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Mais de 7 mil jovens prometem castidade junto com ator Eduardo Verástegui na Guatemala

(ACI).- No marco do 1º Congresso de Jovens Católicos da Guatemala, no ano de 2010, mais de 7 mil jovens entre 12 e 25 anos prometeram, acompanhados do conhecido ator mexicano, Eduardo Verástegui, “trabalhar pela virtude da pureza, levando uma vida de castidade e permanecendo virgens, até aceitar sua vocação seja ao matrimônio ou à vida religiosa, segundo o Plano de Deus”.

Conforme assinala a nota de imprensa, o evento se realizou “no Domo, um moderno coliseu esportivo na cidade da Guatemala que se encheu em sua totalidade” e foi inaugurado “com uma procissão da imagem de Nossa Senhora da Fátima, seguido pela consagração Mariana”

Seguidamente, os milhares de jovens participaram de uma procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento, presidida pelo Pe. Axel Sánchez, Capelão do Congresso, quem “abençoou os escapulários da Virgem do Carmo e os Terços que foram distribuídos ao íntegro de participantes” depois do qual “Eduardo Verástegui, ajoelhado diante do Santíssimo, pronunciou com os jovens a oração da Promessa de Castidade”.

O ator mexicano compartilhou com os jovens a história de sua conversão, seu compromisso pessoal de viver a virtude da pureza, desafiou-os a “seguir os mandamentos de Deus e ser os Santos do terceiro milênio” e lhes recordou as palavras da Madre Teresa de Calcutá, quem dizia: “Deus não nos pediu que sejamos bem-sucedidos, mas que sejamos fiéis”.

De igual maneira, a atriz mexicana de telenovelas, Karyme Lozano, compartilhou sua experiência de conversão e como “abandonou sua bem-sucedida carreira para viver uma vida cristã coerente, segundo os ensinamentos da Igreja”.

Finalmente, os jovens participaram de uma Eucaristia presidida por Dom Paul Richard Gallagher, Núncio Apostólico na Guatemala, concelebrada pelosbispos encarregados das comissões de Família e Juventude da Conferência Episcopal da Guatemala.

Eduardo Verástegui

Eduardo+Verastegui
Eduardo Verástegui, “trabalhar pela virtude da pureza, levando uma vida de castidade e permanecendo virgens, até aceitar sua vocação seja ao matrimônio ou à vida religiosa, segundo o Plano de Deus”.

Como modelo Eduardo desfilou para algumas das mais importantes grifes do mundo como Giorgio Armani e Versace. Ingressou em uma banda chamada “Kairo” em 1994, que durou 4 anos, gravou 2 discos e foram assistidos por milhares de pessoas. Em 2001 assinou um contrato com um gravadora “Universal Music Latino” para lançar seu álbum solo.

Fez participações em séries, novelas e filmes como Bella(2006) vencedor do “Toronto Film Festival”. Gravou um video clip com Jennifer Lopez, o hit “Ain’t it Funny” de 2001, em que dança sensualmente, com a cantora pop.

Eduardo reafirmou seu catolicismo após realizar em Hollywood o filme “Chasing Papi”, onde uma professora de Inglês fez ele refletir sobre o vazio de sua vida e perceber que, segundo nas suas palavras era “um vazio por dentro”. O padre mexicano Juan Rivas, lhe ofereceu ajudar e ofereceu-lhe alguns livros que em que aos pouco Eduardo foi descobrindo a vida cristã.

Começou a freqüentar diariamente a missa e de outro padre, o Padre Francisco, propôs uma confissão geral. Após uma longa preparação, Eduardo Verástegui fez uma confissão de três horas de duração com Padre Justin. Isso é o que o ator considera o seu segundo período de conversão. “Eu percebi que não nasci para ser um ator ou qualquer outra coisa, mas para conhecer, amar e servir Jesus Cristo” disse ele.

Então, com a audácia de sua decisão ele vendeu todos os seus bens, e decidiu ir para o Brasil como um missionário, mas o padre Juan Rivas, fez ele ver que onde deveria estar era aonde estava em Hollywood, por que Cristo era ainda mais necessário do que na selva. Assim, Eduardo Verastegui criou com Leo Severino, a produtora Metanoia Filmes para fazer filmes a serviço da esperança e da dignidade humana.

O filme Bella é a primeira obra desta empresa, que ofereceram a Nossa Senhora de Guadalupe e que venceu o “Toronto Film Festival” contra todas as probabilidades. Ele também criou um estudo bíblico para atores e diretores, um encontro em Hollywood para aqueles que procuram algo mais do que fama. Por cinco anos, o mulherengo “latin lover” viveu feliz e radiante em castidade, se sente livre, reza o rosário e vai à missa diariamente, e apesar disso se tornou uma referência contra cultural no círculo de Hollywood.

Eduardo Verástegui foi muito ativo na luta contra a liberalização da interrupção voluntária da gravidez, ele acredita que é um crime contra a humanidade e contra as mulheres. Tem participado em inúmeras campanhas de sensibilização e divulgação sobre a realidade do aborto. Nos últimos tempos ele tem sido declarado contrário à prorrogação da lei do aborto, promovida pela ministra espanhola para a igualdade Bibiana Aído. Ele se uniu a plataforma direito de viver, baseada na parceria com associação espanhola Hazteoir.org espanhol.

Veja  o trailler de Bella:

A castidade é possível com a ajuda do Espírito Santo, afirma bispo espanhol

Bispo de Córdoba, Dom Demetrio Fernández

(ACI/EWTN Noticias).- O Bispo de Córdoba (Espanha), Dom Demetrio Fernández, recordou que cada pessoa é um templo de Deus e assegurou que a castidade é possível com a ajuda do Espírito Santo, cuja vinda é recordada com a festa de Pentecostes.

