Em recente entrevista, ainda dentro do avião rumo a Itália, o Papa Francisco fez uma declaração que muitos, muitos mesmos, vão distorce-la. Ele afirmou ao G1 que: “se uma pessoa é gay e procura Deus e a boa vontade divina, quem sou eu para julgá-la?”, disse. No entanto a leitura em recortes pode levar a entender tudo errado. Leia o trecho da entrevista e observe as frases marcadas em negrito.
Conversando com jornalistas a bordo do avião que o levou do Rio a Roma após a Jornada Mundial da Juventude, Francisco também afirmou que, segundo o Catecismo da Igreja Católica, a orientação homossexual não é pecado, mas os atos, sim.
“Se uma pessoa é gay e procura Deus e a boa vontade divina, quem sou eu para julgá-la?”, disse.
“O Catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem”, disse. “Ele diz que eles não devem ser marginalizados por causa disso, mas que devem ser integrados à sociedade.”
“O problema não é ter essa orientação. Devemos ser irmãos. O problema é fazer lobby por essa orientação, ou lobbies de pessoas invejosas, lobbies políticos, lobbies macônicos, tantos lobbies. Esse é o pior problema”, disse.
O Papa confirma as orientações do Catecismo da Igreja e nos mostra como devemos agir diante de irmãos que possuem essa orientação sexual. Acolher é a palavra chave. Deixá-lo manter no pecado não é nossa função.
Olha o que o catecismo da Igreja diz:
Quais os principais pecados contra a castidade? ( 2351 – 2359 ; 2396)
São pecados gravemente contrários à castidade, cada um segundo a natureza do objecto: o adultério, a masturbação, a fornicação, a pornografia, a prostituição, o estupro, os atos homossexuais. Estes pecados são expressão do vício da luxúria. Cometidos contra os menores, são atentados ainda mais graves contra a sua integridade física e moral.