(ACI/EWTN Noticias).- Numerosos grupos de jovens na Itália e em vários outros países se unirão aos jovens de Jerusalém que nesta quinta-feira, 17 de julho, dedicarão doze horas de oração contínua pela paz na Terra Santa.
A agência vaticana Fides assinala que em Roma se reunirão na Basílica de Santa Anastásia al Palatino, para realizar 12 horas de oração contínua pedindo ao Senhor o dom da paz na Terra Santa.
A vigília de oração começará às 18h com uma celebração eucarística presidida pelo reitor da Basílica, Padre Alberto Pacini, e continuará até 6h da sexta-feira, 18 de julho, com a Adoração Eucarística.
Esta vigília de oração será feita como resposta ao forte chamado do Papa Francisco que no dia 13 de julho pediu para continuar “rezando com insistência pela paz na Terra Santa, à luz dos trágicos acontecimentos dos últimos dias”.
Para promover esta iniciativa, indica Fides, os jovens convidaram as comunidades, grupos, movimentos e outras realidades a juntar-se a este momento de silêncio, de adoração e intercessão.
(ACI).- Rezar nunca é em vão: disse o Papa Francisco após a oração mariana do Angelus, este domingo, ocasião em que fez mais um apelo pelo fim do conflito no Oriente Médio, pedindo que todos continuem rezando com insistência pela paz na Terra Santa.
Referindo-se ao encontro de 8 de junho passado com o Patriarca Bartolomeu, o Presidente Peres e o Presidente Mahmoud Abbas, “alguém poderia pensar que este encontro se realizou em vão”, disse o Papa.
Ao invés não, porque a oração nos ajuda a não nos deixar vencer pelo mal nem nos resignar ao fato de que a violência e o ódio predominem sobre o diálogo e a reconciliação.
O Pontífice exortou israelenses, palestinos e todos os que têm responsabilidades políticas em nível local e internacional a não pouparem oração e esforços para que cesse toda hostilidade e se obtenha a paz desejada pelo bem de todos.
E convidou os fiéis e peregrinos na Praça a um momento de oração silenciosa, depois do qual pronunciou as seguintes palavras:
Agora, Senhor, ajuda-nos Tu! Doa-nos Tu a paz, ensina-nos Tu a paz, guia-nos Tu rumo à paz. Abre os nossos olhos e doa-nos a coragem de dizer: “nunca mais a guerra!”; “com a guerra, tudo está perdido!”. Infunde em nós a coragem de realizar gestos concretos para construir a paz… Torna-nos disponíveis a ouvir o clamor dos nossos cidadãos que nos pedem para transformar as nossas armas em instrumentos de paz, os nossos medos em confiança e as nossas tensões em perdão.
Um abraço histórico entre os presidentes de Israel e da Palestina
(ACI/Europa Press).- Os presidentes de Israel, Shimon Peres, e da Autoridade a Palestina, Mahmud Abbas, tiveram neste domingo este domingo um encontro sem precedentes no Vaticano e junto ao Papa Francisco e o Patriarca Ecumênicao de Constantinopla Bartolomeu I para rezar pela paz.
O Papa recebeu os mandatários diante do edifício em que vive, a casa de acolhida Santa Marta. Abbas e Peres chegaram juntos em uma van.
O encontro, ocasionado por um convite de Francisco, despertou expectativas sobre um novo impulso ao processo de paz para o conflito palestino-israelense. No entanto, fontes oficiais do Vaticano ressaltaram enfaticamente que não se deve qualificar o encontro como uma espécie de “pausa na política” entre os dois países como afirmaram fontes da agência Reuters de notícias.
“Ninguém é tão presunçoso para acreditar que a paz nascerá esta segunda-feira”, assinalou um dos sacerdotes encarregados dos lugares de culto cristãos em Terra Santa, o padre Pierbattista Pizzaballa, que participou ativamente na organização do encontro.
“A intenção desta iniciativa é reabrir o caminho que leva um tempo fechado e reavivar o desejo, a possibilidade de que as pessoas possam sonhar”, acrescentou.
Primeira reunião em mais de um ano
Momento final do encontro foi marcado com o plantio de uma oliveira
Esta foi a primeira reunião pública entre Peres e Abbas em mais de um ano e o primeiro na presença de um Papa junto do Patriarca de Constantinopla Bartolomeu I, máximo responsável pela Igreja Ortodoxa.
Os quatro se reuniram em um lugar “neutro” dos jardins do Vaticano, onde não há nenhum símbolo religioso, conforme frisou o próprio Vaticano. Ali caminharam os três, com o Papa entre o Peres e Abbas, por um caminho até o lugar onde estavam preparadas as cadeiras. Ali esperavam vários músicos de câmara.
