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CONIC se manifesta contra o Projeto 234/201, vulgo “Cura Gay”

CONIC | A diretoria do CONIC esteve reunida no último dia 18 de junho. Entre os vários pontos de pauta, foram discutidos os diferentes Projetos que tramitam no Congresso e que, de maneira direta ou indireta, estão baseados em conteúdos religiosos. Um dos Projetos analisados foi o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 234/2011, que tem como objetivo a suspensão da resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP), de 1999, que estabelece normas de atuação para os profissionais da psicologia em relação à questão de orientação sexual.

As orientações do Conselho Federal de Psicologia fundamentam-se no argumento central de que a sexualidade é base constitutiva da identidade humana e, como tal, não é perversão e nem doença. Conforme declarações feitas no site da ONU Brasil no dia 17/05/2012, a OPAS (Organização Panamericana de Saúde) e a OMS (Organização Mundial da Saúde) afirmam que “serviços que se propõem a ‘curar’ homossexuais carecem de justificativa médica e representam uma grave ameaça à saúde e ao bem-estar das pessoas afetadas.” Ainda conforme Mirtes Periago, diretora da OPAS/OMS, “a homossexualidade não é um transtorno nem requer cura. Em consequência, não existe indicação médica para a mudança de orientação sexual.”

A maioria dos que defendem o PDC 234/2011 utilizam-se de argumentos religiosos. Neste sentido, enquanto Conselho Nacional de Igrejas, manifestamo-nos contrários a este Projeto Lei.

Consideramos que o PDC 234/2011 é discriminatório e reforça a prática de violência contra a população homoafetiva. A sexualidade, como bem afirma o Conselho Nacional de Psicologia, a Organização Mundial da Saúde e a Organização Panamericana da Saúde não é doença e nem perversão. Ela é uma das dimensões da identidade humana.

Esta proposta atenta contra direitos humanos básicos de vida e convivência em uma sociedade que se diz democrática e num estado que por definição é laico.

A função social da religião é a de conectar as pessoas, desenvolver palavras e ações de reconciliação e acalmar a violência. Todas as formas de exclusão estão em contradição com os princípios religiosos. O amor vence o medo e cria vida plena. Como igrejas cristãs, somos chamadas a anunciar o amor, a solidariedade e a justiça para todos, especialmente os grupos mais vulneráveis. Deus é amor incondicional.

O cristianismo nasce e se desenvolve como comunidade inclusiva. Muitos textos do Evangelho ressaltam o convívio entre culturas e formas de vida distintas.

É mandato cristão amar incondicionalmente e conviver com as diferenças como expressão do desejo criador de Deus e da prática de Jesus.

Infelizmente leituras fundamentalistas/literalistas da Bíblia contribuem para a violência, preconceito e exclusão. Como cristãos e cristãs, precisamos desafiar essas leitura e produzir hermenêuticas e práticas que enfatizem as atitudes inclusivas de Jesus e das primeiras comunidades.

TODOS sempre significam TODOS: Eu vim para que TODOS tenham vida e vida em abundância (Jo 10.10).

Portanto, nos unimos aos grupos e pessoas que se posicionam contrários à aprovação deste Projeto.

Nosso país precisa de projetos e políticas capazes de sanar a dor, a violência e a crescente desigualdade social, provocadas pela concentração de riquezas. Como Igrejas cristãs do movimento ecumênico, sentimos o forte chamado para a promoção de uma sociedade diferente, com um Estado que esteja a serviço do povo, onde se afirmem a solidariedade, a justiça e o respeito aos direitos humanos.

Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil

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Só para lembrar a vocês que a CNBB é membro do CONIC. Dúvidas clique AQUI ou veja aí em baixo às Igrejas que assinam a nota, uma vez que são membros do CONIC.

