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Mãe do perpétuo socorro, socorrei-nos!

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Viva a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro!

Padre Evaldo César Souza C.Ss.R.

Hoje fazemos memória de Maria, mãe de Jesus, como o nome de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Este título chega entre nós através de um ícone, uma pintura de caráter religioso-místico, que data do período bizantino. Não sabemos que foi o autor da pintura.

A história do ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro ficou conhecida a partir do século XV, quando esta pintura foi levada da ilha de Creta para Roma e colocada na igreja de São Mateus, onde foi venerada por três séculos. Destruída a igreja de São Mateus, a célebre imagem permaneceu escondida até que, pela providência de Deus, foi descoberta e devolvida ao culto popular.

Em 1866, por ordem do Papa Pio IX, o ícone foi confiado aos cuidados dos missionários Redentoristas. Atualmente o ícone missionário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, se encontra na Igreja de Santo Afonso, em Roma.

O centro da pintura não é Nossa Senhora e sim Jesus. Para se chegar a essa conclusão basta traçar duas linhas imaginárias, uma ao longo do braço da Madona que forma um ângulo que aponta para o Menino. O mesmo indica os dois dedos da Madona, isto é, apontam para a cabeça do Menino Jesus. Isto mostra que o centro é Jesus Cristo, portanto é um ícone cristocêntrico. Maria é, assim, “aquela que indica o caminho”, ou como é mais conhecida: “a via de Cristo”.

Nota-se também, o olhar significante de Maria, isto é, o seu olhar está direcionado a quem olha o quadro, e ao mesmo tempo a sua cabeça indica seu Filho Jesus. Deve-se observar a sandália do Menino que está desatada e mostra seu pé. Conforme a tradição oriental, mostrar a planta do pé é dizer que se é homem. Assim, esta cena indica que Jesus mostra a planta do seu pé, para dizer que ele é verdadeiramente homem.

Outro ponto importante a se observar, se refere às cores das vestes e seus significados. No quadro a Madona se veste com túnica vermelha e manto azul. E o Menino se veste de túnica verde com faixa vermelha e manto ocre. Na simbologia oriental, verde e vermelho significam divindade. O azul e o ocre significam humanidade.

Oração:

Ó Virgem do Perpétuo Socorro, Santa Mãe do Redentor, socorre o teu povo que ressurgir. Conceder a todos a alegria de caminhar para o futuro numa consciente e ativa solidariedade com os mais pobres, anunciado de modo novo e corajoso o Evangelho de teu Filho fundamento e cume de toda a convivência humana que aspira a uma paz justa e duradoura.

Leia mais no site do Santuário Nacional de Aparecida, clique aqui.

Sinal da Cruz: conheça sua história e a forma correta de fazê-lo

“O sinal da cruz no limiar da celebração, assinala a marca de Cristo naquele que vai pertencer-lhe e significa a graça da redenção que Cristo nos proporcionou por sua cruz”. Esta é a explicação que o Catecismo da Igreja Católica (cf. CIC nº 1235) dá para o gesto que acompanha os cristãos há séculos como sinal da fé que professam.

Os primeiros registros da prática devocional do sinal da cruz estão no escrito De corona militis de Tertuliano. O texto diz: “Em cada caminhada e movimento, em cada entrada e saída, no vestir, no calçar, no banho, no estar à mesa, no acender as luzes, no deitar, no sentar, no lidar com qualquer ocupação, marcamos a testa com o sinal da cruz” (3,4. PL 2, 80A).

De acordo com o padre Paulo Ricardo, sacerdote na Arquidiocese de Cuiabá, Tertuliano apresenta algo que já era tradicional para a Igreja na época, por volta do início do século III. No entanto, explica o padre, esse sinal provavelmente era o pequeno sinal feito na testa, visto que este tem registros bíblicos, nas profecias bíblicas.

No Livro de Ezequiel (Ez 9,4), o profeta tem uma visão de Deus falando ao anjo: “passa no meio da cidade, no meio de Jerusalém e marca com um Tau (sinal da cruz) na testa dos homens que gemem por tantas abominações que nela praticam”. Segundo padre Paulo, o sinal, fundamentado da Bíblia, não demorou para ser reconhecido pela Igreja como sinal da cruz de Cristo.

