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São José, servo bom e fiel

Toda a vida de Jesus foi orientada ao serviço de Deus, desde a Sua mais tenra idade. O Evangelho evidencia esse aspecto de Sua identidade quando, ainda adolescente, deu a Seus pais uma resposta enigmática: “Vocês não sabem que eu devo preocupar-me com as coisas do meu Pai?”. Logo, Sua atenção estava toda voltada para Deus, ficando, em segundo plano, Sua família humana.

A arrogância não teve lugar no coração de Jesus. Em Nazaré, esteve submisso a Seus pais.“E crescia em sabedoria, idade e graça diante de Deus e daqueles com quem convivia”. Sua condição de Filho de Deus não O dispensou de fazer a penosa experiência de transformar o cotidiano em fonte de sabedoria nem de estar, continuamente, atento para discernir a vontade do Senhor nos mínimos fatos, aparentemente, sem importância. Esta foi uma exigência do Mistério da Encarnação. Seria pura incongruência se, tendo assumido nossa condição humana, o Filho de Deus fosse privilegiado por uma condição de vida que O dispensasse da busca cotidiana da vontade divina.

Nessa experiência de crescimento, Jesus contou com a presença solícita de Seus pais. O Evangelho sublinha a atitude de Maria, que “guardava todas estas coisas no coração”.Entretanto, o mesmo pode ser dito de José. Afinal, exigia-se dos três a mesma fidelidade ao desígnio de Deus.

Quando a bondade divina escolhe alguém para uma graça singular, dá-lhe todos os carismas necessários, o que aumenta fortemente a sua beleza espiritual. Foi isso mesmo o que aconteceu com São José, pai de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo a Lei, e verdadeiro esposo da Rainha do mundo e Soberana dos anjos.

O Pai Eterno  escolheu José para ser o sustento e o fiel guardião dos Seus principais tesouros, isto é, do Seu Filho e de Sua esposa; função que ele cumpriu com toda fidelidade. Por isso, o Senhor lhe disse: “Servo bom e fiel, entra na alegria do teu Senhor” (Mt 25,21).

Se você comparar São José a todo o restante da Igreja de Cristo, não verá que ele foi o homem particularmente escolhido, pelo qual Cristo entrou no mundo de uma maneira regular e honrosa? Se toda a Santa Igreja é devedora para com a Virgem Maria, após ela é a São José que devemos um reconhecimento e um respeito sem igual.

Ele é, na verdade, a conclusão do Antigo Testamento. É nele que a dignidade dos patriarcas e dos profetas recebe o fruto prometido. Só ele possuiu, na realidade, o que a bondade divina lhes havia prometido. Não podemos certamente duvidar: a intimidade e o respeito que Cristo prestava a José, ao longo da Sua vida, como um filho para com Seu pai, Ele não o pôde renegar no Céu. Pelo contrário, enriqueceu-o e completou-o. Por isso, o Senhor acrescenta: “Entra na alegria do teu Senhor”.

Espírito que orienta nossa vida para Deus, ajude-nos a crescer, a cada dia, em sabedoria e graça, buscando como Jesus adequar nossa vida ao querer do Pai.

Padre Bantu Mendonça

Quinto dia da Novena de Natal: “José acolhe Maria, ao assumir o sonho de Deus”

Oração Inicial

Rezemos a Deus Pai todo poderoso para que neste quinto dia Deus nossas suplicas sejam ouvidas e que nossos pedidos sejam atendidos. Rezemos ainda, para que neste natal possamos realmente deixar Jesus nascer em nossos corações.

Iniciemos nosso encontro em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém.

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é contigo. Bendito o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nos pecadores agora e na hora de nossa morte, Amém.

Motivação

Deus quis que seu filho nascesse no centro de uma família. Jesus teve mãe e teve pai. José assumiu essa paternidade com muito prazer. Lógico que José teve medo de assumir tamanha responsabilidade, mas o medo foi superado pela confiança nos planos de Deus. Confiar em Deus como José confiou é o caminho para chegarmos a santidade.

Leitura do Dia – Mt 1, 18-25

 18.Eis como nasceu Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Espírito Santo.19.José, seu esposo, que era homem de bem, não querendo difamá-la, resolveu rejeitá-la secretamente.20.Enquanto assim pensava, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo.21.Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados.22.Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor falou pelo profeta:23.Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho, que se chamará Emanuel (Is 7, 14), que significa: Deus conosco.24.Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa.25.E, sem que ele a tivesse conhecido, ela deu à luz o seu filho, que recebeu o nome de Jesus.

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Hoje é dia de São José, servo bom e fiel

São José, rogai por nós!
São José, rogai por nós!

Toda a vida de Jesus foi orientada ao serviço de Deus, desde a Sua mais tenra idade. O Evangelho evidencia esse aspecto de Sua identidade quando, ainda adolescente, deu a Seus pais uma resposta enigmática: “Vocês não sabem que eu devo preocupar-me com as coisas do meu Pai?”. Logo, Sua atenção estava toda voltada para Deus, ficando, em segundo plano, Sua família humana.

A arrogância não teve lugar no coração de Jesus. Em Nazaré, esteve submisso a Seus pais.“E crescia em sabedoria, idade e graça diante de Deus e daqueles com quem convivia”. Sua condição de Filho de Deus não O dispensou de fazer a penosa experiência de transformar o cotidiano em fonte de sabedoria nem de estar, continuamente, atento para discernir a vontade do Senhor nos mínimos fatos, aparentemente, sem importância. Esta foi uma exigência do Mistério da Encarnação. Seria pura incongruência se, tendo assumido nossa condição humana, o Filho de Deus fosse privilegiado por uma condição de vida que O dispensasse da busca cotidiana da vontade divina.

Nessa experiência de crescimento, Jesus contou com a presença solícita de Seus pais. O Evangelho sublinha a atitude de Maria, que “guardava todas estas coisas no coração”.Entretanto, o mesmo pode ser dito de José. Afinal, exigia-se dos três a mesma fidelidade ao desígnio de Deus.

