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Por que a Caridade é maior que a Fé e a Esperança?

Na liturgia de hoje, São Paulo nos apresenta a três aspectos, ou melhor, virtudes dos cristãos. Fé, Caridade e Esperança. Mas São Paulo enfatiza:

A maior delas é a caridade. (1 Cor 12, 13)

Por que a Caridade é a maior? Muitos ficaram e ficam com essa dúvida, afinal é preciso ter fé para seguir Jesus e esperança para caminhar nessa terra cheia de perseguições e abandonadores do Pai. Deixamos Deus em último plano eliminando nossa Fé e Esperança, bem como nossa Caridade.

CARIDADE
“Não devemos permitir que alguém sai de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz” -Madre Teresa 

A Caridade é a maior por um motivo simples. Só e pode ter caridade se se tem amor. E amor é…

Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. (1 João 4, 8b)

Deus é amor. Se a Caridade nasse do amor ela então vem de um só lugar: Deus. Se estamos com ele, praticamos e temos nossa fé e esperança. Essas duas últimas podem ser até mais fracas, mas não existem se tiver a caridade.

Quem exerce o bem alimenta a fé no outro e em Deus. Mesmo que não admita. Alimenta a esperança de um mundo melhor, pessoas melhores. De um paraíso. De um céu, que é dado de graça por Cristo a todos que o seguem.

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“A falta de amor é maior de todas as pobrezas.” – Madre Teresa

Por tudo isso, a Caridade é a maior. Sem amor, nada somos além de carne contra carne. Além de cascas vazias prontas para receber o mal que o mundo oferece.

Ame mais! Tenha caridade!

por Marquione Ban

O segredo de Madre Teresa

Madre_Teresa_di_CalcuttaOlhou-me com dois olhos límpidos e penetrantes. Em seguida, perguntou-me: “Quantas horas reza todos os dias?”. Fiquei surpreso com semelhante pergunta e tentei defender-me, dizendo: “Madre, da senhora eu esperava um incentivo à caridade, um convite a amar mais os pobres. Por que me pergunta quantas horas rezo?”. Madre Teresa tomou minhas mãos e estreitou-as entre as suas, quase para me transmitir o que tinha no coração; depois, confidenciou-me: “Meu filho, sem Deus somos demasiado pobres para ajudar os pobres. Lembre-se: eu sou apenas uma pobre mulher que reza. Rezando, Deus coloca o Seu amor em meu coração, e assim posso amar os pobres. Rezando!”

Nunca mais esqueci esse encontro: o segredo de Madre Teresa está todo aqui. Voltamos a nos ver muitas outras vezes, mas constatei que toda ação e toda decisão de Madre Teresa são maravilhosamente coerentes com essa convicção de fé: “Rezando, Deus coloca o Seu amor em meu coração”.

Retornando de Oslo, Madre Teresa fez escala em Roma. Vários jornalistas se aglomeraram no pátio externo da pobre moradia das Missionárias da Caridade, sobre o Monte Celio. Ela não evitou os jornalistas, mas os acolheu como filhos, colocando na mão de cada um uma medalha da Imaculada. Os jornalistas foram generosos em fotos e perguntas. Uma das perguntas foi um tanto marota: “Madre, a senhora está com setenta anos! Quando morrer, o mundo será como antes. O que mudou depois de tanto trabalho?”. Madre Teresa poderia ter reagido com um pouco de santo desdém, mas, ao contrário, esboçou um sorriso luminoso, como se lhe houvessem dado um beijo afetuosíssimo, e acrescentou: “Vejam, eu nunca pensei em poder mudar o mundo! Procurei apenas ser uma gota de água limpa, na qual pudesse brilhar o amor de Deus. Isso lhes parece pouco?”

O jornalista não conseguiu responder, ao passo que, em volta da Madre estabeleceu-se o silêncio da acolhida e da emoção. Madre Teresa retomou a palavra, dirigindo-se ao jornalista “descarado”: “Procure ser também o senhor uma gota de água limpa; assim, seremos dois. É casado?”. “Sim, Madre”, respondeu. “Diga-o também a sua mulher, e assim seremos três. Tem filhos?”. “Três filhos, Madre”, respondeu novamente. “Diga-o também a seus filhos, e assim seremos seis”.

