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Os ossos de São Pedro são apresentados pela primeira vez aos fiéis

Centenas de milhares de peregrinos juntaram-se para ver os oito fragmentos de ossos com entre 2 e 3 centímetros de comprimento, dentro de um baú de bronze

Papa abençoa as relíquias de São Pedro durante a missa de encerramento do Ano da Fé
Papa abençoa as relíquias de São Pedro durante a missa de encerramento do Ano da Fé

IG | ÚLTIMO SEGUNDO | Os ossos que a igreja diz serem de São Pedro, um dos pais fundadores da Igreja Católica, foram hoje (24) mostrados pela primeira vez, na cerimônia de encerramento do Ano da Fé, conduzida pelo papa Francisco.

Centenas de milhares de peregrinos juntaram-se para ver os oito fragmentos de ossos com entre 2 e 3 centímetros de comprimento, exibidos em uma cama de marfim dentro de um baú de bronze, que estava exposto em um pedestal na Praça de São Pedro, na Cidade do Vaticano.

O baú, dado ao papa Paulo VI em 1971 e normalmente guardado na capela dos apartamentos papais, foi decorado com uma escultura de Pedro, que foi pescador antes de se tornar o primeiro papa da Igreja Católica. No início da cerimônia solene, o papa Francisco rezou diante do baú e depois abençoou os ossos com incenso.

Os ossos têm estado no centro de uma controvérsia entre historiadores e arqueólogos: foram descobertos em uma escavação em 1940 perto do monumento de homenagem a São Pedro, mas acabaram por ficar em uma caixa.

Quando a arqueóloga Margherita Guarducci descobriu uma inscrição perto da zona escavada em que se lia “Petros eni” (Pedro está aqui, em latim), pediu que os fragmentos encontrados fossem testados.

Guarducci descobriu que os ossos pertenciam a um homem robusto que tinha morrido entre os 60 e os 70 anos e que tinha sido enterrado embrulhado em um pano roxo e dourado, o suficiente para Paulo VI afirmar, em 1968, que os ossos de Pedro tinham sido identificados “de uma forma convincente”.

Os ossos de São Pedro
Os ossos de São Pedro

Sem testes de DNA que comprovem a conclusão, o debate sobre se os ossos pertencem mesmo a um dos apóstolos de Jesus Cristo deverá continuar, mas o Vaticano já disse que “não tem intenção de abrir nenhuma discussão”.

O milagre de Bento XVI: jovem afirma ter sido curado por Papa emérito

Por Equipe Christo Nihil PraeponereInformações: Vatican Insider

Um jovem norte-americano de 19 anos assegura que foi curado de um tumor no tórax graças à oração de Sua Santidade, o Papa emérito Bento XVI. Peter Srsich é universitário do estado do Colorado e visitou o Santo Padre durante uma audiência geral, no ano passado. Depois de contar ao Papa sua história, ele recebeu a imposição das mãos justamente em seu peito, onde se encontrava o seu linfoma.

Peter tinha 17 anos quando lhe diagnosticaram, após um exame de radiografia, um tumor no tórax. “Fizemos nele um exame de raios-x e este revelou um tumor das dimensões de uma bola de softball no tórax”, afirmou a mãe do jovem, Laura Srsich. “O diagnóstico foi que ele estava no quarto estágio do linfoma de Hodgkin.”

A família Srsich recorreu ao tratamento do câncer em um hospital infantil do Colorado e, ao mesmo tempo, recebeu o apoio da fundação Make-a-Wish (que significa, literalmente, “faça um desejo”), que trabalha em cerca de 50 países do mundo ajudando crianças e adolescentes em dificuldades. “A primeira coisa que Peter disse foi: eu gostaria de me encontrar com o Papa em Roma”, declarou sua mãe.

O seu desejo foi atendido em maio de 2012, quando Peter e sua mãe foram recebidos pelo Papa Bento XVI na Praça de São Pedro, no Vaticano, durante uma audiência geral. “Quando me levantei para falar com ele, surpreendeu-me sua humanidade”, conta Peter. “Foi uma experiência de humildade para mim ver como ele era humilde.”

Ali, o Pontífice ouviu Peter, que lhe contou as circunstâncias de sua viagem e o drama pelo qual passava. Depois, o rapaz ofereceu ao Papa uma pulseira verde, na qual estava escrito: “Rezando por Peter”. Em troca, o sucessor de São Pedro ofereceu-lhe uma bênção.

Para a família de Peter, não foi uma bênção qualquer. “Ele pôs sua mão justamente no tórax, onde estava o tumor. Não podia saber onde ele se encontrava, mas colocou sua mão justamente aí”, conta Peter. Um ano depois, o jovem se encontra em perfeitas condições de saúde. No segundo ano da faculdade, ele espera poder tornar-se sacerdote.

Para Peter, a renúncia do Santo Padre só reforçou ainda mais a sua visão do encontro. Ele crê que Bento XVI colocou Deus e a Igreja acima de si mesmo e de suas exigências pessoais, um gesto de enorme humildade. “Sempre me lembrarei dele como um dos homens mais humildes do mundo e, em particular, pelo ato que acaba de cumprir”, disse Peter.

 

Solenidade de São Pedro e São Paulo

st-peter-and-st-paul-2Hoje a Igreja do mundo inteiro celebra a santidade de vida de São Pedro e São Paulo apóstolos. Estes santos são considerados “os cabeças dos apóstolos” por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.

Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro. Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como seu Senhor, Jesus Cristo.

Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.

Paulo, cujo nome antes da conversão era Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada “aos pés de Gamaliel”, um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.

Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério. Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação.

Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o “Apóstolo dos gentios”.

São Pedro e São Paulo, rogai por nós!

A ecologia humana é urgente porque a pessoa está em perigo, diz o Papa

(ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco assinalou nesta manhã que é urgente nestes tempos a ecologia humana porque a pessoa humana está em perigo, em meio de uma profunda crise a causa do esquecimento da ética.

Em sua reflexão desta manhã ante milhares de fiéis na Praça de São Pedro e fazendo referência ao Dia Mundial do Meio ambiente que se celebra hoje, o Santo Padre disse que “quando falamos de ambiente, da criação, o meu pensamento vai às primeiras páginas da Bíblia, ao Livro do Gênesis, onde se afirma que Deus colocou o homem e a mulher na terra para que a cultivassem e a protegessem. E me surgem as questões: O que quer dizer cultivar e cuidar da terra? Nós estamos realmente cultivando e cuidando da criação? Ou será que estamos explorando-a e negligenciando-a?”.

