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Agradecidos, Bento XVI

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)

Com reverência e grande apreço, somos agradecidos pelo pontificado de Bento XVI que, como sucessor do apóstolo Pedro, ajudou a Igreja, em tempos de aceleradas mudanças e enormes desafios humanitários, a cumprir sua tarefa missionária: anunciar o Evangelho da vida, para fazer de todos discípulos e discípulas de Jesus Cristo.

O agradecimento reverente projeta luzes sobre um ministério exercido com extrema lealdade, humildade edificante, cultivado a partir de uma sabedoria temperada, admirável envergadura intelectual aliada a uma espiritualidade reveladora de uma profunda intimidade com Deus. Essas qualidades de Bento XVI, para além das vicissitudes humanas enfrentadas nas instituições todas, produzindo desafios relacionais e existenciais, traçou para a Igreja horizontes que a capacitaram ainda mais no enfrentamento das questões fundamentais da fé no seu diálogo imprescindível com a razão.

Um caminho exigente, na contramão de uma religiosidade entendida e vivida como mágica milagreira ou como lugar da conquista e de exercícios inadequados do poder que seduz, desfigura e distancia-se da condição de todos como servos da vinha do Senhor. Há de se recordar que Bento XVI, em 2005, dirigindo-se pela primeira vez à multidão presente na Praça de São Pedro, delineia a consciência clara de seu entendimento sobre sua pessoa e sobre seu ministério iniciante como sucessor de Pedro. Ele se apresenta – como não pode deixar de ser a apresentação dos discípulos de Jesus, sejam quais forem as circunstâncias, cargos, ofícios e responsabilidades – como simples servo da vinha do Senhor, chamado naquele momento ao exigente serviço como Papa.

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Esse simples servo, com envergadura moral, intelectual e espiritual de gigante na fé, dialogou com seu Deus, em confiança amorosa, para decidir, por iluminação própria da fé e da inteligência, que era um bem maior concluir sua tarefa no ministério petrino. Sua renúncia causou, naturalmente, comoção e reações de grande surpresa. Ninguém destes tempos vivera uma situação semelhante. O inusitado da renúncia de um Papa, na realidade dos tempos atuais, em se considerando os enormes desafios vividos pela Igreja Católica, no enfrentamento de questões espinhosas, como a chaga da pedofilia, ou no diálogo com o mundo, quando se pensa a secularização e o relativismo ético, projetou um oceano de conjecturas e suposições.

No turbilhão de hipóteses e análises, muitas delas inadequadas, maliciosas e até perversas, uma luz de razão e humanismo focaliza a dimensão da fé. A renúncia do Papa Bento XVI desenha no horizonte da Igreja e também da sociedade contemporânea a mais genuína e indispensável lição do Evangelho. Sua renúncia se assenta, antes de tudo, na confiança no seu Mestre e Senhor e na mais qualificada conquista espiritual de simplicidade e humildade. Estas virtudes geram a coragem do desapego, a alegria da liberdade e a consciência lúcida do seu lugar, agora como orante no acompanhamento e sustento da Igreja na sua missão.

Houve quem jogou a hipótese de uma “descida da cruz”. Bento XVI, sabiamente e de modo sereno, ajusta a possível incompreensão, ponderando que não desceu da cruz, mas está aos pés do crucificado. Sublinha sua condição de discípulo e servo, jamais de Senhor e Salvador. A lição é desconcertante e interpelante. Não simplesmente porque é inusitado um Papa renunciar, mas, sobretudo, porque remete ao mais genuíno sentido de humildade e desapego para ajudar a humanidade e, particularmente, a Igreja no exercício mais essencial de seu peregrinar, aquele de fixar mais, acima de tudo, seu olhar em Jesus, o Salvador.

Este é o ensinamento que Bento XVI nos oferece como testemunho de fé, de sábia localização da condição humana nas mãos e no coração de Deus. Uma lição simples e profunda. Deus fez de Bento XVI um instrumento para indicar ao mundo contemporâneo e à sua Igreja que o terror da falta de sentido, os absurdos das lutas pelo poder, a desqualificação humana produzida pela maledicência e pelas arbitrariedades só têm cura quando se elege este lugar de simples servo da vinha para viver e para ser. Esta lição, aprendida e vivida, dará rumo novo à sociedade e à Igreja. Somos agradecidos, Bento XVI.

Arquidiocese de Belo Horizonte inaugura presépio na Praça da Liberdade

O arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, inaugura, juntamente com os bispos auxiliares dom Joaquim Mol, dom Luiz Gonzaga Fechio, dom Wilson Angotti e dom João Justino, o presépio de Natal do Palácio Cristo Rei, nesta quinta-feira, às 19h. Durante a solenidade, será realizado um momento de oração, com apresentação de cânticos.

O presépio do Palácio Cristo Rei estará aberto à visitação das 7h às 23h. O endereço é Praça da Liberdade, 263, bairro Funcionários.

Família e vida social

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)

Já não se ouve com a mesma intensidade aquele refrão que repetiu, por décadas, um veredito a respeito do fim da família. De sociólogos a outros tantos especialistas de diferentes áreas, há uma convicção incontestável de que a família tem centralidade e uma importância determinante na vida de cada pessoa. É um grande ganho fortalecer esse entendimento. A família é o lugar primário da humanização de cada um e da sociedade, um berço de vida e amor.

Nenhum lugar é tão favorável para o conhecimento e a experiência de Deus. Na família, a fé é transmitida pelo amor. Os limites conhecidos e experimentados não obscurecem ou invalidam esta força própria, até mágica e não palpável, que a família, como escola de amor, exerce na tarefa educativa. A Igreja Católica, em parceria com muitos segmentos da sociedade civil, considera a família como a primeira sociedade natural, titular de direitos próprios e originários. É fácil constatar o lugar central que é dado à família na vida social. Excluir ou deslocá-la desse lugar é correr o sério risco de causar um grave dano ao crescimento do corpo social inteiro.

Para compreender melhor a centralidade da família, é preciso compreender, à luz da Doutrina Social da Igreja, que essa instituição “nasce da íntima comunhão de vida e de amor, fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher, com dimensão social própria e originária, lugar primário de relações interpessoais, instituição divina colocada como fundamento da vida das pessoas e como molde de todo ordenamento social”. Não se pode desprezar a força que cada família agrega nos avanços sociais e na consciência política, bem como na experiência indispensável da fé em Deus. Não se pode ignorar, deixar de aprofundar e de refletir sobre a indiscutível importância da família para a pessoa.

