Arquivo da tag: Madre Teresa de Calcutá

Novos Santos na Igreja

(ACI).- Na próxima terça-feira, 15, o Papa Francisco presidirá o consistório para a canonização de cinco beatos entre os quais destacam a Madre Teresa de Calcutá, o menino mexicano José Sánchez del Rio e o Padre Brochero da Argentina.

5santosconsistoriomarzo2016

[Madre Teresa, Beato José Sánchez del Rio, Padre Brochero, Elizabeth Hesselblad e o Beato polonês Estanislau de Jesus Maria]

Segundo informação divulgada na manhã de hoje pela Sala de Imprensa da Santa Sé, os outros dois beatos cuja canonização será votada nesse dia são o polonês Estanislau de Jesus Maria e Mary Elizabeth Hesselblad.

 

O Consistório se realizará às 10h no Palácio Apostólico do Vaticano, logo depois da celebração da hora tercia presidida pelo Santo Padre.

Neste dia, será definida a data da canonização destes beatos.

No dia 18 de dezembro do ano passado, o Vaticano anunciou a aprovação do milagre atribuído a Madre Teresa, a cura inexplicável de um homem brasileiro que tinha abscessos cerebrais.

O Beato mexicano José Sánchez del Rio foi um menino cristero, que morreu mártir da perseguição religiosa no México durante a segunda década do século XX.

A cura de um bebê mexicano, para quem “humanamente já não havia esperança de vida”, foi o milagre aprovado pelo Santo Padre em 21 de janeiro.

O Pe. José Gabriel do Rosário Brochero será o próximo santo Argentino. Em 2013, o Papa Francisco disse: “Deixemos que o Padre Brochero entre hoje na casa do nosso coração e nos convide a oração, ao encontro com Jesus, que nos liberta de ataduras para sair nas ruas e procurar os irmãos”.

A Beata Elizabeth Hesselblad foi uma luterana que se converteu ao catolicismo na Suécia, a quem os judeus consideram “Justa entre as Nações” – um título que poderia equiparar-se à canonização nessa religião – por ter salvado muitos perseguidos durante a Segunda Guerra Mundial.

Estanislau de Jesus e Maria (cujo nome original era Juan Papczynski) foi um sacerdote e fundador dos Clérigos Marianos da Imaculada Conceição da Bem-aventurada Virgem Maria, primeira congregação masculina polonesa. Foi beatificado no domingo, 16 de setembro de 2007, no santuário Mariano de Lichen (Polônia).

Por que a Caridade é maior que a Fé e a Esperança?

Na liturgia de hoje, São Paulo nos apresenta a três aspectos, ou melhor, virtudes dos cristãos. Fé, Caridade e Esperança. Mas São Paulo enfatiza:

A maior delas é a caridade. (1 Cor 12, 13)

Por que a Caridade é a maior? Muitos ficaram e ficam com essa dúvida, afinal é preciso ter fé para seguir Jesus e esperança para caminhar nessa terra cheia de perseguições e abandonadores do Pai. Deixamos Deus em último plano eliminando nossa Fé e Esperança, bem como nossa Caridade.

CARIDADE
“Não devemos permitir que alguém sai de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz” -Madre Teresa 

A Caridade é a maior por um motivo simples. Só e pode ter caridade se se tem amor. E amor é…

Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. (1 João 4, 8b)

Deus é amor. Se a Caridade nasse do amor ela então vem de um só lugar: Deus. Se estamos com ele, praticamos e temos nossa fé e esperança. Essas duas últimas podem ser até mais fracas, mas não existem se tiver a caridade.

Quem exerce o bem alimenta a fé no outro e em Deus. Mesmo que não admita. Alimenta a esperança de um mundo melhor, pessoas melhores. De um paraíso. De um céu, que é dado de graça por Cristo a todos que o seguem.

caridade_3
“A falta de amor é maior de todas as pobrezas.” – Madre Teresa

Por tudo isso, a Caridade é a maior. Sem amor, nada somos além de carne contra carne. Além de cascas vazias prontas para receber o mal que o mundo oferece.

