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Conclave para escolher o novo Papa poderia começar entre o dia 9 e 11 de março

 (ACI).- O conclave com os 116 cardeais eleitores que farão parte dele para escolher o novo Papa, sucessor de Bento XVI, poderia começar entre o dia 9 e 11 de março.

Em declarações ao grupo ACI neste domingo 24 de fevereiro, um funcionário do Vaticano disse que estas são as datas que estiveram pensando para iniciar o conclave para escolher o sucessor de São Pedro.

A possibilidade de não esperar os 15 dias que normalmente se espera para começar o conclave se originou no fato de que o Papa Bento XVI anunciasse sua renuncia 17 dias antes que este ato se faça concreto.

De acordo com as normas da Igreja, os cardeais não poderiam escolher uma data anterior ao 15 de março, mas o Papa Bento XVI publicará um documento hoje, 25 de fevereiro, onde esclarecerá algumas questões para adiantar alguns dias.

Antes do início do conclave, os cardeais terão uma série de reuniões, conhecidas como congregações gerais, nas que conversarão sobre temas administrativos, as necessidades da Igreja e sobre quais devem ser as capacidades do próximo Papa.

Durante o conclave os 116 cardeais eleitores (eram 117 até que o Cardeal da Indonésia anunciasse que não assistirá por motivos de saúde) irão reunir-se na Capela Sixtina e escolherão o próximo Papa.

Quando o novo Santo Padre seja escolhido, os fiéis poderão ver a fumaça branca (fumata branca) saindo da chaminé da Sixtina. Quando uma votação termine sem haver um cardeal eleito, a fumaça será preta.

A 19 dias do “fim do mundo” (não vai acabar): veja o que as religiões pensam sobre o fim e a profecia Maia

Cartaz do filme de ficção 2012
Cartaz do filme de ficção 2012

Terra – Quase todas as religiões falam de um apocalipse, de uma renovação dos seres, do retorno de um messias ou de transições para novas eras. Mas elas não dão uma data para esses acontecimentos. Para muitas pessoas, esse dia está bem próximo: 21 de dezembro de 2012.

Há muitos rumores sobre 21/12/2012. Tem quem diga que a vida na Terra se extingue nessa data, como teria previsto uma profecia da civilização maia. Entre as catástrofes para o dia derradeiro, estariam chuva de meteoros, planetas em rota de colisão com a Terra, erupções solares e inversão dos polos. Pessoas estão se escondendo em bunkers, alertando familiares, estocando comida e até se refugiando em casas preparadas para os piores desastres. Até a Nasa lançou nota oficial sobre o assunto, com receio de suicídios coletivos prévios ao suposto apocalipse.

Por sorte, não há fatos nem lógica que corrobore os boatos. O psicanalista e espiritualista Lázaro Freire explica que tudo não passa de interpretações errôneas do calendário maia. Segundo Freire, não há profecias detalhadas de autoria da cultura maia sobre o que poderia acontecer com o mundo em 2012. O que existe é uma data final para o calendário maia, o qual se encerra neste ano. Mas, como a civilização foi exterminada por volta de 1500, no México, é compreensível que suas previsões não tenham ido mais longe.

Não se sabe explicar ainda por que o mito foi tão alimentado. Boa parte do que está escrito nos calendários “maias” que vêm sendo distribuídos recentemente contém elementos de outras culturas, como hexagramas (origem chinesa), chacras (origem hindu), entre outros que pouco ou não tem a ver com algo que teria vindo do México. Outro elemento que pode ter tumultuado o imaginário popular é o filme 2012, lançado em 2009. A obra, estrelada por John Cusack, mostra um grupo de pessoas tentando se salvar em um mundo repleto de ameaças, como erupções de vulcões, terremotos e tsunamis.

Outra correlação feita é a do conhecimento dos maias em relação à astronomia e às citações de uma nova era, mas muitos povos têm suas interpretações e previsões a respeito de diferentes eras. Para o membro da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, o teólogo Isidoro Mazzarolo, boatos sobre o fim do mundo foram muito comuns na história do Ocidente. Ele acredita, porém, que ninguém tenha conhecimento suficiente para identificar uma “causa eficiente” que possa provocar, de fato, a destruição do planeta Terra.

As religiões têm diferentes visões sobre o tema. Confira

Pluralismo (1)

Catolicismo

O teólogo e professor da PUC-RJ Isidoro Mazzarolo explica que a religião católica, em particular, e o Cristianismo, em geral, veem o fim do mundo como o Apocalipse. No Apocalipse Cristão, o fim do mundo está ligado à Segunda Vinda de Cristo e à instauração de uma nova terra e um novo céu. “(Para os católicos) a data desse acontecimento ninguém conhece, somente Deus sabe. É no livro de Isaías (o terceiro livro bíblico), como a restauração de Israel, depois do exílio da Babilônia e entendido como nova etapa da história do povo, governado por Deus”, afirma Mazzarolo.

Protestantes (Evangélica)

As religiões evangélicas pentecostais e não pentecostais têm uma visão similar à Católica: ninguém exatamente sabe quando acontecerá o fim do mundo. Entretanto diversos seguidores do Evangelho nos Estados Unidos estão estocando alimentos e outros utensílios como forma de preparação para um possível fim do mundo em 2012. De acordo com uma pesquisa encomendada pela CNN e pela revista Time, aproximadamente um terço dos 50 milhões de evangélicos americanos acreditam que o fim do mundo está próximo ,e que Israel terá um papel central no “desencadeamento dos eventos apocalípticos”.