“Cultivar e cuidar da criação é uma indicação de Deus dada não somente no início da história, mas a cada um de nós; é parte do seu projeto; quer dizer fazer o mundo crescer com responsabilidade, transformá-lo para que seja um jardim, um lugar habitável para todos”.

O Papa recordou as muitas vezes que Bento XVI disse que “esta tarefa confiada a nós por Deus Criador requer captar o ritmo e a lógica da criação. Nós, em vez disso, somos muitas vezes guiados pela soberba do dominar, do possuir, do manipular, do explorar; não a “protegemos”, não a respeitamos, não a consideramos como um dom gratuito com o qual ter cuidado”.

“Estamos perdendo a atitude de admiração, de contemplação, de escuta da criação; e assim não conseguimos mais ler aquilo que Bento XVI chama de “o ritmo da história de amor de Deus com o homem”. Porque isto acontece? Porque pensamos e vivemos de modo horizontal, estamos nos afastando de Deus, não lemos os seus sinais”.

O Papa explicou logo que “cultivar e cuidar, não se refere somente a relação entre nós e o ambiente, entre o homem e a criação, diz respeito também às relações humanas. Os Papas falaram de ecologia humana, estritamente ligada à ecologia ambiental. Nós estamos vivendo um momento de crises; vemos isso no ambiente, mas, sobretudo, no homem. A pessoa humana está em perigo: isto é certo, a pessoa humana hoje está em perigo, eis a urgência da ecologia humana! E o perigo é grave porque a causa do problema não é superficial, mas profunda: não é somente uma questão de economia, mas de ética e de antropologia…dominam as dinâmicas de uma economia e de uma finança carentes de ética”.

O Papa disse deste modo que “o que manda hoje não é o homem, é o dinheiro: o dinheiro e a riqueza são os que mandam. E Deus nosso Pai deu a tarefa de cuidar da terra não ao dinheiro, mas a nós: aos homens e mulheres, nós temos esta tarefa! Em vez disso, homens e mulheres sacrificam-se aos ídolos do lucro e do consumo: é a ‘cultura do descartável’”.

“Se em uma noite de inverno, aqui próximo na rua Ottaviano, por exemplo, morre uma pessoa, isto não é notícia. Se em tantas partes do mundo hácrianças que não têm o que comer, isto não é notícia, parece normal. Não pode ser assim! No entanto essas coisas entram na normalidade: que algumas pessoas sem teto morram de frio pelas ruas não é notícia. Ao contrário, a queda de dez pontos na bolsa de valores de uma cidade constitui uma tragédia. Um que morre não é uma notícia, mas se caem dez pontos na bolsa é uma tragédia! Assim as pessoas são descartadas, como se fossem resíduos”.

“A vida humana, a pessoa não são mais consideradas como valor primário a respeitar e cuidar (…). Esta cultura do descartável nos tornou insensíveis também com relação ao lixo e ao desperdício de alimento (…). O consumismo nos induziu a acostumar-nos ao supérfluo e ao desperdício cotidiano de comida, ao qual às vezes não somos mais capazes de dar o justo valor, que vai muito além de meros parâmetros econômicos. Recordemos bem, porém, que a comida que se joga fora é como se estivesse sendo roubada da mesa de quem é pobre, de quem tem fome!”.

O Papa finalmente convidou todos a “refletir sobre o problema da perda e do desperdício de alimentos. Comprometamo-nos todos seriamente a respeitar e cuidar da criação, de estar atento a cada pessoa, de combater a cultura do lixo e do descartável, para promover uma cultura da solidariedade e do encontro”.

Até o Papa tem pecados, diz Francisco em audiência no Vaticano

Multidão enfrenta chuva para ouvir e ver o Papa
Multidão enfrenta chuva para ouvir e ver o Papa

Do G1 | O Papa Francisco disse nesta quarta-feira (29) que a Igreja Católica não é uma organização criada por um grupo de pessoas, mas é “obra de Deus”, que está composta de pastores e fiéis com seus “defeitos e pecados”, e que “até o Papa tem pecados… e muito”, mas Deus sempre os perdoa.

Diante de mais de 100 mil pessoas sob chuva, o Papa argentino celebrou na Praça de São Pedro, no Vaticano, a tradicional audiência das quartas, cuja catequese dedicou à Igreja e ao “projeto de Deus” de que todos os homens sejam uma única família e “sintam-se a família de Deus”.

“Neste projeto, encontra suas raízes a Igreja, que não é uma organização nascida do acordo de algumas pessoas, mas, como nos recordou tantas vezes o Papa Bento XVI, é obra de Deus”, disse.

O Papa disse que a Igreja nasce do desejo de Deus de chamar todos os homens à comunhão como ele, à sua amizade, a “sair do individualismo, da tendência a se fechar em si próprios, e a formar parte de sua família”.

Ele lembrou que, no entanto, muitas pessoas dizem: “Cristo sim, Igreja não”, “creio em Deus, mas não nos sacerdotes”; mas assegurou que é a Igreja quem leva os homens a Cristo e a Deus.

“Com certeza, os que a compõem -padres e fiéis- têm defeitos, imperfeições e pecados”, disse. “Também o Papa tem muitos pecados, mas quando nos damos conta desse pecado, encontramos a misericórdia de Deus. Deus sempre perdoa. Não nos esqueçamos disso.”

Alguns teólogos destacam que a “humilhação” do pecado “permite ver algo mais belo”, disse.

O Papa também disse que Deus criou o homem para que viva em profunda relação com Ele e que, inclusive, “quando o pecado rompe essa relação, Deus não nos abandona”.

“Toda a história da salvação é a história de Deus que busca o homem, lhe oferece seu amor e o acolhe”, disse o Papa, que acrescentou que a Igreja nasce do “gesto de supremo de amor da cruz, das costas abertas de Jesus, de que saíram sangue e água, símbolos dos sacramentos da eucaristia e do batismo”.

Francisco também disse que a Igreja se manifestou quando o Espírito Santo “tocou o coração dos apóstolos e os impulsionou a anunciar o Evangelho, difundindo o amor”.