De Massa Marítima fomos à ilha de Elba, de helicóptero, para um segundo encontro de oração. Durante o trajeto, indicava a Madre Teresa as várias localidades da Etrúria, enquanto ela enviava a cada uma delas o presente de uma Ave-Maria. Em dado momento, um homem, que nos acompanhava no voo, caiu de joelhos a meu lado e disse-me com voz trêmula: “Padre, eu não sei o que está me acontecendo! Mas parece-me que Deus, o próprio Deus, está me olhando por meio do olhar daquela senhora”.

Transmiti as palavras imediatamente à Madre, tão logo foram ouvidas. E ela, com tranquilidade desarmante, comentou: Diga a ele que Deus o está olhando há muito tempo, era ele que não percebia! Deus é amor!”. E, dirigindo-se ao homem, apertou-lhe a mão com afeto e entregou-lhe algumas medalhinhas de Nossa Senhora. Pareciam beijos, que continham o perfume do amor de Deus. Madre Teresa era assim: simples, humilde, límpida, evangelicamente transparente.

Mons. Angelo Comastri
Bispo de Loreto, na época do encontro com Madre Teresa

Mais de 7 mil jovens prometem castidade junto com ator Eduardo Verástegui na Guatemala

(ACI).- No marco do 1º Congresso de Jovens Católicos da Guatemala, no ano de 2010, mais de 7 mil jovens entre 12 e 25 anos prometeram, acompanhados do conhecido ator mexicano, Eduardo Verástegui, “trabalhar pela virtude da pureza, levando uma vida de castidade e permanecendo virgens, até aceitar sua vocação seja ao matrimônio ou à vida religiosa, segundo o Plano de Deus”.

Conforme assinala a nota de imprensa, o evento se realizou “no Domo, um moderno coliseu esportivo na cidade da Guatemala que se encheu em sua totalidade” e foi inaugurado “com uma procissão da imagem de Nossa Senhora da Fátima, seguido pela consagração Mariana”

Seguidamente, os milhares de jovens participaram de uma procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento, presidida pelo Pe. Axel Sánchez, Capelão do Congresso, quem “abençoou os escapulários da Virgem do Carmo e os Terços que foram distribuídos ao íntegro de participantes” depois do qual “Eduardo Verástegui, ajoelhado diante do Santíssimo, pronunciou com os jovens a oração da Promessa de Castidade”.

O ator mexicano compartilhou com os jovens a história de sua conversão, seu compromisso pessoal de viver a virtude da pureza, desafiou-os a “seguir os mandamentos de Deus e ser os Santos do terceiro milênio” e lhes recordou as palavras da Madre Teresa de Calcutá, quem dizia: “Deus não nos pediu que sejamos bem-sucedidos, mas que sejamos fiéis”.

De igual maneira, a atriz mexicana de telenovelas, Karyme Lozano, compartilhou sua experiência de conversão e como “abandonou sua bem-sucedida carreira para viver uma vida cristã coerente, segundo os ensinamentos da Igreja”.

Finalmente, os jovens participaram de uma Eucaristia presidida por Dom Paul Richard Gallagher, Núncio Apostólico na Guatemala, concelebrada pelosbispos encarregados das comissões de Família e Juventude da Conferência Episcopal da Guatemala.

Eduardo Verástegui

Eduardo+Verastegui
Eduardo Verástegui, “trabalhar pela virtude da pureza, levando uma vida de castidade e permanecendo virgens, até aceitar sua vocação seja ao matrimônio ou à vida religiosa, segundo o Plano de Deus”.

Como modelo Eduardo desfilou para algumas das mais importantes grifes do mundo como Giorgio Armani e Versace. Ingressou em uma banda chamada “Kairo” em 1994, que durou 4 anos, gravou 2 discos e foram assistidos por milhares de pessoas. Em 2001 assinou um contrato com um gravadora “Universal Music Latino” para lançar seu álbum solo.