Igreja Católica Apostólica Romana – ICAR
Igreja Episcopal Anglicana do Brasil – IEAB
Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil – IECLB
Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia – ISOA
Igreja Presbiteriana Unida – IPU

PSC recorre a justiça contra resolução do CNJ que obriga os cartórios a realizarem o casamento homossexual

ANDRÉ DE SOUZA | O GLOBO | O PSC – partido do presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Marco Feliciano (SP) – entrou nesta terça-feira com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) contra resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que obriga os cartórios de todo o país a registrar o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Para o PSC, houve abuso de poder quando o CNJ aprovou a resolução, na semana passada, uma vez que o Conselho teria invadido competência do Poder Legislativo. O partido pede uma decisão liminar suspendendo a resolução até que ela seja julgada em definitivo.

No mandado de segurança, o PSC diz por duas vezes que o presidente do CNJ e do STF, ministro Joaquim Barbosa, cometeu abuso de poder com a resolução.

O PSC reproduz todo o trecho da Constituição que trata do CNJ e arremata: “Como se pode verificar, nas atribuições do Conselho Nacional de Justiça, não constam atribuições relativas ao Processo Legislativo, bem como, o Conselho Nacional de Justiça não tem legitimidade para normatizar o tratamento legal das uniões estáveis constituídas por pessoas de mesmo sexo, sem a existência de legislação que defina tal situação, e assim agindo, o CNJ usurpa atribuições dos membros do Congresso Nacional, e do Partido Social Cristão (PSC)”.

O partido reproduz ainda trecho do artigo 226 da Constituição que diz que, “para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento”. Também cita o artigo 1.514 do Código Civil, segundo o qual “o casamento se realiza no momento em que o homem e a mulher manifestam, perante o juiz, a sua vontade de estabelecer vínculo conjugal, e o juiz os declara casados”. Outro artigo do código citado é o 1.723: “é reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família”.

“A conclusão outra não poderão racionalmente chegar senão a de que no universo das entidades familiares só tem cabimento a união entre homem e mulher, ou seja, entre pessoas de diferentes sexos”, conclui o PSC.

Macho e fêmea, segundo o Aurélio

O partido cita até mesmo o dicionário Aurélio, que traz como uma das definições de casal “par composto de macho e fêmea, ou homem e mulher”. O PSC não cita, no entanto, que, segundo o mesmo dicionário, casal pode significar “par, parelha”.

“Onde não há diversidade de sexos, não há que se falar em casal. Coisas iguais, é certo, podem formar um par, desde que haja entre elas um elemento diferencial que as faça completar uma à outra (a exemplo: pares de sapato, de luvas etc. em que está ínsita a noção de diversidade: direito/esquerdo)”, arremata o partido.

O PSC, que tem em suas fileiras muitos evangélicos, diz no mandado que “é totalmente contrário a união entre pessoas do mesmo sexo, e sempre se posicionará neste sentido, no exercício de suas prerrogativas legais, junto ao Congresso Nacional”.

A resolução aprovada na semana passada pelo CNJ também determina que sejam convertidas em casamento as uniões estáveis homoafetivas registradas previamente. A proposta de resolução foi feita pelo ministro Joaquim Barbosa, e foi aprovada por 14 votos a um. Ele argumentou que a resolução era necessária para dar efetividade à decisão tomada pelo STF em maio de 2011 que reconheceu o mesmo direito de união civil aos homossexuais.

O PSC, por outro lado, diz que o CNJ estaria inovando nesse aspecto, pois o Supremo só tratou de união estável, e não de casamento.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/psc-recorre-ao-stf-contra-resolucao-do-cnj-que-garante-casamento-gay-8456175#ixzz2TyWKKiU1
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CNBB divulga nota sobre uniões estáveis de pessoas do mesmo sexo

CNBB

Nós, bispos do Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília-DF, nos dias 14, 15 e 16 de maio de 2013, dirigimo-nos a todos os fiéis e pessoas de boa vontade para reafirmar o princípio da instituição familiar. Desejamos também recordar nossa rejeição à grave discriminação contra pessoas devido à sua orientação sexual, manifestando-lhes nosso profundo respeito.