Há um ambiente de vida criado pelo dom recíproco de um homem e uma mulher, chamados a viver como compromisso de amor. Este é o ambiente indispensável para que a criança desenvolva suas potencialidades e torne-se consciente de sua dignidade – o dom mais precioso para cada pessoa. Além disso, esta consciência sustenta a cidadania, que articula relações sociais e políticas dando à sociedade as condições necessárias para ser solidária e fraterna. Perdida esta consciência, ou mal formada, desvios de todo tipo podem sacrificar o caminho e os destinos da humanidade.

A sociabilidade humana, aprendida e experimentada na família, é determinante na sustentação da sociedade, do tecido de sua cultura. Esta sociabilidade é indispensável porque contribui de modo único para o bem comum. Por isso, a família deve ser prioridade. No horizonte dessa rica compreensão é que se discute a inoportuna equiparação legislativa entre família e uniões de fato. Esta equivalência está na contramão do modelo de família que não pode reduzir-se a uma precária relação entre pessoas. O debate público contemporâneo se defronta com o ideal de família que compreende a união permanente, originada pelo pacto entre um homem e uma mulher, fundado sobre uma escolha recíproca e livre. Uma escolha que implica a plena comunhão conjugal orientada para a procriação.

Pensando a tarefa educativa própria da família, é oportuno relacioná-la sempre com a vida econômica e com o trabalho. A família, quando protagonista da vida econômica, ensina a importância da partilha e da solidariedade entre as pessoas. De modo particular, é decisiva na formação profissional. A sociedade ganha quando a família faz do cidadão um trabalhador incansável, engajado na promoção do bem. Em se considerando a necessidade de avanços culturais e econômicos, a família precisa contribuir, sobretudo, com a educação para o sentido do trabalho, ajudar na oferta de orientações. A família tem, pois, um papel determinante no desenvolvimento integral humano, garantindo a qualificação da vida social.

Viva a Nossa Senhora da Piedade!!! 9º Dia da Novena

Iniciemos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

Oração a Nossa Senhora da Piedade
Padroeira de Minas Gerais

Santíssima e Imaculada Virgem Maria, Mãe da Piedade, Padroeira e Senhora nossa, / recorro à vossa proteção, / e a vós consagro minha vida, de discípulo(a) missionário(a).

Em vosso coração, Mãe Compassiva, deposito, agora, confiante, minhas súplicas e necessidades.

(silêncio para fazer pedido de graça) 

Alcançai-me o que vos peço; guardai-me na paz, livre de perigos e ciladas, comprometido com a justiça, exemplar na solidariedade, para que o mundo creia e se abra ao amor de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo.

Amém!


Vamos agora nos consagra a Maria, mãe da piedade.

Consagração à Nossa Senhora da Piedade 
Padroeira de Minas Gerais

Santíssima e Imaculada Virgem Maria, Mãe da Piedade, Padroeira e Senhora nossa, recorremos à vossa proteção, e vos consagramos nossa vida, de discípulos(as) missionários(as).

No alto da Serra da Piedade, magnífica arquitetura divina, herança nossa que vamos sempre preservar e defender, pusestes vossa casa de clemência e bondade, Santuário Estadual de Minas Gerais; em Vossa Imagem veneranda, nos ensinais o amor infinito de Jesus, Filho Amado, que dá sua vida para que todos tenham vida, ensinando-nos a depositar em Deus Pai toda nossa confiança, dóceis à ação amorosa e terna do Espírito Santo.

Intercedei a Deus por nós, e inspirai o caminho missionário da Igreja de vosso Filho Jesus; protegei nossas famílias, para que floresçam como Escolas do Amor, Santuários da vida, de virtude e dignidade.

Ensinai os governantes, os construtores da sociedade e os representantes do povo, a serem autênticos servidores, defensores dos direitos e promotores da justiça.

Cuidai dos pobres, aflitos e sofredores. Acompanhai os jovens e as crianças, e sustentai os enfermos, os irmãos e irmãs mais velhos.

Assisti os sacerdotes, religiosas e consagrados, evangelizadores e missionários, e seu empenho seja fecundo, para que  se multipliquem os operários da messe do Senhor.

Alcançai-nos o que vos pedimos, Senhora da Piedade, e guardai-nos na paz, livres de perigos e ciladas comprometidos com  a justiça; exemplares na solidariedade, para que o mundo creia e se abra ao amor de Deus Pai, Filho e Espírito Santo.

Amém!


Lembrai-vos
Oração de S. Bernardo a Nossa Senhora

Lembrai-vos ó piedosíssima Virgem Maria que

nunca se ouvir dizer que algum daqueles que tendo
recorrido à vossa proteção, implorado à vossa
assistência e reclamado o vosso socorro, tenha sido
por vós desamparado.

Animado com igual confiança a vós recorro ó
Virgem das Virgens.

E gemendo sob o peso dos meus pecados, me
prosto a vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas,
ó Mãe do Verbo encarnado, mas dignai-vos de as ouvir propícia
e de me alcançar o que vos peço.

Amém!

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

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História de Nossa Senhora da Piedade ou Nossa Senhora das Dores

“Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!”

Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucifixão de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.

A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucifixão, morte e sepultura de Jesus Cristo.

Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

8º Dia da Novena em devoção a Nossa Senhora da Piedade

Iniciemos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

Oração a Nossa Senhora da Piedade
Padroeira de Minas Gerais

Santíssima e Imaculada Virgem Maria, Mãe da Piedade, Padroeira e Senhora nossa, / recorro à vossa proteção, / e a vós consagro minha vida, de discípulo(a) missionário(a).

Em vosso coração, Mãe Compassiva, deposito, agora, confiante, minhas súplicas e necessidades.

(silêncio para fazer pedido de graça) 

Alcançai-me o que vos peço; guardai-me na paz, livre de perigos e ciladas, comprometido com a justiça, exemplar na solidariedade, para que o mundo creia e se abra ao amor de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo.

Amém!


Vamos agora nos consagra a Maria, mãe da piedade.

Consagração à Nossa Senhora da Piedade 
Padroeira de Minas Gerais

Santíssima e Imaculada Virgem Maria, Mãe da Piedade, Padroeira e Senhora nossa, recorremos à vossa proteção, e vos consagramos nossa vida, de discípulos(as) missionários(as).

No alto da Serra da Piedade, magnífica arquitetura divina, herança nossa que vamos sempre preservar e defender, pusestes vossa casa de clemência e bondade, Santuário Estadual de Minas Gerais; em Vossa Imagem veneranda, nos ensinais o amor infinito de Jesus, Filho Amado, que dá sua vida para que todos tenham vida, ensinando-nos a depositar em Deus Pai toda nossa confiança, dóceis à ação amorosa e terna do Espírito Santo.

