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Último dia da Coroa do Espírito Santo 

Rezemos:

Em nome do Pai, Filho e Espírito Santo, amém. 

Levamos em nossos corações anseios, necessidades que muitas vezes nem precisamos de fato. Peçamos ao Espírito Santo muita luz para nos guiar no meio dos pecados.

 LITURGIA DIÁRIA

Domingo de Pentecostes – Missa do Dia da Páscoa.

1ª Leitura – At 2,1-11
“Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar”.

Salmo – Sl 103,1ab.24ac.29bc-30 31.34 (R.30)

R. “Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai”.

2ª Leitura – 1Cor 12,3b-7.12-13

“Fomos batizados num único Espírito para formarmos um único corpo”.

Evangelho – Jo 20,19-23

“Assim como o Pai me enviou também eu vos envio: Recebei o Espírito Santo.”

COROA

Vinde, Espírito do Santo Temor de Deus, reinai em nossa vontade e fazei que estejamos sempre dispostos a antes sofrer e morrer que Vos ofender.


Rezemos 7vezes:

Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos Vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso amor, vinde e renovai a face da terra.

Após as 7 invocações digamos:

Ó Maria, que por obra do Espírito Santo, concebestes o Salvador, rogai por nós!

Em nome do Pai, Filho e Espirito Santo.

O sentido do Pentecostes

Esta semana estamos em preparação para a festa de Pentecostes. Por isso, vamos divulgar uma série de informações e formações sobre o tema. Abaixo, segue na integra, um texto do blog da Canção Nova sobre o sentido desta festa tão importante para a igreja. Leia com atenção!

Para entendermos o verdadeiro sentido da Solenidade de Pentecostes, precisamos partir do texto bíblico que nos apresenta na narração: “Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído como de um vento forte, que encheu toda a casa em que se encontravam. Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia expressar-se. Residiam em Jerusalém judeus devotos, de todas as nações que há debaixo do céu. Quando ouviram o ruído, reuniu-se a multidão, e todos ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua” (At, 2, 1-6). Essa passagem bíblica apresenta o novo curso da obra de Deus, fundamentada na Ressurreição de Cristo, obra que envolve o homem, a história e o cosmos.

O Catecismo da Igreja Católica diz que: “No dia de Pentecostes (no termo das sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo completou-se com a efusão do Espírito Santo, que se manifestou, se deu e se comunicou como Pessoa divina: da Sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o Espírito” (CIC, n. 731).

 

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Segundo dia da Coroa do Espírito Santo

Peçamos a Deus o dom do Entendimento.

Em nome do Pai, Filho e Espirito Santo, amém!

Vinde Espírito Santo de Entendimento, iluminai a nossa mente com a luz da eterna verdade e enriquecei-a de santos pensamentos.

Rezemos sete vezes:

Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos Vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso amor, vinde e renovarei a face da terra.

Após as 7 invocações digamos:

Ó Maria, que por obra do Espírito Santo, concebestes o Salvador, rogai por nós!

Em nome do Pai, Filho e Espírito Santo, amém.

Você sabe o que é Pentecostes?

Era para os judeus uma festa de grande alegria, pois era a festa das colheitas. Ação de graças pela colheita do trigo. Vinha gente de toda a parte: judeus saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo também pagãos amigos e prosélitos. Eram oferecidas as primícias das colheitas no templo. Era também chamada festa das sete semanas por ser celebrada sete semanas depois da festa da páscoa, no qüinquagésimo dia. Daí o nome Pentecostes, que significa “qüinquagésimo dia”.

No primeiro pentecostes, depois da morte de Jesus, cinqüenta dias depois da páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (At 2,1-4). As primícias da colheita aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino.

Quem é o Espírito Santo? 

O prometido por Jesus: “…ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a realização da promessa do Pai a qual, disse Ele, ouvistes da minha boca: João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias” (At 1,4-5).

Espírito que procede do Pai e do Filho: “quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade que vem do Pai, ele dará testemunho de mim e vós também dareis testemunho…” (Jo 15 26-27). O Espírito Santo é Deus com o Pai e com o Filho. Sua presença traz consigo o Filho e o Pai. Por Ele somos filhos no Filho e estamos em comunhão com o Pai.

Rezemos a Novena de Pentecostes. Vinde Espírito Santo!