Fez participações em séries, novelas e filmes como Bella(2006) vencedor do “Toronto Film Festival”. Gravou um video clip com Jennifer Lopez, o hit “Ain’t it Funny” de 2001, em que dança sensualmente, com a cantora pop.

Eduardo reafirmou seu catolicismo após realizar em Hollywood o filme “Chasing Papi”, onde uma professora de Inglês fez ele refletir sobre o vazio de sua vida e perceber que, segundo nas suas palavras era “um vazio por dentro”. O padre mexicano Juan Rivas, lhe ofereceu ajudar e ofereceu-lhe alguns livros que em que aos pouco Eduardo foi descobrindo a vida cristã.

Começou a freqüentar diariamente a missa e de outro padre, o Padre Francisco, propôs uma confissão geral. Após uma longa preparação, Eduardo Verástegui fez uma confissão de três horas de duração com Padre Justin. Isso é o que o ator considera o seu segundo período de conversão. “Eu percebi que não nasci para ser um ator ou qualquer outra coisa, mas para conhecer, amar e servir Jesus Cristo” disse ele.

Então, com a audácia de sua decisão ele vendeu todos os seus bens, e decidiu ir para o Brasil como um missionário, mas o padre Juan Rivas, fez ele ver que onde deveria estar era aonde estava em Hollywood, por que Cristo era ainda mais necessário do que na selva. Assim, Eduardo Verastegui criou com Leo Severino, a produtora Metanoia Filmes para fazer filmes a serviço da esperança e da dignidade humana.

O filme Bella é a primeira obra desta empresa, que ofereceram a Nossa Senhora de Guadalupe e que venceu o “Toronto Film Festival” contra todas as probabilidades. Ele também criou um estudo bíblico para atores e diretores, um encontro em Hollywood para aqueles que procuram algo mais do que fama. Por cinco anos, o mulherengo “latin lover” viveu feliz e radiante em castidade, se sente livre, reza o rosário e vai à missa diariamente, e apesar disso se tornou uma referência contra cultural no círculo de Hollywood.

Eduardo Verástegui foi muito ativo na luta contra a liberalização da interrupção voluntária da gravidez, ele acredita que é um crime contra a humanidade e contra as mulheres. Tem participado em inúmeras campanhas de sensibilização e divulgação sobre a realidade do aborto. Nos últimos tempos ele tem sido declarado contrário à prorrogação da lei do aborto, promovida pela ministra espanhola para a igualdade Bibiana Aído. Ele se uniu a plataforma direito de viver, baseada na parceria com associação espanhola Hazteoir.org espanhol.

Veja  o trailler de Bella:

MULHERES DE FÉ: Madre Teresa de Calcutá

Na semana das mulheres vamos apresentar alguns perfis femininos que nos ensinaram a caminhar rumo a santidade. Está será a homenagem do O Anunciador – www.oanunciador.com – a você, mulher, que tanto contribui para o crescimento mais humano e divino do homem. Parabéns!

Nosso primeiro perfil já foi apresentado aqui, mas vale a pena revisitar a sua história de vida que sempre vai nos emocionar. Com vocês uma mulher de muita fé,  Madre Teresa de Calcutá. Veja sua bibliografia:

Agnes Gonxha Bojaxhiu, a futura Madre Teresa, nasceu no dia 26 de agosto de 1910 em Skopje, Macedonia, de uma família de origem albaneza. O pai, respeitado homem de negócios, morreu quando ela tinha oitos anos, deixando a mãe de Agnes na condição de ter que abrir uma atividade de bordado e fazenda para poder manter a família. Depois de ter transcorrido a adolescência empenhada fervorosamente nas atividades paroquiais, Agnes deixou a sua casa em setembro de 1928, entrando no convento de Loreto a Rathfarnam, (Dulim), Irlanda, onde foi acolhida como postulante no dia 12 de outubro e recebeu o nome de Tereza, como a sua padroeira, Santa Tereza de Lisieux.