Intercedei a Deus por nós, e inspirai o caminho missionário da Igreja de vosso Filho Jesus; protegei nossas famílias, para que floresçam como Escolas do Amor, Santuários da vida, de virtude e dignidade.

Ensinai os governantes, os construtores da sociedade e os representantes do povo, a serem autênticos servidores, defensores dos direitos e promotores da justiça.

Cuidai dos pobres, aflitos e sofredores. Acompanhai os jovens e as crianças, e sustentai os enfermos, os irmãos e irmãs mais velhos.

Assisti os sacerdotes, religiosas e consagrados, evangelizadores e missionários, e seu empenho seja fecundo, para que  se multipliquem os operários da messe do Senhor.

Alcançai-nos o que vos pedimos, Senhora da Piedade, e guardai-nos na paz, livres de perigos e ciladas comprometidos com  a justiça; exemplares na solidariedade, para que o mundo creia e se abra ao amor de Deus Pai, Filho e Espírito Santo.

Amém!


Lembrai-vos
Oração de S. Bernardo a Nossa Senhora

Lembrai-vos ó piedosíssima Virgem Maria que

nunca se ouvir dizer que algum daqueles que tendo
recorrido à vossa proteção, implorado à vossa
assistência e reclamado o vosso socorro, tenha sido
por vós desamparado.

Animado com igual confiança a vós recorro ó
Virgem das Virgens.

E gemendo sob o peso dos meus pecados, me
prosto a vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas,
ó Mãe do Verbo encarnado, mas dignai-vos de as ouvir propícia
e de me alcançar o que vos peço.

Amém!

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

7º Dia da Novena em devoção a Nossa Senhora da Piedade

Iniciemos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

Oração a Nossa Senhora da Piedade
Padroeira de Minas Gerais

Santíssima e Imaculada Virgem Maria, Mãe da Piedade, Padroeira e Senhora nossa, / recorro à vossa proteção, / e a vós consagro minha vida, de discípulo(a) missionário(a).

Em vosso coração, Mãe Compassiva, deposito, agora, confiante, minhas súplicas e necessidades.

(silêncio para fazer pedido de graça) 

Alcançai-me o que vos peço; guardai-me na paz, livre de perigos e ciladas, comprometido com a justiça, exemplar na solidariedade, para que o mundo creia e se abra ao amor de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo.

Amém!


Vamos agora nos consagra a Maria, mãe da piedade.

Consagração à Nossa Senhora da Piedade 
Padroeira de Minas Gerais

Santíssima e Imaculada Virgem Maria, Mãe da Piedade, Padroeira e Senhora nossa, recorremos à vossa proteção, e vos consagramos nossa vida, de discípulos(as) missionários(as).

No alto da Serra da Piedade, magnífica arquitetura divina, herança nossa que vamos sempre preservar e defender, pusestes vossa casa de clemência e bondade, Santuário Estadual de Minas Gerais; em Vossa Imagem veneranda, nos ensinais o amor infinito de Jesus, Filho Amado, que dá sua vida para que todos tenham vida, ensinando-nos a depositar em Deus Pai toda nossa confiança, dóceis à ação amorosa e terna do Espírito Santo.

Intercedei a Deus por nós, e inspirai o caminho missionário da Igreja de vosso Filho Jesus; protegei nossas famílias, para que floresçam como Escolas do Amor, Santuários da vida, de virtude e dignidade.

Ensinai os governantes, os construtores da sociedade e os representantes do povo, a serem autênticos servidores, defensores dos direitos e promotores da justiça.

Cuidai dos pobres, aflitos e sofredores. Acompanhai os jovens e as crianças, e sustentai os enfermos, os irmãos e irmãs mais velhos.

Assisti os sacerdotes, religiosas e consagrados, evangelizadores e missionários, e seu empenho seja fecundo, para que  se multipliquem os operários da messe do Senhor.

Alcançai-nos o que vos pedimos, Senhora da Piedade, e guardai-nos na paz, livres de perigos e ciladas comprometidos com  a justiça; exemplares na solidariedade, para que o mundo creia e se abra ao amor de Deus Pai, Filho e Espírito Santo.

Amém!


Lembrai-vos
Oração de S. Bernardo a Nossa Senhora

Lembrai-vos ó piedosíssima Virgem Maria que

nunca se ouvir dizer que algum daqueles que tendo
recorrido à vossa proteção, implorado à vossa
assistência e reclamado o vosso socorro, tenha sido
por vós desamparado.

Animado com igual confiança a vós recorro ó
Virgem das Virgens.

E gemendo sob o peso dos meus pecados, me
prosto a vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas,
ó Mãe do Verbo encarnado, mas dignai-vos de as ouvir propícia
e de me alcançar o que vos peço.

Amém!

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

6º Dia da Novena em devoção a Nossa Senhora da Piedade

Iniciemos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

Oração a Nossa Senhora da Piedade
Padroeira de Minas Gerais

Santíssima e Imaculada Virgem Maria, Mãe da Piedade, Padroeira e Senhora nossa, / recorro à vossa proteção, / e a vós consagro minha vida, de discípulo(a) missionário(a).

Em vosso coração, Mãe Compassiva, deposito, agora, confiante, minhas súplicas e necessidades.

(silêncio para fazer pedido de graça) 

Alcançai-me o que vos peço; guardai-me na paz, livre de perigos e ciladas, comprometido com a justiça, exemplar na solidariedade, para que o mundo creia e se abra ao amor de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo.

Amém!


Vamos agora nos consagra a Maria, mãe da piedade.

Consagração à Nossa Senhora da Piedade 
Padroeira de Minas Gerais

Santíssima e Imaculada Virgem Maria, Mãe da Piedade, Padroeira e Senhora nossa, recorremos à vossa proteção, e vos consagramos nossa vida, de discípulos(as) missionários(as).

No alto da Serra da Piedade, magnífica arquitetura divina, herança nossa que vamos sempre preservar e defender, pusestes vossa casa de clemência e bondade, Santuário Estadual de Minas Gerais; em Vossa Imagem veneranda, nos ensinais o amor infinito de Jesus, Filho Amado, que dá sua vida para que todos tenham vida, ensinando-nos a depositar em Deus Pai toda nossa confiança, dóceis à ação amorosa e terna do Espírito Santo.

Intercedei a Deus por nós, e inspirai o caminho missionário da Igreja de vosso Filho Jesus; protegei nossas famílias, para que floresçam como Escolas do Amor, Santuários da vida, de virtude e dignidade.

Ensinai os governantes, os construtores da sociedade e os representantes do povo, a serem autênticos servidores, defensores dos direitos e promotores da justiça.

Cuidai dos pobres, aflitos e sofredores. Acompanhai os jovens e as crianças, e sustentai os enfermos, os irmãos e irmãs mais velhos.