Quando a bondade divina escolhe alguém para uma graça singular, dá-lhe todos os carismas necessários, o que aumenta fortemente a sua beleza espiritual. Foi isso mesmo o que aconteceu com São José, pai de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo a Lei, e verdadeiro esposo da Rainha do mundo e Soberana dos anjos.

O Pai Eterno  escolheu José para ser o sustento e o fiel guardião dos Seus principais tesouros, isto é, do Seu Filho e de Sua esposa; função que ele cumpriu com toda fidelidade. Por isso, o Senhor lhe disse: “Servo bom e fiel, entra na alegria do teu Senhor” (Mt 25,21).

Se você comparar São José a todo o restante da Igreja de Cristo, não verá que ele foi o homem particularmente escolhido, pelo qual Cristo entrou no mundo de uma maneira regular e honrosa? Se toda a Santa Igreja é devedora para com a Virgem Maria, após ela é a São José que devemos um reconhecimento e um respeito sem igual.

Ele é, na verdade, a conclusão do Antigo Testamento. É nele que a dignidade dos patriarcas e dos profetas recebe o fruto prometido. Só ele possuiu, na realidade, o que a bondade divina lhes havia prometido. Não podemos certamente duvidar: a intimidade e o respeito que Cristo prestava a José, ao longo da Sua vida, como um filho para com Seu pai, Ele não o pôde renegar no Céu. Pelo contrário, enriqueceu-o e completou-o. Por isso, o Senhor acrescenta: “Entra na alegria do teu Senhor”.

Espírito que orienta nossa vida para Deus, ajude-nos a crescer, a cada dia, em sabedoria e graça, buscando como Jesus adequar nossa vida ao querer do Pai.

Veja mais sobre São José

Santo do Dia: São José, casto esposo de Maria

Novena de São José

Oração a São José

Padre Bantu Mendonça

São José é inserido nas Orações Eucarísticas II, III e IV do Missal Romano

São José - ícone 4A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, por meio de um de um decreto emitido no dia 1º de maio passado, inseriu São José no texto das Orações Eucarísticas II, III e IV do Missal Romano. “Pelo seu lugar singular na economia da salvação como pai de Jesus, São José de Nazaré, colocado à frente da Família do Senhor, contribuiu generosamente à missão recebida na graça e, aderindo plenamente ao início dos mistérios da salvação humana, tornou-se modelo exemplar de generosa humildade, que os cristãos têm em grande estima, testemunhando aquela virtude comum, humana e simples, sempre necessária para que os homens sejam bons e fiéis seguidores de Cristo”, afirma o texto.

“Na Igreja Católica os fiéis, de modo ininterrupto, manifestaram sempre uma especial devoção a São José honrando solenemente a memória do Esposo da Mãe de Deus como Patrono celeste de toda a Igreja; de tal modo que o Beato João XXIII, durante o Concílio Ecumênico Vaticano II, decretou que no antiquíssimo Cânone Romano fosse acrescentado o seu nome. O Sumo Pontífice Bento XVI acolheu e quis aprovar tal iniciativa manifestando-o várias vezes, e que agora o Sumo Pontífice Francisco confirmou, considerando a plena comunhão dos Santos que, tendo sido peregrinos conosco neste mundo, nos conduzem a Cristo e nos unem a Ele”, explica o decreto.

A partir de agora, no texto das Orações Eucarísticas II, III e IV da terceira edição típica do Missal Romano, o nome de São José deve ser colocado depois do nome da Bem-aventurada Virgem Maria como se segue: na Oração Eucarística II: “ut cum beata Dei Genetrice Virgine Maria, beato Ioseph, eius Sponso, beatis Apostolis”, Na Oração Eucarística III: “cum beatissima Virgine, Dei Genetrice, Maria, cum beato Ioseph, eius Sponso, cum beatis Apostolis”; na Oração Eucarística IV: “cum beata Virgine, Dei Genetrice, Maria, cum beato Ioseph, eius Sponso, cum Apostolis”.

Para os textos redigidos em língua latina utilizam-se as formulas agora apresentadas como típicas. A Congregação fará a tradução nas línguas ocidentais mais difundidas; para as outras línguas a tradução devera ser preparada, segundo as normas do Direito, pelas respectivas Conferências Episcopais e confirmadas pela Sé Apostólica.

Missa de inauguração do pontificado do papa Francisco:”Cuidar das pessoas que estão na periferia do nosso coração”

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Desde as primeiras horas da manhã de hoje, 19 de março, a praça São Pedro começou a receber chefes de estado, líderes religiosos e peregrinos para a missa de inauguração do pontificado do papa Francisco. Antes do início da cerimônia, o Papa Francisco desfilou em carro aberto pela praça, e em seguida desceu ao túmulo de São Pedro, embaixo do altar da Confissão, dentro da Basílica. Depois de se deter alguns minutos em oração, incensou o Trophaeum apostólico e se juntou à procissão de cardeais concelebrantes.

À frente, estavam os diáconos levando o Pálio pastoral, o Anel do Pescador e o Evangelho. Já fora da Basílica, no altar da Praça São Pedro, o cardeal-protodiácono, Jean-Louis Tauran, impôs o Pálio (estola decorada com as cruzes do martírio); o cardeal protopresbítero Godfried Danneels, fez uma oração, e o cardeal decano Angelo Sodano entregou ao Pontífice o Anel do Pescador. Neste momento, seis cardeais, em nome de todo o Colégio Cardinalício, prestaram obediência ao Papa.

Todos os cardeais, patriarcas e arcebispos maiores das Igrejas orientais católicas; o secretário do Conclave, Dom Lorenzo Baldisseri, e os padres Fr. Jose’ Rodriguez Carballo e Alfonso Nicolas SJ, respectivamente presidente e vice-presidente da União dos Superiores Gerais, concelebraram com Francisco a sua primeira Missa como Papa.

Também acompanharam a celebração o presidente da Itália, Giogio Napolitano; as presidentes da Argentina, Cristina Kirchner; e do Brasil, Dilma Rousseff, entre outros. Todos os chefes de estado e delegações estrangeiras foram recebidos pelo papa, após a missa, na Basílica de São Pedro.

A seguir, a íntegra da homilia do papa Francisco, na missa de hoje, solenidade de São José, patrono da Igreja.