“Reunimo-nos aqui israelenses, palestinos, judeus, cristãos e muçulmanos, assim que cada um de nós pode expressar seu desejo de paz para Terra Santa e para todos os que ali vivem”, começou a responsável pela cerimônia ao princípio do serviço religioso.
Os presidentes israelense e palestino querem expressar “o desejo de seus respectivos povos de invocar a Deus as ânsias comuns de paz”, acrescentou. Imediatamente depois, representantes das três religiões começaram as orações pela paz em italiano, hebreu, árabe e inglês.
A oração, realizada pelo papa com um convite global a que todos os crentes também o acompanhassem, compôs a primeira ocasião em que orações judias, cristãs e muçulmanas foram ouvidas no Vaticano.
Depois da cerimônia os participantes plantaram uma oliveira, “símbolo duradouro do mútuo desejo de paz entre os povos israelense e palestino”, informou também o Vaticano.
Um gesto inesperado que entrou para a história. Assim muitos descreveram a parada e oração do Papa Francisco diante o muro que divide Israel e Palestina. No última segunda, a ACI Digital publicou uma matéria sobre o acontecimento. Nela o próprio Papa explica o que aconteceu. Veja:
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Papa reza diante do muro que divide Israel e Palestina.
(ACI/EWTN Noticias).- “De repente vi o muro e me veio a ideia. Por que não paro para rezar aqui?”. Foi assim que o Papa Francisco explicou o seu gesto inesperado do domingo passado, quando parou para rezar diante do muro que separa Israel e a Palestina.
No dia seguinte de retornar da Terra Santa, o Papa Francisco almoçou com os bispos da presidência do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), na Casa Santa Marta.
“Nós lhe perguntamos concretamente pelo gesto que teve lá de rezar no muro de separação entre a Palestina e Israel, e disse que lhe saiu espontâneo. ‘De repente vi o muro, e me veio a ideia. Por que não paro para rezar aqui?’. E ficou rezando”, explicou Dom Carlos Aguiar Retes, Presidente do CELAM, em declarações ao Grupo ACI em 27 de maio em Roma.
“Eu acho que há paralelismos com outros muros e tantos que têm que cair para que a nossa humanidade seja verdadeiramente global, e não apenas no aspecto econômico ou por interesses econômicos”, indicou o Arcebispo.
“O Papa veio muito contente, muito tranquilo, foi muito intenso, muito emotivo, e me parece que cumpriu os perfeitamente objetivos de comemorar os 50 anos do reencontro de Paulo VI com o Patriarca Atenágoras, e de ser um peregrino para rezar, para rezar pela paz”, acrescentou.
O Vice-presidente do CELAM, Cardeal Rubén Salazar López, que também compartilhou o almoço com o Santo Padre, explicou ao Grupo ACI, que “apesar de ter chegado no dia anterior já muito tarde da sua viagem pelo Oriente Médio, o Papa estava muito bem, muito tranquilo, muito alegre pela sua viagem”.
O Cardeal Salazar, que também é Arcebispo de Bogotá, Colômbia, acrescentou que o Papa Francisco “sempre é muito próximo, muito amável e conversamos um pouco de todas as coisas importantes que temos na cabeça. Tudo o que neste momento preocupa a Igreja”.
A presidência do CELAM esteve em Roma de 19 a 29 de maio para informar como todos os anos, sobre o serviço que se realiza com os episcopados da América Latina, assim como compartilhar orientações e preocupações relativas ao caminho da Igreja nessa região.
ESTADÃO | Papa Francisco desembarcou neste domingo, 25, em Belém, berço do cristianismo, num gesto simbólico em prol das aspirações palestinas para criação de um estado próprio. Ele considerou “inaceitável” o atual impasse nas conversas de paz e parou brevemente para orações na barreira israelense que cerca a cidade bíblica da Cisjordânia.
Palestinos festejaram a presença do Papa em seu segundo dia de peregrinação pelo Oriente Médio. Grandes bandeiras palestinas e do Vaticano decoraram a Praça da Manjedoura durante a passagem de Francisco.
Ao final de uma missa ao ar livre na praça, o Papa convidou o presidente palestino Mahmoud Abbas e o presidente de Israel Shimon Peres para orarem com ele pela paz. “Eu ofereço minha casa no Vaticano como um lugar de encontro para oração”, disse. Outros papas sempre visitavam a Cisjordânia depois de passarem por Tel Aviv, em Israel. Francisco, porém, desembarcou num heliponto em Belém saindo da Jordânia, a bordo de um helicóptero jordaniano, e foi imediatamente recebido numa cerimônia oficial com Abbas. Ao lado do presidente palestino, Francisco declarou que “chegou a hora de colocar um fim a essa situação que se torna cada vez mais inaceitável”.
