(DeFato) A Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano divulgou nesta sexta-feira, 28 de dezembro, uma nota à imprensa sobre o resultado das investigações, envolvendo uma grave acusação ao padre Márcio, há cerca de dois anos e meio.
Na ocasião, padre Márcio foi acusado de estupro de vulnerável, com pena prevista de 8 a 15 anos de reclusão.
O caso ganhou repercussão, inclusive nacional, e a igreja, na época, veio a público defender a inocência do padre. O caso correu em segredo de Justiça por ter um menor envolvido. Confira a nota na íntegra a seguir:
Carta da Diocese de Itabira/Cel.Fabriaciano
Em toda a história da salvação, Deus agiu e continua a manifestar a sua graça em nossos dias atuais. Em nosso caminhar, às vezes, encontramos alguns “tropeços”, que somente com fé conseguimos superar.
Nesta noite, nas vésperas de celebrarmos o Nascimento do Nosso Salvador, bendizemos a Deus por todas as graças recebidas em nossas vidas e na vida de nosso Pároco, Padre Márcio.
Há mais de dois anos e meio, Padre Márcio foi acusado de um crime grave: estupro de vulnerável, com pena prevista de 08 a 15 anos de reclusão.
Instaurado inquérito policial para averiguar o suposto fato, Padre Márcio imediatamente procurou a autoridade policial para prestar todas as informações necessárias e desvendar aquela caluniosa e abjeta acusação.
E como não poderia deixar de ser, Padre Márcio, sem entender o porquê do ocorrido, pediu que os fatos fossem apurados com todo rigor possível e com a menor brevidade para prestar esclarecimentos a toda a comunidade itabirana.
Em momento algum Padre Márcio apresentou receio com relação aos resultados dessa investigação e até colaborou com a polícia, pois, tinha clareza de sua postura ética e seus princípios, e desejava que a verdade fosse conhecida e apresentada a todos. Tal colaboração se deu por meio de esclarecimentos, coleta de material genético apto a excluir a sua responsabilidade pelo crime.
Depois de longo, sério e minucioso inquérito policial, o Sr. Delegado de Polícia relatou o inquérito policial, não tendo indiciado o investigado (Padre Márcio), vez que não existiam elementos, menor que fossem, que indicassem que Padre Márcio havia cometido o crime. Ato seguinte os autos da investigação foram remetidos à Justiça, sendo registrado sob o n. 0317.10.0009.721-9.
Após análise dos autos pelo Ministério Público, a ilustre Promotora de Justiça se manifestou, opinando pela extinção do inquérito. Como era de se esperar, o Juiz de Direito, seguindo o parecer ministerial, determinou a extinção daquela investigação, tendo em vista a completa ausência de lastro probatório suficientemente capaz de amparar a acusação anteriormente feita.
Fica esclarecido que nenhuma acusação pesa sobre Padre Márcio. Sua inocência está comprovada. Todavia, nos é vedado detalhar os fatos e procedimentos ocorridos durante a investigação, visto que sobre o inquérito pesa o segredo de justiça.
Contudo, podemos afirmar com certeza que se fez justiça e, apuradas as responsabilidades, a pena foi aplicada a quem de direito.
Agradecemos a todos que se mostraram solidários para com nosso sacerdote e acreditaram em sua conduta coerente com os valores evangélicos.
Louvado Seja Deus por esta graça alcançada.
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