A audiência foi vista por fiéis de vários países, como Espanha, El Salvador, Equador, Honduras, Peru, Argentina e México, a quem o Papa convidou a viver a fé “não só como um dom e um ato pessoal, mas como resposta à chamada de Deus para viver juntos, sendo a grande família dos convocados por Ele”.

Vaticano nega que o Papa tenha feito um exorcismo em um jovem na Praça São Pedro

VATICANO (ACI).- O porta-voz do Vaticano, Padre Federico Lombardi, negou que o Papa Francisco tenha realizado um exorcismo na Praça de São Pedro no domingo 19 de maio na Solenidade de Pentecostes.

Em declarações ao Grupo ACI, o diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé indicou que “o Papa não teve nenhuma intenção de realizar um exorcismo, portanto é absolutamente falso que tenha feito isto. Simplesmente fez uma oração pelo doente”.

As especulações sobre o suposto exorcismo realizado pelo Papa surgiram devido a um vídeo colocado na Internet pelo canal TV 2000 da Conferência Episcopal Italiana. O vídeo é a promoção do programa “Vade Retro” (uma fórmula em latim que se usa nos ritos de exorcismo e que significa “volta atrás” ou “retrocede”) no que o sacerdote legionário Juan Reveja apresenta um jovem ao Papa.

O que o presbítero disse ao Papa não se sabe, mas sim se vê o Santo Padre com o semblante sério e logo em atitude de oração pelo menino em cadeira de rodas. Depois impõe ambas as mãos sobre ele.

Enquanto o Papa rezava, escuta-se o som como de um grunhido que provém do jovem que abre a boca e se encolhe um pouco sobre sua cadeira de rodas.

Os guardas de segurança se vendo o que aconteceu se apressaram para pegar uma carta que o Padre Reveja tinha antes do Santo Padre passar para cumprimentar a seguinte pessoa.

“Como é normal, muitos doentes e muitas pessoas em dificuldade são apresentados ao Papa, e ele sempre ora por eles”, disse o Padre Federico Lombardi ao Grupo ACI.

Papa Francisco revelou como confirmou a sua vocação sacerdotal durante a Vigília de Pentecostes

foto News.va

(ACI/EWTN Noticias).- Ao celebrar no sábado de noite a Vigília de Pentecostes na Praça de São Pedro ante mais de 200 mil peregrinos, o Papa Francisco respondeu algumas perguntas dos fiéis e relatou como encontrou a certeza de que Deus o chamava para a vidasacerdotal.

Na Vigília participaram representantes de diversos movimentos e associações eclesiais, que estabeleceram um diálogo direto com o Papa. Entre eles, uma jovem perguntou a Francisco “Como alcançou na sua vida a certeza da fé?”.

Francisco explicou que um dia “muito importante” em sua vida foi o dia 21 de setembro de 1953, era o dia do estudante na Argentina, que coincide com o dia da primavera, que se celebra com uma grande festa.

“Antes de ir à festa passei em frente da paróquia que eu frequentava e encontrei um sacerdote que eu não conhecia e senti a necessidade de me confessar, e esta foi para mim uma experiência de encontro, encontrei alguém que me esperava”.

“Não sei o que aconteceu, não me lembro, não sei por que esse sacerdote estava ali ou porque senti esta necessidade de me confessar, mas a verdade é que alguém me esperava, estava me esperando desde muito tempo e depois da confissão senti que algo tinha mudado. Eu não era o mesmo, havia sentido uma voz, um chamado. Fiquei convencido de que tinha que ser sacerdote, e esta experiência na fé foi importante”.

“Nós dizemos que temos que buscar a Deus, ir a Ele para pedir perdão, mas quando vamos, Ele já nos espera, está aí antes”, acrescentou.

O Papa assinalou que o Senhor “é o primeiro, está te esperando e isto é uma graça grande, encontrar alguém que está esperando. Você vai, pecador, e Ele está te esperando para te perdoar”.

O Papa explicou que recebeu o primeiro anúncio de Deus dentro do seio da sua família, e assinalou que as mulheres, as mães e as avós, devem ser como instrumentos de Deus para transmitir a graça da fé.

“Tive a graça de crescer em uma família em que a fé se vivia de uma maneira simples e concreta. Mas, sobretudo, foi a minha avó, a mãe do meu pai, que marcou meu caminho de fé. Uma mulher que nos explicava, nos falava de Jesus, nos ensinava o catecismo (…)”.

“Recebi o primeiro anúncio cristão desta mulher, da minha avó, isto é muito belo, o primeiro anúncio em casa, com a família né? E isto me faz pensar na missão de tantas mães, tantas avós da transmissão da fé. São elas as que transmitem”.

“São Paulo disse a Timóteo: ‘Eu recordo a fé da sua mãe, a fé da sua avó’. Todas as mães que estão aqui, todas as avós, pensem nisto: Transmitir a fé. Porque Deus põe ao nosso lado pessoas que ajudam nosso caminho de fé”.

O Papa assinalou que “a fé não se encontra no abstrato. É sempre uma pessoa que prega, que nos diz quem é Jesus, que nos dá a fé, que nos dá o primeiro anúncio, e esta foi a minha primeira experiência de fé”, concluiu Francisco.

Religiosas latino-americanas e mártires italianos: primeiros santos do pontificado do Papa Francisco

Cidade do Vaticano (RV) – Um grupo de mártires italianos e duas religiosas latino-americanas, fundadoras de institutos de vida consagrada, serão os primeiros santos do pontificado do Papa Francisco que os canonizará no dia 12 de maio próximo.

Dentre os futuros santos se encontra a colombiana Laura de Santa Catarina de Sena (1874-1949), a primeira católica do país a ser canonizada.

Madre Laura Montoya destacou-se enquanto fundadora da Congregação das Irmãs Missionárias da Beata Virgem Maria Imaculada e de Santa Catarina de Sena.

Atualmente a congregação está presente em 21 países da África, Europa (Espanha e Itália) e, sobretudo, América Latina.

Francisco, primeiro Papa do continente americano na história da Igreja Católica, presidirá a missa de canonização na Praça São Pedro, às 09h30 locais.