Agnes foi enviada pela congregação de Loreto para a India e chegou em Calcutá no dia 6 de janeiro de 1929. Tendo apenas chegado lá, entrou no noviciado de Loreto, em Darjeerling. Fez a profissão perpétua como irmã de Loreto no dia 24 de maio de 1937, e daquele dia em diante foi chamada Madre Tereza. Quando viveu em Calcutá durante os anos 1930-40, ensinou na escola secundária bengalese, Sta Mary.

No dia 10 de setembro de 1946, no trem que a conduzia de Calcutá para darjeeling, Madre Tereza recebeu aquilo que ela chamou “a chamada na chamada”, que teria feito nascer a família dos Missionários da Caridade, Irmãs, Irmãos, Padres e Colaboradores. O conteúdo desta inspiração é revelado no objetivo e na missão que ela teria dado ao seu novo Instituto: “Saciar a infinita sede de Jesus sobre a cruz de amor e pelas almas, trabalhando para a salvação e para a santificação dos mais pobres entre os pobres”. No dia 7 de outubro de 1950, a nova congregação das Missionárias da Caridade foi instituída oficialmente como instituto religioso pela Arquidiocese de Calcutá.

Ao longo dos anos 50 e no inicio dos anos 60, Madre Tereza estendeu a opera das Missionárias da Caridade seja internamente dentro Calcutá, seja em toda a Índia. No dia 1 de fevereiro de 1965, Paulo VI concedeu à Congregação o “Decretum Laudis”, elevando-a a direito pontifício. A primeira casa de missão aberta fora de Calcutá foi em Cocorote, na Venezuela em 1965. A congregação se expandiu em toda a Europa (na periferia de Roma, a Torre Fiscale) e na África (em Tabora, em Tanzania) em 1968.

Do final dos anos 60 até 1980, as Missionárias da Caridade cresceram seja em número de casas de missão abertas em todo o mundo, seja no número dos seus membros. Madre Tereza abriu fundações na Austrália, no Vizinho Oriente, na America do Norte, e o primeiro noviciado fora de Calcutá em Londres. Em 1979 Madre Tereza recebeu o Premio Nobel pela Paz. No mesmo ano existiam já 158 casas de missão.

As Missionárias da Caridade chegaram aos países comunistas em 1979, abrindo uma fundação em Zagabria, na Croácia, e em 1980 em Berlim Este. Continuaram a estender a sua missão nos anos 80 e 90 abrindo casas em quase todos os países comunistas, incluindo 15 fundações na ex União Soviética. Não obstante os repetidos esforços, Madre Tereza não pode abrir nenhuma fundação na China.

Em outubro de 1985 Madre Tereza falou no quadragésimo aniversário da Assembleia Geral das Nações Unidas. Na vigília de Natal do mesmo ano, abriu em Nova York o “Dom de Amor”, a primeira casa para os doentes de AIDS. Nos anos seguintes, outras casas seguiram esta casa de acolhimento nos Estados Unidos e alhures, sempre especificadamente para doentes de AIDS.

No final dos anos 80 e durante os anos 90, não obstante os crescentes problemas de saúde, Madre Tereza continuou a viajar pelo mundo para a profissão das noviças, para abrir novas casas de missão e para servir os pobres e aqueles que tinham sido atingidos por diversas calamidades. Foram fundadas novas comunidades na África do Sul, Albania, Cuba e Iraque, que estava dilacerado por causa da guerra. Em 1997 as irmãs eram cerca de 4000, presentes em 123 países do mundo.

Depois de ter viajado por todo o verão a Roma, New York e Washington, em condições de saúde delicadas, Madre Tereza voltou a Calcutá em 1997.  Às 9:30 da noite do dia 05 de setembro de 1997, ela morreu na Casa Geral. O seu corpo foi transferido para a Igreja de São Tomas, adjacente ao Convento de Loreto, exatamente onde tinha chegado 69 anos antes. Centenas de milhões de pessoas de todas as classes sociais religiões, da India e do exterior lhe renderam homenagem. No dia 13 de setembro recebeu o funeral de Estado e o seu corpo foi conduzido em um longo cortejo através as estradas de Calcutá, sobre uma carreta de canhão que tinha trazido tambem os corpos de Mohandas Gandhi Jawaharlal Nehru. Chefes de nações, primeiros Ministros, Rainhas e enviados especiais chegaram para representar os países de todo o mundo.

