresentação do projeto à comunidade católica no ginásio do Mineirinho, na Região da Pampulha, em BH. Quatro meses depois, em 19 de novembro, foi iluminada a cruz da catedral – branca, de 20 metros de altura, feita de uma liga de aço e nióbio de Araxá, e abençoada a pedra fundamental do templo. 

Em 30 de agosto do ano passado, foi assinado o protocolo de intenções entre a cúria e a construtora Mendes Júnior. Em 7 de abril, em missa presidida pelo núncio apostólico no Brasil (embaixador do Vaticano), dom Giovanni D’Aniello, e concelebrada por dom Walmor e bispos auxiliares, foram abençoadas as máquinas que vão entrar em operação em novembro.

CAMPANHA DO CIMENTO

A arquidiocese lançou a campanha Doe cimento para ajudar a construir a catedral e já conseguiu recolher valor correspondente a 3 mil sacos do material. Para a primeira fase, serão necessárias 90 mil. As ofertas, de R$ 22 a unidade, podem ser entregues nas paróquias, na cúria (Avenida Brasil, 2.079, Praça da Liberdade), na Rede Catedral de Comunicação (Avenida Itaú, 515, Dom Cabral), na Fumarc (Francisco Salles, 540, Floresta), na Capela Nossa Senhora do Rosário (Rua São Paulo, 759, no Centro) e na rodoviária. A quantia pode ser depositada no Banco Santander (033) Agência 3476, conta 13004275-2, nominal à Mitra Arquidiocesana de BH. Informações: (31) 3269-3100. 

CÁTEDRA DO BISPO

» Catedral Cristo Rei, da Arquidiocese de Belo Horizonte, será construída no Bairro Juliana, na Região Norte. Concepção arquitetônica de Oscar Niemeyer.
» A capacidade é para 5 mil pessoas sentadas (parte interna). Em grandes eventos, pode receber até 20 mil fiéis.
» A catedral terá 42 mil metros quadrados de área construída, considerando-se o templo, três andares abaixo da praça e estacionamento. O terreno da arquidiocese tem 23 mil metros quadrados. 
» O monumento terá duas colunas com 100 metros de altura, campanário com 40 metros e sete sinos, e uma cruz de 20 metros, tudo na cor branca.
» Os investimentos estimados são de R$ 100 milhões e a arquidiocese já dispõe de 20% do total. 
» Catedral vem do latim ecclesia cathedralis e designa a igreja que tem a cátedra oficial do bispo, de onde, simbolicamente, ele exerce a tríplice missão de pastorear, santificar e ensinar. Na Europa, as universidades nasceram nas catedrais.
» A atual Catedral de Nossa Senhora da Boa Viagem, no Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul de BH, que vem funcionando em caráter provisório, continuará como Santuário Arquidiocesano de Adoração Perpétua.

Fonte jornal Estado de Minas

 

Arquidiocese de Belo Horizonte inaugura presépio na Praça da Liberdade

O arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, inaugura, juntamente com os bispos auxiliares dom Joaquim Mol, dom Luiz Gonzaga Fechio, dom Wilson Angotti e dom João Justino, o presépio de Natal do Palácio Cristo Rei, nesta quinta-feira, às 19h. Durante a solenidade, será realizado um momento de oração, com apresentação de cânticos.

O presépio do Palácio Cristo Rei estará aberto à visitação das 7h às 23h. O endereço é Praça da Liberdade, 263, bairro Funcionários.

Pessoa e economia verde

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte

É uma convicção incontestável a importância de cuidar do verde e de se investir em ideias que gerem valor. Mais importante ainda é situar bem no centro dessas ideias a pessoa humana. Sem essa centralidade há sempre o risco de se obter avanços pouco significativos. Também será mais difícil atingir metas ousadas no contexto das urgências sociais e políticas desse tempo.

Ora, os graves problemas ecológicos exigem uma mudança efetiva de mentalidade levando as pessoas a adotarem novos estilos de vida. Se não houver uma evolução nesse caminho, não se avançará a passos largos em nenhuma das direções apontadas por ideias inteligentes. Só a pessoa detém a propriedade de buscar o verdadeiro, o belo e o bom, com a capacidade de gerar comunhão com o outro, influenciando, consequente e determinantemente, sobre as opções de consumo, poupança e investimentos.

