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Igreja celebra memória litúrgica de João Paulo II, futuro santo

João Paulo II faleceu aos 84 anos e foi beatificado seis anos após sua morte
João Paulo II faleceu aos 84 anos e foi beatificado seis anos após sua morte

Nesta terça-feira, 22, a Igreja celebra a memória litúrgica do beato João Paulo II. A data coincide com o início de seu ministério petrino, em 22 de outubro de 1978. Neste ano, a celebração ganhou um tom especial, já que fiéis em todo o mundo vivem a expectativa pela canonização do beato, que será em 27 de abril de 2014.

Karol Jozef Wojtyla foi eleito Papa em 16 de outubro de 1978. Com um dos pontificados mais longo da história – quase 27 anos como Sucessor de Pedro – o Papa polaco cativou fiéis em todo o mundo com sua simpatia.

Seu pontificado foi marcado por intensas atividades. Pode-se citar a conclusão da redação do Código de Direito Canônico, reformulado com base no Concílio Vaticano II, e a redação e promulgação do Catecismo da Igreja Católica (CIC). Em termos de número, visitou 129 países, escreveu 14 encíclicas, proclamou 476 santos e 1.318 beatos.

Uma atenção especial foi dedicada por João Paulo II à juventude. Em 1984, no Encontro Internacional da Juventude com o Papa, na Praça São Pedro, ele entregou aos jovens a Cruz, que seria um dos principais símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), instituída por ele mesmo em 1985.

O Pontífice também enfrentou momentos difíceis. Em 13 de maio de 1981, foi vítima de um atentado na Praça São Pedro. O tiro que o atingiu submeteu-o a uma delicada cirurgia com extração de parte do intestino. Em julho de 1992, precisou de uma nova internação hospitalar, desta vez para retirar um pequeno tumor também no intestino. Em 1994, em consequência de uma queda, fraturou o fêmur.

Após 84 anos de vida e quase 27 à frente da Igreja católica, João Paulo II morreu em 2 de abril de 2005. Ele foi beatificado em 1º de maio de 2011 em cerimônia presidida pelo então Papa Bento XVI na Praça São Pedro.

Texto Canção Nova

Ano da Fé: Saiba como obter a indulgência plenária

(ACI/EWTN Noticias).- O Papa Bento XVI decidiu conceder aos fiéis a indulgência plenária durante o Ano da Fé que que poderá ser obtida a partir do seu início no dia 11 de outubro de 2012, até o seu encerramento no dia 24 de novembro de 2013.

Assim o estipula o decreto divulgado hoje pelo Vaticano, assinado pelo Cardeal português Manuel Monteiro de Castro e pelo Bispo Krzysztof Nykiel, respectivamente Penitenciário Mor e Regente da Penitenciaria Apostólica.

O texto assinala que durante todo o ano do Ano da Fé, obterão a indulgência plenária “da pena temporária pelos próprios pecados repartida pela misericórdia de Deus, aplicável em sufrágio das almas dos fiéis defuntos, todos os fiéis verdadeiramente arrependidos, devidamente confessados, que tenham comungado sacramentalmente e que rezem segundo as orações do pontífice”.

Segundo o Decreto “Urbis et Orbis”, publicado pela Penitenciaria Apostólica, as condições para lucrar tal indulgência plenária são as seguintes:

a)    participar pelo menos em três momentos de pregação durante as Missões, ou em três lições sobre as Atas do Concílio Vaticano II e sobre Artigos do Catecismo da Igreja Católica, em qualquer igreja ou lugar idôneo;

b) visitar em forma de peregrinação uma Basílica Papal, uma catacumba cristã, uma Catedral, ou um lugar santo designado pelo ordinário do lugar para o Ano da Fé (por exemplo entre as Basílicas Menores e os Santuários dedicados à Virgem Maria, aos Santos Apóstolos e aos Santos Patronos), participando aí em alguma sagrada celebração ou pelo menos recolhendo-se por algum tempo em meditação, concluindo com a recitação do Pai-Nosso, a Profissão de Fé em qualquer forma legítima, as invocações à Virgem Santa Maria e, segundo os casos, aos Santos Apóstolos e Patronos;

c) nos dias determinados pelo Ordinário do lugar para o Ano da Fé (por exemplo, nas solenidades do Senhor, da Virgem Maria, nas festas dos Santos Apóstolos e Patronos, na Cátedra de S. Pedro) participar num lugar sagrado numa solene eucaristia ou na liturgia das horas, juntando-lhe a Profissão de Fé em qualquer forma legítima;

d) renovar as promessas batismais em qualquer forma legítima num dia livremente escolhido, durante o Ano da Fé, por ocasião de uma a piedosa visita ao batistério ou outro lugar onde se recebeu o batismo.