Nós nos preparemos para a Festa de Pentecostes, rezando durante nove dias esta oração, clamando os dons do Espírito Santo sobre nós, nossas famílias e sobre toda a Igreja. Todos os dias rezemos essa oração. Este post será fixo aqui no blog para que vocês rezar todos os dias pedindo os dons do Santo Espírito.

Rainha dos Apóstolos, rogai por nós!
Rainha dos Apóstolos, rogai por nós!

Oração

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

Vinde, Espírito de Sabedoria!
Instruí o meu coração para que eu saiba estimar e amar os bens celestes e antepô-lo a todos os bens da terra. (Glória ao Pai…)

Vinde, Espírito de Inteligência! Iluminai a minha mente para que entenda e abrace todos os mistérios e mereça alcançar um pleno conhecimento Vosso, do Pai e do Filho. (Glória ao Pai…)

Vinde, Espírito de Conselho!
Assisti-me em todos os assuntos desta vida instável, tornai-me dócil às Vossas inspirações e guiai-me sempre pelo direito caminho dos divinos mandamentos. (Glória ao Pai…)

Vinde, Espírito de Fortaleza!
Fortalecei o meu coração em todas as perturbações e adversidades e dai à minha alma o vigor necessário para resistir a todos os meus inimigos. (Glória ao Pai…)

Vinde, Espírito de Ciência!
Fazei-me ver a vaidade de todos os bens caducos deste mundo, para que não use deles senão para Vossa maior glória e salvação da minha alma. (Glória ao Pai…)

Vinde, Espírito de Piedade! 
Vinde morar no meu coração e inclinai-o para a verdadeira piedade e santo amor de Deus. (Glória ao Pai…)

Vinde, Espírito de Temor de Deus!
Repassai a minha carne com o Vosso santo temor, de modo que tenha sempre Deus presente e evite tudo o que possa desagradar aos olhos de Sua divina majestade. (Glória ao Pai…)

Divino Espírito Santo, eu vos ofereço todas as preces da santíssima Virgem e dos apóstolos reunidos no cenáculo, e a estas uno todas as minhas orações, suplicando-Vos que Vos apresseis em vir renovar a face da terra.
– Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado.
– E renovareis a face da terra.

Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos fiéis com a luz do Espírito Santo, dai-nos pelo mesmo Espírito o conhecimento e o amor da justiça e que gozemos sempre da Sua consolação. Amém.

*** Rezar três Ave-Marias a Nossa Senhora de Pentecostes com a invocação:
“Rainha dos Apóstolos, rogai por nós!”

Vídeo

Pentecostes é festa da união e da compreensão, define Bento XVI

O Papa Bento XVI celebrou, na Basílica Vaticana, na manhã deste domingo, 27, a Santa Missa na solenidade de Pentecostes, “festa da união, da compreensão e da comunhão humana”.

Em sua homilia, o Santo Padre destacou que atualmente, mesmo com o desenvolvimento dos meios de comunicação e com “encurtamento” das distâncias geográficas, a compreensão e a comunhão entre as pessoas parecem ser sempre superficiais e difíceis. Então ele questiona: “Nesta situação, podemos encontrar realmente e viver aquela unidade que precisamos?”.

O Papa recorda da antiga história da construção da Torre de Babel (cfr Gen 11,1-9), onde os homens acreditavam não precisar mais de Deus e queriam sozinhos construir um caminho que os levasse ao céu para abrir as portas e colocarem-se no lugar de Deus.

“Também no nosso mundo, com o progresso das ciências e das técnologias encontramos o poder de dominar as forças da natureza, de manipular os elementos, de fabricar seres vivos, chegando quase ao próprio ser humano, rezar a Deus parece algo ultrapassado, inútil, porque nós mesmos podemos construir e realizar tudo aquilo que queremos. Mas não notamos que estamos revivendo a mesma experiência de Babel”, salienta o Pontífice.

O Santo Padre aponta a resposta para este conflito está na Sagrada Escritura, no episódio de Pentecostes. Naquela manhã, 50 dias depois da Páscoa, um vento forte soprou sobre Jerusalém e a chama do Espírito Santo desceu sobre os discípulos reunidos, pousou sobre cada um e acendeu neles aquele fogo divino, um fogo de amor capaz de transformar. Em Pentecostes, onde existia divisão e estranhamento, nasceu unidade e compreensão.