Ame mais! Tenha caridade!

por Marquione Ban

O segredo de Madre Teresa

Madre_Teresa_di_CalcuttaOlhou-me com dois olhos límpidos e penetrantes. Em seguida, perguntou-me: “Quantas horas reza todos os dias?”. Fiquei surpreso com semelhante pergunta e tentei defender-me, dizendo: “Madre, da senhora eu esperava um incentivo à caridade, um convite a amar mais os pobres. Por que me pergunta quantas horas rezo?”. Madre Teresa tomou minhas mãos e estreitou-as entre as suas, quase para me transmitir o que tinha no coração; depois, confidenciou-me: “Meu filho, sem Deus somos demasiado pobres para ajudar os pobres. Lembre-se: eu sou apenas uma pobre mulher que reza. Rezando, Deus coloca o Seu amor em meu coração, e assim posso amar os pobres. Rezando!”

Nunca mais esqueci esse encontro: o segredo de Madre Teresa está todo aqui. Voltamos a nos ver muitas outras vezes, mas constatei que toda ação e toda decisão de Madre Teresa são maravilhosamente coerentes com essa convicção de fé: “Rezando, Deus coloca o Seu amor em meu coração”.

Retornando de Oslo, Madre Teresa fez escala em Roma. Vários jornalistas se aglomeraram no pátio externo da pobre moradia das Missionárias da Caridade, sobre o Monte Celio. Ela não evitou os jornalistas, mas os acolheu como filhos, colocando na mão de cada um uma medalha da Imaculada. Os jornalistas foram generosos em fotos e perguntas. Uma das perguntas foi um tanto marota: “Madre, a senhora está com setenta anos! Quando morrer, o mundo será como antes. O que mudou depois de tanto trabalho?”. Madre Teresa poderia ter reagido com um pouco de santo desdém, mas, ao contrário, esboçou um sorriso luminoso, como se lhe houvessem dado um beijo afetuosíssimo, e acrescentou: “Vejam, eu nunca pensei em poder mudar o mundo! Procurei apenas ser uma gota de água limpa, na qual pudesse brilhar o amor de Deus. Isso lhes parece pouco?”

O jornalista não conseguiu responder, ao passo que, em volta da Madre estabeleceu-se o silêncio da acolhida e da emoção. Madre Teresa retomou a palavra, dirigindo-se ao jornalista “descarado”: “Procure ser também o senhor uma gota de água limpa; assim, seremos dois. É casado?”. “Sim, Madre”, respondeu. “Diga-o também a sua mulher, e assim seremos três. Tem filhos?”. “Três filhos, Madre”, respondeu novamente. “Diga-o também a seus filhos, e assim seremos seis”.

De Massa Marítima fomos à ilha de Elba, de helicóptero, para um segundo encontro de oração. Durante o trajeto, indicava a Madre Teresa as várias localidades da Etrúria, enquanto ela enviava a cada uma delas o presente de uma Ave-Maria. Em dado momento, um homem, que nos acompanhava no voo, caiu de joelhos a meu lado e disse-me com voz trêmula: “Padre, eu não sei o que está me acontecendo! Mas parece-me que Deus, o próprio Deus, está me olhando por meio do olhar daquela senhora”.

Transmiti as palavras imediatamente à Madre, tão logo foram ouvidas. E ela, com tranquilidade desarmante, comentou: Diga a ele que Deus o está olhando há muito tempo, era ele que não percebia! Deus é amor!”. E, dirigindo-se ao homem, apertou-lhe a mão com afeto e entregou-lhe algumas medalhinhas de Nossa Senhora. Pareciam beijos, que continham o perfume do amor de Deus. Madre Teresa era assim: simples, humilde, límpida, evangelicamente transparente.

