(ACI/Europa Press).- Os croatas aprovaram neste domingo em plebiscito com 66 por cento de aprovação, incluir em sua Constituição a definição de matrimônio como união de um homem e uma mulher, embora vários partidos do país tenham se expressado contra a iniciativa.
Os dados oficiais preliminares difundidos na noite do domingo confirmam a clara vitória do grupo católico ‘Em Nome da Família’, promotor da proposta. A participação foi de 37 por cento.
‘Em Nome da Família’ reuniu mais de 740.000 assinaturas para promover esta iniciativa popular de reforma da Constituição e obrigou assim o Parlamento a aprovar a convocação do plebiscito apesar dos partidos de centro-esquerda que respaldam o Governo se mostrarem contrários à proposta.
Entretanto, o resultado da consulta não é nenhuma surpresa tendo em conta a incorporação do catolicismo mais conservador como elemento da identidade nacional croata. 90 por cento dos 4,4 milhões de croatas se declaram católicos.
Com esta reforma, o matrimônio não poderá ser legislado por lei, mas deverá haver uma maioria parlamentar de dois terços da câmara para modificar a Constituição.
“Estou contente porque, a partir de agora, nenhum governo poderá legalizar o matrimônio homossexual”, explicou a líder de ‘Em Nome da Família’, Zeljka Markic.
Uma bailarina, Sanja Grgic, argumentou que não está “contra os gays”, “mas votei a favor porque penso que os filhos deveriam crescer em uma família que tenha uma mãe e uma família”.
Com a reforma, Croácia se assimila a países como Bielorrússia, Polônia, Moldávia, Bulgária, Montenegro e Servia, onde também tem nível constitucional a definição do matrimônio como união de homem e mulher.
Em entrevista exclusiva, disponível agora na íntegra no canal da ACI Digital no YouTube, a cantora católica e pró-vida Elba Ramalho denuncia a promoção do aborto no governo da Presidente Dilma Rousseff e se diz entristecida pelo fato de que a mandatária, quando candidata, havia prometido não legalizar o aborto, mas agora está sendo “conivente” com a promoção dessa prática antivida, permitindo medidas como a edição da norma técnica do Ministério da Saúde que viria a instruir as mulheres a realizar o aborto impunemente, garantindo ainda recursos públicos para esse fim.
Elba Ramalho denunciou no seu diálogo com ACI Digital no último 24 de julho, na cidade do Rio de Janeiro, que o governo Dilma se contradisse ao permitir o avanço do lobby abortista e ofereceu seu testemunho na luta contra esse mal da sociedade de hoje lançando um apelo para que as jovens brasileiras sejam conscientes do valor da vida e que não matem os seus filhos no ventre no caso de uma gravidez.
A cantora afirmou que esteve com a presidente em uma ocasião na qual a então candidata pelo Partido dos Trabalhadores assegurou que não legalizaria o aborto no Brasil. Admitindo sua decepção, a artista manda um recado a Dilma Rousseff:
“Querida presidente, eu fui a uma reunião sua, quando a senhora disse que não legalizaria o aborto no Brasil. E muito me entristece hoje, como artista e cidadã brasileira, ver o seu governo caminhar por vias contrárias e enganadoras, tentando convencer a nossa sociedade, amparando grupos feministas patrocinados por empresas internacionais, multinacionais que querem produzir a morte exigindo mais abortos no Brasil como controle de natalidade”.
A cantora disse ainda: “me entristece que a senhora seja conivente com isso”. “Isto é mais um jogo para chegar a uma legalização, vamos dizer assim, um pouco “camuflada” do aborto, ou seja, legalizar a morte”, disse Elba mais adiante na conversa com o grupo ACI.
“Então, a gente está aqui hoje assumindo uma posição mais forte e mais direta porque a gente enfrenta realmente uma estrutura pesada, abortiva, uma estrutura que quer ver o sangue de crianças inocentes derramado no mundo”, disse a cantora brasileira.
“Se o jovem se conscientiza hoje que abortar é tão fácil quanto tomar um copo d’água, e ele não assume a responsabilidade dos seus atos, a nossa sociedade se extingue em muito pouco tempo. (…) É preciso que o jovem entenda que o aborto é a morte de uma criança que está no ventre de sua mãe, e ele acontece quando sua mãe consente que a sua criança seja assassinada”, assinalou.