Os processos foram concluídos no consistório de 11 de fevereiro deste ano, dia em que Bento XVI apresentou a sua renúncia ao pontificado.

Além da colombiana Laura Montoya serão canonizados o italiano Antonio Primaldo e cerca de 800 companheiros leigos, assassinados por ódio à fé em 13 de agosto de 1.480, na cidade de Otranto, durante uma invasão levada a cabo por tropas turcas.

A outra nova santa é a mexicana Maria Guadalupe (1878-1963), que participou na criação da Congregação das Servas de Santa Margarida Maria e dos Pobres.

A canonização é a confirmação, por parte da Igreja, de que um fiel católico é digno de culto público universal e de ser dado aos fiéis como intercessor e modelo de santidade. (MJ/Agência Ecclesia)

A Ressurreição de Cristo é nossa força!, exclama o Papa Francisco

ppfranciscoaudiencia03042013(ACI/EWTN Noticias).- Ante milhares de fiéis presentes na Praça de São Pedro na manhã de hoje, o Papa Francisco retomou as catequeses sobre o Ano da Fé e alentou todos a deixar-se iluminar e transformar pela ressurreição de Cristo, que é a força e a esperança do fiel.

Depois de recordar que o Credo afirma que o Senhor ressuscitou ao terceiro dia, o Santo Padre sublinhou que “esta breve confissão de fé anuncia propriamente o Mistério Pascal, com as primeiras aparições do Ressuscitado a Pedro e aos Doze: a Morte e a Ressurreição de Jesus são propriamente o coração da nossa esperança. Sem esta fé na morte e na ressurreição de Jesus a nossa esperança será frágil, e não será nem sequer esperança”.

“Infelizmente, sempre se procurou obscurecer a fé na Ressurreição de Jesus, e também entre os próprios crentes se insinuaram dúvidas. Um pouco daquela fé “água de rosas”, como dizemos nós; não é a fé forte. E isto por superficialidade, às vezes por indiferença, ocupados por mil coisas que são consideradas mais importantes que a fé, ou por uma visão somente horizontal da vida”.

O Pontífice destacou que “é propriamente a Ressurreição que nos abre à esperança maior, porque abre a nossa vida e a vida do mundo ao futuro eterno de Deus, à felicidade plena, à certeza de que o mal, o pecado, a morte podem ser vencidos. E isto leva a viver com mais confiança as realidades cotidianas, enfrentá-las com coragem e com compromisso”.

“A Ressurreição de Cristo ilumina com uma luz nova estas realidades cotidianas. A Ressurreição de Cristo é a nossa força!”, exclamou.

Francisco explicou logo que as primeiras testemunhas deste crucial acontecimento foram mulheres, que encontram o sepulcro vazio: “as mulheres são movidas por amor e estão prontas para aceitar este anúncio com fé: acreditam, e imediatamente o transmitem, não o guardam para si mesmas, transmitem-no”.

“A alegria de saber que Jesus está vivo, a esperança que enche o coração, não se pode conter. Isto também deve ser feito na nossa vida. Sintamos a alegria de ser cristãos! Nós cremos em um Ressuscitado que venceu o mal e a morte! Tenhamos a coragem de “sair” para levar esta alegria e esta luz a todos os lugares da nossa vida!”.

“A Ressurreição de Cristo é a nossa maior certeza; é o tesouro mais precioso! Como não compartilhar com os outros este tesouro, esta certeza? Não é somente para nós, é para transmiti-la, para doá-la aos outros, compartilhá-la com os outros. É propriamente o nosso testemunho”.

O Papa explicou que as mulheres no Evangelho têm um papel primitivo: ” as primeiras testemunhas da Ressurreição são as mulheres. E isto é belo. E isto é um pouco a missão das mulheres: das mães, das mulheres! Dar testemunho aos filhos, aos sobrinhos, que Jesus está vivo, está vivo, ressuscitou. Mães e mulheres, sigam adiante com este testemunho!”

“Para Deus conta o coração, o quanto estamos abertos a Ele, se somos como as crianças que confiam. Mas isto nos faz refletir também sobre como as mulheres, na Igreja e no caminho de fé, tiveram e têm também hoje um papel particular no abrir as portas ao Senhor, no segui-Lo e no comunicar a sua Face, porque o olhar de fé tem sempre necessidade do olhar simples e profundo do amor”.

Depois de ressaltar que “o encontro com o Ressuscitado transforma, dá uma nova força à fé, um fundamento inabalável”, Francisco alentou: “Deixemo-nos iluminar pela Ressurreição de Cristo, deixemo-nos transformar pela sua força, para que também através de nós no mundo os sinais de morte deixem o lugar aos sinais de vida”.

Aos jovens que estavam presentes na Praça de São Pedro, o Papa lhe disse que ” levem adiante esta certeza: o Senhor está vivo e caminha ao nosso lado na vida. Essa é a missão de vocês! Levem adiante esta esperança”.

“Estejam ancorados nesta esperança: esta âncora que está no céu; segurem forte a corda, estejam ancorados e levem adiante a esperança.? Vocês, testemunhas de Jesus, levem adiante o testemunho de que Jesus está vivo e isto nos dará esperança, dará esperança a este mundo um pouco envelhecido pelas guerras, pelo mal, pelo pecado. Avante, jovens!”, concluiu.

Em português, o Pontífice saudou em especial um grupo de brasileiros do Paraná: “Alegrai-vos e exultai, porque o Senhor Jesus ressuscitou! Deixai-vos iluminar e transformar pela força da Ressurreição de Cristo, para que as vossas existências se convertam num testemunho da vida que é mais forte do que o pecado e a morte. Feliz Páscoa para todos!”

Francisco saudou ainda os mais de dez mil peregrinos da Arquidiocese de Milão, guiados pelo Cardeal Angelo Scola, e especialmente os jovens que se preparam para a Crisma. “Que o Evangelho seja para vocês a regra de vida, como o foi para São Francisco de Assis”, disse. A seguir, cumprimentou também os novos diáconos da Companhia de Jesus, com os seus familiares.

Papa assina em gesso de jovem após audiência

000_par7521293_1G1 – Depois de realizar a segunda audiência geral no Vaticano desde que foi escolhido pontífice, oPapa Francisco autografou o gesso de uma jovem na Praça São Pedro nesta quarta-feira (3).