Assisti os sacerdotes, religiosas e consagrados, evangelizadores e missionários, e seu empenho seja fecundo, para que  se multipliquem os operários da messe do Senhor.

Alcançai-nos o que vos pedimos, Senhora da Piedade, e guardai-nos na paz, livres de perigos e ciladas comprometidos com  a justiça; exemplares na solidariedade, para que o mundo creia e se abra ao amor de Deus Pai, Filho e Espírito Santo.

Amém!


Lembrai-vos
Oração de S. Bernardo a Nossa Senhora

Lembrai-vos ó piedosíssima Virgem Maria que

nunca se ouvir dizer que algum daqueles que tendo
recorrido à vossa proteção, implorado à vossa
assistência e reclamado o vosso socorro, tenha sido
por vós desamparado.

Animado com igual confiança a vós recorro ó
Virgem das Virgens.

E gemendo sob o peso dos meus pecados, me
prosto a vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas,
ó Mãe do Verbo encarnado, mas dignai-vos de as ouvir propícia
e de me alcançar o que vos peço.

Amém!

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

5º Dia da Novena em devoção a Nossa Senhora da Piedade

Iniciemos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

Oração a Nossa Senhora da Piedade
Padroeira de Minas Gerais

Santíssima e Imaculada Virgem Maria, Mãe da Piedade, Padroeira e Senhora nossa, / recorro à vossa proteção, / e a vós consagro minha vida, de discípulo(a) missionário(a).

Em vosso coração, Mãe Compassiva, deposito, agora, confiante, minhas súplicas e necessidades.

(silêncio para fazer pedido de graça) 

Alcançai-me o que vos peço; guardai-me na paz, livre de perigos e ciladas, comprometido com a justiça, exemplar na solidariedade, para que o mundo creia e se abra ao amor de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo.

Amém!


Vamos agora nos consagra a Maria, mãe da piedade.

Consagração à Nossa Senhora da Piedade 
Padroeira de Minas Gerais

Santíssima e Imaculada Virgem Maria, Mãe da Piedade, Padroeira e Senhora nossa, recorremos à vossa proteção, e vos consagramos nossa vida, de discípulos(as) missionários(as).

No alto da Serra da Piedade, magnífica arquitetura divina, herança nossa que vamos sempre preservar e defender, pusestes vossa casa de clemência e bondade, Santuário Estadual de Minas Gerais; em Vossa Imagem veneranda, nos ensinais o amor infinito de Jesus, Filho Amado, que dá sua vida para que todos tenham vida, ensinando-nos a depositar em Deus Pai toda nossa confiança, dóceis à ação amorosa e terna do Espírito Santo.

Intercedei a Deus por nós, e inspirai o caminho missionário da Igreja de vosso Filho Jesus; protegei nossas famílias, para que floresçam como Escolas do Amor, Santuários da vida, de virtude e dignidade.

Ensinai os governantes, os construtores da sociedade e os representantes do povo, a serem autênticos servidores, defensores dos direitos e promotores da justiça.

Cuidai dos pobres, aflitos e sofredores. Acompanhai os jovens e as crianças, e sustentai os enfermos, os irmãos e irmãs mais velhos.

Assisti os sacerdotes, religiosas e consagrados, evangelizadores e missionários, e seu empenho seja fecundo, para que  se multipliquem os operários da messe do Senhor.

Alcançai-nos o que vos pedimos, Senhora da Piedade, e guardai-nos na paz, livres de perigos e ciladas comprometidos com  a justiça; exemplares na solidariedade, para que o mundo creia e se abra ao amor de Deus Pai, Filho e Espírito Santo.

Amém!


Lembrai-vos
Oração de S. Bernardo a Nossa Senhora

Lembrai-vos ó piedosíssima Virgem Maria que

nunca se ouvir dizer que algum daqueles que tendo
recorrido à vossa proteção, implorado à vossa
assistência e reclamado o vosso socorro, tenha sido
por vós desamparado.

Animado com igual confiança a vós recorro ó
Virgem das Virgens.

E gemendo sob o peso dos meus pecados, me
prosto a vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas,
ó Mãe do Verbo encarnado, mas dignai-vos de as ouvir propícia
e de me alcançar o que vos peço.

Amém!

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

4º Dia da Novena em devoção a Nossa Senhora da Piedade

Iniciemos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

Oração a Nossa Senhora da Piedade
Padroeira de Minas Gerais

Santíssima e Imaculada Virgem Maria, Mãe da Piedade, Padroeira e Senhora nossa, / recorro à vossa proteção, / e a vós consagro minha vida, de discípulo(a) missionário(a).

Em vosso coração, Mãe Compassiva, deposito, agora, confiante, minhas súplicas e necessidades.

(silêncio para fazer pedido de graça) 

Alcançai-me o que vos peço; guardai-me na paz, livre de perigos e ciladas, comprometido com a justiça, exemplar na solidariedade, para que o mundo creia e se abra ao amor de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo.

Amém!


Vamos agora nos consagra a Maria, mãe da piedade.

Consagração à Nossa Senhora da Piedade 
Padroeira de Minas Gerais

Santíssima e Imaculada Virgem Maria, Mãe da Piedade, Padroeira e Senhora nossa, recorremos à vossa proteção, e vos consagramos nossa vida, de discípulos(as) missionários(as).

No alto da Serra da Piedade, magnífica arquitetura divina, herança nossa que vamos sempre preservar e defender, pusestes vossa casa de clemência e bondade, Santuário Estadual de Minas Gerais; em Vossa Imagem veneranda, nos ensinais o amor infinito de Jesus, Filho Amado, que dá sua vida para que todos tenham vida, ensinando-nos a depositar em Deus Pai toda nossa confiança, dóceis à ação amorosa e terna do Espírito Santo.

Intercedei a Deus por nós, e inspirai o caminho missionário da Igreja de vosso Filho Jesus; protegei nossas famílias, para que floresçam como Escolas do Amor, Santuários da vida, de virtude e dignidade.

Ensinai os governantes, os construtores da sociedade e os representantes do povo, a serem autênticos servidores, defensores dos direitos e promotores da justiça.

Cuidai dos pobres, aflitos e sofredores. Acompanhai os jovens e as crianças, e sustentai os enfermos, os irmãos e irmãs mais velhos.

Assisti os sacerdotes, religiosas e consagrados, evangelizadores e missionários, e seu empenho seja fecundo, para que  se multipliquem os operários da messe do Senhor.

Alcançai-nos o que vos pedimos, Senhora da Piedade, e guardai-nos na paz, livres de perigos e ciladas comprometidos com  a justiça; exemplares na solidariedade, para que o mundo creia e se abra ao amor de Deus Pai, Filho e Espírito Santo.