“O povo brasileiro não é conivente com a morte! (…) Garotas do Brasil, meninas do Brasil, jovens do Brasil, acordem! É Pecado, é crime: Não Matarás!”.
“Se você não crê em Deus, creia que você mais adiante, que você na sua terceira idade e na sua velhice isso vai lhe pesar tanto sobre os ombros, sobre a sua consciência, você vai chorar lágrimas de sangue, você vai se arrepender…”, disse Elba Ramalho, que admitiu na mesma entrevista ter feito um aborto e após ter recebido o perdão de Deus e voltado para a Igreja Católica, hoje se dedica a defender a vida.
Falando sobre a pressão e as ameaças de alguns grupos feministas que ela vem recebendo, a cantora afirmou à nossa agência: “eu não tenho medo, eu não me sinto afrontada”.
Elba disse que na verdade, essas afrontas causam-lhe tristeza, porque muitas vezes provêm de grupos integrados por pessoas “frias”, e em alguns casos, constituídos de “juízas, médicos, médicas, professoras, filósofas, mulheres que são uma minoria, uma minoria que grita muito, faz muito barulho. Mas elas também são financiadas por empresas internacionais, nós sabemos disto, e eu estou dizendo aqui baseada em fatos concretos”.
“Elas recebem apoio, “money””, enfatizou a cantora, “para elas gritarem e ameaçarem: Elba Ramalho fique longe do meu útero, se ela for cantar em tal lugar a gente vai apedrejar… Os cães ladram, mas caravana continuará cantando e defendendo a vida.” “Isso não me afeta em nada”, asseverou.
“Eu fico feliz por vocês (da ACI Digital) estarem aqui me dando a oportunidade de falar. Estamos juntos, esta é uma luta toda, de todos nós e obrigado…Eu faço isso com muita humildade com muita gratidão a Deus, que pelas mãos daVirgem Maria me colocou diante desta obra e o assumo com muita responsabilidade, muita consciência e muita alegria no meu coração”, concluiu Elba Ramalho.
Elba também gravou uma especial mensagem em defesa da vida para os leitores da ACI Digital e todos os defensores da vida no Brasil que pode ser vista em: http://www.youtube.com/watch?v=BfSFijYA91Y
Para parabenizar a cantora brasileira pelo seu trabalho pró-vida não deixe de demonstrar seu apoio através dos comentários no nosso canal no YouTube.
Em um texto aprovado em reunião extraordinária de 23 de junho o presidente da comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1, Dom Benedito Simão, bispo de Assis (SP), assinou um texto denunciando que, ao contrário das promessas feitas pela então candidata Dilma Rousseff de não promover o aborto no Brasil, o governo brasileiro vem aprovando medidas que poderiam resultar, na prática, na sua aprovação irrestrita.
Segundo recorda o texto da Comissão: “No dia 16 de outubro de 2010, a então candidata a Presidente da República, Dilma Rousseff, assinou uma carta de compromisso na qual afirmava: “Sou pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual sobre o assunto. Eleita Presidente da República, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família”.
Entretanto, no mesmo mês de outubro de 2010, o Diário Oficial da União publicava a prorrogação, até fevereiro de 2011, do termo de cooperação Nº 137/2009, assinado alguns dias antes pelo governo Lula, criando no Ministério da Saúde um grupo de “estudo e pesquisa para despenalizar o aborto no Brasil e fortalecer o SUS”. Um novo termo de cooperação Nº 217/2010 foi publicado no Diário Oficial do dia 23/12/10 para criar um “grupo de estudo e pesquisa para estudar o aborto no Brasil e fortalecer o SUS”. Do nome do grupo foi retirado o termo “despenalizar”, mas os demais nomes e detalhes são os mesmos que favorecem a agenda abortista.
Este novo termo de cooperação foi prorrogado através de nova publicação no Diário Oficial de 22/12/11 e novamente prorrogado com publicação no Diário Oficial de 09/01/12 para vigorar até 30/08/12, já durante o governo Rousseff.
“Se a Presidente Dilma fosse coerente com o que escreveu na carta de 16 de outubro, logo eleita, acabaria com este grupo de estudo e pesquisa. Mas não foi isto que ela fez”, denuncia o texto.
A escolha de Eleonora Menicucci para o gabinete da Presidente Dilma também foi criticada.