“A castidade é possível porque é virtude que o Espírito Santo produz em nós, animando-nos a superar o pecado e a converter nosso corpo em templo de sua glória. A sexualidade é linguagem de expressão do amor verdadeiro, em seu lugar e em seu momento, e é um fruto do Espírito Santo, no conjunto da vida cristã”, afirmou o Prelado em sua última carta enviada ao grupo ACI.

Dom Fernández explicou que os jovens necessitam “uma educação no afeto e na sexualidade, que supere a concepção hedonista deste aspecto vital para o ser humano”.

“A sexualidade apresentada aos jovens não como um jogo de prazer, mas sim como um caminho de superação pessoal, onde se aprende a amar dando-se, sacrificando-se, ajudando aos outros, vivendo segundo a lei de Deus, que quer sempre o melhor para o homem”, assinalou.

Finalmente, o Bispo de Córdoba convidou a pedir os dons do Espírito Santo, os quais são a “caridade, gozo, paz, paciência, magnanimidade, bondade, benignidade, mansidão, fidelidade, modéstia, continência, castidade”.

Pentecostes é “a festa da exuberância de Deus que nos concede os dons e os frutos do Espírito Santo, faz-nos sentir com a Igreja, ensina-nos a amar o estilo de Cristo, vai recordando interiormente tudo o que Jesus Cristo nos ensinou”, afirmou.

Proibições e castidade

Dom Aloísio Roque Oppermann scj

Arcebispo de Uberaba – MG

Para expressar uma porção de conceitos, o mais das vezes pouco claros, a psicologia emprestou um vocábulo polinésio. Trata-se da palavra tabu. Esta imediatamente nos leva a uma idéia potencialmente negativa. Seriam proibições (quase sempre idiotas para o homem moderno), a respeito de assuntos, dos quais nem se deve falar. Mexer nesta área seria expor-se a perigos sobrenaturais. Derivam do respeito que se deve ter para com objetos sagrados. Seriam interdições mágicas, que não devem ser discutidas, por serem santas. Tal idéia se avizinha de uma neurose. Mais de uma vez na vida já escutei gente, sentenciando que a maioria das proibições  religiosas, de ordem sexual, seriam meros tabus. Portanto, leis irracionais. Neste caso, como ficam os estímulos da Bíblia a uma vida casta? “Ocupai-vos com tudo o que é verdadeiro, honroso e puro” (Fil  4, 8)?

Quando em assuntos sexuais se procura mostrar a beleza da sexualidade, como uma forte energia motivadora, um bem desejado por Deus dentro da vida matrimonial, não se pode mais falar em tabu. Este existe onde não há motivação, onde tudo é misterioso e sem razão de ser. O  verdadeiro discípulo de Cristo sabe por que deve se abster de desregramentos sexuais. Isso é uma espécie de disciplina, visando bens maiores. O que buscamos é relativizar o legítimo prazer sexual, por sabermos que existem bens maiores, como o amor a Deus e ao próximo. “Só os puros verão a Deus” (Mt 5, 8). Certa ocasião, numa roda de conversa, falei a meus interlocutores, que eu admirava muito o gesto heróico da mártir catarinense Beata Albertina Berkenbrock. Ela preferiu derramar seu sangue, a satisfazer os instintos sexuais de um homem brutal. Ela preferiu morrer, por causa de suas convicções religiosas. E também para defender a honra da mulher. Então um distinto senhor sentenciou: “Essa moça não serve de modelo para a juventude de hoje”. Trata-se de alguém que capitulou perante o mundo moderno. Ele acha que a mulher, em vez de dar a sua vida por convicções de fé, deveria se entregar pacificamente. Essa bem-aventurada – que do céu ela me ouça- seguramente não agiu por força de tabu, mas por convicções de fé.

Conduta proposta pela Igreja para combater Aids é mais respeitada

O Observador Permanente do Vaticano na ONU em sua sede de Genebra, Dom Silvano Tomasi, explicou que o apreço pela perspectiva e o enfoque que a Igreja tem sobre a luta contra a AIDS – enfermidade descoberta há 30 anos – cresce cada dia mais entre as organizações de todo o mundo.

Dom Tomasi assinalou que “estamos no começo de uma convergência no sentido de que os funcionários de instituições internacionais, organizações e pessoas de grupos religiosos conversam agora sobre as linhas de ação e se respeitam mutuamente um pouco mais”.

Em entrevista à ACI Prensa, o arcebispo disse que “está provado e inclusive documentado agora que a maneira mais efetiva (para evitar o contágio) é a mudança de conduta. E nisso insistimos”, em referência às políticas que promovem a abstinência em vez do uso do preservativo para lutar com a enfermidade.

As declarações de Dom Tomasi foram dadas na mesma semana em que um novo relatório revela que milhões de pessoas morrem por causa da AIDS porque muitos governos ocidentais não terminam de entender que o preservativo não é uma medida efetiva na luta contra esta doença.

A investigação leva o título “A Igreja Católica e a crise global da AIDS”, dado pelo perito em saúde pública Matthew Hanley.

Hanley assinala que “sempre nos dizem que os preservativos são o melhor meio ‘técnico’ para prevenir a transmissão do vírus do HIV, mas nunca nos dizem que a promoção do preservativo fracassou em reverter as epidemias na África e as condutas de risco”.

O perito calcula que na África 6 milhões de infecções poderiam ter sido evitadas, se ao invés do preservativo se promovesse a aproximação da Igreja que promove a fidelidade conjugal e a abstinência, que teve grande êxito em países como a Uganda.

O investigador conclui afirmando que “os líderes da saúde pública poderiam reconhecer esta realidade mas seguem sendo resistentes a enfatizar as ‘soluções técnicas’ antes que as mudanças de conduta”.