Diante da Resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que dispõe sobre a “habilitação, celebração de casamento civil, ou de conversão de união estável em casamento, entre pessoas de mesmo sexo” (n. 175/2013), recordamos que “a diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural” (Nota da CNBB, 11 de maio de 2011). A família, assim constituída, é o âmbito adequado para a plena realização humana e o desenvolvimento das diversas gerações, constituindo-se o maior bem das pessoas.

Ao dar reconhecimento legal às uniões estáveis como casamento civil entre pessoas do mesmo sexo em nosso país, a Resolução interpreta a decisão do Supremo Tribunal Federal de 2011 (cf. ADI 4277; ADPF 132). Certos direitos são garantidos às pessoas comprometidas por tais uniões, como já é previsto no caso da união civil. As uniões de pessoas do mesmo sexo, no entanto, não podem ser simplesmente equiparadas ao casamento ou à família, que se fundamentam no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e à educação dos filhos.

Com essa Resolução, o exercício de controle administrativo do CNJ sobre o Poder Judiciário gera uma confusão de competências, pois orienta a alteração do ordenamento jurídico, o que não diz respeito ao Poder Judiciário, mas sim ao conjunto da sociedade brasileira, representada democraticamente pelo Congresso Nacional, a quem compete propor e votar leis.

Unimo-nos a todos que legítima e democraticamente se manifestam contrários a tal Resolução. Encorajamos os fiéis e todas as pessoas de boa vontade, no respeito às diferenças, a aprofundar e transmitir, no seio da família e na escola, os valores perenes vinculados à instituição familiar, para o bem de toda a sociedade.

Que Deus ilumine e oriente a todos em sua vocação humana e cristã!

Brasília-DF, 16 de maio de 2013

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão
Presidente da CNBB em exercício

Dom Sergio Arthur Braschi
Bispo de Ponta Grossa
Vice-Presidente da CNBB em exercício

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

“Casamento” Gay: CNBB reage à resolução do Conselho Nacional de Justiça que converte união estável entre pessoas do mesmo sexo em casamento

Consep14052013aNa reunião do Consep desta manhã de quarta-feira, 15 de maio, dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB, recordou aos bispos que o Conselho Nacional de Justiça publicou resolução que determina a conversão de união estável em casamento. Dom João Carlos Petrini, presidente da Comissão Episcopal para a Vida e Família, discorreu sobre o tema.

Dom Petrini contextualizou a realidade da família e da objetiva normatização do casamento. Lembrou os riscos das mudanças na prática e na legislação a partir apenas do afeto. Dom Sergio da Rocha, presidente da Comissão para Doutrina da Fé, também fez ponderações sobre a questão. No correr do debate, foi considerada a Nota Oficial da Conferência de maio de 2011 quanto a união entre pessoas do mesmo sexo: “A diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural”.

Outra referência lembrada na reflexão foram as Considerações sobre projetos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais da Congregação para a Doutrina da Fé no qual se afirma: “A Igreja ensina que o respeito para com as pessoas homossexuais não pode levar, de modo nenhum, à aprovação do comportamento homossexual ou ao reconhecimento legal das uniões homossexuais. O bem comum exige que as leis reconheçam, favoreçam e protejam a união matrimonial como base da família, célula primária da sociedade. Reconhecer legalmente as uniões homossexuais ou equipará-las ao matrimônio, significaria, não só aprovar um comportamento errado, com a consequência de convertê-lo num modelo para a sociedade atual, mas também ofuscar valore s fundamentais que fazem parte do patrimônio comum da humanidade. A Igreja não pode abdicar de defender tais valores, para o bem dos homens e de toda a sociedade”.

Os bispos devem se pronunciar sobre esse assunto por meio de uma Mensagem às Comunidades que será entregue aos jornalistas na Entrevista Coletiva que será concedida pela Presidência da CNBB no final da reunião do Consep, na tarde desta quinta-feira, 16 de maio. A Conferência também vai disponibilizar, no site oficial, o texto da Mensagem com Documentos relativos provenientes do Magistério da Igreja.