Amém!


Lembrai-vos
Oração de S. Bernardo a Nossa Senhora

Lembrai-vos ó piedosíssima Virgem Maria que

nunca se ouvir dizer que algum daqueles que tendo
recorrido à vossa proteção, implorado à vossa
assistência e reclamado o vosso socorro, tenha sido
por vós desamparado.

Animado com igual confiança a vós recorro ó
Virgem das Virgens.

E gemendo sob o peso dos meus pecados, me
prosto a vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas,
ó Mãe do Verbo encarnado, mas dignai-vos de as ouvir propícia
e de me alcançar o que vos peço.

Amém!

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

3º Dia da Novena em devoção a Nossa Senhora da Piedade

Iniciemos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

Oração a Nossa Senhora da Piedade
Padroeira de Minas Gerais

Santíssima e Imaculada Virgem Maria, Mãe da Piedade, Padroeira e Senhora nossa, / recorro à vossa proteção, / e a vós consagro minha vida, de discípulo(a) missionário(a).

Em vosso coração, Mãe Compassiva, deposito, agora, confiante, minhas súplicas e necessidades.

(silêncio para fazer pedido de graça) 

Alcançai-me o que vos peço; guardai-me na paz, livre de perigos e ciladas, comprometido com a justiça, exemplar na solidariedade, para que o mundo creia e se abra ao amor de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo.

Amém!


Vamos agora nos consagra a Maria, mãe da piedade.

Consagração à Nossa Senhora da Piedade 
Padroeira de Minas Gerais

Santíssima e Imaculada Virgem Maria, Mãe da Piedade, Padroeira e Senhora nossa, recorremos à vossa proteção, e vos consagramos nossa vida, de discípulos(as) missionários(as).

No alto da Serra da Piedade, magnífica arquitetura divina, herança nossa que vamos sempre preservar e defender, pusestes vossa casa de clemência e bondade, Santuário Estadual de Minas Gerais; em Vossa Imagem veneranda, nos ensinais o amor infinito de Jesus, Filho Amado, que dá sua vida para que todos tenham vida, ensinando-nos a depositar em Deus Pai toda nossa confiança, dóceis à ação amorosa e terna do Espírito Santo.

Intercedei a Deus por nós, e inspirai o caminho missionário da Igreja de vosso Filho Jesus; protegei nossas famílias, para que floresçam como Escolas do Amor, Santuários da vida, de virtude e dignidade.

Ensinai os governantes, os construtores da sociedade e os representantes do povo, a serem autênticos servidores, defensores dos direitos e promotores da justiça.

Cuidai dos pobres, aflitos e sofredores. Acompanhai os jovens e as crianças, e sustentai os enfermos, os irmãos e irmãs mais velhos.

Assisti os sacerdotes, religiosas e consagrados, evangelizadores e missionários, e seu empenho seja fecundo, para que  se multipliquem os operários da messe do Senhor.

Alcançai-nos o que vos pedimos, Senhora da Piedade, e guardai-nos na paz, livres de perigos e ciladas comprometidos com  a justiça; exemplares na solidariedade, para que o mundo creia e se abra ao amor de Deus Pai, Filho e Espírito Santo.

Amém!


Lembrai-vos
Oração de S. Bernardo a Nossa Senhora

Lembrai-vos ó piedosíssima Virgem Maria que

nunca se ouvir dizer que algum daqueles que tendo
recorrido à vossa proteção, implorado à vossa
assistência e reclamado o vosso socorro, tenha sido
por vós desamparado.

Animado com igual confiança a vós recorro ó
Virgem das Virgens.

E gemendo sob o peso dos meus pecados, me
prosto a vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas,
ó Mãe do Verbo encarnado, mas dignai-vos de as ouvir propícia
e de me alcançar o que vos peço.

Amém!

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

2º Dia da Novena em devoção a Nossa Senhora da Piedade

Iniciemos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

Oração a Nossa Senhora da Piedade
Padroeira de Minas Gerais

Santíssima e Imaculada Virgem Maria, Mãe da Piedade, Padroeira e Senhora nossa, / recorro à vossa proteção, / e a vós consagro minha vida, de discípulo(a) missionário(a).

Em vosso coração, Mãe Compassiva, deposito, agora, confiante, minhas súplicas e necessidades.

(silêncio para fazer pedido de graça) 

Alcançai-me o que vos peço; guardai-me na paz, livre de perigos e ciladas, comprometido com a justiça, exemplar na solidariedade, para que o mundo creia e se abra ao amor de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo.

Amém!


Vamos agora nos consagra a Maria, mãe da piedade.

Consagração à Nossa Senhora da Piedade 
Padroeira de Minas Gerais

Santíssima e Imaculada Virgem Maria, Mãe da Piedade, Padroeira e Senhora nossa, recorremos à vossa proteção, e vos consagramos nossa vida, de discípulos(as) missionários(as).

No alto da Serra da Piedade, magnífica arquitetura divina, herança nossa que vamos sempre preservar e defender, pusestes vossa casa de clemência e bondade, Santuário Estadual de Minas Gerais; em Vossa Imagem veneranda, nos ensinais o amor infinito de Jesus, Filho Amado, que dá sua vida para que todos tenham vida, ensinando-nos a depositar em Deus Pai toda nossa confiança, dóceis à ação amorosa e terna do Espírito Santo.

Intercedei a Deus por nós, e inspirai o caminho missionário da Igreja de vosso Filho Jesus; protegei nossas famílias, para que floresçam como Escolas do Amor, Santuários da vida, de virtude e dignidade.

Ensinai os governantes, os construtores da sociedade e os representantes do povo, a serem autênticos servidores, defensores dos direitos e promotores da justiça.

Cuidai dos pobres, aflitos e sofredores. Acompanhai os jovens e as crianças, e sustentai os enfermos, os irmãos e irmãs mais velhos.

Assisti os sacerdotes, religiosas e consagrados, evangelizadores e missionários, e seu empenho seja fecundo, para que  se multipliquem os operários da messe do Senhor.

Alcançai-nos o que vos pedimos, Senhora da Piedade, e guardai-nos na paz, livres de perigos e ciladas comprometidos com  a justiça; exemplares na solidariedade, para que o mundo creia e se abra ao amor de Deus Pai, Filho e Espírito Santo.

Amém!


Lembrai-vos
Oração de S. Bernardo a Nossa Senhora

Lembrai-vos ó piedosíssima Virgem Maria que

nunca se ouvir dizer que algum daqueles que tendo
recorrido à vossa proteção, implorado à vossa
assistência e reclamado o vosso socorro, tenha sido
por vós desamparado.