Fica claro que se a economia verde se pautar simplesmente na lógica do lucro não será possível alcançar os resultados que a realidade contemporânea está urgindo. O comportamento de cada pessoa é determinante para desacelerar o processo de esgotamento dos recursos naturais, exigindo da sociedade contemporânea a revisão de conceitos sobre produção e consumo.

É óbvia a importância da tecnologia e da inovação.  Tem o seu lugar próprio o lucro. Contudo, não pode ser a força que preside todos os processos sob pena de impedir aberturas e compreensões que permitam situar e respeitar a centralidade da pessoa. É indispensável alavancar a ciência da sustentabilidade com uma antropologia assentada em princípios e valores consistentes para evitar decepções nas expectativas e nos compromissos de governos, empresas e todos os segmentos que são decisivos nos rumos da sociedade.

A rentabilidade, capítulo dessa questão, o respeito às leis e o arcabouço complexo dos engenhos técnicos e estratégicos devem ter como raiz e horizonte uma antropologia que considera a pessoa como referência central. É preciso evitar relativizações perigosas e altamente prejudiciais à vida, que deve ser respeitada em todas as suas etapas, da fecundação ao declínio com a morte natural.

É necessária uma antropologia que impulsione o desabrochamento de uma autêntica espiritualidade. Nesse sentido, é importante compreender, admitir e viver a vida como dom, relacionando-se com a natureza, bem da criação para todos, segundo lógicas permeadas pelo sentido de gratuidade. A natureza deve ser tratada como poderoso recurso social que pode alavancar, equilibradamente, um desenvolvimento humano integral.

É interpelador saber que a atividade econômica não resolverá todos os problemas sociais. A lógica mercantil não é suficientemente forte para isso. O agir mercantil não pode seguir, neste caso, um caminho distante que desconhece a força do agir político. A centralidade de cada pessoa evoca uma cidadania capaz de produzir energias morais indispensáveis para se garantir a busca da sustentabilidade na justiça.

Este é o olhar para a hermenêutica do documento final da Conferência Rio+20 e dos clamores da Cúpula dos Povos. Um olhar emoldurado por uma adequada antropologia para o caminho proposto. Com a autoridade e configuração, por exemplo, da antropologia cristã, fica enfraquecido o volume significativo das presenças, nações e dirigentes, passíveis de desculpas. Todos devem assumir as metas necessárias e mais corajosas. Assim, com o passar do tempo, a Rio+20 poderá ser considerada o grande evento mundial.

A economia verde, concebida à luz da centralidade de cada pessoa, deve ser agora uma grande força de princípios no enfrentamento da crise vivida pela civilização atual. Adverte bem o Santo Padre Bento XVI, na Encíclica Caritas in Veritate, quando diz que é urgente repensar nossa relação com a natureza, dada por Deus como ambiente de vida. Desejamos o exercício de um governo responsável para guardar a natureza, fazê-la frutificar e cultivá-la, com formas novas e tecnologias avançadas.

ANENCÉFALOS: Vida, dom e compromisso

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte

A grave questão da descriminalização de aborto de anencéfalos não pode deixar a sociedade brasileira, suas instâncias e cidadãos em paz. O caminho interpretativo adotado não pode ser entendido como uma verdade sobre a vida, que precisa ser incondicionalmente respeitada. O poder de decidir não é, em si, a verdade na sua inteireza. Aquela importante cena do Evangelho de São João, narrando a paixão e morte de Jesus Cristo, quando o Senhor da vida contracena com Pilatos, que o condenou à crucificação ouvindo o clamor do povo, mostra isso.

Nesse mesmo Evangelho conhecemos a revelação que Jesus faz de sua identidade quando diz ser o caminho, a verdade e a vida. Sua missão o revela não como simples intérprete de sentimentos, tentando conciliar situações, identificando-as como respeito a um direito de decidir, mesmo que este “respeito” signifique ferir a integridade e a liberdade de um indefeso, um inocente. Se a análise é necessária como caminho em busca da verdade, é indispensável também ajuizar os critérios e princípios de interpretação adotados, para que não se comprometa o dom da vida.