“Por causa dessa relação, o sinal da cruz pequeno foi se estendendo. Até que se chegou na controvérsia cristológica do monofisismo (Jesus, uma só natureza), algumas pessoas, para atestar a fé de que em Jesus existem duas naturezas, passaram a fazer o sinal da cruz com dois dedos e ampliaram o sinal, para que os dois dedos foram notados”, relatou o sacerdote.

A Simbologia do Sinal da Cruz

Conforme explicação de padre Paulo, o “pequeno sinal da cruz” passou a ser feito da testa ao peito, do ombro esquerdo para o direito, com os dois dedos. Passados os anos, com a intenção de simbolizar a Santíssima Trindade, os cristãos traçavam o sinal da cruz com três dedos e dois recolhidos, lembrando as duas naturezas de Cristo. A riqueza deste sinal fez com que este se estendesse por toda a Idade Média, inclusive no Ocidente.

O Papa Inocêncio III escreveu sobre o assunto e explicou como o sinal da cruz deveria ser feito pelos cristãos da época. “O sinal da cruz deve então ser feito com três dedos, pois ele assinala sob a invocação da Trindade; a respeito da qual disse o profeta: “quem pendurou com três dedos a massa da terra?’ (Isaías 40,12). É assim que se desce do alto para baixo, e da direita se passa à esquerda, pois Cristo desceu do céu à terra e dos Judeus passou para os gentios. Alguns [sacerdotes], porém, fazem o sinal da cruz da esquerda para a direita, pois devemos passar da miséria para a glória, assim como Cristo passou da morte para a vida e do inferno para o paraíso, para que eles assinalem a si mesmos e os outros em uma só direção”.

No entanto, padre Paulo Ricardo esclarece que, atualmente, a legislação para o Ocidente com relação ao sinal da cruz está contida no Cerimonial dos Bispos. Na nota de nº 81, no número 108, verifica-se uma citação do antigo ritual romano para a celebração da Missa, que diz:

“Ao benzer-se, volta para si a palma da mão direita com todos os dedos juntos e estendidos, faz o sinal da cruz da fronte ao peito do ombro esquerdo ao direito. Quando abençoa os outros ou benze outras coisas, [o bispo] volta o dedo mínimo para aquilo que abençoa e ao abençoar estende a mão direita mantendo os dedos juntos e unidos.”

De acordo com o padre, a rica simbologia nesta forma de fazer o sinal da cruz está na representação das chagas de Cristo.  “Os cinco dedos estendidos, representam as cinco chagas de Cristo, que são o sinal da cruz. Cristo, com a sua cruz, tira toda a condenação do homem (por isso, da esquerda para a direita).”

Como termina o Sinal da Cruz?

Sobre a maneira que se deve finalizar o sinal da cruz, padre Paulo explica que, liturgicamente, o correto é terminá-lo com as mãos juntas ou postas.

“Antigamente, tinha-se o costume de fazer o sinal da cruz com o terço na mão direita. Ao concluir o gesto, beijava-se a cruz. No entanto, com o passar dos anos, o mesmo gesto continuou sendo feito, porém, sem o terço, ou seja, as pessoas faziam o sinal da cruz e beijavam a mão, sem o terço”, explicou. Essa tradição atravessou as gerações e chegou até os tempos atuais. Mas, segundo o padre, a maneira litúrgica, o correto é terminar o sinal da cruz com as mãos postas, frente ao peito.

Por fim, padre Paulo ressalta que fazer o sinal da cruz com devoção não é um ato supersticioso, mas uma verdadeira entrega da própria vida à cruz salvadora de Cristo. “O sinal da cruz é um sacramental, seja na forma reduzida como na mais ampla, que deve ser usado abundantemente”, afirmou.