Animado com igual confiança a vós recorro ó
Virgem das Virgens.

E gemendo sob o peso dos meus pecados, me
prosto a vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas,
ó Mãe do Verbo encarnado, mas dignai-vos de as ouvir propícia
e de me alcançar o que vos peço.

Amém!

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

1º Dia da Novena em devoção a Nossa Senhora da Piedade

Iniciemos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

Oração a Nossa Senhora da Piedade
Padroeira de Minas Gerais

Santíssima e Imaculada Virgem Maria, Mãe da Piedade, Padroeira e Senhora nossa, / recorro à vossa proteção, / e a vós consagro minha vida, de discípulo(a) missionário(a).

Em vosso coração, Mãe Compassiva, deposito, agora, confiante, minhas súplicas e necessidades.

(silêncio para fazer pedido de graça) 

Alcançai-me o que vos peço; guardai-me na paz, livre de perigos e ciladas, comprometido com a justiça, exemplar na solidariedade, para que o mundo creia e se abra ao amor de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo.

Amém!


Vamos agora nos consagra a Maria, mãe da piedade.

Consagração à Nossa Senhora da Piedade 
Padroeira de Minas Gerais

Santíssima e Imaculada Virgem Maria, Mãe da Piedade, Padroeira e Senhora nossa, recorremos à vossa proteção, e vos consagramos nossa vida, de discípulos(as) missionários(as).

No alto da Serra da Piedade, magnífica arquitetura divina, herança nossa que vamos sempre preservar e defender, pusestes vossa casa de clemência e bondade, Santuário Estadual de Minas Gerais; em Vossa Imagem veneranda, nos ensinais o amor infinito de Jesus, Filho Amado, que dá sua vida para que todos tenham vida, ensinando-nos a depositar em Deus Pai toda nossa confiança, dóceis à ação amorosa e terna do Espírito Santo.

Intercedei a Deus por nós, e inspirai o caminho missionário da Igreja de vosso Filho Jesus; protegei nossas famílias, para que floresçam como Escolas do Amor, Santuários da vida, de virtude e dignidade.

Ensinai os governantes, os construtores da sociedade e os representantes do povo, a serem autênticos servidores, defensores dos direitos e promotores da justiça.

Cuidai dos pobres, aflitos e sofredores. Acompanhai os jovens e as crianças, e sustentai os enfermos, os irmãos e irmãs mais velhos.

Assisti os sacerdotes, religiosas e consagrados, evangelizadores e missionários, e seu empenho seja fecundo, para que  se multipliquem os operários da messe do Senhor.

Alcançai-nos o que vos pedimos, Senhora da Piedade, e guardai-nos na paz, livres de perigos e ciladas comprometidos com  a justiça; exemplares na solidariedade, para que o mundo creia e se abra ao amor de Deus Pai, Filho e Espírito Santo.

Amém!


Lembrai-vos
Oração de S. Bernardo a Nossa Senhora

Lembrai-vos ó piedosíssima Virgem Maria que

nunca se ouvir dizer que algum daqueles que tendo
recorrido à vossa proteção, implorado à vossa
assistência e reclamado o vosso socorro, tenha sido
por vós desamparado.

Animado com igual confiança a vós recorro ó
Virgem das Virgens.

E gemendo sob o peso dos meus pecados, me
prosto a vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas,
ó Mãe do Verbo encarnado, mas dignai-vos de as ouvir propícia
e de me alcançar o que vos peço.

Amém!

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

Pessoa e economia verde

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte

É uma convicção incontestável a importância de cuidar do verde e de se investir em ideias que gerem valor. Mais importante ainda é situar bem no centro dessas ideias a pessoa humana. Sem essa centralidade há sempre o risco de se obter avanços pouco significativos. Também será mais difícil atingir metas ousadas no contexto das urgências sociais e políticas desse tempo.

Ora, os graves problemas ecológicos exigem uma mudança efetiva de mentalidade levando as pessoas a adotarem novos estilos de vida. Se não houver uma evolução nesse caminho, não se avançará a passos largos em nenhuma das direções apontadas por ideias inteligentes. Só a pessoa detém a propriedade de buscar o verdadeiro, o belo e o bom, com a capacidade de gerar comunhão com o outro, influenciando, consequente e determinantemente, sobre as opções de consumo, poupança e investimentos.

Fica claro que se a economia verde se pautar simplesmente na lógica do lucro não será possível alcançar os resultados que a realidade contemporânea está urgindo. O comportamento de cada pessoa é determinante para desacelerar o processo de esgotamento dos recursos naturais, exigindo da sociedade contemporânea a revisão de conceitos sobre produção e consumo.

É óbvia a importância da tecnologia e da inovação.  Tem o seu lugar próprio o lucro. Contudo, não pode ser a força que preside todos os processos sob pena de impedir aberturas e compreensões que permitam situar e respeitar a centralidade da pessoa. É indispensável alavancar a ciência da sustentabilidade com uma antropologia assentada em princípios e valores consistentes para evitar decepções nas expectativas e nos compromissos de governos, empresas e todos os segmentos que são decisivos nos rumos da sociedade.

A rentabilidade, capítulo dessa questão, o respeito às leis e o arcabouço complexo dos engenhos técnicos e estratégicos devem ter como raiz e horizonte uma antropologia que considera a pessoa como referência central. É preciso evitar relativizações perigosas e altamente prejudiciais à vida, que deve ser respeitada em todas as suas etapas, da fecundação ao declínio com a morte natural.

É necessária uma antropologia que impulsione o desabrochamento de uma autêntica espiritualidade. Nesse sentido, é importante compreender, admitir e viver a vida como dom, relacionando-se com a natureza, bem da criação para todos, segundo lógicas permeadas pelo sentido de gratuidade. A natureza deve ser tratada como poderoso recurso social que pode alavancar, equilibradamente, um desenvolvimento humano integral.

É interpelador saber que a atividade econômica não resolverá todos os problemas sociais. A lógica mercantil não é suficientemente forte para isso. O agir mercantil não pode seguir, neste caso, um caminho distante que desconhece a força do agir político. A centralidade de cada pessoa evoca uma cidadania capaz de produzir energias morais indispensáveis para se garantir a busca da sustentabilidade na justiça.

Este é o olhar para a hermenêutica do documento final da Conferência Rio+20 e dos clamores da Cúpula dos Povos. Um olhar emoldurado por uma adequada antropologia para o caminho proposto. Com a autoridade e configuração, por exemplo, da antropologia cristã, fica enfraquecido o volume significativo das presenças, nações e dirigentes, passíveis de desculpas. Todos devem assumir as metas necessárias e mais corajosas. Assim, com o passar do tempo, a Rio+20 poderá ser considerada o grande evento mundial.