“E assim, torna mais claro porque Babel é Babel e Pentecostes é Pentecostes. Onde os homens querem fazer-se Deus, somente colocam-se uns contra os outros. Onde, em vez, colocam-se na verdade do Senhor, abrem-se para a ação do Espírito que os sustenta e os une. Queridos amigos, devemos ser segundo o Espírito de unidade e verdade, e para isso devemos rezar para que o Espírito nos ilumine e nos guie para vencer o fascínio de seguir nossa verdade, e para acolher a verdade de Cristo transmitida na Igreja”, enfatizou.

Como em Pentecostes, concluiu Bento XVI, a Igreja hoje se recolhe com a Virgem Maria para rezar: “Veni Sancte Spiritus! – Vem, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor!”

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Homilia de Bento XVI na Solenidade de Pentecostes – 27/05/2012

8º Dia da Semana de Oração pelo Cristãos e grande festa de Pentecostes: Unidos no Reino de Cristo

OITAVO DIA Tema: Unidos no Reino de Cristo
Texto: Ao vencedor, concederei sentar-se comigo no trono (Ap 3, 21)
Leituras
1 Cr 29, 10-13 A riqueza e a glória vêm de ti 
Sl 21, 1-7 Pões em sua cabeça uma coroa de ouro
Ap 3, 19b-22 AAo vencedor, concederei sentar-se comigo no trono
Jo 12, 23-26 e alguém me servir, o Pai o honrará

Comentário

Jesus Cristo é o primogênito entre os mortos. Ele se humilhou e foi exaltado. Cristo não tem ambição de vitória, mas partilha com todos seu reino e sua exaltação.

O hino de Davi, nascido da alegria do rei e do povo antes que o templo fosse construído, expressa a verdade de que tudo acontece pela graça. Mesmo um monarca terreno pode ser uma imagem do reino de Deus, que tem em suas mãos o poder de tornar todos grandes e dar-lhes força.

O salmo de ação de graças do rei dá continuidade a essa idéia. A tradição cristã também vê aí um sentido messiânico: Cristo é o verdadeiro rei, cheio de bênção e vida, a perfeita presença de Deus no meio do povo. Num certo sentido, essa imagem também pode se referir ao povo. Acaso não são os seres humanos o coroamento da criação? Não é verdade que Deus quer que nos tornemos co herdeiros com seu Filho e membros da sua Casa real?

As cartas do livro do Apocalipse às sete Igrejas locais constituem uma mensagem para a Igreja em todos os tempos e lugares. Todos aqueles que acolhem Cristo em suas casas serão convidados a partilhar com ele o banquete da vida eterna. A promessa a respeito de sentar em tronos, previamente anunciada aos Doze, é agora estendida a todos os que são vitoriosos.

Onde eu estiver, aí estará meu servo também. Podemos ligar a fala de Jesus (eu estou) ao impronunciável nome de Deus (eu sou aquele que sou, eu estou). O servo de Jesus, que o Pai honra, estará onde estiver o seu Senhor, que se sentou à direita do Pai para reinar.

Os cristãos sabem que a unidade entre eles, mesmo se requer esforço humano, é acima de tudo um dom de Deus. É uma participação na vitória de Cristo sobre o pecado, a morte e o mal que causa divisão. Nossa participação na vitória de Cristo atinge sua plenitude no céu. Nosso testemunho comum do Evangelho deveria mostrar ao mundo um Deus que não nos limita nem nos derrota. Devemos anunciar com credibilidade, às pessoas de nossos tempos, que a vitória de Cristo vence tudo que nos impede de partilhar a plenitude da vida com Ele e uns com os outros.

Oração

Poderoso Deus, que a todos governas, ensina-nos a contemplar o mistério da tua glória. Concede-nos que possamos aceitar teus dons com humildade e respeitar a dignidade de cada pessoa. Que o teu Santo Espírito nos fortaleça nas batalhas espirituais que temos pela frente para que, unidos em Cristo, possamos reinar com Ele na glória. Concede-nos isso através dEle, que se humilhou e foi exaltado, que vive contigo e o Espírito Santo, para sempre. Amém.

Questões para refletir

1. De que maneiras se manifestam em nossa vida a falsa humildade e o desejo de glória terrena?

2. Como expressamos juntos nossa fé no Reino de Cristo?

3. Como vivemos nossa esperança na vinda do Reino de Deus?

ORAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO

Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vosso fiéis

E acendei neles o fogo do Vosso amor.

Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.

OREMOS:
Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a Luz do Espírito Santo,
Fazei que apreciemos retamente todas as coisa, segundo o mesmo Espírito,
E gozemos sempre da Sua consolação, por Cristo Senhor Nosso. Amém!

Espírito Santo que desce como em Pentecostes

Você sabe o que é Pentecostes?

Era para os judeus uma festa de grande alegria, pois era a festa das colheitas. Ação de graças pela colheita do trigo. Vinha gente de toda a parte: judeus saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo também pagãos amigos e prosélitos. Eram oferecidas as primícias das colheitas no templo. Era também chamada festa das sete semanas por ser celebrada sete semanas depois da festa da páscoa, no qüinquagésimo dia. Daí o nome Pentecostes, que significa “qüinquagésimo dia”.

No primeiro pentecostes, depois da morte de Jesus, cinqüenta dias depois da páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (At 2,1-4). As primícias da colheita aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino.

Quem é o Espírito Santo? 

O prometido por Jesus: “…ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a realização da promessa do Pai a qual, disse Ele, ouvistes da minha boca: João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias” (At 1,4-5).

Espírito que procede do Pai e do Filho: “quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade que vem do Pai, ele dará testemunho de mim e vós também dareis testemunho…” (Jo 15 26-27). O Espírito Santo é Deus com o Pai e com o Filho. Sua presença traz consigo o Filho e o Pai. Por Ele somos filhos no Filho e estamos em comunhão com o Pai.

Dia Mundial das Comunicações Sociais

Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena
Bispo de Guarabira (PB)

Neste domingo, 20 de maio de 2012, Solenidade da Ascensão do Senhor, celebramos o 46º Dia Mundial das Comunicações Sociais. Nesta mesma semana celebramos a preparação para a Festa de Pentecostes, o mistério da vinda do Espírito Santo com uma Vigília nas comunidades eclesiais, a unidade entre a Vigília da Páscoa e a Vigília de Pentecostes. A festa de Pentecostes é, assim, a culminância da festa pascal, que vivifica a Igreja. E nesta semana também celebramos a Semana de Oração pela unidade dos cristãos, suplicando pela unidade visível das Igrejas cristãs e pela efetiva comunhão entre as religiões e crenças.

Sem dúvida, tudo isso está ligado com a comunicação entre nós. O Concílio Vaticano II criou este Dia Mundial das Comunicações como um convite para refletirmos e agirmos com compromisso cristão e ético nas redes de Comunicação Social. Temos oportunidade, a cada ano, de aprofundar um tema, fazer uma reflexão sobre a cultura da comunicação social, colher sugestões e orientações para as ações pastorais da Igreja. O tema que o Papa Bento XVI escolheu para este ano: “Silêncio e Palavra: caminho de evangelização“,objetiva uma reflexão profunda sobre o valor do silêncio diante da abundância de estímulos nas redes de comunicação. Vivemos num mundo de muito barulho, ruídos, talvez com demasiados emissores e com poucos receptores. Há pouca interação de mensagens. Ficamos fechados em nós mesmos, reduzidos à nossa percepção da realidade, restritos às nossas visões. Precisamos pensar nos outros. Daí a importância do silêncio na comunicação. O silêncio fala, exprime proximidade e atenção aos outros. OPapa mostra que o silêncio é um modo forte de expressar o respeito e o amor com os outros. No silêncio é possível escutar os outros, reforçar relacionamento, compreender quem é o outro e encontrar a si mesmo. Não tenha dúvida que é preciso fazer silêncio para ouvir Deus, de comunicar-se com Deus. Vejamos que Jesus antes de ser elevado ao céu, Ele enviou seus apóstolos em missão e lhes ordenou que anunciassem o Evangelho a toda criatura (cf. Mc 16,15).

Também disse: “Vós sereis minhas testemunhas” (cf. Lc 24,48), isso trata de comunicar-se. As formas de comunicação são diversas. Contudo, para uma comunicação mais enriquecedora, precisamos ser capazes de fazer silêncio. Assim o Papa Bento XVI recorda bem que os profissionais de comunicação, ao utilizar a ferramenta “silêncio”, favorecerá uma reflexão, a fim de que os temas abordados nas notícias apresentem palavras mais indicadas para uma comunicação ética e verdadeira. Que as comunicações sociais sejam os espaços autênticos de propagação da boa notícia.