Cine O Anunciador – Especial Madre Teresa de Calcutá

Uma semana com Madre Teresa de Calcutá: “O Dia mais belo”

O dia mais belo: hoje
A coisa mais fácil: errar
O maior obstáculo: o medo
O maior erro: o abandono
A raiz de todos os males: o egoísmo
A distração mais bela: o trabalho
A pior derrota: o desânimo
Os melhores professores: as crianças
A primeira necessidade: comunicar-se
O que traz felicidade: ser útil aos demais
O pior defeito: o mau humor
A pessoa mais perigosa: a mentirosa
O pior sentimento: o rancor
O presente mais belo: o perdão
o mais imprescindível: o lar
A rota mais rápida: o caminho certo
A sensação mais agradável: a paz interior
A maior proteção efetiva: o sorriso
O maior remédio: o otimismo
A maior satisfação: o dever cumprido
A força mais potente do mundo: a fé
As pessoas mais necessárias: os pais
A mais bela de todas as coisas: O AMOR!!!

Madre Teresa de Calcutá

Hoje é dia da Beata Madre Teresa de Calcutá

“Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz.” Mais do que falar e escrever, Madre Teresa vivenciou este seu pensamento. Nascida a 27 de agosto de 1910 em Skoplje (Albânia), foi batizada um dia depois de nascer. A sua família pertencia à minoria albanesa que vivia no sul da antiga Iugoslávia. Seu verdadeiro nome era Agnes Gonxha Bojaxhiu.

Pouco se sabe da sua infância, adolescência e juventude, porque Madre Teresa não gostava de falar de si própria. Aos dezoito anos, surge-lhe o pensamento da consagração total a Deus na vida religiosa. Obtido o consentimento dos pais, e por indicação do sacerdote que a orientava, entrou, no dia 29 de setembro de 1928, para a Casa Mãe das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, situada na Irlanda.

O seu sonho, no entanto, era a Índia, o trabalho missionário junto aos pobres. Cientes disso, suas superioras a enviaram para fazer o Noviciado já no campo do apostolado. Agnes então partiu para a Índia e, no dia 24 de maio de 1931, faz a profissão religiosa tomando o nome de Teresa. Houve na escolha deste nome uma intenção, como ela própria diz: a de se parecer com Teresa de Jesus, a humilde carmelita de Lisieux.

Foi transferida para Calcutá, onde seguiu a carreira docente e, embora cercada de meninas filhas das melhores famílias de Calcutá, impressionava-se com o que via quando saía às ruas: os bairros pobres da cidade cheios de crianças, mulheres e idosos cercados pela miséria, pela fome e por inúmeras doenças.

No dia 10 de setembro de 1946, dia em que ficou marcado na história das Missionárias da Caridade (congregação fundada por Madre Teresa) como o “Dia da Inspiração”, Irmã Teresa, durante uma viagem de trem ao noviciado do Himalaia, depara-se com um irmão pobre de rua que lhe diz: “Tenho sede!”. A partir disso, ela tem a clareza de sua missão: dedicar toda sua vida aos mais pobres dos pobres.

Após um tempo de discernimento com o auxílio do Arcebispo de Calcutá e de sua Madre Superiora, Irmã Teresa sai de sua antiga congregação para dar início ao trabalho missionário pelas ruas de Calcutá. Começa por reunir um grupo de cinco crianças, num bairro pobre, a quem começou a dar escola. Pouco a pouco, o grupo foi crescendo. Dez dias depois, eram cerca de cinquenta crianças.

Os inícios foram muito duros, mas Deus ia abençoando a obra da Irmã Teresa e as vocações começaram a surgir, precisamente entre as suas antigas alunas. Em 1949, Madre Teresa começa a escrever as constituições das Missionárias da Caridade e a 7 de outubro de 1950 a congregação fundada por Madre Teresa é aprovada pela Santa Sé expandindo-se por toda a Índia e pelo mundo inteiro.