A economia verde, concebida à luz da centralidade de cada pessoa, deve ser agora uma grande força de princípios no enfrentamento da crise vivida pela civilização atual. Adverte bem o Santo Padre Bento XVI, na Encíclica Caritas in Veritate, quando diz que é urgente repensar nossa relação com a natureza, dada por Deus como ambiente de vida. Desejamos o exercício de um governo responsável para guardar a natureza, fazê-la frutificar e cultivá-la, com formas novas e tecnologias avançadas.

ANENCÉFALOS: Vida, dom e compromisso

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte

A grave questão da descriminalização de aborto de anencéfalos não pode deixar a sociedade brasileira, suas instâncias e cidadãos em paz. O caminho interpretativo adotado não pode ser entendido como uma verdade sobre a vida, que precisa ser incondicionalmente respeitada. O poder de decidir não é, em si, a verdade na sua inteireza. Aquela importante cena do Evangelho de São João, narrando a paixão e morte de Jesus Cristo, quando o Senhor da vida contracena com Pilatos, que o condenou à crucificação ouvindo o clamor do povo, mostra isso.

Nesse mesmo Evangelho conhecemos a revelação que Jesus faz de sua identidade quando diz ser o caminho, a verdade e a vida. Sua missão o revela não como simples intérprete de sentimentos, tentando conciliar situações, identificando-as como respeito a um direito de decidir, mesmo que este “respeito” signifique ferir a integridade e a liberdade de um indefeso, um inocente. Se a análise é necessária como caminho em busca da verdade, é indispensável também ajuizar os critérios e princípios de interpretação adotados, para que não se comprometa o dom da vida.

Oportunamente, assinala o Bem-Aventurado João Paulo II, na sua Carta Encíclica Fé e Razão, de 14 de setembro de 1998: “No âmbito da investigação científica, foi-se impondo uma mentalidade positivista, que não apenas se afastou de toda a referência à visão cristã do mundo, mas sobretudo, deixou cair qualquer alusão à visão metafísica e moral. Por causa disso, certos cientistas, privados de qualquer referimento ético, correm o risco de não manterem, ao centro de seu interesse, a pessoa e a globalidade de sua vida”. A crise atual do racionalismo compromete, incontestavelmente, muitos critérios interpretativos que são adotados em decisões de grande impacto, com tendências a relativizar, particularmente, a importância dada a quem não tem voz para se defender.

Os critérios usados para elaborar pareceres decisórios, como nesta questão grave do aborto de anencéfalos, parecem ceder a lógicas bafejadas por relativismos que não consideram os sentimentos de todos os envolvidos.  É preciso continuar ecoando nas consciências que as deficiências não diminuem a dignidade da vida humana em gestação. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em posicionamento para reafirmar o compromisso com a moral cristã católica, em nota, sublinha que os princípios da inviolabilidade do direito à vida, da dignidade da pessoa humana e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação, conforme determina a Constituição Federal, referem-se também aos fetos anencefálicos.

Ora, não respeitar a vida é porta aberta para desrespeitar os outros direitos. A descriminalização de aborto de fetos anencefálicos será, sem dúvida, entrada para desqualificação da pessoa humana, podendo justificar práticas contra doentes e indefesos. Nossa posição precisa ser permanentemente reafirmada, não admitindo relativizações.  A vida tem que ser acolhida como dom e compromisso, mesmo quando seu percurso natural for presumivelmente breve. Portanto, em qualquer circunstância, provocar a morte é crime.

Como é possível admitir que uma legislação possa tornar lícito o que é intrinsecamente ilícito? Não matarás é um importante mandamento da Lei de Deus. Exige fidelidade daqueles que creem. A Igreja Católica não pode fazer concessões quanto ao entendimento dos mandamentos de seu Mestre e Senhor, Jesus Cristo, que veio ‘para que todos tenham vida e vida em abundância’. O esplendor da verdade que brilha em todas as obras do Criador, cintila especialmente no homem criado à imagem e semelhança de Deus.

Este princípio é inegociável e exige incondicional obediência de todos, especialmente dos que professam a sua fé em Cristo, o Salvador. É indispensável continuar a reflexão e a luta pela vida. Os critérios interpretativos usados para justificar votos que permitem a descriminalização de abortos de fetos anencefálicos precisam ser confrontados com os ensinamentos da Igreja Católica, propiciando o conhecimento e a argumentação de verdades fundamentais que não podem ser deformadas ou até negadas. Há um patrimônio moral que não pode ser desconhecido ou suplantado por certas concepções antropológicas e éticas, que desconectam a liberdade humana de sua relação essencial com a verdade. A comunidade cristã está convocada a continuar esta importante luta a favor da vida.

Redescobrir a força da oração

Dom Walmor Oliveira de Azevedo

Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte – MG

A oração é um exercício fundamental na busca pela qualidade de vida. Nas indicações que não podem faltar, especialmente para a vida cristã, estão a prática e o cultivo disciplinado da oração. É um exercício que tem força incomparável em relação às diversas abordagens de autoajuda, como livros e DVDs, muito comuns na atualidade.

A crise existencial contemporânea, em particular na cultura ocidental, precisa redescobrir o caminho da oração para uma vida de qualidade. Equivocado é o entendimento que pensa a oração como prática exclusiva de devotos. A oração guarda uma dimensão essencial da vida cristã. Cultivar essa prática é um segredo fundamental para reconquistar a inteireza da própria vida e fecundar o sentido que a sustenta.

É muito oportuno incluir entre as diversificadas opiniões, junto aos variados assuntos discutidos cotidianamente, o que significa e o que se pode alcançar pelo caminho da oração. Perdê-la como força e não adotá-la como prática diária é abrir mão de uma alavanca com força para mover mundos. A fé cristã, por meio da teologia, tem por tradição abordar a importância da oração ao analisar a sua estrutura fundamental, seus elementos constitutivos, suas formas e os modos de sua experiência. Trata-se de uma importante ciência e de uma prática rica para fecundar a fé.

A oração tem propriedades para qualificar a vida pessoal, familiar, social e comunitária. Muitos podem desconhecer, mas a oração pode ser um laço irrenunciável com o compromisso ético. É prática dos devotos, mas também um estímulo à cidadania. Ao contrário de ser fuga das dificuldades, é clarividência e sabedoria, tão necessários no enfrentamento dos problemas. Na verdade, a oração faz brotar uma fonte interior de decisões, baseadas em valores com força qualitativa.

