Mais de 18 milhões de pessoas da região do Sahel, na África Ocidental, não têm alimentos suficientes, de acordo com a nova e alarmante denúncia da Caritas Internacional.
Uma colheita fraca no ano passado e os altos preços dos alimentos provocaram uma profunda crise que atinge Níger, Mali, Mauritânia, Chade, Senegal, partes da Nigéria e a Gâmbia.
A Caritas advertiu já no começo do ano que uma ação urgente era necessária para salvar vidas e garantir o desenvolvimento futuro. O momento agora se torna crítico: acabaram as reservas de alimentos e as populações locais estão há meses sem ter o que comer.
Através de um vídeo, a equipe da Caritas na região informa em especial sobre a situação no Níger, um dos países mais castigados pela falta de comida.
ROMA, quinta-feira, 5 de julho de 2012 (ZENIT.org)
“Todos com fome de justiça, equidade, sustentabilidade ecológica e co-responsabilidade”, é o tema da carta enviada pela Caritas Internacional para a Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, que começou hoje na cidade do Rio de Janeiro e vai até o dia 22 de junho.
“O mundo atravessa, há alguns anos, uma crise sem precedentes”, começou a carta e destacou o “escândalo de 1 bilhão de pessoas que passam fome”. Nesse contexto mundial a Caritas internacional quer também fazer-se ouvir, até mesmo por ser, “uma confederação de 164 organizações solidárias católicas”, que busca em todas as suas obras “uma perspectiva completa, que leva em consideração a interdependência da família humana e seu bem-estar, em suas diferentes dimensões”.
“Respeito e realização dos direitos humanos” é o que a Caritas defende, desejando que haja “uma mudança de paradigma” começada pela cúpula da Rio+20. Só haverá “consciência e responsabilidade social” quando houver verdade, confiança e amor pelor verdadeiro. E para isso existem 5 elementos que não podem ser deixados de fora pela cúpula da Reunião.
Primeiro trata-se de um futuro sem fome. “A única fome que deveríamos sofrer é a fome pela justiça, equidade, sustentabilidade ecológica e co-responsabilidade”, diz a carta.
Em segundo lugar ir atrás de um “um futuro com visão”, mantendo a “visão contida nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e o compromisso dos líderes para aplicá-los”.
Em terceiro lugar “um futuro de cuidados com a nossa casa: A criação”, pois “o ambiente como ‘recurso’ coloca em perigo o ambiente como ‘casa’” trazendo consequência injustas principalmente para os mais pobres e desfavorecidos, que muitas vezes não são sujeitos causadores de práticas arriscadas”, afirma a carta.
Em quarto lugar “um futuro com o novo marco econômico verde”, porém sem deixar de lado o “desenvolvimento humano, integral e sustentável” e que esse “novo marco econômico” sirva para “favorecer o trabalho digno, dando esperança sobre tudo aos milhares de jovens que estão sem trabalho.
E enfim, em quinto lugar deve-se promover “Um futuro que respeite mulheres e homens criados à imagem de Deus: um novo contrato social”, onde haja “um código de conduta para uma cidadania global solidária”, pois “todos e todas somos consumidores dos produtos da criação” e “podemos optar por maneiras de viver que favoreçam o desenvolvimento, cuide do meio ambiente e reduza os efeitos negativos para os mais pobres”. Um modelo econômico que inclua dinâmicas de democracia participativa e promova a dignidade humana.
“Criar uma cultura de respeito e de diálogo” é, por fim, a mensagem que a Caritas Internacional enviou para a Rio+20.
Confederação junta 165 organizações humanitárias da Igreja Católica e coordena as intervenções necessárias, em casos de crise e emergência
Mais de 300 delegados do mundo inteiro participam este domingo, em Roma, na 19ª Assembleia-geral da Caritas Internacional, um encontro que servirá para assinalar 60 anos de serviço junto dos mais necessitados.
“Celebramos, através de nossa fé e ações concretas, 60 anos de respostas ao sofrimento humano num mundo injusto” referiu a propósito deste evento, o presidente da Caritas Internacional, cardeal Oscar Rodriguez Maradiaga.
Em declarações publicadas pela Rádio Vaticano, o prelado hondurenho sublinhou o dever de continuar a “enfrentar ainda hoje, não obstante o progresso, situações de pobreza e emergências humanitárias que têm vindo a aumentar, tendo em conta também as mudanças climáticas”.
Até ao dia 27 de maio, vão ser abordados temas como “Pobreza Zero, Agir Agora” e o “Ano Europeu do Voluntariado”, recordando aqui todos quantos trabalham diariamente, de forma gratuita, para atender os mais pobres e desprotegidos.
Está ainda prevista a eleição do novo presidente do organismo, para os próximos quatro anos, e a aprovação do Plano de Ação da Caritas Internacional, para o período de 2011 – 2015.
Recorde-se que, neste momento, os seus Estatutos e Regulamentos estão a ser revistos pelo Vaticano.
O Secretário de Estado da Santa Sé, cardeal Tarcisio Bertone, vai marcar presença no dia de abertura dos trabalhos, presidindo a uma celebração eucarística.
A Caritas Internacional é uma confederação de 165 organizações humanitárias da Igreja Católica, que atuam em mais de duzentos países, incluindo Portugal.
Criada em dezembro de 1951, depois dos seus estatutos serem aprovados pelo Vaticano, tem como principal função coordenar todas as intervenções necessárias, em casos de crise e emergência humanitária.
RV/JCP
Lisboa, 20 mai 2011 (Ecclesia) – Mais de 300 delegados do mundo inteiro participam este domingo, em Roma, na 19ª Assembleia-geral da Caritas Internacional, um encontro que servirá para assinalar 60 anos de serviço junto dos mais necessitados.
“Celebramos, através de nossa fé e ações concretas, 60 anos de respostas ao sofrimento humano num mundo injusto” referiu a propósito deste evento, o presidente da Caritas Internacional, cardeal Oscar Rodriguez Maradiaga.
Em declarações publicadas pela Rádio Vaticano, o prelado hondurenho sublinhou o dever de continuar a “enfrentar ainda hoje, não obstante o progresso, situações de pobreza e emergências humanitárias que têm vindo a aumentar, tendo em conta também as mudanças climáticas”.
Até ao dia 27 de maio, vão ser abordados temas como “Pobreza Zero, Agir Agora” e o “Ano Europeu do Voluntariado”, recordando aqui todos quantos trabalham diariamente, de forma gratuita, para atender os mais pobres e desprotegidos.
Está ainda prevista a eleição do novo presidente do organismo, para os próximos quatro anos, e a aprovação do Plano de Ação da Caritas Internacional, para o período de 2011 – 2015.
Recorde-se que, neste momento, os seus Estatutos e Regulamentos estão a ser revistos pelo Vaticano.
O Secretário de Estado da Santa Sé, cardeal Tarcisio Bertone, vai marcar presença no dia de abertura dos trabalhos, presidindo a uma celebração eucarística.
A Caritas Internacional é uma confederação de 165 organizações humanitárias da Igreja Católica, que atuam em mais de duzentos países, incluindo Portugal.
Criada em dezembro de 1951, depois dos seus estatutos serem aprovados pelo Vaticano, tem como principal função coordenar todas as intervenções necessárias, em casos de crise e emergência humanitária.