No ano de 1979 recebe o Prêmio Nobel da Paz. Neste mesmo ano, o Papa João Paulo II a recebe em audiência privada e torna Madre Teresa sua melhor “embaixadora” em todas as Nações, Fóruns e Assembléias de todo o mundo.

Com saúde debilitada e após uma vida inteira de amor e doação (vida esta reconhecida por líderes de outras religiões, presidentes, universidades e até mesmo por países submetidos ao marxismo), Madre Teresa foi encontrar-se com o Dono e Senhor de sua vida a 5 de setembro de 1997. Seu velório arrastou milhares de pessoas durante vários dias.

Foi beatificada pelo Papa João Paulo II no dia 19 de outubro de 2003, Dia Missionário Mundial.

Beata Teresa de Calcutá, rogai por nós!

Uma oração para compreender a Eucaristia

Manda-me alguém

Senhor, quando tenho fome

manda-me alguém para alimentar.

Quando tenho sede,

manda-me alguém para saciar.

Quando tenho frio,

manda-me alguém para aquecer.

Quando tenho um desgosto,

manda-me alguém consolar.

Quando minha cruz se torna pesada,

faze-me participar da cruz do outro.

Quando sou pobre,

conduza-me a algum necessitado.

Quando não tenho tempo,

dá-me alguém para que eu possa ajudar.

Quando sou humilhado,

faça que eu tenha alguém para louvar.

Quando estou desanimado,

manda-me alguém para animar.

Quando preciso da compreensão dos outros,

manda-me alguém que precise da minha.

Quando preciso que ocupem de mim,

manda-me alguém para ocupar-me dele.

Quando penso só em mim,

atrai minha atenção para outra pessoa.

Madre Teresa de Calcutá

Madre Teresa de Calcutá: Uma semana em oração e reflexão com a Beata dos pobres

Esta semana, para ser preciso, dia 05/09, a Igreja celebra a Beata Madre Teresa de Calcutá. Para celebrarmos esse dia, O Anunciador, vai postar orações e vídeos que apresentem Madre Teresa e que nos levem a seguir seu exemplo como verdadeira serva de Deus.

Esta oração foi composta por Madre Teresa:

Ó Jesus, Tu que sofres,

Faz com que hoje e todos os dias

Eu saiba ver-te na pessoa dos teus doentes.

Oferecendo-lhe os meus cuidados

Que eu te possa servir.

Faz com que,

Mesmo oculto

Sob o disfarce pouco atraente

Da ira, do crime ou da loucura,

Eu saiba ver-te e dizer:

Ó Jesus como é doce servir-te

A ti que sofres!

Dá-me, Senhor, esta visão de fé

E o meu trabalho

Nunca será monótono.

Encontrarei alegria satisfazendo

As pequenas veleidades e desejos

De todos os pobres que sofrem.

Amado doente,

És mais amado ainda para mim

Porque representas Cristo.

Que grande privilégio o meu

Por poder cuidar de ti!

Ó Deus,

Tu que és Jesus que sofre

Digna-te ser também para mim

Um Jesus paciente,

Indulgente com as minhas faltas,

Não vendo senão as minhas intenções,

Que são de Te amar e servir

Na pessoa dos teus filhos

Que sofrem.

Senhor,

Aumenta a minha fé.

Abençoa os meus esforços e trabalhos,

Agora e sempre.

Amen.

 

Livro consultado: 
 ”Madre Teresa de Calcutá  – Vida, Pensamento , Acção ”

P. Januário dos Santos

FIDEL CASTRO: DESEJEI A BEATIFICAÇÃO DE JOÃO PAULO II

O encontro com o ex-presidente cubano fechou a visita pastoral do Papa Bento XVI

Incerto até o último momento, em determinados momentos dado por excluído, o encontro entre o Papa Bento XVI e o ex-líder cubano Fidel Castro, por fim, aconteceu. Os dois se encontraram por volta das 12:30, hora de Cuba, na Nunciatura Apostólica da Havana e sua conversa durou por volta de meia hora. O colóquio foi definido pelo porta-voz Vaticano, padre Federico Lombardi, “cordial, animado, alegre e intenso”.