O decreto da Penitenciária Apostólica assinala também que os bispos diocesanos ou eparquias e os que estão equiparados a eles por direito, nos dias oportunos ou com ocasião das celebrações principais, poderão repartir a Bênção Papal com a Indulgência plenária aos fiéis.

O documento conclui recordando que os fiéis que “por enfermidade ou justa causa” não possam sair de casa ou do lugar onde se encontrem, também poderão obter a indulgência plenária.

Para isso deverão estar “unidos com o espírito e o pensamento aos fiéis pressente, particularmente quando as palavras do Supremo Pontífice ou dos bispos diocesanos sejam transmitidas pelo rádio ou televisão, (e) rezem, ali onde se encontrem, o Pai Nosso, a Profissão de fé em qualquer forma legítima e outras orações conforme à finalidade do Ano da Fé oferecendo seus sofrimentos ou os problemas de sua vida”.

7 perguntas sobre o Papa: Infalível significa que o Papa não pode enganar-se em nada?

6. Infalível significa que o Papa não pode enganar-se em nada?

Para velar para que o Povo de Deus permaneça na verdade que liberta, Cristo dotou os pastores com o carisma de infalibilidade em matéria de fé e de costumes. (Catecismo da Igreja Católica, cc.890)

«Desta infalibilidade goza o pontífice romano, chefe do Colégio episcopal, pelo lugar próprio que ocupa, quando, na qualidade de pastor e doutor supremo de todos os fiéis, e encarregado de confirmar na fé os seus irmãos, proclama, por um acto definitivo, um ponto de doutrina respeitante à fé ou aos costumes […] (Catecismo da Igreja Católica, cc. 891)

Contemplar o mistério
A suprema potestade do Romano Pontífice e a sua infalibilidade, quando fala ex cathedra, não são uma invenção humana, pois baseiam-se na explícita vontade fundacional de Cristo. Que pouco sentido tem enfrentar o governo do Papa com o dos bispos, ou reduzir a validade do Magistério pontifício ao consentimento dos fiéis! Nada mais alheio à Igreja do que o equilíbrio de poderes; não nos servem esquemas humanos, por mais atractivos ou funcionais que sejam. Ninguém na Igreja goza por si mesmo de potestade absoluta, enquanto homem; na Igreja não há outro chefe além de Cristo; e Cristo quis constituir um Vigário seu – o Romano Pontífice – para a sua Esposa peregrina nesta terra. (Amar a Igreja, 30)

Pergunta do mês: “Porventura todas as pessoas estão vocacionadas para o matrimônio?”

Nem todas as pessoas são chamadas ao Matrimónio. Também as pessoas que vivem sós podem ter uma vida plena. A algumas delas Jesus revela um caminho especial; Ele convida-as a viverem solteiras «por causa do Reino dos Céus»” (Mt 19:12). [1618–1620]     Muitas pessoas que vivem sós sofrem da sua solidão, entendem-na apenas como carência e desvantagem. Porém, uma pessoa que não tenha de se preocupar com o cônjuge ou com a família goza de liberdade e independência e tem tempo para coisas interessantes e importantes que uma pessoa casada não conseguiria fazer. Talvez seja da vontade de Deus que ela se preocupe com pessoas que não contam com o apoio de ninguém. Não raramente até, Deus chama tal pessoa a uma especial proximidade de Si; é o caso, portanto, do desejo de renunciar a um parceiro, «por causa do Reino dos Céus». No entanto, no Cristianismo não existe uma vocação ao desprezo do matrimónio ou da sexualidade. O celibato livre só pode ser vivido no amor e do amor, enquanto sinal poderoso de que Deus é o mais importante. O celibatário renuncia à relação sexual, mas não ao amor; ele vai, cheio de desejo, ao encontro de Cristo, o esposo que vem(Mt 25:6).
Fonte YouCat

7 perguntas sobre o Papa: o que significa ser vigário de Cristo?

4. Que significa que o Papa é Vigário de Cristo?

O Papa chama-se Vigário de Cristo porque faz as vezes de Cristo no governo da Igreja. Vigário vem das palavras latinas: vices agere, fazer as vezes.

Cabeça visível da Igreja, porque a rege com a mesma autoridade de Cristo, que é a Cabeça invisível. (Catecismo da Igreja Católica, cc. 882)

Livro responde questionamentos sobre a fé católica

Questionamentos sobre os dogmas de Nossa Senhora, a veracidade da Eucaristia, a comunhão dos santos ou a veneração de imagens e relíquias são comumente feitos aos católicos por pessoas de outras convicções religiosas e, algumas vezes, nem mesmo os próprios católicos sabem responder.