Giro de Notícias: Canonização, Pró-Vida, YouCat, SOUC, Dia Mundial das Comunicações

Madre Lupita e Madre Laura
Madre Lupita e Madre Laura

Santas latino-americanas

O Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato, assegurou que o Papa Francisco está “muito contente” porque na sua primeira cerimônia de canonização elevou aos altares duas religiosas latino-americanas, a Madre Laura da Colômbia e a Madre Lupita do México.

Pró-Vida

Mais de 20 mil pessoas, entre italianos e estrangeiros, saíram ontem às ruas de Roma (Itália) em um ambiente festivo para participar da terceira Marcha pela Vida, em que se pediu respeitar este direito humano inalienável e para protestar contra a legalização do aborto no país que desde 1978 causou a morte de mais de 6 milhões de bebês no ventre materno.

YouCat

Após distribuir em 2012 meio milhão de Catecismos YouCat para jovens por meio das dioceses do Brasil, a Ajuda àIgreja que Sofre começa a distribuir mais 1 milhão de exemplares do YouCat.

No início a meta foi, através das dioceses, alcançar os jovens engajados e que iriam à JMJ Rio. Já nesta segunda distribuição, a AIS buscou contatar diretamente os diversos grupos de estudo do catecismo jovem pelo Brasil e também atender às poucas dioceses que não foram contempladas no primeiro envio.

Semana de Oração Pela Unidade dos Cristãos – SOUC

289193A Igreja celebra entre os dias 12 e 19 de maio, a edição 2013 da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC), no hemisfério sul. O tema da Semana será “O que Deus exige de nós?”.  Inspirado em Miquéias 6,6-8, o material foi todo preparado pelo Movimento de Estudantes Cristãos da Índia, com a consultoria da Federação de Universidade Católica de Toda a Índia e do Conselho Nacional de Igrejas na Índia.

A Semana de Oração é promovida mundialmente pelo Conselho Pontifício para Unidade dos Cristãos (CPUC) e pelo Conselho Mundial de Igrejas (CMI) e acontece em períodos diferentes nos dois hemisférios.

 

Dia Mundial das Comunicações

Neste domingo, 12, a Igreja comemora o Dia Mundial das Comunicações Sociais. Por ocasião desta data, Bento XVI, antes de apresentar renúncia ao Pontificado, publicou uma mensagem, em 24 de janeiro deste ano, ressaltando o papel das redes sociais na evangelização e no desenvolvimento humano. Leia a mensagem na íntegra AQUI.

Em Ipatinga-MG, a data foi celebrada em dois dias. No dia 10, sexta, aconteceu uma palestra no Plenário da Câmara com o tema “Redes Sociais e a evangelização”. No domingo, 12, um missa em Ação de Graças reuniu a comunidade e vários comunicadores da região. Na ocasião foi lançada mais um meio de comunicação para a Diocese de Itabira/Cel. Fabriciano, a revista Gálatas. O evento foi organizado pela Pastoral da Comunicação.

Agentes da Pascom da Diocese de Itabira/Cel. Fabriciano
Agentes da Pascom da Diocese de Itabira/Cel. Fabriciano

 

 

 

MULHERES DE FÉ: Dra. Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança

A grande mulher de fé de hoje é a Dra. Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança e também da Pastoral do Idoso. Em uma missão de ajuda humanitária no Haiti, Zilda Arns morreu quando um grande terremoto atingiu o pais. O legado de fé e de imitação de Cristo foi grande. Ela soube como ninguém exercer a caridade, dando o peixe ensinando a pescar. Zilda compreendeu também de forma generosa a fala de Cristo ao dizer que “quem quiser ser o primeiro, que seja o último e aquele que serve a todos”.

Veja a biografia da Dra. Zilda Arns Neumann 

Dra. Zilda Arns Neumann, 75 anos, é médica pediatra e sanitarista, fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa, organismos de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Dra. Zilda Arns também é representante titular da CNBB, do Conselho Nacional de Saúde e membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).