Quase da mesma idade (85 anos do Papa e 86 do ex-líder máximo), ironizaram sobre a idade avançada. O Santo Padre, em particular, disse: “Sou ancião, mas ainda posso fazer o meu dever”.

Bento XVI expressou ao seu interlocutor a própria alegria pela recepção calorosa no solo cubano, e à pergunta: “O que faz um Papa?”, respondeu: “Está ao serviço da Igreja universal”. Fidel disse ter seguido todos os momentos da visita pastoral na televisão.

Castro dirigiu ao Pontífice algumas perguntas sobre mudanças na liturgia da Igreja e lhe expressou a sua própria preocupação sobre os problemas da humanidade. O ex-presidente cubano também afirmou ter desejado de coração as beatificações de Madre Teresa de Calcutá – grande benfeitora de Cuba – e de João Paulo II, que ele conheceu, em 1996 no Vaticano e em 1998 na Havana.

Diante dos discursos de Bento XVI sobre o problema da “essência de Deus” e sobre a relação entre ciência e fé, Castro pediu ao Santo Padre para envir-lhe alguns livros sobre o tema. “Tenho que pensar em quais títulos enviar-lhe”, respondeu o Papa. Durante a conversa estava presente a mulher do ex-líder cubano, Dalia. Na conclusão do encontro Castro apresentou ao Papa dois dos seus filhos.

O encontro entre Bento XVI e Fidel Castro foi a última etapa da visita pastoral do Papa a Cuba, antes do transferimento para o aeroporto “José Martí” da Havana. O retorno a Roma do vôo Alitalia levando a bordo o Santo Padre está previsto para as 10 da manhã, do dia 29 de março, quinta-feira.

HAVANA, quarta-feira, 28 de março de 2012 (ZENIT.org)

Campanha da Fraternidade quer promover reflexão sobre realidade da saúde no Brasil

Coletiva de Imprensa

A Igreja no Brasil quer, através da Campanha da Fraternidade 2012 (CF 2012), sensibilizar a todos sobre a dura realidade das pessoas que não tem acesso à assistência de Saúde Pública condizente com as suas necessidades.

Após a celebração, que abriu oficialmente a Campanha da Fraternidade 2012 no Santuário Nacional, nesta quarta-feira de Cinzas (22), o Cardeal arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Raymundo Damasceno Assis, o bispo de São José dos Campos (SP), Dom Moacir Silva, o bispo de Caraguatatuba (SP), Dom Antônio Carlos Altieri e o reitor do Santuário, padre Darci Nicioli atenderam aos jornalistas em uma coletiva de imprensa.

Dom Damasceno ressaltou a proposta principal da 49ª Campanha da Fraternidade, que este ano tem como tema ‘Fraternidade e Saúde Pública’ e lema ‘a saúde se difunda sobre a terra’.

“O principal objetivo é despertar a reflexão das pessoas sobre a realidade da saúde no Brasil, com atenção especial aos enfermos e mobilizar por melhorias no sistema público de saúde”, afirmou.

Durante toda a entrevista o Cardeal ressaltou a importância de despertar nas comunidades a discussão sobre a realidade da saúde pública e a mobilização de vários setores da sociedade.

O bispo de São José dos Campos (SP), Dom Moacir Silva ressaltou que a Campanha da Fraternidade é um grande meio de evangelização e acarreta no compromisso das nossas comunidades.

A exemplo da temática da CF 2012, ‘Fraternidade e Saúde Pública’, o bispo de Caraguatatuba, Dom Antônio Carlos Altieri citou a Beata Irmã Dulce e Madre Teresa de Calcutá que dedicaram a vida pelos enfermos e mais necessitados.

Dom Damasceno também defendeu como ação concreta da CF 2012 estudar a proposta de reivindicar uma cota fixa de repasse para o Sistema Único de Saúde (SUS) para o seu justo financiamento.

 “Este é outro tema que deve ser discutido com outras entidades da sociedade civil e mobilizar a sociedade a fim de fiscalizar os recursos destinados à saúde”, finalizou.

Fotos: Imprensa/Santuário Nacional