Mais detalhes sobre sinal da cruz, no vídeo abaixo:

Bento XVI está feliz por ter voltado ao Vaticano

(ACI/EWTN Noticias).- O Bispo Emérito de Roma, Bento XVI, está muito contente depois de sua volta ao Vaticano que ocorreu ontem, concretamente ao mosteiro Mater Ecclesiae, conforme assinala uma nota de imprensa da Santa Sé.

Depois de dois meses na residência de Castel Gandolfo, Bento XVI chegou de helicóptero ao heliporto vaticano pouco depois de 4:45 p.m., acompanhado pelo Arcebispo Georg Gänswein, Prefeito da Casa Pontifícia.

Foi acolhido pelos cardeais Angelo Sodano, Decano do Colégio Cardenalício; Tarcisio Bertone, Secretário de Estado; Giuseppe Bertello, Presidente do Governatorado e pelos arcebispos Angelo Becciu, Substituto da Secretaria de Estado; Dominique Mamberti Secretário para as Relações com os Estados e pelo bispo Giuseppe Sciacca, Secretário Geral do Governatorado.

Bento XVI se transladou depois a sua nova residência, o mosteiro “Mater Ecclesiae”. O Papa Francisco o esperava na entrada e lhe deu as boas-vindas com grande cordialidade; os dois foram rezar juntos à capela do mosteiro.

O comunicado da Santa Sé assinala que “Bento XVI está muito contente de voltar para o Vaticano, ao lugar em que quer dedicar-se ao serviço da Igreja, acima de tudo com a oração”. Essa intenção foi anunciada por ele mesmo no dia 11 de fevereiro deste ano.

Bento XVI disse que o mosteiro, recentemente restaurado é “uma casa acolhedora, aqui se pode trabalhar bem”.

Evangelho do Dia – Mt 15,1-2.10-14

“Toda planta que não foi plantada
pelo meu Pai celeste será arrancada”.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 15,1-2.10-14

1Naquele tempo, alguns fariseus e mestres da Lei,
vindos de Jerusalém,
aproximaram-se de Jesus, e perguntaram:
2″Por que os teus discípulos
não observam a tradição dos antigos?
Pois não lavam as mãos quando comem o pão!”
10Jesus chamou a multidão para perto de si
e disse: “Escutai e compreendei.
11Não é o que entra pela boca que torna o homem impuro,
mas o que sai da boca, isso é que torna o homem impuro.”
12Então os discípulos se aproximaram e disseram a Jesus:
“Sabes que os fariseus
ficaram escandalizados ao ouvir as tuas palavras?”
13Jesus respondeu:
“Toda planta que não foi plantada pelo meu Pai celeste
será arrancada.
14Deixai-os! São cegos guiando cegos.
Ora, se um cego guia outro cego,
os dois cairão no buraco.”
Palavra da Salvação.

Sob às benção da Mãe Aparecida: “Identidade e Missão”

Assim foi o 3ª Encontro Nacional  da Pastoral da Comunicação – Pascom – em Aparecida do Norte –SP. Participaram do encontro cerca de 600 comunicadores de todos os cantos do Brasil. A paróquia Sagrada Família esteve representada no evento com a presença do agente pastoral Marquione Ban. Ele fez parte dos nove comunicadores enviados pela diocese de Itabira/Cel. Fabriciano. O encontro começou no dia 19/07 e terminou no dia 22/07.

“Identidade e Missão” foi o tema abordado no encontro. A terceira edição do encontro teve esse tema com o intuito de trocar, pensar, partilhar, refletir, celebrar e assumir o perfil do comunicador evangelista.  Para fomentar o tema proposto pela equipe nacional da Pascom várias oficinas, debates, painéis comunicativos e momentos fortes de espiritualidade aconteceram durante o evento.

A solenidade de abertura contou com a presença de dom Dimas Lara Barbosa, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação; dom José Moreira de Melo, bispo de Itapeva (SP) e referencial para a comunicação no Regional Sul 1; os dois assessores da Comissão, Ir. Élide Fogolari e Padre Clóvis Andrade; e os missionários redentoristas padres César Moreira e Evaldo César, representando o Santuário Nacional e a Rede Aparecida de Comunicação, respectivamente.