Nascida em Forquilhinha (SC), reside em Curitiba (PR), é mãe de cinco filhos e avó de dez netos. Escolheu a medicina como missão e enveredou pelos caminhos da saúde pública. Sua prática diária como médica pediatra do Hospital de Crianças Cezar Pernetta, em Curitiba (PR), e posteriormente como diretora de Saúde Materno-Infantil, da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná, teve como suporte teórico diversas especializações como Saúde Pública, pela Universidade de São Paulo (USP) e Administração de Programas de Saúde Materno-Infantil, pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS). Sua experiência fez com que, em 1980, fosse convidada a coordenar a campanha de vacinação Sabin para combater a primeira epidemia de poliomielite, que começou em União da Vitória (PR), criando um método próprio, depois adotado pelo Ministério da Saúde.

Em 1983, a pedido da CNBB, a Dra. Zilda Arns cria a Pastoral da Criança juntamente com Dom Geraldo Majela Agnello, Cardeal Arcebispo Primaz de São Salvador da Bahia, que na época era Arcebispo de Londrina. Foi então que desenvolveu a metodologia comunitária de multiplicação do conhecimento e da solidariedade entre as famílias mais pobres, baseando-se no milagre da multiplicação dos dois peixes e cinco pães que saciaram cinco mil pessoas, como narra o Evangelho de São João (Jo 6, 1-15). A educação das mães por líderes comunitários capacitados revelou-se a melhor forma de combater a maior parte das doenças facilmente preveníveis e a marginalidade das crianças. Após 25 anos, a Pastoral acompanha mais de 1,9 milhões de gestantes e crianças menores seis anos e 1,4 milhão de famílias pobres, em 4.063 municípios brasileiros. Seus mais de 260 mil voluntários levam fé e vida, em forma de solidariedade e conhecimentos sobre saúde, nutrição, educação e cidadania para as comunidades mais pobres.

Em 2004, a Dra. Zilda Arns recebeu da CNBB outra missão semelhante, fundar, organizar e coordenar a Pastoral da Pessoa Idosa. Atualmente mais de 129 mil idosos são acompanhados todos os meses por 14 mil voluntários.

Pelo seu trabalho na área social, Dra. Zilda Arns recebeu condecorações tais como: Woodrow Wilson, da Woodrow Wilson Fundation, em 2007; o Opus Prize, da Opus Prize Foundation (EUA), pelo inovador programa de saúde pública que ajuda a milhares de famílias carentes, em 2006; Heroína da Saúde Pública das Américas (OPAS/2002); 1º Prêmio Direitos Humanos (USP/2000); Personalidade Brasileira de Destaque no Trabalho em Prol da Saúde da Criança (Unicef/1988); Prêmio Humanitário (Lions Club Internacional/1997); Prêmio Internacional em Administração Sanitária (OPAS/ 1994); títulos de Doutor Honoris Causa das Universidades: Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Universidade Federal do Paraná, Universidade do Extremo-Sul Catarinente de Criciúma, Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade do Sul de Santa Catarina. Dra. Zilda é Cidadã Honorária de 10 estados e 35 municípios; e foi homenageada por diversas outras Instituições, Universidades, Governos e Empresas.

Acesse também

Pastoral da Criança

Pastoral da Pessoa Idosa

Discurso de Zilda Arns

Escolhido tema da SOUC 2013: “O que Deus exige de nós?”

“O que Deus exige de nós?”. Este será o tema da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC), edição 2013. Inspirado em Mq 6:6-8, o material foi preparado pelo Movimento de Estudantes Cristãos da Índia, com a consultoria da Federação de Universidade Católica de toda a Índia e do Conselho Nacional de Igrejas na Índia.

O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), por sua vez, já se encarregou de produzir todo o material que será utilizado por igrejas e movimentos ecumênicos no Brasil.

SOUC 2012

Na celebração deste ano, foram adquiridos pelos grupos ecumênicos do Brasil e Igrejas cristãs, cerca de 13 mil livretos da Semana de Oração. Para 2013, o objetivo é que mais pessoas possam celebrar esta data.