“Queridos irmãos e irmãs!

Agradeço ao Senhor por poder celebrar esta Santa Missa de início do ministério petrino na solenidade de São José, esposo da Virgem Maria e patrono da Igreja universal: é uma coincidência densa de significado e é também o onomástico do meu venerado Predecessor: acompanhamo-lo com a oração, cheia de estima e gratidão.

Saúdo, com afecto, os Irmãos Cardeais e Bispos, os sacerdotes, os diáconos, os religiosos e as religiosas e todos os fiéis leigos. Agradeço, pela sua presença, aos Representantes das outras Igrejas e Comunidades eclesiais, bem como aos representantes da comunidade judaica e de outras comunidades religiosas. Dirijo a minha cordial saudação aos Chefes de Estado e de Governo, às Delegações oficiais de tantos países do mundo e ao Corpo Diplomático.

Ouvimos ler, no Evangelho, que «José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor e recebeu sua esposa» (Mt 1, 24). Nestas palavras, encerra-se já a missão que Deus confia a José: ser custos, guardião. Guardião de quem? De Maria e de Jesus, mas é uma guarda que depois se alarga à Igreja, como sublinhou o Beato João Paulo II: «São José, assim como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho jubiloso à educação de Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo místico, a Igreja, da qual a Virgem Santíssima é figura e modelo» (Exort. ap. Redemptoris Custos, 1).Como realiza José esta guarda? Com discrição, com humildade, no silêncio, mas com uma presença constante e uma fidelidade total, mesmo quando não consegue entender. Desde o casamento com Maria até ao episódio de Jesus, aos doze anos, no templo de Jerusalém, acompanha com solicitude e amor cada momento. Permanece ao lado de Maria, sua esposa, tanto nos momentos serenos como nos momentos difíceis da vida, na ida a Belém para o recenseamento e nas horas ansiosas e felizes do parto; no momento dramático da fuga para o Egipto e na busca preocupada do filho no templo; e depois na vida quotidiana da casa de Nazaré, na carpintaria onde ensinou o ofício a Jesus.

Como vive José a sua vocação de guardião de Maria, de Jesus, da Igreja? Numa constante atenção a Deus, aberto aos seus sinais, disponível mais ao projecto d’Ele que ao seu. E isto mesmo é o que Deus pede a David, como ouvimos na primeira Leitura: Deus não deseja uma casa construída pelo homem, mas quer a fidelidade à sua Palavra, ao seu desígnio; e é o próprio Deus que constrói a casa, mas de pedras vivas marcadas pelo seu Espírito. E José é «guardião», porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela sua vontade e, por isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos, está atento àquilo que o rodeia, e toma as decisões mais sensatas. Nele, queridos amigos, vemos como se responde à vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão; mas vemos também qual é o centro da vocação cristã: Cristo. Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação!

Entretanto a vocação de guardião não diz respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como se diz no livro de Génesis e nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais. É viver com sinceridade as amizades, que são um mútuo guardar-se na intimidade, no respeito e no bem. Fundamentalmente tudo está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus!

E quando o homem falha nesta responsabilidade, quando não cuidamos da criação e dos irmãos, então encontra lugar a destruição e o coração fica ressequido. Infelizmente, em cada época da história, existem «Herodes» que tramam desígnios de morte, destroem e deturpam o rosto do homem e da mulher.

Queria pedir, por favor, a quantos ocupam cargos de responsabilidade em âmbito económico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos «guardiões» da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo! Mas, para «guardar», devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não devemos ter medo de bondade, ou mesmo de ternura.A propósito, deixai-me acrescentar mais uma observação: cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com ternura. Nos Evangelhos, São José aparece como um homem forte, corajoso, trabalhador, mas, no seu íntimo, sobressai uma grande ternura, que não é a virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude, de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de amor. Não devemos ter medo da bondade, da ternura!
Hoje, juntamente com a festa de São José, celebramos o início do ministério do novo Bispo de Roma, Sucessor de Pedro, que inclui também um poder. É certo que Jesus Cristo deu um poder a Pedro, mas de que poder se trata? À tríplice pergunta de Jesus a Pedro sobre o amor, segue-se o tríplice convite: apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas. Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio Papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afecto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão (cf. Mt 25, 31-46). Apenas aqueles que servem com amor capaz de proteger.

Na segunda Leitura, São Paulo fala de Abraão, que acreditou «com uma esperança, para além do que se podia esperar» (Rm 4, 18). Com uma esperança, para além do que se podia esperar! Também hoje, perante tantos pedaços de céu cinzento, há necessidade de ver a luz da esperança e de darmos nós mesmos esperança. Guardar a criação, cada homem e cada mulher, com um olhar de ternura e amor, é abrir o horizonte da esperança, é abrir um rasgo de luz no meio de tantas nuvens, é levar o calor da esperança! E, para o crente, para nós cristãos, como Abraão, como São José, a esperança que levamos tem o horizonte de Deus que nos foi aberto em Cristo, está fundada sobre a rocha que é Deus.

Guardar Jesus com Maria, guardar a criação inteira, guardar toda a pessoa, especialmente a mais pobre, guardarmo-nos a nós mesmos: eis um serviço que o Bispo de Roma está chamado a cumprir, mas para o qual todos nós estamos chamados, fazendo resplandecer a estrela da esperança: Guardemos com amor aquilo que Deus nos deu!Peço a intercessão da Virgem Maria, de São José, de São Pedro e São Paulo, de São Francisco, para que o Espírito Santo acompanhe o meu ministério, e, a todos vós, digo: rezai por mim! Amem.

Oração a São José

Oh! São José, cuja proteção é tão grande, tão forte, tão imediata diante do trono de Deus, coloco em vossas mãos todos os meus interesses e desejos.

Oh! São José, auxilie-me com sua poderosa intercessão, e obtenha para mim do seu divino Filho todas as bênçãos espirituais, por intermédio de Jesus Cristo, nosso Senhor, para que, tendo-me comprometido aqui, sob seu poder celestial, eu possa oferecer minhas graças e homenagens ao mais amável dos Pais.

