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Jesus manso e humilde do coração, fazei nossos corações semelhante ao Vosso

Hoje a Igreja em todo mundo celebra o coração puro e misericordioso de Cristo.

Jesus deixou doze grandes promessas às pessoas que, aproveitando-se da Sua divina misericórdia, participassem das comunhões reparadoras das primeiras sextas-feiras. Não se sabe quem compôs a lista com as 12 promessas do Sagrado Coração de Jesus, tiradas das revelações de Nosso Senhor à santa Margarida. Sabe-se só que é fidedigna –as promessas estão de fato contidas nas revelações – e que o trabalho anônimo foi de grande mérito e utilidade.

M. Kemper, um modesto comerciante de Dayton, cidadezinha norte-americana, iniciou, em 1882, um trabalho de ampla divulgação delas. A partir deste primeiro impulso, tiveram propagação mundial. Normalmente conhecidas como as 12 Promessas do Coração de Jesus, a mais importante é a 12ª, chamada a Grande Promessa.

São elas:

 – “Darei aos devotos do meu coração as graças necessárias ao seu estado”;
2ª – “Farei reinar a paz nas famílias”;
 – “Eu os consolarei em todas as tuas penas”;
 – “Serei o refúgio seguro durante a vida, sobretudo na hora da morte”;
5ª – “Derramarei copiosas bênçãos”;
 – “Os pecadores acharão em meu coração a fonte e o oceano infinito da misericórdia”;
 – “As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas”;
 – “E as almas elevar-se-ão rapidamente a uma grande perfeição”;
 – “Abençoarei as casas em que se acharem expostas e forem veneradas a imagem do meu coração”;
10ª – “Darei aos sacerdotes o dom de tocar os corações mais endurecidos”;
11ª – “As pessoas que propagarem essa devoção terão seus nomes escritos indelevelmente em seu coração”;
12ª – “O amor todo poderoso do meu coração concederá a graça da perseverança final a todos que comungarem na primeira sexta-feira do mês por nove meses seguidos”;

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Evangelho do Dia – Jo 20,24-29

Meu Senhor e meu Deus!

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 20,24-29
24Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze,
não estava com eles quando Jesus veio.
25Os outros discípulos contaram-lhe depois:
“Vimos o Senhor!”.
Mas Tomé disse-lhes:
“Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos,
se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos
e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”
26Oito dias depois,
encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa,
e Tomé estava com eles.
Estando fechadas as portas, Jesus entrou,
pôs-se no meio deles e disse:
“A paz esteja convosco”.
27Depois disse a Tomé:
“Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos.
Estende a tua mão e coloca-a no meu lado.
E não sejas incrédulo, mas fiel”.
28Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!”
29Jesus lhe disse: “Acreditaste, porque me viste?
Bem-aventurados os que creram sem terem visto!”
Palavra da Salvação.

Santo do dia: São Tomé

Pertenceu ao grupo dos doze apóstolos. O Senhor o chamou dentro de sua realidade, com suas fraquezas e até com suas crises de fé.

Nosso Senhor Jesus revelou a nós coisas maravilhosas através de São Tomé:

“Tomé lhe disse: ‘Senhor, nós nem sabemos para onde vais, como poderíamos saber o caminho?’ Jesus lhe disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai a não ser por mim” (Jo 14,6).

Tomé nunca teve medo de expor a realidade de sua fé e de sua razão, que queria saber cada vez mais e melhor. Quando Jesus apareceu aos apóstolos ao ressuscitar, Tomé não estava ali, e aí encontramos seu testemunho: “Oito dias depois, os discípulos encontravam-se reunidos na casa, e Tomé estava com eles. Estando as portas fechadas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê!” Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” (Jo 20,26-28).

O Papa São Gregório Magno meditando essa realidade de São Tomé diz: “A incredulidade de Tomé não foi um acaso, mas prevista nos planos de Deus. O discípulo, que, duvidando da Ressurreição do Mestre, pôs as mãos nas chagas do mesmo, curou com isso a ferida da nossa incredulidade”.

Segundo a Tradição, Tomé teria ido, depois de Pentecostes, evangelizar pelo Oriente e Índia onde morreu martirizado, ou seja, morreu por amor, testemunhando a sua fé.

São Tomé, rogai por nós !

Conheça a origem da festa de Corpo de Cristo

por Felipe Aquino
Todos os católicos reconhecem o valor da Eucaristia. Podemos encontrar vários testemunhos da crença da real presença de Jesus no Pão e no Vinho consagrados na Santa Missa desde os primórdios da Igreja.

Mas, certa vez, no século VIII, na freguesia de Lanciano (Itália), um dos monges de São Basílio foi tomado de grande descrença e duvidou da presença de Cristo na Eucaristia. Para seu espanto, e para benefício de toda a humanidade, na mesma hora a Hóstia consagrada transformou-se em Carne e o Vinho consagrado transformou-se em Sangue. Esse milagre tornou-se objeto de muitas pesquisas e estudos nos séculos seguintes, mas o estudo mais sério foi feito em nossa era, entre 1970/71, e revelou ao mundo resultados impressionantes:
A Carne e o Sangue continuam frescos e incorruptos, como se tivessem sido recolhidos no presente dia, apesar dos doze séculos transcorridos. O Sangue encontra-se coagulado externamente em cinco partes; internamente ele continua líquido. Cada porção coagulada de sangue possui tamanhos diferentes, mas todas possuem exatamente o mesmo peso, não importando se pesadas juntas, combinadas ou separadas. São Carne e Sangue humanos, ambos do grupo sanguíneo AB, raro na população do mundo, mas característico de 95% dos judeus. Todas as células e glóbulos continuam vivos. A Carne pertence ao miocárdio, que se encontra no coração (e este órgão sempre foi símbolo de amor!).

Mesmo com esse milagre, entre os séculos IX e XIII surgiram grandes controvérsias sobre a presença real de Cristo na Eucaristia. Alguns afirmavam que a ceia se tratava apenas de um memorial que simbolizava a presença de Cristo. Foi somente em junho de 1246 que a festa de Corpus Christi foi instituída, após vários apelos de Santa Juliana, cujas visões solicitavam a instituição de uma festa em honra ao Santíssimo Sacramento. Em outubro de 1264 o Papa Urbano IV estendeu a solenidade para toda a Igreja. Nessa celebração religiosa, o maior dos sacramentos deixados à Igreja mostra a sua realidade: a Redenção.

A Eucaristia é o memorial sempre novo e sempre vivo dos sofrimentos de Nosso Senhor Jesus Cristo por nós. Mesmo separando Seu Corpo e Seu Sangue, Jesus se conserva por inteiro em cada uma das espécies. É pela Eucaristia, especialmente pelo Pão, sinal do alimento que fortifica a alma, que tomamos parte na vida divina, nos unindo a Cristo e, por Ele, ao Pai, no amor do Espírito Santo. Essa antecipação da vida divina aqui, na Terra, mostra-nos claramente a vida que receberemos no Céu, quando nos for apresentado, sem véus, o banquete da eternidade.

O centro da Celebração Eucarística será sempre a Eucaristia e, por ela, o melhor e o mais eficaz meio de participação no divino ofício. Aumentando a nossa devoção ao Corpo e Sangue de Jesus, como Ele próprio estabeleceu, alcançaremos mais facilmente os frutos da Redenção!