Novo site

A nova diretoria do CONIC lançou, no último domingo, dia 5 de agosto, o novo site do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil. Totalmente reformulado, com design arrojado e bem interativo, o espaço será dedicado à divulgação de notícias da entidade e de atividades ecumênicas realizadas Brasil afora. Vale lembrar que o lançamento do novo site se dá no ano em que o Conselho comemora 30 anos de existência.

Ao navegar pelo site, o internauta poderá replicar tudo aquilo que leu em suas redes sociais, pois foi criado um mecanismo que permite compartilhar o conteúdo ali disponível instantaneamente. Também poderá deixar comentários nas suas notícias favoritas. Além disso, o site conta com páginas inteiramente dedicadas à Semana de Oração, às igrejas-membro, aos membros fraternos e muito mais.

O CONIC também ganhou uma nova conta no Facebook (facebook.com/conic.brasil) e outra no Twitter (twitter.com/CONIC_Brasil), o que permitirá maior interação com o público.

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos será junto a festa de pentecostes

Promovido mundialmente pelo Conselho Pontífice para Unidade dos Cristãos (CPUC) e pelo Conselho Mundial de Igrejas (CMI), a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC)acontece em períodos diferentes nos dois hemisférios.

No hemisfério sul, em que janeiro é tempo de férias, as Igrejas geralmente celebram a Semana de Oração no período de Pentecostes (como foi sugerido pelo movimento Fé e Ordem em 1926), que também é um momento simbólico para a unidade da Igreja. No Brasil, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC) lidera e coordena as iniciativas que, neste ano, acontecem de 20 a 27 de maio, sob o tema de 1 Coríntios 15:51-58: “Todos seremos transformados pela vitória de nosso Senhor Jesus Cristo”.

No hemisfério norte, o período tradicional para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC) é de 18 a 25 de janeiro. Essas datas foram propostas em 1908 por Paul Watson porque cobriam o tempo entre as festas de São Pedro e São Paulo e tinham, portanto, um significado simbólico.

Levando em conta essa flexibilidade no que diz respeito à data, estimulamos vocês a compreender o material aqui apresentado como um convite para achar oportunidades ao longo de todo o ano para expressar o grau de comunhão que as Igrejas já tenham atingido e para orar juntos por aquela unidade plena que é desejo de Cristo.

Clique no link e saiba mais:

SOUC 2012

Organismos da CNBB lançam cartilha das eleições 2012

cartilha2012Dando continuidade à experiência realizada em anos anteriores, organismos vinculados à CNBB já disponibilizam a cartilha “Eleições Municipais 2012: cidadania para a democracia”. A publicação foi elaborada numa parceria pelo Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP), Centro Nacional de Fé e Política “Dom Helder Câmara” (CEFEP) e Pastorais Sociais.

A proposta é ajudar o eleitor a realizar uma boa reflexão em vista do voto consciente. “Colocar na urna não só o nosso voto pessoal, mas a consciência de que o nosso voto tem conseqüências para a vida do povo, para o futuro do país”, afirmam os organizadores na apresentação da cartilha.
Fundamentado na metodologia ver-julgar-agir, o material traz uma análise sobre a crise do Estado, da Democracia, a responsabilidade de cada cidadão e os desafios para o cristão na política. A terceira parte é dedicada ao “agir atentos aos sinais do Espírito”, e chama a atenção para a ação coletiva, a importância da participação e do voto cidadão além diretrizes para a construção de projetos interessantes e úteis para as cidades e o país.
O subsídio, de 35 páginas, pode ser um instrumento útil para a reflexão em grupos, movimentos e paróquias. Cada exemplar custa R$ 1,50 e pode ser adquirido através do Centro de Pastoral Popular, pelo telefone 0800-703-8353 ou www.cpp.com.br .