Oh São José, jamais me canso de contemplar a ti e a Jesus a dormir em seus braços;

Não me atrevo a me aproximar enquanto Ele repousa junto do teu coração.

Abraçe-O em meu nome e beije-O ao meu último suspiro.

São José, Patrono das almas partidas

Rogai por mim.

Em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo.

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São José, rogai por nós

São JoséCelebra-se hoje, 19 de março, a Solenidade de São José. Neste dia, a Igreja, espalhada pelo mundo todo, recorda solenemente a santidade de vida do seu patrono.

Esposo da Virgem Maria, modelo de pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi escolhido por Deus para ser o patrono de toda a Igreja de Cristo.

Seu nome, em hebraico, significa “Deus cumula de bens”.

No Evangelho de São Mateus vemos como foi dramático para esse grande homem de Deus acolher, misteriosa, dócil e obedientemente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, o Salvador do mundo.

“Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa” (Mt 1,24).

O Verbo Divino quis viver em família. Hoje, deparamos com o testemunho de José, “Deus cumula de bens”; mas, para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele precisou renunciar a si mesmo e, na fé, obedecer a Deus acolhendo a Virgem Maria.

Da mesma forma, hoje São José acolhe a Igreja, da qual é o patrono. E é grande intercessor de todos nós.

Que assim como ele, possamos ser dóceis à Palavra e à vontade do Senhor.

São José, rogai por nós!

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Quinto dia da Novena de Natal: “José acolhe Maria, ao assumir o sonho de Deus”

Oração Inicial

Rezemos a Deus Pai todo poderoso para que neste quinto dia Deus nossas suplicas sejam ouvidas e que nossos pedidos sejam atendidos. Rezemos ainda, para que neste natal possamos realmente deixar Jesus nascer em nossos corações.

Iniciemos nosso encontro em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém.

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é contigo. Bendito o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nos pecadores agora e na hora de nossa morte, Amém.

Motivação

Deus quis que seu filho nascesse no centro de uma família. Jesus teve mãe e teve pai. José assumiu essa paternidade com muito prazer. Lógico que José teve medo de assumir tamanha responsabilidade, mas o medo foi superado pela confiança nos planos de Deus. Confiar em Deus como José confiou é o caminho para chegarmos a santidade.

Leitura do Dia – Mt 1, 18-25

 18.Eis como nasceu Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Espírito Santo.19.José, seu esposo, que era homem de bem, não querendo difamá-la, resolveu rejeitá-la secretamente.20.Enquanto assim pensava, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo.21.Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados.22.Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor falou pelo profeta:23.Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho, que se chamará Emanuel (Is 7, 14), que significa: Deus conosco.24.Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa.25.E, sem que ele a tivesse conhecido, ela deu à luz o seu filho, que recebeu o nome de Jesus.

Leia mais em: http://www.bibliacatolica.com.br/01/47/1.php#ixzz1hBithG5H

Reflexão

Como tem sido minha relação com Deus? Semelhante a José? Deixo que os planos de Deus aconteçam em minha vida?

Oração Final

Muito obrigado por permitir que José seja exemplo de esposo e de pai para os homens e de cristão obediente ao Pai Celeste. Obrigado Pai, por estar conosco com o seu Espírito Santo e por nos olhar com o carinho de quem muito ama, nos concedendo graças mesmo quando não merecemos. Ensina-nos a sermos mais fieis as seus preceitos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Hoje começamos a novena em devoção a Nossa Senhora do Carmo

O Anunciador começa hoje a Novena em Devoção a Nossa Senhora do Carmo. Esta novena chega com uma novidade em nosso blog. A partir dela criamos o espaço Novenas, no menu superior. Assim vocês podem rezar com mais facilidade e até mesmo mais de uma vez a mesma novena. Para acessar basta acessar o menu superior em nosso  blog e clicar na novena desejada.

Então vamos começar a rezar com Senhora do Carmo. O primeiro dia vou colocar aqui para já começarmos a rezar. Oremos:

NOVENA DA VIRGEM DO CARMO

Ato de contrição para todos os dias

Deus meu e Senhor meu, prostrado diante de vossa Majestade Soberana, com todo meu ser, com toda minha alma e todo meu coração vos adoro, confesso, bendigo, adoro e glorifico.

A Vós reconheço por meu Deus e meu Senhor;

Em Vós creio, em Vós espero e em Vós confio que podes perdoar minhas culpas, e dar tua graça e perseverança nela, e a glória que tens oferecido aos que perseveram em teu amor. A Vós amo sobre todas as coisas.

A Vós confesso minha suma ingratidão e todas minhas culpas e pecados, de todo o qual me arrependo e vos peço me concedas benignamente o perdão.

Pesa-me, Deus meu, de ter-vos ofendido, por ser Vós quem sois.

Proponho firmemente, ajudado com vossa divina graça, nunca mais pecar, apartai-me das ocasiões de ofender-Vos, dai-me a graça de confessar-me e pagar por minhas culpas e procurar em todo vos servir e agradar-vos.

Perdoai-me, Senhor, para que com a alma limpa e pura ame a santíssima Virgem, Mãe vossa e Senhora minha, e alcance por sua poderosa intercessão a graça especial que nesta novena peço, se for para maior honra e glória vossa, e proveito de minha alma. Amém.

Oração para todos os dias

Oh! Virgem Maria, Mãe de Deus e Mãe também dos pecadores, e especial Protetora dos que vestem teu sagrado Escapulário; Pelo que sua divina Majestade vos engrandece, escolhendo-vos para verdadeira Mãe sua, vos suplico me alcances de teu querido Filho o perdão de meus pecados, a emenda de minha vida, a salvação de minha alma, o remédio de minhas necessidades, a esperança de minhas aflições e a graça especial que peço nesta novena, se convém para sua maior honra e glória, e bem de minha alma: Que eu, Senhora, para consegui-lo me valho de vossa intercessão poderosa, e quisera ter o Espírito de todos os anjos, Santos e justos a fim de poder adorar vos dignamente;

E unindo minhas vozes com seus afetos, vos saúdo uma e mil vezes, dizendo:

Bendita sois sempre Virgem Maria.