“Em fevereiro deste ano, a Presidente Dilma designou a socióloga Eleonora Menicucci para Ministra da Secretaria de Políticas das Mulheres. A nova Ministra, que também integra o grupo de estudo sobre o aborto, fez apologia do mesmo, relatou ter-se submetido pessoalmente duas vezes a esta prática e afirmou que levaria para o governo sua militância pelos “direitos sexuais e reprodutivos das mulheres” como afirmou o Jornal A Folha de São Paulo em sua edição de 07-02-2012.
“As decisões e os atos de uma pessoa falam mais alto do que as palavras faladas ou escritas. Com a designação de Eleonora Menicucci como Ministra das Políticas para as Mulheres, a Presidente Dilma rasgou a carta de 16 de outubro de 2010, pois entrou em contradição com o compromisso assumido naquele documento”, assevera o texto da comissão em defesa da vida do regional Sul 1 que corresponde ao estado de São Paulo.
Talvez a denúncia mais grave do texto seria o fato que o governo brasileiro “estaria implantando, através do Ministério da Saúde, uma nova estratégia, desenvolvida pelos promotores internacionais do aborto, para difundir esta prática, burlando a lei sem, por enquanto, modificá-la”. Segundo esta estratégia, “o sistema de saúde passará a acolher as mulheres que desejam fazer aborto e as orientará sobre como usar corretamente os abortivos químicos, garantindo em seguida o atendimento hospitalar, e serão criados centros de aconselhamento para isso”.
Segundo declarações da Ministra Menicucci à imprensa orientar as mulheres às clínicas de aborto não constitui um delito, Para a ministra, “somente é crime praticar o próprio aborto”, “não é crime orientar uma mulher sobre como praticar o aborto”.
“Como coroamento de todo este trabalho de difusão da prática do aborto, mesmo deixando as leis como estão, o Correio Braziliense, do dia 9 de junho, noticia a possibilidade por parte do Ministério da Saúde de liberar para o público a venda de drogas abortivos, atualmente em uso somente nos hospitais”, denuncia ainda o texto assinado pelo bispo de Assis (SP).
“De fato, esta é a política da Presidente Dilma: incentivar e difundir o aborto, favorecendo os interesses de organismos internacionais que querem impor o controle demográfico aos países em desenvolvimento, mesmo se isto leva a Presidente a desrespeitar a vontade da maioria do povo brasileiro, que é contrária ao aborto, e a infringir as mais elementares regras da democracia”.
“Não queremos que a Presidente Dilma faça pronunciamentos por palavras ou por escrito, queremos fatos:
1. A demissão imediata da Ministra Eleonora Menicucci da Secretaria das Políticas para as Mulheres.
2. A demissão imediata do Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, que está coordenando a implantação das novas medidas a serem tomadas por esse Ministério.
3. O rompimento imediato dos convênios do Ministério da Saúde com o grupo de estudo e pesquisa sobre o aborto no Brasil”.
Assim conclui o texto da Comissão liderada por Dom Benedito Simão, quem na ocasião do 4º encontro das comissões diocesanas em defesa da vida do seu Regional, no dia 16 de junho deste ano, encorajou os presentes a seguirem lutando contra o aborto, já que toda vida nascente é a vida de um filho de Deus, “e Deus jamais nos aborta”.
Cerca de 65 mil postos de saúde em todo o país abrem neste sábado, 5, para o início da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. O horário de funcionamento será das 8h às 17h. A dose aplicada vai proteger também contra a influenza A(H1N1) – gripe suína.
Devem procurar os locais de vacinação idosos com mais de 60 anos, crianças de 6 meses a menores de 2 anos, grávidas em qualquer período da gestação, indígenas e profissionais de saúde. A meta é imunizar 24,1 milhões de pessoas até o dia 25 de maio.
Crianças que serão vacinadas pela primeira vez deverão tomar duas doses, com intervalo de 30 dias. Aquelas que já receberam uma ou duas doses da vacina no ano passado deverão receber apenas uma este ano. Os demais grupos deverão tomar dose única.
Em 2011, de acordo com dados do Ministério da Saúde, 25,134 milhões de pessoas foram vacinadas – 84% do público-alvo. No mesmo período, foi registrada uma redução de 64% nas mortes provocados pelo vírus Influenza H1N1. Ao todo, 53 óbitos foram confirmados. Também no ano passado, houve queda de 44% nos casos graves da doença, que totalizaram 5.230.