Mons. Angelo Comastri
Bispo de Loreto, na época do encontro com Madre Teresa

Uma semana com Madre Teresa de Calcutá: “O Dia mais belo”

O dia mais belo: hoje
A coisa mais fácil: errar
O maior obstáculo: o medo
O maior erro: o abandono
A raiz de todos os males: o egoísmo
A distração mais bela: o trabalho
A pior derrota: o desânimo
Os melhores professores: as crianças
A primeira necessidade: comunicar-se
O que traz felicidade: ser útil aos demais
O pior defeito: o mau humor
A pessoa mais perigosa: a mentirosa
O pior sentimento: o rancor
O presente mais belo: o perdão
o mais imprescindível: o lar
A rota mais rápida: o caminho certo
A sensação mais agradável: a paz interior
A maior proteção efetiva: o sorriso
O maior remédio: o otimismo
A maior satisfação: o dever cumprido
A força mais potente do mundo: a fé
As pessoas mais necessárias: os pais
A mais bela de todas as coisas: O AMOR!!!

Madre Teresa de Calcutá

Hoje é dia da Beata Madre Teresa de Calcutá

“Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz.” Mais do que falar e escrever, Madre Teresa vivenciou este seu pensamento. Nascida a 27 de agosto de 1910 em Skoplje (Albânia), foi batizada um dia depois de nascer. A sua família pertencia à minoria albanesa que vivia no sul da antiga Iugoslávia. Seu verdadeiro nome era Agnes Gonxha Bojaxhiu.

Pouco se sabe da sua infância, adolescência e juventude, porque Madre Teresa não gostava de falar de si própria. Aos dezoito anos, surge-lhe o pensamento da consagração total a Deus na vida religiosa. Obtido o consentimento dos pais, e por indicação do sacerdote que a orientava, entrou, no dia 29 de setembro de 1928, para a Casa Mãe das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, situada na Irlanda.

O seu sonho, no entanto, era a Índia, o trabalho missionário junto aos pobres. Cientes disso, suas superioras a enviaram para fazer o Noviciado já no campo do apostolado. Agnes então partiu para a Índia e, no dia 24 de maio de 1931, faz a profissão religiosa tomando o nome de Teresa. Houve na escolha deste nome uma intenção, como ela própria diz: a de se parecer com Teresa de Jesus, a humilde carmelita de Lisieux.

Foi transferida para Calcutá, onde seguiu a carreira docente e, embora cercada de meninas filhas das melhores famílias de Calcutá, impressionava-se com o que via quando saía às ruas: os bairros pobres da cidade cheios de crianças, mulheres e idosos cercados pela miséria, pela fome e por inúmeras doenças.

No dia 10 de setembro de 1946, dia em que ficou marcado na história das Missionárias da Caridade (congregação fundada por Madre Teresa) como o “Dia da Inspiração”, Irmã Teresa, durante uma viagem de trem ao noviciado do Himalaia, depara-se com um irmão pobre de rua que lhe diz: “Tenho sede!”. A partir disso, ela tem a clareza de sua missão: dedicar toda sua vida aos mais pobres dos pobres.

Após um tempo de discernimento com o auxílio do Arcebispo de Calcutá e de sua Madre Superiora, Irmã Teresa sai de sua antiga congregação para dar início ao trabalho missionário pelas ruas de Calcutá. Começa por reunir um grupo de cinco crianças, num bairro pobre, a quem começou a dar escola. Pouco a pouco, o grupo foi crescendo. Dez dias depois, eram cerca de cinquenta crianças.

Os inícios foram muito duros, mas Deus ia abençoando a obra da Irmã Teresa e as vocações começaram a surgir, precisamente entre as suas antigas alunas. Em 1949, Madre Teresa começa a escrever as constituições das Missionárias da Caridade e a 7 de outubro de 1950 a congregação fundada por Madre Teresa é aprovada pela Santa Sé expandindo-se por toda a Índia e pelo mundo inteiro.

No ano de 1979 recebe o Prêmio Nobel da Paz. Neste mesmo ano, o Papa João Paulo II a recebe em audiência privada e torna Madre Teresa sua melhor “embaixadora” em todas as Nações, Fóruns e Assembléias de todo o mundo.

Com saúde debilitada e após uma vida inteira de amor e doação (vida esta reconhecida por líderes de outras religiões, presidentes, universidades e até mesmo por países submetidos ao marxismo), Madre Teresa foi encontrar-se com o Dono e Senhor de sua vida a 5 de setembro de 1997. Seu velório arrastou milhares de pessoas durante vários dias.