Rezar três Ave-Marias e a oração do dia que corresponda:

PRIMEIRO DIA

Oh! Virgem do Carmo, Maria Santíssima, que foste figurada naquela nuvenzinha que o grande Profeta de Deus, Elias, viu levantar-se do Mar, e com sua chuva fecundou copiosamente a terra, significando a puríssima fecundidade com que deste ao mundo a teu querido Filho Jesus, para remédio universal de nossas almas: Vos rogo, Senhora, me alcances de sua majestade copiosas chuvas de auxílios, para que minha alma tenha abundantes frutos de virtudes e boas obras, a fim de que lhe servindo com perfeição nesta vida, mereça aproveitar na eterna. Assim, Senhora, vos o suplico humildemente, dizendo:

Deus vos Salve, Rainha e Mãe de Misericórdia.

Pedir a graça particular que se deseja conseguir nesta novena.

Oração final para todos os dias

Virgem santíssima do Carmo; eu desejo que todos sem exceção se cobram abaixo da sombra protetora de teu Santo escapulário, que todos estejam unidos a Ti, Mãe minha, pelos estreitos e amorosos laços desta tua querida Insígnia. Oh! Formosura do Carmelo!

Olhai-nos prostrados reverentes ante tua sagrada imagem, e concedei-nos benigna tua amorosa proteção.

Vos recomendo as necessidades de nosso Santíssimo Pai, o Papa, e as da Igreja Católica, nossa Mãe, assim como as de minha nação e as de todo o mundo, as minhas próprias e as de minhas parentes e amigos. Olhai com olhos de compaixão a tantos pobres pecadores, hereges e cismáticos como ofendem a teu divino Filho, e a tantos infiéis como gemem nas trevas do paganismo.

Que todos se convertam e vos amem, Mãe minha, como eu desejo amar te agora e por toda a eternidade.

Assim seja.

SANTO DO DIA: São José

São JoséCelebra-se hoje, 19 de março, a Solenidade de São José. Neste dia, a Igreja, espalhada pelo mundo todo, recorda solenemente a santidade de vida do seu patrono.

Esposo da Virgem Maria, modelo de pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi escolhido por Deus para ser o patrono de toda a Igreja de Cristo.

Seu nome, em hebraico, significa “Deus cumula de bens”.

No Evangelho de São Mateus vemos como foi dramático para esse grande homem de Deus acolher, misteriosa, dócil e obedientemente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, o Salvador do mundo.

“Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa” (Mt 1,24).

O Verbo Divino quis viver em família. Hoje, deparamos com o testemunho de José, “Deus cumula de bens”; mas, para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele precisou renunciar a si mesmo e, na fé, obedecer a Deus acolhendo a Virgem Maria.

Da mesma forma, hoje São José acolhe a Igreja, da qual é o patrono. E é grande intercessor de todos nós.

Que assim como ele, possamos ser dóceis à Palavra e à vontade do Senhor.

São José, rogai por nós!

São José, servo bom e fiel

Toda a vida de Jesus foi orientada ao serviço de Deus, desde a Sua mais tenra idade. O Evangelho evidencia esse aspecto de Sua identidade quando, ainda adolescente, deu a Seus pais uma resposta enigmática: “Vocês não sabem que eu devo preocupar-me com as coisas do meu Pai?”. Logo, Sua atenção estava toda voltada para Deus, ficando, em segundo plano, Sua família humana.

A arrogância não teve lugar no coração de Jesus. Em Nazaré, esteve submisso a Seus pais.“E crescia em sabedoria, idade e graça diante de Deus e daqueles com quem convivia”. Sua condição de Filho de Deus não O dispensou de fazer a penosa experiência de transformar o cotidiano em fonte de sabedoria nem de estar, continuamente, atento para discernir a vontade do Senhor nos mínimos fatos, aparentemente, sem importância. Esta foi uma exigência do Mistério da Encarnação. Seria pura incongruência se, tendo assumido nossa condição humana, o Filho de Deus fosse privilegiado por uma condição de vida que O dispensasse da busca cotidiana da vontade divina.

Nessa experiência de crescimento, Jesus contou com a presença solícita de Seus pais. O Evangelho sublinha a atitude de Maria, que “guardava todas estas coisas no coração”.Entretanto, o mesmo pode ser dito de José. Afinal, exigia-se dos três a mesma fidelidade ao desígnio de Deus.

Quando a bondade divina escolhe alguém para uma graça singular, dá-lhe todos os carismas necessários, o que aumenta fortemente a sua beleza espiritual. Foi isso mesmo o que aconteceu com São José, pai de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo a Lei, e verdadeiro esposo da Rainha do mundo e Soberana dos anjos.

O Pai Eterno  escolheu José para ser o sustento e o fiel guardião dos Seus principais tesouros, isto é, do Seu Filho e de Sua esposa; função que ele cumpriu com toda fidelidade. Por isso, o Senhor lhe disse: “Servo bom e fiel, entra na alegria do teu Senhor” (Mt 25,21).

Se você comparar São José a todo o restante da Igreja de Cristo, não verá que ele foi o homem particularmente escolhido, pelo qual Cristo entrou no mundo de uma maneira regular e honrosa? Se toda a Santa Igreja é devedora para com a Virgem Maria, após ela é a São José que devemos um reconhecimento e um respeito sem igual.

Ele é, na verdade, a conclusão do Antigo Testamento. É nele que a dignidade dos patriarcas e dos profetas recebe o fruto prometido. Só ele possuiu, na realidade, o que a bondade divina lhes havia prometido. Não podemos certamente duvidar: a intimidade e o respeito que Cristo prestava a José, ao longo da Sua vida, como um filho para com Seu pai, Ele não o pôde renegar no Céu. Pelo contrário, enriqueceu-o e completou-o. Por isso, o Senhor acrescenta: “Entra na alegria do teu Senhor”.

Espírito que orienta nossa vida para Deus, ajude-nos a crescer, a cada dia, em sabedoria e graça, buscando como Jesus adequar nossa vida ao querer do Pai.

Padre Bantu Mendonça

Novena de São José

São José, rogai por nós!