O Pentecostes da coragem

Neste domingo, dia 12, a Igreja celebra a festa de Pentecostes. Dia que os apóstolos receberam os Espírito Santo de Deus. Está festa sempre acontece 50 dias após a páscoa.

No entanto, não são essas informações as mais importantes a serem incorporadas por nós cristãos. A importância desta festa se remete a injeção de coragem que os discípulos tiveram quando receberam o Espírito Santo.

Antes eles estavam fechados. Trancados em uma sala, sem rumo, sem norte. Quando Jesus, no domingo passado, sobe aos céus, os anjos já dão um sinal do que viria a ser a chegada do Espírito. “Não fiqueis ai parados, olhando para o céu. Do mesmo modo como o visto subir ele irá voltar”, Atos 1, 11.

Pentecostes acontece com essa dinâmica. Os apóstolos estavam parados. Pensavam em que, como fazer. Jesus inunda seus escolhidos com o Espírito Santo e eles entendem a frase dos anjos, “não fiqueis ai parado”, e começam a se movimentar.

Essa concussão de que Pentecostes significa movimento pode ser vista nos capítulos do livro de Atos dos Apóstolos onde se conta que os cristões se multiplicaram em grande quantidade.

O crescimento cristão naquela época só foi possível graças ao Espírito Santo que encorajou cada apostolo a continuar as missão de Cristo. Hoje, também somos chamados a essa mesma coragem.

Somos chamados a levar o Espírito Santo àqueles que ainda não receberam. Pentecostes festa da coragem.

por Marquione Ban

A pedra e o coração de Deus

Dom Pedro José Conti

Bispo de Macapá – AP

Três homens, andando pelas montanhas, foram surpreendidos por uma tempestade. Para se proteger refugiaram-se numa caverna. De repente, uma pedra enorme despencou do alto e fechou completamente a entrada da gruta. Os três chegaram à conclusão que somente Deus podia salvá-los. Assim, começaram a implorar a ajuda do Todo-poderoso apresentando os atos das suas vidas que pensavam ser mais merecedores de consideração por parte de Deus.

O primeiro disse: ”Eu tinha somente uma cabra. Todos os dias a levava para pastar e ter um pouco de leite para os meus velhos pais. Também juntava lenha para vender a fim de que nunca lhes faltasse comida. Certo dia, cheguei e os encontrei adormecidos. Esperei a noite toda até eles acordarem. De manhã, dei comida para eles e depois eu também me alimentei e fui descansar. Senhor, se eu disse a verdade, dê-me um sinal da tua bondade”. A pedra afastou-se um pouco.

O segundo falou assim: “Tempos atrás, apaixonei-me por uma jovem muito pobre, porém ela não aceitou se casar comigo. Então eu juntei todo o ouro que pude e disse para ela que tudo aquilo seria seu, se ela me vendesse o seu corpo por uma noite. A pobre jovem veio, mas o temor de Deus entrou no meu coração. Não toquei nela e lhe deixei todo o ouro. Senhor, se eu disse a verdade, dê-me um sinal da tua bondade”. A pedra afastou-se mais um pouco.

O terceiro homem, também, contou a sua história: “Eu tive muitos homens trabalhando comigo. Quando concluímos os trabalhos dei a todos o salário devido. Um, porém, não se apresentou. Com o dinheiro dele comprei uma ovelha. Os anos passaram e a ovelha tornou-se um rebanho. Quando, enfim, o homem apareceu para receber o seu dinheiro, mostrei para ele o rebanho. Achou que estava zombando dele, mas eu insisti para que levasse o que era seu. Agora, Senhor, se eu disse a verdade, dê-me um sinal da tua misericórdia”. A pedra afastou-se mais um pouco e os três homens conseguiram sair da caverna.

As boas obras deles tinham tocado o coração de Deus. O primeiro pela paciência e o amor filial. O segundo por causa do respeito ao fraco e do arrependimento. O terceiro porque agiu com justiça e honestidade.