O Papa sul-americano, de 76 anos, desceu do papamóvel para acariciar crianças e doentes e abençoar casais, o que começa a preocupar os agentes de segurança.

Diante de 30 mil fiéis reunidos na praça de São Pedro, entre eles 10 mil provenientes de Milão (norte da Itália), o pontífice destacou o papel das mulheres na transmissão da fé cristã.

Missa de inauguração do pontificado do papa Francisco:”Cuidar das pessoas que estão na periferia do nosso coração”

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Desde as primeiras horas da manhã de hoje, 19 de março, a praça São Pedro começou a receber chefes de estado, líderes religiosos e peregrinos para a missa de inauguração do pontificado do papa Francisco. Antes do início da cerimônia, o Papa Francisco desfilou em carro aberto pela praça, e em seguida desceu ao túmulo de São Pedro, embaixo do altar da Confissão, dentro da Basílica. Depois de se deter alguns minutos em oração, incensou o Trophaeum apostólico e se juntou à procissão de cardeais concelebrantes.

À frente, estavam os diáconos levando o Pálio pastoral, o Anel do Pescador e o Evangelho. Já fora da Basílica, no altar da Praça São Pedro, o cardeal-protodiácono, Jean-Louis Tauran, impôs o Pálio (estola decorada com as cruzes do martírio); o cardeal protopresbítero Godfried Danneels, fez uma oração, e o cardeal decano Angelo Sodano entregou ao Pontífice o Anel do Pescador. Neste momento, seis cardeais, em nome de todo o Colégio Cardinalício, prestaram obediência ao Papa.

Todos os cardeais, patriarcas e arcebispos maiores das Igrejas orientais católicas; o secretário do Conclave, Dom Lorenzo Baldisseri, e os padres Fr. Jose’ Rodriguez Carballo e Alfonso Nicolas SJ, respectivamente presidente e vice-presidente da União dos Superiores Gerais, concelebraram com Francisco a sua primeira Missa como Papa.

Também acompanharam a celebração o presidente da Itália, Giogio Napolitano; as presidentes da Argentina, Cristina Kirchner; e do Brasil, Dilma Rousseff, entre outros. Todos os chefes de estado e delegações estrangeiras foram recebidos pelo papa, após a missa, na Basílica de São Pedro.

A seguir, a íntegra da homilia do papa Francisco, na missa de hoje, solenidade de São José, patrono da Igreja.

“Queridos irmãos e irmãs!

Agradeço ao Senhor por poder celebrar esta Santa Missa de início do ministério petrino na solenidade de São José, esposo da Virgem Maria e patrono da Igreja universal: é uma coincidência densa de significado e é também o onomástico do meu venerado Predecessor: acompanhamo-lo com a oração, cheia de estima e gratidão.

Saúdo, com afecto, os Irmãos Cardeais e Bispos, os sacerdotes, os diáconos, os religiosos e as religiosas e todos os fiéis leigos. Agradeço, pela sua presença, aos Representantes das outras Igrejas e Comunidades eclesiais, bem como aos representantes da comunidade judaica e de outras comunidades religiosas. Dirijo a minha cordial saudação aos Chefes de Estado e de Governo, às Delegações oficiais de tantos países do mundo e ao Corpo Diplomático.

Ouvimos ler, no Evangelho, que «José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor e recebeu sua esposa» (Mt 1, 24). Nestas palavras, encerra-se já a missão que Deus confia a José: ser custos, guardião. Guardião de quem? De Maria e de Jesus, mas é uma guarda que depois se alarga à Igreja, como sublinhou o Beato João Paulo II: «São José, assim como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho jubiloso à educação de Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo místico, a Igreja, da qual a Virgem Santíssima é figura e modelo» (Exort. ap. Redemptoris Custos, 1).Como realiza José esta guarda? Com discrição, com humildade, no silêncio, mas com uma presença constante e uma fidelidade total, mesmo quando não consegue entender. Desde o casamento com Maria até ao episódio de Jesus, aos doze anos, no templo de Jerusalém, acompanha com solicitude e amor cada momento. Permanece ao lado de Maria, sua esposa, tanto nos momentos serenos como nos momentos difíceis da vida, na ida a Belém para o recenseamento e nas horas ansiosas e felizes do parto; no momento dramático da fuga para o Egipto e na busca preocupada do filho no templo; e depois na vida quotidiana da casa de Nazaré, na carpintaria onde ensinou o ofício a Jesus.

Como vive José a sua vocação de guardião de Maria, de Jesus, da Igreja? Numa constante atenção a Deus, aberto aos seus sinais, disponível mais ao projecto d’Ele que ao seu. E isto mesmo é o que Deus pede a David, como ouvimos na primeira Leitura: Deus não deseja uma casa construída pelo homem, mas quer a fidelidade à sua Palavra, ao seu desígnio; e é o próprio Deus que constrói a casa, mas de pedras vivas marcadas pelo seu Espírito. E José é «guardião», porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela sua vontade e, por isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos, está atento àquilo que o rodeia, e toma as decisões mais sensatas. Nele, queridos amigos, vemos como se responde à vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão; mas vemos também qual é o centro da vocação cristã: Cristo. Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação!

Entretanto a vocação de guardião não diz respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como se diz no livro de Génesis e nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais. É viver com sinceridade as amizades, que são um mútuo guardar-se na intimidade, no respeito e no bem. Fundamentalmente tudo está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus!

E quando o homem falha nesta responsabilidade, quando não cuidamos da criação e dos irmãos, então encontra lugar a destruição e o coração fica ressequido. Infelizmente, em cada época da história, existem «Herodes» que tramam desígnios de morte, destroem e deturpam o rosto do homem e da mulher.

Queria pedir, por favor, a quantos ocupam cargos de responsabilidade em âmbito económico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos «guardiões» da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo! Mas, para «guardar», devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não devemos ter medo de bondade, ou mesmo de ternura.A propósito, deixai-me acrescentar mais uma observação: cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com ternura. Nos Evangelhos, São José aparece como um homem forte, corajoso, trabalhador, mas, no seu íntimo, sobressai uma grande ternura, que não é a virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude, de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de amor. Não devemos ter medo da bondade, da ternura!
Hoje, juntamente com a festa de São José, celebramos o início do ministério do novo Bispo de Roma, Sucessor de Pedro, que inclui também um poder. É certo que Jesus Cristo deu um poder a Pedro, mas de que poder se trata? À tríplice pergunta de Jesus a Pedro sobre o amor, segue-se o tríplice convite: apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas. Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio Papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afecto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão (cf. Mt 25, 31-46). Apenas aqueles que servem com amor capaz de proteger.