O Anunciador neste mês dedicado a São José esta abrido o blog com a página especial Novena de São José. Está é a oportunidade de fazermos a novena em devoção a José, casto esposo de Maria e exemplo de pai para Jesus e a humanidade. Não fique de fora. Faça a novena também e alcance várias graças em sua vida.

Acesse https://oanunciador.com/ e só rezar.

 

São José, homem justo e cheio do temor do Senhor

Um dos modelos para minha vida é a pessoa de São José, homem justo e cheio do temor do Senhor, pois o temor a Deus nos ensina que a vida tem profundo sentido para o homem que crê. Mas e para o incrédulo? Não há paz para o homem mau. Sem fé, não há possibilidade de encontrar sentido na vida humana.

A fé é a vitória do otimismo, porque é a vitória do amor; fé é lance total, é arriscar tudo na cartada do amor.

Quando, na fé, dizemos que o nosso destino é o céu, temos que, desde agora, procurar viver o céu, começando por acabar com as trevas que estão dentro de nós. Isso exige um duplo serviço: pela fé não mais pecar e pela graça vencer, em tudo, com a ajuda do amor; abrir-se para Deus, entregando-se com toda confiança em Suas mãos. É assim que a vida vai se tornando mais iluminada, mais segura, mais repleta de sentido e valores; ao passo que para o incrédulo sempre mais aumentam as trevas, inseguranças, desespero.

O homem não consegue se realizar, a não ser ao se abrir aos valores pessoais. Ateísmo é egoísmo congelado, incapacidade de amar e confiar se perde em substância, em sentido e alegria. Pela fé, o homem se abre todo para Deus, como fez São José. Por meio deste confiar amoroso, ele vai participando sempre mais da vida divina e, pela graça de Deus, vão sendo arrancadas de sua alma a insegurança e as limitações próprias.

Sem fé o homem fecha a si mesmo o acesso a essa fonte de vida e segurança, e cada vez mais se tranca no calabouço estreito e escuro do próprio egocentrismo; desgosto, angústia e desespero serão as consequências e o resultado natural da sua reclusão livremente escolhida.

Como São José, o patrono da Família de Nazaré, que nas trevas da noite soube ouvir a voz de Deus, muitos de nós encontramos o sentido da nossa vida e o desejo sincero de fazer a vontade divina ao nos ser anunciado o Evangelho. Saímos da escuridão para a luz de Deus.

Este mês faço a prestação de contas da Fundação João Paulo II , e a realizo com toda gratidão, pois é o seu dinheiro que administro para Deus e é com ele que fazemos toda a expansão da Canção Nova.

Deus lhe pague por seu gesto de carinho e muito amor. Só me resta dizer a todos: Deus lhes dê em dobro paz, alegria e saúde.

Seu irmão que tanto os ama!

por Wellington Silva Jardim (Eto)
Cofundador e missionário da Comunidade Canção Nova

Quinto dia da Novena de Natal: “José acolhe Maria, ao assumir o sonho de Deus”

Oração Inicial

Rezemos a Deus Pai todo poderoso para que neste quarto dia Deus nossas suplicas sejam ouvidas e que nossos pedidos sejam atendidos. Rezemos ainda, para que neste natal possamos realmente deixar Jesus nascer em nossos corações.

Iniciemos nosso encontro em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém.

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é contigo. Bendito o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nos pecadores agora e na hora de nossa morte, Amém.

Motivação

Deus quis que seu filho nascesse no centro de uma família. Jesus teve mãe e teve pai. José assumiu essa paternidade com muito prazer. Lógico que José teve medo de assumir tamanha responsabilidade, mas o medo foi superado pela confiança nos planos de Deus. Confiar em Deus como José confiou é o caminho para chegarmos a santidade.

Leitura do Dia – Mt 1, 18-25

 18.Eis como nasceu Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Espírito Santo.19.José, seu esposo, que era homem de bem, não querendo difamá-la, resolveu rejeitá-la secretamente.20.Enquanto assim pensava, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo.21.Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados.22.Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor falou pelo profeta:23.Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho, que se chamará Emanuel (Is 7, 14), que significa: Deus conosco.24.Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa.25.E, sem que ele a tivesse conhecido, ela deu à luz o seu filho, que recebeu o nome de Jesus.

Leia mais em: http://www.bibliacatolica.com.br/01/47/1.php#ixzz1hBithG5H

Reflexão

Como tem sido minha relação com Deus? Semelhante a José? Deixo que os planos de Deus aconteçam em minha vida?

Oração Final

Muito obrigado por permitir que José seja exemplo de esposo e de pai para os homens e de cristão obediente ao Pai Celeste. Obrigado Pai, por estar conosco com o seu Espírito Santo e por nos olhar com o carinho de quem muito ama, nos concedendo graças mesmo quando não merecemos. Ensina-nos a sermos mais fieis as seus preceitos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Solenidade de São José

São JoséCelebra-se hoje, 19 de março, a Solenidade de São José. Neste dia, a Igreja, espalhada pelo mundo todo, recorda solenemente a santidade de vida do seu patrono.

Esposo da Virgem Maria, modelo de pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi escolhido por Deus para ser o patrono de toda a Igreja de Cristo.

Seu nome, em hebraico, significa “Deus cumula de bens”.

No Evangelho de São Mateus vemos como foi dramático para esse grande homem de Deus acolher, misteriosa, dócil e obedientemente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, o Salvador do mundo.

“Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa” (Mt 1,24).

O Verbo Divino quis viver em família. Hoje, deparamos com o testemunho de José, “Deus cumula de bens”; mas, para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele precisou renunciar a si mesmo e, na fé, obedecer a Deus acolhendo a Virgem Maria.

Da mesma forma, hoje São José acolhe a Igreja, da qual é o patrono. E é grande intercessor de todos nós.

Que assim como ele, possamos ser dóceis à Palavra e à vontade do Senhor.

São José, rogai por nós!