Vale a pena nos perguntarmos: afinal, os três homens fizeram mesmo alguma coisa extraordinária, tão importante a ponto de conseguir comover o coração de Deus? Não deveríamos, todos, honrar os pais e as mães? Não deveríamos respeitar as pessoas mais fracas e necessitadas? Não deveríamos ser honestos e justos? Eles fizeram apenas o que estava certo. Nenhum heroísmo, nada tão fora do comum. Acontece, no entanto, que, muitas vezes, um gesto de bondade simples e pequeno, repetido, talvez, todos os dias, pareça-nos de pouco valor. Têm horas nas quais precisamos de forças extraordinárias para fazer alguma obra grandiosa, mas é muito mais provável precisarmos de muita perseverança e paciência todos os dias, para fazermos o bem simples que está sempre ao nosso alcance. Pagamos o preço e a ilusão da fama quando consideramos grandes somente aquelas pessoas que se destacam por algum dom especial ou algum gesto que chame atenção. O bom Deus não deixa faltar grandes qualidades a muitos dos seus filhos e filhas, assim como dá força sobre-humana para cumprir, em certas horas, gestos heróicos.  Contudo parece estejarmos esquecendo a coragem e a grandeza de ânimo daqueles irmãos e daquelas irmãs que todos os dias e a toda hora praticam o bem nas suas casas, nas suas famílias, no seu trabalho. Nunca serão manchetes de noticiário, mas nunca também deixarão de praticar o bem.

Neste domingo, celebramos a solenidade de Pentecostes. Jesus ressuscitado cumpre a promessa de estar sempre conosco. Com o auxílio do “mestre interior”, nós agora lembraremos e compreenderemos tudo o que Jesus ensinou e teremos coragem de continuar a missão que nos foi entregue. Para fazer isso, precisamos mesmo de muita força e coragem. O tempo vai passando, os acontecimentos da história humana se desenrolando, novas idéias estão sendo divulgadas, desafiando as anteriores. Nesse clima de incerteza, continuar firmes e fiéis ao Senhor Jesus exige, talvez, algo de heróico. Contudo, estou convencido, não será pedindo ao Divino Espírito Santo dons extraordinários que venceremos as dificuldades. Acredito que na hora da necessidade não faltarão os líderes, as luzes e as forças para continuar o caminho. Seria muita ambição, porém, nós mesmos nos acharmos uma dessas pessoas. Por isso, talvez o maior dom que podemos pedir ao Espírito Santo, não seja algum dom extraordinário, mas a capacidade simples e comum de escolher e de fazer sempre o bem. A humildade e a perseverança no amor movem qualquer pedra. Tocam sempre o coração de Deus.

Sexto Dia da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos e Setena do Espírito Santo

Dia 6                    Fortalecidos para a ação na oração

Jonas 2, 1-9           Ao Senhor é que pertence a salvação

Salmo 67, 1-7        Que os povos te rendam graças, ó Deus!

1 Timóteo 2, 1-8    Façam-se preces por todos os homens, pelos reis e todos os
que detêm autoridade

Mateus 6, 5-15      Que venha o teu Reino, que se realize a tua vontade

Comentário

Seguindo-se à devoção aos ensinamentos dos apóstolos e à comunhão fraterna e a fração do pão, a quarto marco da Igreja dos primórdios em Jerusalém é a vida de oração. Ela é percebida hoje como fonte necessária do poder e da força de que os cristãos necessitam em Jerusalém como em outros lugares. O testemunho dos cristãos hoje em Jerusalém nos convida a um reconhecimento mais profundo das maneiras pelas quais enfrentamos situações de injustiça e desigualdade em nossos contextos. Em tudo isso, é a oração que dá força aos cristãos para a missão em conjunto.

Para Jonas, a intensidade de sua oração é seguida da dramática libertação da barriga do peixe. Sua prece é cheia de sentimento, brota do seu próprio senso de arrependimento por ter tentado escapar da vontade de Deus. Ele tinha rejeitado o chamado de Deus à profecia, e acabou num lugar sem esperança. E aqui Deus responde a sua prece com uma libertação para a missão. O salmo nos convida a orar para que a face de Deus brilhe sobre nós – não apenas para nosso benefício mas para que sua lei se espalhe entre todas as nações.