Na segunda Leitura, São Paulo fala de Abraão, que acreditou «com uma esperança, para além do que se podia esperar» (Rm 4, 18). Com uma esperança, para além do que se podia esperar! Também hoje, perante tantos pedaços de céu cinzento, há necessidade de ver a luz da esperança e de darmos nós mesmos esperança. Guardar a criação, cada homem e cada mulher, com um olhar de ternura e amor, é abrir o horizonte da esperança, é abrir um rasgo de luz no meio de tantas nuvens, é levar o calor da esperança! E, para o crente, para nós cristãos, como Abraão, como São José, a esperança que levamos tem o horizonte de Deus que nos foi aberto em Cristo, está fundada sobre a rocha que é Deus.

Guardar Jesus com Maria, guardar a criação inteira, guardar toda a pessoa, especialmente a mais pobre, guardarmo-nos a nós mesmos: eis um serviço que o Bispo de Roma está chamado a cumprir, mas para o qual todos nós estamos chamados, fazendo resplandecer a estrela da esperança: Guardemos com amor aquilo que Deus nos deu!Peço a intercessão da Virgem Maria, de São José, de São Pedro e São Paulo, de São Francisco, para que o Espírito Santo acompanhe o meu ministério, e, a todos vós, digo: rezai por mim! Amem.

“Peço um favor a vocês: antes que o bispo abençoe o povo, peço que rezem ao Senhor para que me abençoe,” diz Francisco I

papafranciscoAs primeiras palavras do Papa Francisco I na loggia de São Pedro: “Vocês sabem que o dever do Conclave era de dar um bispo para Roma.; parece que meus irmãos foram buscá-lo no fim do mundo. Mas, estamos aqui. Obrigado pela acolhida. Rezemos todos juntos pelo bispo de Roma”.

Segundo o jornal Avvenire, de Roma, o novo Papa fez uma referência afetuoso ao Papa emérito Bento XVI , depois recitou a “Ave Maria” e o “Glória”. “Agora começamos este caminho, bispo e povo, um caminho de fraternidade, de amor, de confiança entre nós. Rezemos sempre por nós, um pelo outro, por todo mundo, para que seja uma grande fraternidade. Desejo que esse caminho da Igreja que hoje começamos seja frutuoso para a evangelização desta bela cidade. Peço um favor a vocês: antes que o bispo abençoe o povo, peço que rezem ao Senhor para que me abençoe. Em silêncio, façam esta oração sobre mim”. Depois da bênção “Urbi et Orbi” ainda voltou a pedir: “ Rezem por mim . Nós veremos logo. Amanhã, quero ir rezar para pedir à Nossa Senhora para que proteja toda Roma. Bom repouso”.

Imagem do Dia: fumaça preta no primeiro dia de conclave

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Eram 19h40 em Roma (15h40 em Brasília) quando uma forte fumaça preta saiu da chaminé da Capela Sistina, mostrando que os cardeais, reunidos no local desde as 17 horas, não haviam escolhido quem seria o novo papa. A praça de São Pedro estava lotada de fiéis, que não se afastaram do local, mesmo com a chuva e o frio.

Conclave começa na terça, dia 12

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Na oitava Congregação Geral, realizada na tarde desta sexta-feira, 08 de março, o Colégio Cardinalício decidiu a data de início do Conclave que vai eleger o novo papa. Nesta terça, dia 12 de março, os 115 cardeais eleitores iniciam os trabalhos. No período da manhã, na Basílica de São Pedro, será celebrada a Missa ‘Pro eligendo Pontifice’ e na parte da tarde ocorre a entrada dos Cardeais na Capela Sistina. Os primeiros escrutínios já deverão se realizar na tarde do mesmo dia.

Mesmo com a data do Conclave confirmada, o Colégio Cardinalício realizará mais uma Congregação Geral neste sábado. O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, declarou em coletiva que os cardeais não po

Ainda segundo o padre Lombardi, os cardeais não terão que passar por revista para entrar na Capela Sistina. Apenas os funcionários e demais pessoas devem ter de se submeter a um detector de dispositivos. Durante o período de reclusão para a escolha do novo Papa, os cardeais poderão se confessar.derão receber informações externas durante o Conclave, nem poderão ler jornais, ouvir rádio, assistir à TV ou acessar a internet, como prevê a Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis. Serão instalados bloqueadores de comunicação para impedir o uso de equipamentos e dispositivos eletrônicos, como celulares, da mesma forma como já ocorre na Sala dos Sínodos, onde têm ocorrido as congregações gerais.

Participarão do Conclave 115 cardeais, sendo necessário o voto favorável de 77 purpurados para eleger o Papa, ou seja, os 2/3 dos votantes.

App Store lança aplicativo sobre o Conclave

appÀs vésperas de ser iniciada a reunião de eleição do novo Papa, o Conclave, a App Store acaba de lançar um aplicativo exclusivo com informações sobre o acontecimento histórico.

O aplicativo “Conclave” traz notícias, vídeos, curiosidades, orações e até a transmissão de uma câmera localizada na Praça São Pedro, pela qual os usuários poderão acompanhar ao vivo a fumaça que sairá da chaminé após cada votação.

Em apenas três dias de lançamento, o aplicativo entrou para a lista dos mais vendidos na categoria “Notícias”, na App Store do Brasil.

Não abandono a Cruz

Dom Murilo Krieger
Arcebispo de Salvador (BA)

Na quarta-feira última, quando o Papa Bento XVI se dirigiu ao mundo pela última vez  em uma audiência pública, penso que até as pedras da Praça São Pedro se emocionaram.