O Papa disse que os dois lados precisam fazer sacrifícios para a criação de dois Estados, com fronteiras internacionalmente reconhecidas, baseadas na segurança mútua e em direitos para todos. “A hora chegou para que todos encontrem a coragem para serem generosos e criativos no serviço de um bem comum”, disse, pedindo que os dois lados evitem ações que contrariem a paz.
Em sua fala, Abbas expressou preocupação com o fracasso das recentes conversas de paz apoiadas pelos Estados Unidos e lamentou as condições difíceis dos palestinos. “Sua visita está cheia de significado simbólico como um defensor dos pobres e dos marginalizados”, declarou. “Agradecemos qualquer iniciativa de sua parte para fazer da paz uma realidade”, acrescentou.
Oficiais palestinos saudaram a decisão de Francisco de chegar primeiro em Belém em vez de em Tel Aviv e de se referir a um “estado palestino”. No programa oficial, o Vaticano se referiu a Abbas como o presidente do “estado da Palestina” e a seu escritório em Belém como “palácio presidencial”.
Nasceu Jesus, o Salvador. Para celebrar esse grande presente de Deus em nossa vida, O Anunciador apresenta um comovente filme que narra a história do nascimento de Jesus. Um drama focado no período de dois anos em que Maria e José partiram de Nazaré e fizeram sua jornada rumo a Belém para o nascimento de Jesus, enfrentando provações para o seu amor, para a sua esperança e, principalmente, para a sua fé.
Presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o Papa Bento XVI
O Papa Bento XVI recebeu em audiência o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, na manhã desta sexta-feira, 3.
O encontro realizou-se em um clima de cordialidade e ressaltou a difícil situação da Terra Santa. Em particular, salientou-se a urgência de se encontrar uma solução justa e duradoura para o conflito palestino-israelense, bem como assegurar o respeito pelos direitos de todos e, portanto, a concretização das legítimas aspirações do Povo Palestino a um Estado independente.
Em seguida, reiterou-se que o Estado de Israel e o Palestinense devem viver em segurança o quanto antes, em paz com seus vizinhos e dentro dos parâmetros internacionalmente reconhecidos. Nesse quadro, com o apoio da comunidade internacional e em um espírito de cooperação e de abertura à reconciliação, a Terra Santa poderá encontrar a paz.
Também fez-se referência à situação das comunidades cristãs nos Territórios Palestinos e, de modo geral, no Oriente Médio. Ressaltou-se a contribuição insubstituível que os cristãos oferecem à construção da sociedade.
Enfim, desejou-se que os trabalhos da Delegação da Santa Sé e da Organização para a Libertação da Palestina procedam de modo frutuoso na elaboração de um Acordo Global entre as partes.
O presidente encontrou-se também com o secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone, acompanhado pelo secretário para as Relações com os Estados, Arcebispo Dominique Mamberti.
Em todo território de Israel celebrou-se nesta segunda-feira, 2, a memória dos seis milhões de judeus exterminados durante o regime nazista. Às dez horas da manhã (horário de Tel Aviv), em todo país as sirenes começaram a soar.
Numa das principais rodovias de Tel Aviv, uma imagem impressionante. Nem mesmo o grande fluxo de veículos impediu que todos os motoristas parassem seus carros, muitos até chegaram a sair, e ali, sobre o asfalto, prestaram suas homenagens.
Não foi diferente em outras partes do país. Ao ouvir as sirenes, todos deixavam de fazer suas atividades e paravam. Entre eles os próprios sobreviventes do Holocausto. Em um discurso a nação, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que a “ameaça a nossa existência ainda é real. O Irã, por exemplo, investe em armamento nuclear exatamente com essa finalidade”. Pensamento reiterado pelo presidente de Israel, Shimon Peres. Segundo ele “o povo israelense, vítima de racismo, perseguição, discriminação, não esqueceu o dever de respeitar cada pessoa. Cada um dos nossos cidadãos sabe que Israel é e será sempre o país mais anti-racista do mundo”.
Apesar da rigidez dos discursos, o centro de estudos anti-semitas da Universidade de Tel Aviv relevou que, em 2010, as agressões de caráter anti-semita caíram pela metade. Contudo, a mesma publicação alertou para o crescente número de textos anti-semitas divulgados na internet.
O dia da Memória do Holocausto ainda foi marcado pela marcha dos vivos ao campo de concentração e de extermínio de Auschwitz, na Polônia.
Foi lá que, em 2009, o Papa Bento XVI, fez o seguinte pronunciamento.
“O lugar no qual nós nos encontramos é um lugar da memória e o lugar da Shoah (Holocausto). O passado não é mais somente passado. Isso interessa a nós e nos indica os caminhos a trilhar e aqueles a não trilhar”.