9ª dia da novena de São José

9ª Dia

Pelo Sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Ó meu querido São José, ofereço-vos esta novena, com todo fervor e reverência e me consagro a vós, que merecestes o respeito e os favores de JESUS e de Maria, dedicados ao vosso serviço. Desejo obsequiar-vos dignamente, porque preciso ardentemente conseguir, por vossa intercessão, minha salvação e da minha família, eterna e as graças particulares que, rezando esta novena, desejo alcançar. Não olheis as minhas faltas, mas a vossa grande misericórdia e o muito amor que me professais. Ó meu amável protetor, em vós ponho minha confiança, atendei-me bondosamente. Amém. .

OREMOS: Ó JESUS, que por uma inefável providência, vos dignastes escolher o bem-aventurado José para esposo de vossa Mãe Santíssima, concedei-nos que, aquele mesmo que veneramos como protetor, mereçamos tê-lo no Céu por nosso intercessor. Vós que viveis e reinais com o Pai e o Espírito Santo por todos os séculos dos séculos. Amém. .

Oração para o nono dia: Ó José, chamado por Jesus com o nome de Pai, que dor e tormento indizível seria para vosso coração amorosíssimo, ter pedido Jesus, com o qual estavam todas as afeições de vossa vida! Que grande aflição sentistes por não terdes encontrado o menino Jesus entre parentes e conhecidos e por ninguém ter dado notícias dEle. Onde estaria Jesus? Como poderíeis viver se Ele era a vossa alegria de viver? Vós perdestes a Jesus, sem culpa vossa, mas eu O perdi muitas vezes por minha própria culpa, por causa de minha malícia e de meus pecados. Fazei-me conhecer a Jesus e procurá-lo com perseverança, ensinai-me a obedecê-lo, ensina-me a adorá-lO, custe o que custar. Consegui-me a graça de que, de hoje em diante, nunca mais eu O perca pelo pecado e que, se por infelicidade eu venha a perdê-lO, nunca tenha sossego até que O encontra novamente, pela divina graça. Peço-vos esta graça, pela alegria inefável que experimentastes achando Jesus, no templo, ensinando, como Mestre Divino, aos doutores da lei e causando-lhes encanto e admiração com suas perguntas e respostas. Intercedei para que eu esteja sempre em união com Jesus e sua Santa Igreja. Consegui que Jesus esteja sempre em meu coração, com sua divina Caridade e que, no futuro, eu possa gozar de Sua visão e amizade no Céu, para sempre.Alcançai-me, também, as graças que vos pedi todos os dias, durante esta novena. Tenho confiança de que tudo que vos pedi, irei receber do Amor de Deus, por vosso intermédio. De agora em diante, com a graça divina, serei divulgador do poder que o Misericordiosíssimo DEUS vos concede. Amém. Pela minha família tenha: paz, amor, harmonia, justiça, discernimento, sabedoria.

Para melhor alcançar as graças necessitadas, rezaremos: 7 PAI Nossos, 7 Ave Marias e 7 Glórias, em honra das alegrias e dores do glorioso Patriarca. .

ORAÇÃO FINAL: Lembrai-vos, ó puríssimo Esposo da Virgem Maria, ó meu doce Protetor São José, que jamais se ouviu dizer que alguém que tivesse invocado vossa proteção, implorado vosso socorro e não fosse por vós consolado. Com grande confiança, venho à vossa presença, recomendar MINHA FAMILIA fervorosamente a vós. Não desprezeis a minha súplica, ó pai adotivo do Redentor, mas dignai-vos acolhê-la piedosamente. Assim seja.

 

São José e as vocações

Neste sábado celebramos a solenidade litúrgica daquele que é invocado como esposo da Bem-aventurada Virgem Maria e Padroeiro da Igreja Universal. O Papa Leão XIII, em 15 de agosto de 1889, publicou a Encíclica Quamquam pluries, através da qual recordava o valor da devoção e, consequentemente, incentivava o culto de veneração ao glorioso São José. Diz-nos o Papa:

“Recomendamos, além disso, aos fiéis daquelas nações nas quais o dia 19 de março, consagrado a São José, não esteja incluído entre as festas de preceito, que não deixem por quanto possível, de santificá-lo ao menos em particular, em honra do celeste Patrono, como um dia festivo”.

Nossa celebração anual, neste mês em que a piedade popular chama de mês de São José, já que são tantas as catedrais, inúmeras as paróquias e quase incalculáveis as capelas a ele dedicadas, muitos devotos prestam o culto de veneração àquele que é cognominado “justo”.

Diz o Papa Leão XIII: “vimos um grande progresso no culto a São José, anteriormente promovido pelo zelo dos Sumos Pontífices, depois estendido a todo o mundo, especialmente quando Pio IX, nosso predecessor de feliz memória, a pedido de muitíssimos bispos, declarou o Santo Patriarca, Patrono da Igreja Católica. Todavia, por ser muito importante que o seu culto penetre profundamente nas instituições católicas e nos costumes, queremos que o povo cristão receba da nossa própria voz e autoridade todo o incentivo possível. As razões pelas quais São José deve ser tido como Patrono da Igreja – e a Igreja por sua vez espera muitíssimo da sua especial proteção – residem, sobretudo, no fato de que ele é esposo de Maria e pai putativo de Jesus Cristo. Daqui derivam toda a sua grandeza, graça, santidade e glória…” “Foi ele, de fato, que guardou com sumo amor e contínua vigilância a sua esposa e o Filho divino; foi ele que proveu o seu sustento com o trabalho; ele que os afastou do perigo a que os expunha o ódio de um rei, levando-o a salvo para fora da pátria, e nos desconfortos das viagens e nas dificuldades do exílio foi de Jesus e Maria companheiro inseparável, socorro e conforto”.

A missão de São José não se encerra, contudo, com a sua vida terrena, porque a sua autoridade de pai, pela vontade de Deus, estendeu-se, de modo peculiar, sobre toda a Igreja: “a Sagrada Família, que José governou com autoridade de pai, era o berço da Igreja nascente. A Virgem Santíssima, de fato, enquanto Mãe de Jesus, é também mãe de todos os cristãos por ela gerados em meio às dores do Redentor no Calvário. E Jesus é, de alguma maneira, como o primogênito dos cristãos que, por adoção e pela redenção, são seus irmãos. Disso deriva que São José considera como confiada a Ele próprio a multidão dos cristãos que formam a Igreja, ou seja, a inumerável família dispersa pelo mundo, sobre a qual Ele, como esposo de Maria e pai putativo de Jesus, tem uma autoridade semelhante à de um pai. É, portanto, justo e digno de São José que, assim como ele guardou no seu tempo a Família de Nazaré, também agora guarde e defenda com seu patrocínio a Igreja de Cristo”.