A oração como prática e como inquestionável demanda, no entanto, passa, por razões socioculturais, por uma crise. Aliás, uma crise numa cultura ocidental que nunca foi radicalmente orante. O secularismo e a mentalidade racionalista se confrontam com aspectos importantes da vida oracional, como a intercessão e a contemplação. Diante desse cenário, é importante sublinhar: paga-se um preço muito alto quando se configura o caminho existencial distante da dimensão transcendente. O distanciamento, o desconhecimento e a tendência de banir o divino como referencial produzem vazios que atingem frontalmente a existência.

É longo o caminho para acertar a compreensão e fazer com que todos percebam o horizonte rico e indispensável da oração. Faz falta a clareza de que existem situações e problemas que a política, a ciência e a técnica não podem oferecer soluções, como o sentido da vida e a experiência de uma felicidade duradoura. A oração é caminho singular. É, pois, indispensável aprender a orar e cultivar a disciplina diária da oração. Tratar-se de um caminhar em direção às raízes e ao essencial. Nesse caminho está um remédio indispensável para o mundo atual, que proporciona mais fraternidade e experiências de solidariedade.

A lógica dominante da sociedade contemporânea está na contramão dessa busca. Os mecanismos que regem o consumismo e a autossuficiência humana provocam mortes. Sozinho, o progresso tecnológico, tão necessário e admirável, produz ambiguidades fatais e inúmeras contradições. Orar desperta uma consciência própria de autenticidade. Impulsiona à experiência humilde do próprio limite e inspira a conversão. É recomendação cristã determinante dos rumos da vida e de sua qualidade. A Igreja Católica tem verdadeiros tesouros, na forma de tratados, de estudos, de reflexões, e de indicações para o cultivo da oração, que remetem à origem do cristianismo, quando os próprios discípulos pediram a Jesus: “Ensina-nos a orar”. É uma tarefa missionária essencial na fé, uma aprendizagem necessária, um cultivo para novas respostas na qualificação pessoal e do tecido cultural sustentador da vida em sociedade.

Ecos de uma profecia

Dom Walmor Oliveira de Azevedo

Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte – MG

A beleza das decorações ou as alegrias das confraternizações do Natal devem enraizar-se no mais recôndito do coração humano. A preparação para o Natal é um caminho interior para dar sustento e consistências aos caminhos da vida e às vicissitudes que desafiam a existência humana cotidianamente. Sabiamente, a Igreja Católica na sua liturgia do tempo do Advento inclui na proclamação da Palavra de Deus a profecia de Isaías. Os ecos dessa sua profecia têm forças indicativas indispensáveis.

Trata-se de uma profecia que cultiva a inclinação para ouvi-la em razão de ressoar a sua voz com uma singular plenitude. É ímpar a beleza com que Isaías anuncia o Messias, Um anúncio com força de interpretação do  presente indicando caminhos novos e a premência de novos propósitos assumidos em âmbito pessoal para configurar e sustentar um tempo novo sempre esperado por todos em cada etapa da história. A profecia tem, pois, força de interpelação. Necessária quando se considera o congelamento de consciências e a naturalidade de certas posturas advindas de arriscadas relativizações de valores e de compromissos cidadãos.

Isaías atuou na história de Israel na segunda metade do século 8 a.C. Historicamente, profetizou quando a poderosa Assur se preparava para conquistar a Síria e a Palestina, tendo assistido a queda do reino de Israel e de Samaria, vendo com os próprios olhos a extrema desolação de Jerusalém. Portanto, um tempo de derrocadas e desolações, morais e na infraestrutura dessas sociedades. Sua palavra torna-se um forte sinal de esperança. Seus discursos ganharam uma admirável contundência na ordem interna da sociedade, situando bem o contexto político mais global e incidindo sobre a conduta moral de cada cidadão, mostrando, com argumentos incontestáveis, o quanto este valor tem força definidora nos rumos da sociedade, levando-a a conquistas ou a derrocadas.

Seu discurso atingia assim uma amplitude jamais vista. Essa amplitude é força educativa indispensável para que uma sociedade supere seus descompassos e consiga fixar seu horizonte emoldurado por razões que não incluem a mesquinhez, a desonestidade, a ganância e a luxúria. O enfrentamento deste embate não pode prescindir das referências morais com suas raízes em tradições e fontes sapienciais. O profeta ajuda uma sociedade perdida a assumir a convicção de que seus desastres advêm da imoralidade e a restauração de sua força brotará sempre da busca de uma conduta ilibada.

O profeta, pois, educa a consciência moral do povo e mostra-lhe que ela é o sustentáculo de suas conquistas, de sua recomposição e a dinâmica de superação de suas incontáveis fragilidades gerando descompassos e pesando sobre os próprios ombros. A derrocada moral dos chefes, a regra de um jogo em que vale tudo e qualquer coisa situa o povo num exílio que traz amarguras. Também faz perder a independência, alimenta as ilusões dos números e das posses, tendo como resultado a projeção em ruínas de todos extremamente enfraquecidos no seu poder que um dia pareceu inabalável e inexpugnável.

A profecia tem, então, como meta a correção desta obstinação que cega impedindo de fixar o olhar noutro alguém. Seu anúncio messiânico convida a encontrar a realidade nova que está visível no coração desse tempo indicando que o novo não virá do simples poder e das posses, mas da simplicidade amorosa da manifestação de Deus. Anuncia assim que ‘um broto vai surgir do tronco seco… das velhas raízes um ramo brotará’. O sinal será dado pelo próprio Deus, pois ‘eis que a jovem conceberá e dará à luz um filho e lhe porá o nome de Emanuel’.

Isaías, entendido de política internacional, e à luz dela interpreta com autoridade os acontecimentos, traz ao povo o único caminho possível, no encontro com o Messias, na força de sua presença, para a superação de tudo o que desfigura uma sociedade que foi poderosa. Um povo que foi forte, de reis imbatíveis agora exilados.

Essa presença, do Messias, Cristo Jesus, o Menino Deus do Natal, é a única fonte com força para incidir na conduta de cada um fazendo de todos capazes. Uma sociedade diferente da lógica que Deus chama de mãos sujas de sangue, dos que, gananciosamente, ajuntam casas a casas, emendando terreno com terreno, diz o profeta Isaías, até não sobrar espaço para mais ninguém, tornando-se donos de tudo.

Na verdade, o profeta revela onde estão as raízes dos males que afligem o povo. Comprova que o povo anda para trás porque abandonou o seu Senhor, na pretensão de ser dono. A vinda do Messias, o Cristo Salvador, tempo de uma nova aliança, traz os ecos da profecia como convite: “Lavai-vos, limpai-vos, tirai das minhas vistas as injustiças. Parai de fazer o mal e aprendei a fazer o bem. Buscai o que é correto, defendei o direito, fazei justiça. Natal é busca do novo pela força dos ecos de uma profecia.