Oportunamente, assinala o Bem-Aventurado João Paulo II, na sua Carta Encíclica Fé e Razão, de 14 de setembro de 1998: “No âmbito da investigação científica, foi-se impondo uma mentalidade positivista, que não apenas se afastou de toda a referência à visão cristã do mundo, mas sobretudo, deixou cair qualquer alusão à visão metafísica e moral. Por causa disso, certos cientistas, privados de qualquer referimento ético, correm o risco de não manterem, ao centro de seu interesse, a pessoa e a globalidade de sua vida”. A crise atual do racionalismo compromete, incontestavelmente, muitos critérios interpretativos que são adotados em decisões de grande impacto, com tendências a relativizar, particularmente, a importância dada a quem não tem voz para se defender.

Os critérios usados para elaborar pareceres decisórios, como nesta questão grave do aborto de anencéfalos, parecem ceder a lógicas bafejadas por relativismos que não consideram os sentimentos de todos os envolvidos.  É preciso continuar ecoando nas consciências que as deficiências não diminuem a dignidade da vida humana em gestação. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em posicionamento para reafirmar o compromisso com a moral cristã católica, em nota, sublinha que os princípios da inviolabilidade do direito à vida, da dignidade da pessoa humana e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação, conforme determina a Constituição Federal, referem-se também aos fetos anencefálicos.

Ora, não respeitar a vida é porta aberta para desrespeitar os outros direitos. A descriminalização de aborto de fetos anencefálicos será, sem dúvida, entrada para desqualificação da pessoa humana, podendo justificar práticas contra doentes e indefesos. Nossa posição precisa ser permanentemente reafirmada, não admitindo relativizações.  A vida tem que ser acolhida como dom e compromisso, mesmo quando seu percurso natural for presumivelmente breve. Portanto, em qualquer circunstância, provocar a morte é crime.

Como é possível admitir que uma legislação possa tornar lícito o que é intrinsecamente ilícito? Não matarás é um importante mandamento da Lei de Deus. Exige fidelidade daqueles que creem. A Igreja Católica não pode fazer concessões quanto ao entendimento dos mandamentos de seu Mestre e Senhor, Jesus Cristo, que veio ‘para que todos tenham vida e vida em abundância’. O esplendor da verdade que brilha em todas as obras do Criador, cintila especialmente no homem criado à imagem e semelhança de Deus.

Este princípio é inegociável e exige incondicional obediência de todos, especialmente dos que professam a sua fé em Cristo, o Salvador. É indispensável continuar a reflexão e a luta pela vida. Os critérios interpretativos usados para justificar votos que permitem a descriminalização de abortos de fetos anencefálicos precisam ser confrontados com os ensinamentos da Igreja Católica, propiciando o conhecimento e a argumentação de verdades fundamentais que não podem ser deformadas ou até negadas. Há um patrimônio moral que não pode ser desconhecido ou suplantado por certas concepções antropológicas e éticas, que desconectam a liberdade humana de sua relação essencial com a verdade. A comunidade cristã está convocada a continuar esta importante luta a favor da vida.

Dom João Justino ordenado bispo auxiliar para Belo Horizonte

Dom_JustinoA Arquidiocese de Belo Horizonte celebrou no último sábado (11/02) a ordenação episcopal do seu novo bispo auxiliar, dom João Justino de Medeiros Silva. A cerimônia ocorreu na Catedral de Santo Antônio, em Juiz de Fora/MG, e foi presidida pelo arcebispo metropolitano da capital mineira, dom Walmor Oliveira de Azevedo. Co-presidiram a celebração o arcebispo de Juiz de Fora, dom Gil Antônio Moreira, e o arcebispo emérito, dom Clóvis Frainer, OFMCap.

Em sua homilia, dom Walmor falou da alegria de receber mais um auxiliar em sua arquidiocese, fazendo uma analogia com a figura de João Batista. “Veio para dar testemunho da luz a fim de que todos pudessem ver. Testemunho da luz que é Deus. Um modelo para o caminho missionário de dom João Justino”. Também participaram da cerimônia os bispos auxiliares de Belo Horizonte, dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, dom Luiz Gonzaga Fechio e dom Wilson Luís Angotti Filho.

O novo bispo auxiliar fez em sua mensagem ao final da missa uma recordação de sua trajetória na Igreja da capital mineira, já que o dia de sua ordenação também era celebrado os 91 anos da arquidiocese.  O início do Ministério Episcopal de dom João Justino será no dia 25 de fevereiro, com uma missa celebrada no Santuário São Judas Tadeu – bairro da Graça, em Belo Horizonte.