Ainda o Sumo Pontífice exorta a todos os cristãos, na fidelidade ao dever de estado, para que o tenham como modelo e protetor:

“Nele, os pais de família encontram o mais alto exemplo de paterna vigilância e providência; os cônjuges, o exemplo mais perfeito de amor, concórdia e fidelidade conjugal; os consagrados a Deus, o modelo e protetor da castidade virginal”.

Uma das versões do popular Hino a São José é a vocacional: “São José, mandai vocações, padres pedem as multidões!” Isso nos motiva a viver também nesse dia um dia vocacional muito especial.

São José é o padroeiro do nosso Seminário Arquidiocesano. O Seminário Arquidiocesano de São José, cuja festa dos 270 anos celebramos recentemente, foi fundado aos 5 de setembro de 1739 por Dom Frei Antonio Guadalupe, e tem a responsabilidade de proporcionar a formação humana, pastoral, comunitária, espiritual e acadêmica, incluindo os cursos de Filosofia e Teologia a jovens em regime de internato, para se prepararem devidamente ao ministério sacerdotal.

Nesse dia festivo, o Seminário São José oferece à Igreja do Rio de Janeiro nove jovens seminaristas que se apresentam para a ordenação diaconal, o primeiro grau do sacramento da Ordem. Nós nos alegramos e convidamos a todos para esse momento importante para nossa Igreja, que acontecerá às 8h30 deste sábado, dia 19 de março, na Catedral de São Sebastião.

Os ordinandos escolheram como lema “Eis o servo fiel e prudente” (cf. Mt 24, 45).  A passagem bíblica escolhida pelos seminaristas como lema da ordenação tem, sem dúvida, relação direta com a data, a vida e a festa de São José. Esposo devoto de Maria e pai adotivo do Redentor, São José é um servo fiel e prudente. E assim, os futuros diáconos também querem ser no serviço ao povo de Deus.

Que São José, homem justo, que foi escolhido para ser esposo da Mãe de Deus, servo fiel e prudente, constituído chefe da vossa família, para guardar com paternal solicitude o vosso Filho unigênito, Jesus Cristo, Nosso Senhor, interceda sempre por nós junto a Ele, e interceda de modo especial pelo Nosso Santo Padre Bento XVI, que o tem como padroeiro onomástico (Joseph) e interceda, também, pela Igreja de São Sebastião, que, à sombra das virtudes do homem justo, São José, acolha os novos ministros ordenados como diáconos. Eles, depois de um tempo de experiência diaconal, destinam-se a ser ordenados ao ministério presbiteral. Pedimos a Deus para que sejam o bom odor da santidade de Cristo na vida de nossa Igreja e na santificação de nosso povo fiel.

Dom Orani João Tempesta, O. Cist.

Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

 

 

8º dia da novena de São José

8ª Dia

Pelo Sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus nosso Senhor, dos nossos Inimigos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Ó meu querido São José, ofereço-vos esta novena, com todo fervor e reverência e me consagro a vós, que merecestes o respeito e os favores de JESUS e de Maria, dedicados ao vosso serviço. Desejo obsequiar-vos dignamente, porque preciso ardentemente conseguir, por vossa intercessão, minha salvação e da minha família, eterna e as graças particulares que, rezando esta novena, desejo alcançar. Não olheis as minhas faltas, mas a vossa grande misericórdia e o muito amor que me professais. Ó meu amável protetor, em vós ponho minha confiança, atendei-me bondosamente. Amém. .

OREMOS: Ó JESUS, que por uma inefável providência, vos dignastes escolher o bem-aventurado José para esposo de vossa Mãe Santíssima, concedei-nos que, aquele mesmo que veneramos como protetor, mereçamos tê-lo no Céu por nosso intercessor. Vós que viveis e reinais com o Pai e o Espírito Santo por todos os séculos dos séculos. Amém.

 

Oração para o oitavo dia: Confraternizo-me convosco, terníssimo José, por causa das privações a que vistes sujeita vossa amada família, na terra de peregrinação e pelo mesmo desterro tão meritório, sobretudo para a Mãe do Filho de Deus. Uno minhas lágrimas às que derramastes em vosso coração pela dureza do exílio e por tudo que faltou a vós, a Maria e a Jesus no Egito. Vossa família que é a família de Deus, tão paciente, e eu me queixo de qualquer pequena e insignificante mortificação, ainda que necessária!Ó meu querido José, pela alegria imensa que inundou vosso coração quando Jesus, pela primeira vez, vos deu o doce nome de Pai, e pela sujeição com que pela primeira vez vos prestou homenagem de sua obediência, suplico-vos que me ensineis a obedecer aos meus superiores e a sofrer, com paciência e resignação, as provas que a Divina Providência se dignar enviar-me, para purificar-me de meus pecados ou para aumentar meus méritos. Alcançai-me, também, pela alegria com que voltastes do exílio para morar em Nazaré, a graça que com tanta humildade vos peço nesta novena, se não houver prejuízo de minha salvação. Amém.Pela minha família tenha: paz, amor, harmonia, justiça, discernimento, sabedoria.

Para melhor alcançar as graças necessitadas, rezaremos: 7 PAI Nossos, 7 Ave Marias e 7 Glórias, em honra das alegrias e dores do glorioso Patriarca.

ORAÇÃO FINAL: Lembrai-vos, ó puríssimo Esposo da Virgem Maria, ó meu doce Protetor São José, que jamais se ouviu dizer que alguém que tivesse invocado vossa proteção, implorado vosso socorro e não fosse por vós consolado. Com grande confiança, venho à vossa presença, recomendar MINHA FAMILIA fervorosamente a vós. Não desprezeis a minha súplica, ó pai adotivo do Redentor, mas dignai-vos acolhê-la piedosamente. Assim seja.