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Ser homossexual é um sofrimento, não uma escolha nem um pecado em si

topicALELEIA | Blogueiro e participante do universo ativista LGBT, começou-se a falar dele em 2011, quando Phillipe Ariño revelou que havia mudado de vida. Em 2013, ele guiou, em primeira linha, a batalha contra a legalização do “casamento para todos” francês; é autor do livro “L’homosexualité en vérité”, que na França vendeu mais de 10 mil cópias.

Foi ele quem aconselhou Frigide Barjot, ex-porta-voz da “Manif pour tous”, que não falasse de “heterossexualidade“, porque “assim se perde não só a batalha, mas também a guerra”.

Entrevistado por Tempi.it, Ariño explica que, “para salvar o ser humano, é preciso ir à origem do problema. É isso que tentamos fazer nas ruas com os veilleurs” (os “veladores”).

Conte-nos sua história. Como você cresceu?

Eu tinha uma péssima relação com o meu pai e, na adolescência, eu não conseguia fazer amizades masculinas. Depois entendi e reconheci que minhas tendências homossexuais eram sintoma de uma “ferida”: só dessa maneira meu sofrimento começou a diminuir.

Ser homossexual é um sofrimento; não é uma escolha, um pecado ou algo inócuo. Conheço mais de 90 pessoas com pulsões homossexuais que foram estupradas. Agora, o mundo LGBT me odeia porque conto isso, mas eu repito a eles também: a homossexualidade é uma ferida que não se alivia fazendo sexo. Se você não admitir isso, nunca terá paz.

Quando sua forma de entender a homossexualidade mudou?

Em 2011, descobri a beleza da continência. Eu havia começado a reconhecer que alguma coisa não estava bem e voltei à Igreja. Durante uma conferência, falei da minha situação e percebi que me ajudava. E não só isso: explicando o meu drama, consegui ajudar muitas pessoas, incluindo homens e mulheres casados.

Foi difícil?

EU encontrei um caminho, mas há muitos. Outros também conseguem superar estas pulsões; eu descobri que, reconhecendo a minha ferida e oferecendo-a a Cristo e à Igreja, minha condição dolorosa se transforma em uma festa. Ao não praticar a homossexualidade, não estou dizendo “não” às minhas pulsões, mas “sim” a Deus: é um sacrifício para ter o melhor, o máximo, algo que antes eu não tinha. Podemos pensar que o Senhor só nos ama se estivermos bem, mas acontece o contrário: Ele ajuda quem precisa dele e, se você lhe oferece os seus limites, Ele faz grandes coisas.

Por que as relações homossexuais não o faziam feliz?

Ao me relacionar com outros homens ou olhar para eles de maneira possessiva, eu sentia satisfação no momento. Mas estava sozinho e nunca me sentia completo. É então que caímos na ilusão de achar que podemos viver a sexualidade como os outros, mas, na verdade, a sexualidade só pode ser vivida na diferença sexual.

O que mudou concretamente na sua vida?

Antes, eu me sentia sempre inferior aos homens, porque a homossexualidade é invejosa. Agora, após descobrir que Deus me ama e que sou seu filho, querido e amado, não me sinto inferior a nenhum homem. Assim, depois de muitos anos, descobri a beleza da amizade masculina, que eu não trocaria pelas relações do passado – quando eu fingia estar me realizando.

Pessoas como você, que abandonam seu passado, não são muito queridas pela comunidade LGBT. Como você se relaciona com o universo que frequentava?

Eles me colocaram na lista negra. Ficam me ameaçando e me etiquetam de homofóbico, mas eu não teria sobrevivido junto deles: é um mundo de mentiras, que exteriormente se mostra alegre, mas dentro está cheio de raiva e tristeza. A maioria dos atos homofóbicos e dos insultos contra as pessoas com tendências como as minhas provêm de pessoas que têm feridas como as minhas, que gritam e vociferam porque são frágeis.

Ativista do Femen simula aborto e urina em frente ao altar de igreja em Paris

As palavras “344 cadelas” se referem às mulheres que assinaram pedido para descriminalizar o aborto
As palavras “344 cadelas” se referem às mulheres que assinaram pedido para descriminalizar o aborto

Uma ativista feminista do Femen simulou na última sexta-feira (20) um aborto em frente ao altar da Igreja La Madeleine, em Paris. Depois da simulação ela urinou no altar. Algumas pessoas relatam que no dia 21 também houve uma ação similar na Praça São Pedro.

A ativista, com os seios expostos, foi até o altar na manhã da última sexta-feira (20) no momento que cerca de dez integrantes de um coral ensaiavam para as missas em preparação ao natal. De acordo com o padre, a jovem depositou um pedaço de fígado de boi representando um feto antes de urinar nas escadas do altar.

A ativista, diga-se consagrada ao demônio deixou a igreja sem pronunciar uma única palavra.

344 cadelas

Segundo o fotógrafo da AFP, as palavras “344 cadelas” estavam escritas em sua barriga, em referência ao manifesto das 343 mulheres que assinaram na França um pedido pela descriminalização do aborto e pela legalização da interrupção voluntária da gravidez em abril de 1971. Em suas costas estava escrito “Christmas is aborted” (O Natal está abortado).

Caso de polícia

Uma investigação policial foi iniciada depois que o padre apresentou uma queixa contra a ativista.

Praça São Pedro

Na quinta-feira, uma ucraniana do Femen tirou sua camisa na Praça São Pedro, no Vaticano, para protestar contra a condenação do aborto pela Igreja Católica.

“Christmas is canceled, Jesus is aborted” (“O Natal está cancelado, Jesus foi abortado”, teria gritado ele várias vezes, com os seios à mostra exibindo a mesma frase pintada com letras coloridas.

com informações de Bíblia Católica