Para Ir. Élide Fogolari, assessora da CNBB para Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação Social, as pessoas ainda fazem um separação entre pastoral e comunicação. Ela relatou ainda que essa dicotômia não deve existir e sim o entendimento de que é necessário se comunicar para viver em pastoral. “É importante ter claro que quem está na Igreja, está fazendo missão, e portanto, faz comunicação”, explicou a religiosa. Ir Élide Fogolari ao proferir a palestra “Identidade e Missão”. A Irmã ainda destacou em sua exposição que a necessidade de apoio sacerdotal para que a pastoral da comunicação cresça e desempenhe seu papel “importantíssimo na Igreja de evangelizar através dos meios de comunicação atuais”.

Nesta edição do evento também foi lançado o novo logotipo – marca – e da Pascom Nacional.

Retorno

Como retorno à paróquia,  a Pascom já tem uma oficina programada. No dia 04 de agosto, às 15h, na comunidade Nossa Senhora das Graças – Parque Caravelas, acontecerá o seminário de Redes Sociais. Para participar é simples, basta ir. O encontro vai abordar o que é rede social, para que serve e como utilizar na evangelização.

Participe! Dia 04/08 ás 15h, na comunidade Nossa Senhora das Graças – Parque Caravelas.

Rezai por mim para que possa perseverar no meu serviço a Cristo e à Igreja: Bento XVI, no sétimo aniversário da sua eleição

(18/4/2012) Na audiência geral na Praça de S. Pedro, Bento XVI agradeceu os votos de felicitações que os fiéis do mundo inteiro lhe formularam, pelo sétimo aniversario da sua eleição e pelo seu aniversario natalício .“Peço que me sustenteis sempre com as vossas orações, para que com a ajuda do Espírito Santo, possa perseverar no meu serviço a Cristo e á Igreja.

Nesta audiência geral, o Papa retomou as suas catequeses sobre a oração, falando da comunidade primitiva como comunidade orante, animada pelo Espírito de Jesus ressuscitado. Uma atmosfera orante – observou – acompanha os primeiros passos da Igreja. Pentecostes não è um episodio isolado, pois a presença e a acção do Espírito Santo guiam e animam constantemente o caminho da comunidade cristã.

Hoje Bento XVI deteve-se sobre aquele que foi definido o pequeno Pentecostes que se verificou no momento culminante de uma fase difícil da vida da Igreja nascente.

Estas as suas palavras em português
Queridos irmãos e irmãs,

O capítulo quarto dos Actos dos Apóstolos mostra a Igreja nascente em oração unânime e concorde, depois de ouvir da boca de Pedro e de João as ameaças feitas pelo Sinédrio. Nas perseguições sofridas por causa de Jesus, a comunidade não se assusta nem se divide, mas permanece profundamente unida na oração. Não é só a oração de Pedro e de João, cujas vidas estiveram em perigo, mas de toda a comunidade, porque aquilo que os dois passaram não diz respeito só a eles, mas a toda a Igreja. E que pede a Deus a comunidade? Não pede o fim das provações nem o castigo dos perseguidores, mas a graça de poder anunciar a Palavra de Deus com toda a confiança. No fim da oração, o Espírito Santo, que entretanto lhes falara através da Sagrada Escritura, irrompe na casa e enche o coração de todos aqueles que invocaram o Senhor. Este é o fruto da oração unânime que a comunidade eleva a Deus: a efusão do Espírito Santo, dom do Ressuscitado que sustenta e guia o anúncio livre e corajoso da Boa Nova até aos confins do mundo.
* * *
Aos peregrinos de língua portuguesa, especialmente aos grupos vindos de Minas Gerais, as minhas boas-vindas a todos vós, com votos de que esta peregrinação a Roma seja ocasião para uma maior consciência e escuta do Espírito Santo, que vos fará fortes na fé e corajosos. 

Anteriormente , durante a apresentação dos grupos de língua portuguesa, Mons. Ferreira da Costa apresentara as felicitações a Bento XVI pela sua eleição.

Fonte Rádio Vaticano