Foi beatificada pelo Papa João Paulo II no dia 19 de outubro de 2003, Dia Missionário Mundial.

Beata Teresa de Calcutá, rogai por nós!

Uma oração para compreender a Eucaristia

Manda-me alguém

Senhor, quando tenho fome

manda-me alguém para alimentar.

Quando tenho sede,

manda-me alguém para saciar.

Quando tenho frio,

manda-me alguém para aquecer.

Quando tenho um desgosto,

manda-me alguém consolar.

Quando minha cruz se torna pesada,

faze-me participar da cruz do outro.

Quando sou pobre,

conduza-me a algum necessitado.

Quando não tenho tempo,

dá-me alguém para que eu possa ajudar.

Quando sou humilhado,

faça que eu tenha alguém para louvar.

Quando estou desanimado,

manda-me alguém para animar.

Quando preciso da compreensão dos outros,

manda-me alguém que precise da minha.

Quando preciso que ocupem de mim,

manda-me alguém para ocupar-me dele.

Quando penso só em mim,

atrai minha atenção para outra pessoa.

Madre Teresa de Calcutá

Madre Teresa de Calcutá: Uma semana em oração e reflexão com a Beata dos pobres

Esta semana, para ser preciso, dia 05/09, a Igreja celebra a Beata Madre Teresa de Calcutá. Para celebrarmos esse dia, O Anunciador, vai postar orações e vídeos que apresentem Madre Teresa e que nos levem a seguir seu exemplo como verdadeira serva de Deus.

Esta oração foi composta por Madre Teresa:

Ó Jesus, Tu que sofres,

Faz com que hoje e todos os dias

Eu saiba ver-te na pessoa dos teus doentes.

Oferecendo-lhe os meus cuidados

Que eu te possa servir.

Faz com que,

Mesmo oculto

Sob o disfarce pouco atraente

Da ira, do crime ou da loucura,

Eu saiba ver-te e dizer:

Ó Jesus como é doce servir-te

A ti que sofres!

Dá-me, Senhor, esta visão de fé

E o meu trabalho

Nunca será monótono.

Encontrarei alegria satisfazendo

As pequenas veleidades e desejos

De todos os pobres que sofrem.

Amado doente,

És mais amado ainda para mim

Porque representas Cristo.

Que grande privilégio o meu

Por poder cuidar de ti!

Ó Deus,

Tu que és Jesus que sofre

Digna-te ser também para mim

Um Jesus paciente,

Indulgente com as minhas faltas,

Não vendo senão as minhas intenções,

Que são de Te amar e servir

Na pessoa dos teus filhos

Que sofrem.

Senhor,

Aumenta a minha fé.

Abençoa os meus esforços e trabalhos,

Agora e sempre.

Amen.

 

Livro consultado: 
 ”Madre Teresa de Calcutá  – Vida, Pensamento , Acção ”

P. Januário dos Santos

Calcutá recorda 14º aniversário da morte de Madre Teresa

As religiosas da congregação das Missionárias da Caridade, fundada por Madre Teresa de Calcutá, em 1950, e seus devotos celebraram nesta segunda-feira, 5, o 14 º aniversário de morte da missionária, em Calcutá, no leste da Índia, cidade onde está sepultada.

Madre Teresa nasceu em 26 de agosto de 1910, na cidade de Skopje, na República da Macedônia. Seu nome de batismo era Agnes Gonxha Bojaxhiu.

Internacionalmente conhecida, madre Teresa recebeu o prêmio Nobel da Paz em 1979. Ela faleceu no dia 5 de setembro de 1997, aos 87 anos, de ataque cardíaco, em Calcutá.

Foi beatificada por João Paulo II no dia 19 de outubro de 2003. O processo da sua canonização está à espera de um novo milagre para que a missionária de Calcutá seja declarada santa.

Para a declaração de beata e ser proposta à veneração dos fiéis, foi reconhecido o milagre da cura de um tumor no estômago, de forma inexplicável, verificado numa indiana, Mônica Besra.