Acostumado a ler tudo o que ele escrevia, e a escutar o que falava, eu me surpreendi com a riqueza e a profundidade de suas palavras, aliadas a uma simplicidade encantadora. Se alguém ainda não tomou conhecimento delas, não deixe de ler, reler e meditar o que se pode chamar de seu testamento espiritual. São palavras que atravessarão os séculos. Para mim, o ponto alto foi sua afirmação: “Não abandono a cruz, mas permaneço de um modo novo junto ao Senhor Crucificado. Não tenho mais o poder do ofício para o governo da Igreja, mas no serviço da oração permaneço, por assim, dizer, no recinto de São Pedro”.

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Antecipando-nos à sua despedida, nós, bispos de Diocese Primaz do Brasil – Dom Gílson Andrade da Silva e Dom Giovanni Crippa, Bispos Auxiliares, e eu –, assinamos uma mensagem que resume como vemos a renúncia de Bento XVI e a eleição do seu sucessor. Ei-la:

“Tendo em vista a relevância do momento presente na vida da Igreja, decorrente da renúncia do Papa Bento XVI e da realização do Conclave de Cardeais para a eleição do novo Papa, nós, Bispos da Arquidiocese de São Salvador da Bahia, nos dirigimos ao nosso povo e às pessoas de boa vontade, para as seguintes considerações:

1º – Somos gratos à Sua Santidade, o Papa Bento XVI, pelo serviço que prestou à Igreja, desde sua eleição à Cátedra de Pedro. Com solicitude incomum, cumpriu a missão recebida de Jesus Cristo, de confirmar seus irmãos na fé (cf. Lc 22,32). Pastor atento, colocou em prática as orientações do apóstolo Paulo: “Proclama a Palavra, insiste oportuna ou inoportunamente, convence, repreende, exorta, com toda a paciência e com a preocupação de ensinar” (2Tm 4,2). Como não destacar, dentre os seus ensinamentos, a apresentação que nos fez de Jesus Cristo? A leitura de seus discursos, homilias, encíclicas, alocuções e, particularmente, de seu livro “Jesus de Nazaré”, faz arder o nosso coração (Lc 24,32). Peçamos ao Pastor Supremo que dê a esse fiel sucessor de Pedro graças e bênçãos especiais.

2º – Atendendo ao pedido que Bento XVI nos fez em 11 de fevereiro último, confiemos a Igreja à solicitude de Nosso Senhor Jesus Cristo que, “Cabeça do corpo que é a Igreja” (Cl 1,18), está, mais do que nunca, no meio de nós (cf. Mt 28,20).

3º – Segundo a bela expressão do Bem-aventurado Papa João Paulo II, “a Igreja está sempre no Cenáculo” (DV 66) – isto é, persevera em oração com Maria, a Mãe de Jesus (cf. At 1,14). Peçamos, pois, à Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Para tomar consciência da força de nossa oração, lembremo-nos da Comunidade de Jerusalém, que sofria com a prisão de Pedro. “Enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja orava continuamente a Deus por ele” (At 12,5). A resposta de Deus a essas preces foi imediata e surpreendente: Pedro foi libertado. Nossas orações, antes e durante o Conclave, devem voltar-se para que o escolhido seja o  Pastor que Deus de antemão preparou para a sua Igreja. Após o Conclave, elas deverão ser feitas para pedir que o novo sucessor de Pedro tenha muita sabedoria e saúde no exercício de seu ministério.

4º – Destacamos a pressão que muitos, especialmente através dos meios de comunicação, querem fazer sobre os Cardeais que participarão da eleição do Romano Pontífice. Essa pressão se manifesta pela difusão de notícias muitas vezes não comprovadas e, outras tantas, falsas e caluniosas, prejudicando gravemente pessoas e instituições. Conclamamos os católicos a se concentrarem naquilo que é essencial: rezar pelo Papa Bento XVI; rezar para que o Espírito Santo ilumine o Colégio de Cardeais; rezar pelo futuro Papa. Somos conduzidos por uma certeza: o destino da barca de Pedro está nas mãos de Deus (cf. Comunicação da Secretaria de Estado – Vaticano, 23.02.13).”

Deus o recompense por tudo, Papa emérito Bento XVI!

Bento XVI: o que há por trás da renúncia

Dom Redovino Rizzardo 
Bispo de Dourados (MS)

«Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim, que preciso reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado».

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Foi com essas palavras que, no dia 11 de fevereiro, durante uma reunião com os cardeais da Cúria romana, o Papa Bento XVI anunciou a sua renúncia ao pontificado.

Fazia tempo que ele pensava no assunto. Em 2010, na entrevista que concedeu ao jornalista Peter Seewald, fora claro: «Quando a dificuldade é grande, não se pode fugir e dizer: “Que outro se ocupe disso!”. Mas, se um papa percebe que já não tem condições físicas, mentais e espirituais para levar adiante as obrigações de seu cargo, tem o direito e, em algumas circunstâncias, o dever de se demitir».

Apesar de não ser novidade na Igreja, seu ato provocou perplexidades. A história lembra outros papas que renunciaram ou foram obrigados a fazê-lo: São Clemente (88/97), condenado ao exílio pelo imperador Domiciano, passou o cargo a Santo Evaristo; São Ponciano (230/235), desterrado pelo imperador Severo, deixou o lugar para Santo Antero; São Silvério (536/537) foi deposto e substituído pelo Papa Vigílio; São Martinho (649/655), degredado pelo imperador Constante II, acolheu de coração aberto a nomeação do sucessor, Santo Eugênio. Mais complicado foram os casos de Bento IX (1032/1045) e Gregório VI (1045/1046), forçados a deixar a função por mau comportamento.

O papa, porém, que, de acordo com a “Divina Comédia” de Dante Alighieri, «fez a grande renúncia“, é São Celestino V. Seu pontificado nem chegou a quatro meses: de 29 de agosto a 13 de dezembro de 1294. Sentindo-se pequeno diante dos desafios da política eclesiástica, abandonou o cargo e recolheu-se à vida eremítica. O último papa a abdicar foi Gregório XII (1406/1415). Seu nome está ligado ao “Grande Cisma do Ocidente” (1378/1415), período em que tentaram ocupar o sólio pontifício dois – e, em dado momento, três – papas ao mesmo tempo. Para acabar com o escândalo, ele entregou sua demissão nas mãos de Martinho V (1417/1431).