A Igreja apostólica nos recorda que a oração é uma parte da força e do poder da missão e da profecia para o mundo. Aqui a carta de Paulo a Timóteo nos ensina a orar especialmente por aqueles que têm poder no mundo, para que possamos viver juntos em paz e com dignidade. Oramos pela unidade de nossas sociedades e países e pela unidade de toda a humanidade em Deus. Nossa oração pela unidade em Cristo se estende ao mundo inteiro.

Essa vida dinâmica de oração está enraizada no ensinamento do Senhor a seus discípulos. Em nossa leitura do evangelho de Mateus, ouvimos falar da oração como um poder secreto, que não vem de exibição ou bom desempenho, mas de humilde apresentação diante do Senhor. O ensinamento de Jesus é resumido na Oração do Senhor. Fazendo juntos essa oração nos tornamos um povo unido que busca a vontade do Pai e a construção do seu Reino na terra; ela nos chama a uma vida de perdão e reconciliação.

Oração

Senhor Deus, nosso Pai, nos alegramos porque em todos os tempos, lugares e culturas, há pessoas que te buscam em oração. Acima de tudo, te agradecemos pelo exemplo e ensinamento de teu Filho, Jesus Cristo, que nos ensinou a aguardar em oração a chegada
do teu Reino. Ensina-nos a orar melhor juntos como cristãos, para que possamos sempre estar conscientes da tua orientação e encorajamento ao longo de nossas alegrias e tristezas, pelo poder de teu Santo Espírito. Amém.

Oremos: Vinde Espírito Santo enchei os corações de vossos fiéis e ascendei neles o fogo do Vosso amor; enviai Senhor o Vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. Oremos: Ó DEUS que instruístes os corações de Vossos fiéis com a Luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre de sua consolação. Isso Vos pedimos ó Pai em Nome de Jesus Cristo Vosso Filho nosso Senhor na unidade do Espírito Santo. Amém.


Vinde Espírito Santo!

Dom Canísio Klaus

Bispo de Santa Cruz do Sul – RS

No domingo passado a Igreja celebrou a ascensão de Jesus ao céu. No dia 12 de junho, quando se terão passados 50 dias da Páscoa, celebraremos a festa de Pentecostes. Diz o texto bíblico que “os apóstolos ficaram repletos do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas” (At 2, 4). A multidão, por sua vez, ficou perplexa, porque apesar de as pessoas terem vindo “de todas as nações que há debaixo do céu… nós os ouvimos apregoar em nossas próprias línguas as maravilhas de Deus” (At 2, 11). Os apóstolos, que até aquele momento se escondiam das autoridades para não serem presos, revestiram-se de coragem e testemunharam em alto e bom tom, que o mesmo Jesus que havia sido morto “pela mão dos ímpios”, havia ressuscitado, sendo que “Deus o constituiu Senhor e Cristo” (At 2, 36).

A festa de Pentecostes marca o início da Igreja Cristã, quando se deram as primeiras conversões e cerca de três mil pessoas foram batizadas (At 2, 37-41). No momento em que Jesus se elevou ao céu, os apóstolos foram incumbidos de irem pelo mundo para darem testemunho dele “em Jerusalém, em toda a Judéia e a Samaria, e até os confins da terra” (At 1, 8). Foi o sinal de que Jesus havia completado sua missão neste mundo, e estava chegando a hora de a Igreja assumir a sua tarefa.

Na semana que antecede ao Pentecostes fomos chamados a rezar pela unidade dos cristãos. Fizemos isso, cientes de que é impossível ser testemunhas de Cristo sem sermos unidos. Em meio a um mundo onde existe tanta discórdia e confusão, a Igreja é chamada a testemunhar a unidade. No Pentecostes ela se reúne para acolher o Espírito Santo, consciente de que necessita da sua luz para realizar a obra da evangelização entre todos os povos. Ela invoca o Espírito Santo a que derrame seus dons sobre as lideranças para que promovam a paz e a harmonia entre todos.

A pessoa que se deixa guiar pelo Espírito Santo realiza as obras de Deus. Ela se transforma e se converte para a missão. Por isso o segredo não está em como celebrar o Pentecostes, mas sim em descobrir a forma de como o Espírito Santo se manifesta, deixando que ele sopre onde e como quiser.

Ao celebrarmos a festa de Pentecostes neste domingo, abramos nossos corações e deixemos que o Espírito de Deus nos enriqueça com os seus dons, para que nos transformemos em verdadeiros “discípulos missionários de Jesus Cristo”.