Todas essas respostas estão contidas num livro que completa neste ano seu 20º aniversário: O Catecismo da Igreja Católica (CIC).

Na instituição do Ano da Fé, que começará no dia 11 de outubro de 2012 e terminará no dia 24 de novembro de 2013, o Papa Bento XVI salientou quão precioso e indispensável é o Catecismo para se chegar a um conhecimento sistemático da fé.

“É precisamente nesta linha que o Ano da Fé deverá exprimir um esforço generalizado em prol da redescoberta e do estudo dos conteúdos fundamentais da fé, que têm no Catecismo da Igreja Católica a sua síntese sistemática e orgânica”, escreve o Papa na Carta em que proclama o Ano da Fé.

O Santo Padre reforça que o Catecismo oferece uma memória permanente dos inúmeros modos em que a Igreja meditou sobre a fé e progrediu na doutrina para dar certeza aos fiéis de suas convicções.

Para o apresentador do programa Escola da Fé, transmitido pela TV Canção Nova, professor Felipe Aquino, o Catecismo da Igreja Católica deve ser o livro de cabeceira de todo católico. Ele é o texto de referência da doutrina católica.

“São 2865 parágrafos com um resumo de tudo aquilo que a Igreja recebeu por revelação de Deus e aquilo que o Espírito Santo inspirou aos papas, santos e doutores da Igreja: é a nossa fé”, esclarece professor Felipe Aquino.

A obra é dividida em quatro partes:

1- A profissão de fé: no que consiste a Revelação, a teologia dogmática;
2- Os sacramentos da fé: aquilo que é celebrado na Igreja;
3- A vida da fé: explica como agir de forma correta e livre, com ajuda da fé e da graça de Deus, baseado nos desdobramentos dos 10 Mandamentos;
4- Oração na vida da fé: o sentido e a importância da oração na vida dos fiéis.

O professor explica que o Catecismo pode ser estudado de várias maneiras, individualmente ou em grupo, lendo-o do começo ao fim ou escolhendo uma parte que gera maior dúvida.

“Por exemplo, se estou interessado em fazer um estudo sobre os sacramentos eu posso ir direto à segunda parte, mesmo que eu não tenha lido a primeira parte e assim por diante. O Catecismo é muito útil para qualquer tipo de preparação”, exemplifica Aquino.

Dogmas de Nossa Senhora

Um dos pontos mais importante contidos nesta obra, segundo o professor, trata dos quatro dogmas sobre Nossa Senhora: Imaculada Conceição, Virgindade Perpétua, Maternidade Divina e Assunção de Nossa Senhora.

“A Assunção da Virgem Maria é uma participação singular na Ressurreição de seu Filho e uma antecipação da ressurreição dos outros cristãos”, afirma o Catecismo da Igreja Católica no parágrafo 966.


Eucaristia: Corpo de Cristo 

Os católicos acreditam que Jesus Cristo está presente na Eucaristia de modo único e incomparável, de modo verdadeiro, real e substancial: com seu Corpo e Sangue, Alma e Divindade.

Isso é a transubstanciação que significa a conversão de toda a substância do pão na substância do Corpo de Cristo e de toda a substância do vinho na substância do seu Sangue, conforme o parágrafo 1413.

Os dogmas sobre Maria e a veracidade da Eucaristia são apenas dois exemplos. No fim de todas as edições do Catecismo da Igreja Católica há um índice temático que ajuda a encontrar pontos específicos de questionamento.

Como este livro foi escrito?

Após o Concílio Vaticano II (1962-1965) e numa situação cultural alterada, muitos já não sabiam ao certo no que os católicos realmente acreditavam, o que a Igreja ensinava e se ela, no fundo, podia ensinar algo.

O Papa João Paulo II tomou, então, uma decisão audaz. Decidiu que os bispos de todo mundo deveriam escrever um livro que pudesse apresentar tais respostas.

“Em 1986, confiei a uma Comissão de doze Cardeais e Bispos, presidida pelo senhor Cardeal Joseph Ratzinger, o encargo de preparar um projeto para o Catecismo requerido pelos Padres do Sínodo”, escreveu o Papa João Paulo II no prefácio desta obra.

O agora Papa Bento XVI confessa que na época chegou a duvidar que isso fosse exequível, pois como seria possível que autores espalhados no mundo compusessem juntos um livro legível. O resultado o surpreendeu.

“É um grande livro: um testemunho da unidade na diversidade. De muitas vozes pôde constituir-se um coro comum, porque tínhamos a partitura comum da fé que a Igreja transmitiu desde os apóstolos”, disse o Papa Bento XVI no prefácio do YouCat, o Catecismos da Igreja Católica reescrito numa linguagem para jovens.

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