O gesto de Bento XVI condiz com a sua visão do homem e da Igreja. A idade pesa. O cargo é exigente. A saúde diminui. Reconhecer os próprios limites e desapegar-se do poder é sabedoria e heroísmo. Pode-se servir à Igreja e à humanidade de mil maneiras. Para tanto, o que importa é tomar consciência de que há tempos e ocasiões diferentes, próprias de cada momento e de cada pessoa. Quem ama, sempre descobre o jeito certo de estar presente e atuante, mesmo quando, por qualquer motivo, precisa se retirar e deixar que outros ocupem o lugar que até agora lhe pertencia.

Evidentemente, a renúncia recebeu também outras interpretações, como a de Ferruccio De Bortoli, diretor do jornal italiano “Corriere della Sera“, que a viu como resultado das intrigas que medram no Vaticano: «O ato do Papa foi encorajado pela insensibilidade de uma Cúria que, em vez de confortá-lo e apoiá-lo, apareceu, por diversos de seus expoentes, mais empenhada em jogos de poder e lutas fratricidas». De acordo com o cardeal brasileiro, Dom João Braz de Aviz, «entre os cardeais, há muita fidelidade, mas também tensões. Existem diferentes estilos, personalidades, formas de viver as coisas. Uns querem o diálogo, outros destacam a autoridade». O Pe. Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, parece sintetizar a opinião de uns e de outros: «O Papa é uma pessoa de grande realismo e conhece os problemas e as dificuldades. A renúncia foi uma mensagem à Cúria, mas também a todos nós. Foi um ato de humildade, sabedoria e responsabilidade».

Um ato que abre novos horizontes no modo de entender e de gerir a missão do papa na Igreja e que, por isso, fará história.

Bento XVI explica de novo as razões da sua decisão, na audiência geral desta quarta-feira. Esta tarde, preside à Celebração das Cinzas, em São Pedro

Rádio Vaticano – Acolhido com um longo aplauso, Bento XVI deu início à audiência geral desta manhã, explicando de novo as razões que o levaram a renunciar ao ministério petrino.Estas as suas palavras:

Caros irmãos e irmãs,

Como sabeis, decidi renunciar ao ministério que o Senhor me confiou a 19 de abril de 2005. Fi-lo em plena liberdade, para o bem da Igreja, depois de ter rezada longamente e de ter examinado diante de Deus a minha consciência, bem consciente da gravidade dessa ato, mas também consciente de já não estar em condições de prosseguir o ministério petrino com aquela força que ele exige. Sustenta-me e ilumina-me a certeza de que a Igreja é de Cristo, o qual nunca fará faltar a sua guia e o seu cuidado. Agradeço a todos pelo amor e pela oração com que me tendes acompanhado. (aplausos). Obrigado, senti quase fisicamente nestes dias nada fáceis para mim, a força da oração que o amor da Igreja, a vossa oração, me traz. Continuai a rezar por mim, pela Igreja, pelo futuro Papa. O Senhor o guiará.

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Muito concorrida esta audiência geral, a penúltima do pontificado (dado que na próxima semana têm lugar os Exercícios Espirituais no Vaticano). Tema da catequese, o sentido do tempo da Quaresma, que hoje inicia. Eis a síntese pronunciada por Bento XVI em português, com as saudações aos peregrinos lusófonos:

Queridos irmãos e irmãs,

Hoje, Quarta-feira de Cinzas, iniciamos a Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa. Estes quarenta dias de penitência nos recordam os dias que Jesus passou no deserto, sendo então tentado pelo diabo para deixar o caminho indicado por Deus Pai e seguir outras estradas mais fáceis e mundanas. Refletindo sobre as tentações a que Jesus foi sujeito, cada um de nós é convidado a dar resposta a esta pergunta fundamental: O que é que verdadeiramente conta na minha vida? Que lugar tem Deus na minha vida? O senhor dela é Deus ou sou eu? De fato, as tentações se resumem no desejo de instrumentalizar Deus para os nossos próprios interesses, em querer colocar-se no lugar de Deus. Jesus se sujeitou às nossas tentações a fim de vencer o maligno e abrir-nos o caminho para Deus. Por isso, a luta contra as tentações, através da conversão que nos é pedida na Quaresma, significa colocar Deus em primeiro lugar como fez Jesus, de tal modo que o Evangelho seja a orientação concreta da nossa vida.

Amados peregrinos lusófonos, uma cordial saudação para todos, nomeadamente para os grupos portugueses de Lamego e Lisboa, e os brasileiros de Curitiba e Porto Alegre. Possa cada um de vós viver estes quarenta dias como um generoso caminho de conversão à santidade que o Deus Santo vos pede e quer dar! As suas bênçãos desçam abundantes sobre vós e vossas famílias! Obrigado!

Esta tarde, na basílica de São Pedro, às 17, Bento XVI preside à Eucaristia de início da Quaresma, com a imposição das Cinzas. Como explicou Padre Lombardi, a decisão de transferir para São Pedro esta celebração, em vez da tradicional basilica de Santa Sabina, se justifica pelo acrescido número de participantes que se prevê desejem participar nesta que constitui a última celebração eucarística pública presidida por Bento XVI.

URGENTE: Bento XVI renuncia a função de Papa, ministério petrino

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O Papa Bento XVI anunciou nesta segunda-feira, 11, que vai renunciar à sua função como Papa no dia 28 de fevereiro. Veja abaixo o texto integral do anúncio:

Caríssimos Irmãos,

“Convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.

Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus”.

Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013.

Bento XVI

João Paulo II pode ser canonizado ainda este ano. Anúncio deve ser na Semana Santa

Capa JPII-1Por The Tablet | Tradução: Fratres in Unum.com – O beato Papa João Paulo II poderia ser canonizado em outubro, no final do atual Ano da Fé, segundo a Agência de Informação Católica (KAI), de propriedade da Igreja polonesa.

A agência, que é comandada por um comitê de bispos da Polônia, afirmou ter recebido “informações não confirmadas” em Roma de que o Vaticano está perto de ratificar várias “curas inexplicáveis” desde a beatificação do finado Papa na Praça de São Pedro, no mês de maio [de 2011].

A agência informou na semana passada: “O Santo Padre irá… ouvir a opinião de cardeais em Roma em um consistório extraordinário. Então, podemos esperar que outubro seja o mês óbvio para a canonização”.

Ela acrescentou que Bento XVI anunciaria a canonização, provavelmente, na Semana Santa.