MULHERES DE FÉ: Dra. Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança

A grande mulher de fé de hoje é a Dra. Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança e também da Pastoral do Idoso. Em uma missão de ajuda humanitária no Haiti, Zilda Arns morreu quando um grande terremoto atingiu o pais. O legado de fé e de imitação de Cristo foi grande. Ela soube como ninguém exercer a caridade, dando o peixe ensinando a pescar. Zilda compreendeu também de forma generosa a fala de Cristo ao dizer que “quem quiser ser o primeiro, que seja o último e aquele que serve a todos”.

Veja a biografia da Dra. Zilda Arns Neumann 

Dra. Zilda Arns Neumann, 75 anos, é médica pediatra e sanitarista, fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa, organismos de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Dra. Zilda Arns também é representante titular da CNBB, do Conselho Nacional de Saúde e membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).

Nascida em Forquilhinha (SC), reside em Curitiba (PR), é mãe de cinco filhos e avó de dez netos. Escolheu a medicina como missão e enveredou pelos caminhos da saúde pública. Sua prática diária como médica pediatra do Hospital de Crianças Cezar Pernetta, em Curitiba (PR), e posteriormente como diretora de Saúde Materno-Infantil, da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná, teve como suporte teórico diversas especializações como Saúde Pública, pela Universidade de São Paulo (USP) e Administração de Programas de Saúde Materno-Infantil, pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS). Sua experiência fez com que, em 1980, fosse convidada a coordenar a campanha de vacinação Sabin para combater a primeira epidemia de poliomielite, que começou em União da Vitória (PR), criando um método próprio, depois adotado pelo Ministério da Saúde.

Em 1983, a pedido da CNBB, a Dra. Zilda Arns cria a Pastoral da Criança juntamente com Dom Geraldo Majela Agnello, Cardeal Arcebispo Primaz de São Salvador da Bahia, que na época era Arcebispo de Londrina. Foi então que desenvolveu a metodologia comunitária de multiplicação do conhecimento e da solidariedade entre as famílias mais pobres, baseando-se no milagre da multiplicação dos dois peixes e cinco pães que saciaram cinco mil pessoas, como narra o Evangelho de São João (Jo 6, 1-15). A educação das mães por líderes comunitários capacitados revelou-se a melhor forma de combater a maior parte das doenças facilmente preveníveis e a marginalidade das crianças. Após 25 anos, a Pastoral acompanha mais de 1,9 milhões de gestantes e crianças menores seis anos e 1,4 milhão de famílias pobres, em 4.063 municípios brasileiros. Seus mais de 260 mil voluntários levam fé e vida, em forma de solidariedade e conhecimentos sobre saúde, nutrição, educação e cidadania para as comunidades mais pobres.

Em 2004, a Dra. Zilda Arns recebeu da CNBB outra missão semelhante, fundar, organizar e coordenar a Pastoral da Pessoa Idosa. Atualmente mais de 129 mil idosos são acompanhados todos os meses por 14 mil voluntários.

Pelo seu trabalho na área social, Dra. Zilda Arns recebeu condecorações tais como: Woodrow Wilson, da Woodrow Wilson Fundation, em 2007; o Opus Prize, da Opus Prize Foundation (EUA), pelo inovador programa de saúde pública que ajuda a milhares de famílias carentes, em 2006; Heroína da Saúde Pública das Américas (OPAS/2002); 1º Prêmio Direitos Humanos (USP/2000); Personalidade Brasileira de Destaque no Trabalho em Prol da Saúde da Criança (Unicef/1988); Prêmio Humanitário (Lions Club Internacional/1997); Prêmio Internacional em Administração Sanitária (OPAS/ 1994); títulos de Doutor Honoris Causa das Universidades: Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Universidade Federal do Paraná, Universidade do Extremo-Sul Catarinente de Criciúma, Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade do Sul de Santa Catarina. Dra. Zilda é Cidadã Honorária de 10 estados e 35 municípios; e foi homenageada por diversas outras Instituições, Universidades, Governos e Empresas.

Acesse também

Pastoral da Criança

Pastoral da Pessoa Idosa

Discurso de Zilda Arns