Líderes religiosos divulgam mensagem para solenidade de Pentecostes

O Conselho Mundial de Igrejas – COE divulgou uma mensagem assinada por vários líderes religiosos sobre a solenidade de Pentecostes.

“A celebração de Pentecostes oferece a cada comunidade eclesial e a cada um, uma nova oportunidade de viver de maneira eucarística a vinda e o dom do Espírito Santo”, diz a mensagem.

A mensagem frisou que os cristãos devem renovar a sua confiança no poder do Espírito e rezar a ele com mais ânimo para que renove a Igreja, dando-lhe um novo fôlego e força para se tornar no mundo sofredor de hoje, testemunha de justiça, de paz e de esperança.

O COE destacou que o Espírito Santo revela aos homens o Cristo como Senhor e Salvador, levando-o, com a graça, no coração humano.

“Ainda que o Espírito Santo leva a cabo a obra salvífica de Cristo no tempo e no espaço, fazendo resplandecer a energia divina, de forma muitas vezes incompreensível para o espírito humano”, disse.

Os líderes religiosos recordaram que o poder que os discípulos receberam no dia de Pentecostes com a vinda do Espírito Santo, foi dado para a transmissão do Evangelho da salvação para toda a terra como uma continuação da missão de Jesus Cristo.

A mensagem foi publicada no site do COE www.oikoumene.org.

Informações Rádio Vaticano

Foto: Divugalção

O que é Pentecostes?

Pentecostes, do grego, pentekosté, é o qüinquagésimo dia após a Páscoa. Comemora-se o envio do Espírito Santo à Igreja.

O que é Pentecostes?

Era para os judeus uma festa de grande alegria, pois era a festa das colheitas. Ação de graças pela colheita do trigo. Vinha gente de toda a parte: judeus saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo também pagãos amigos e prosélitos. Eram oferecidas as primícias das colheitas no templo. Era também chamada festa das sete semanas por ser celebrada sete semanas depois da festa da páscoa, no qüinquagésimo dia. Daí o nome Pentecostes, que significa “qüinquagésimo dia”. No primeiro pentecostes, depois da morte de Jesus, cinqüenta dias depois da páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (At 2,1-4). As primícias da colheita aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino. Quem é o Espírito Santo?

O prometido por Jesus: “…ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a realização da promessa do Pai a qual, disse Ele, ouvistes da minha boca: João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias” (At 1,4-5).

Espírito que procede do Pai e do Filho: “quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade que vem do Pai, ele dará testemunho de mim e vós também dareis testemunho…” (Jo 15 26-27). O Espírito Santo é Deus com o Pai e com o Filho. Sua presença traz consigo o Filho e o Pai. Por Ele somos filhos no Filho e estamos em comunhão com o Pai.

Qual é sua missão: Introduzir-nos na comunhão do Filho com o Pai, santificando-nos e fazendo-nos filhos com Jesus.

Fortalecer-nos para a missão de testemunhar e anunciar Jesus ao mundo. Para isso recebemos a plenitude de seus dons bem como a capacidade de proclamar a todos a quem somos enviados o Evangelho de Jesus. O Espírito Santo é o AMOR do Pai e do Filho derramado em nossos corações.O amor é fogo que arde, é chama que aquece e é força que aproxima e une. O milagre das línguas é este: tomados pelo amor de Deus os homens passam a viver uma profunda comunhão e entre eles se estabelece a concórdia e a paz destruída pelo orgulho de Babel, raiz da discórdia e da confusão das línguas.

Guiar a Igreja nos caminhos da história para que ela permaneça fiel ao Senhor e encontre sempre de novo os meios de anunciar eficazmente o Evangelho. E isto o Espírito Santo o faz assistindo os pastores, derramando seus carismas sobre todo o Povo e a todos sustentando na missão de testemunhar o Evangelho. É pelo Espírito Santo que Jesus continua presente e atuante na sua Igreja.

Quem O recebe? 

Todos os que são batizados e crismados.

Quem dele vive? Somente aqueles que procuram guardar a Palavra do Senhor no esforço de conversão, na oração e no empenho em testemunhar e anunciar o Evangelho de Jesus.

Quem crê no Espírito Santo e procura viver Dele, é feliz. Amém.

Dom Eduardo Benes
Bispo diocesano de Lorena/SP