Muçulmana

De acordo com Gamal Foaud El Oumari, vice-presidente da Comunidade Muçulmana do Paraná e membro do Instituto Brasileiro de Estudos Islâmicos, os muçulmanos professam que apenas Allá sabe ao certo quando o mundo ruirá. Porém, segundo El Oumari, algumas profecias se concretizarão, mas os muçulmanos “devem saber diferenciar a profecia Divina da mundana, que é proferida pelos seres humanos. A profecia maia é vista dessa forma e não mereceria crédito”.

No fim do mundo, na crença muçulmana, Deus virá para acabar com a injustiça e a opressão. Imam Mahdi, último sucessor do profeta Mohammad, viria junto com Jesus Cristo, para apoiá-lo a combater as injustiças na Terra.

Espiritismo

Segundo o vice-presidente da Federação Espírita Brasileira, Geraldo Campetti Sobrinho, os Espíritas acreditam que a Terra vive um momento de transição, saindo de “uma fase onde impera mal para um mundo um pouco mais feliz”. Para Sobrinho, na visão espírita, o bem venceria em outro mundo, mas que não é possível precisar uma data como na profecia maia. “Allan Kardec (que viveu até 1869, na França), em sua época, dizia que o processo de renovação da Terra já havia iniciado. Estamos todos sendo testados individualmente nesse momento de transição”, explicou Sobrinho.

Judaísmo

Diferentemente das religiões Cristãs e do Islamismo, os judeus não acreditam que um Messias já tenha passado pela Terra. Portanto, na visão Judaica, o Messias ainda está por vir para preparar os humanos para uma nova fase, na qual o mundo seria mais elevado, e a natureza, transformada. “Antes disso, ainda acontecerá a Ressurreição dos Mortos, onde os justos são resgatados para viver essa época”, afirmou o rabino Hugo Gitz. Segundo ele, não há uma data prevista para esse acontecimento.

Budismo

No Budismo, não existe uma menção específica ao fim do mundo. Entretanto há uma teoria similar ao que seria o Apocalipse das religiões Cristãs. A era Mappou significa término ou final – um momento de transformação, em cenário “atemporal” no qual os ensinamentos, práticas e efeitos do Dharma (lei natural) se ocultariam em função da ignorância dos seres.

“Toda a humanidade tem que lutar sem cessar contra a pobreza”, diz Bento XVI

Celebra-se esta quarta-feira, 17 de outubro, o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza. Na Audiência Geral desta quarta-feira, o papa Bento XVI saudou os que estavam presentes na Praça São Pedro, encorajando-os em seu compromisso de proteger a dignidade e os direitos dos que são condenados a sofrer a chaga da miséria, “contra a qual toda a Humanidade deve lutar sem cessar”.

O Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), para promover a conscientização sobre o problema e para motivar os esforços de erradicação da pobreza em todas as partes do mundo.

Em 17 de outubro de 1987, em Paris, o padre Joseph Wresinski, fundador do “Movimento Agir Todos pela Dignidade do Quarto Mundo” inaugurou, na presença de 100 mil pessoas, uma placa de pedra em memória das vítimas da pobreza. Nela, estava gravada a seguinte mensagem: “Onde homens e mulheres estão condenados a viver em extrema pobreza, direitos humanos são violados. Unir-se para fazer com que sejam respeitados é um dever sagrado”.

Na última década, milhões de pessoas saíram da pobreza, e obtiveram um melhor acesso à saúde e à educação. Todavia, apesar destes avanços importantes, há ainda lacunas críticas a serem preenchidas. O tema para o Dia Internacional de 2012 é “Pôr fim à violência que a extrema pobreza representa: promover a responsabilização e construir a paz”.

Isabelle Perrin, diretora-geral do Movimente, em sua mensagem do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, afirmou: “É um dia para recusar o inaceitável. (…) 17 de outubro é uma data para honrar os milhões de pessoas que enfrentam o impossível, aqueles cuja coragem e cuja existência desafiam nossas certezas, nossos modos de pensar e agir”.

Nessa mesma data, os salesianos da Região Interamérica estão empenhados na 10ª reunião regional de opção preferencial. Uma semana de conferências sobre o empenho da Congregação no continente americano e a opção preferencial pelos pobres. Responsabilizar quem vive na pobreza, especialmente os jovens, é um dos principais temas discutidos durante este encontro.

Vamos recristianizar a Páscoa ou Qual é a do coelhinho?

No dia 24 de abril, praticamente o mundo inteiro vai celebrar uma data que, a princípio, é cristã: a Páscoa. Digo a princípio porque, à semelhança do Natal, a Páscoa nem parece mais uma festa religiosa. Se tornou a festa do consumismo de chocolate. Momento de lembramos do coelho e não de Jesus.

Vamos fazer uma comparação. Leia as duas músicas abaixo e diga qual é a que você mais escuta na época da Páscoa:

Cristo, nossa Páscoa (autor desconhecido)

Cristo, nossa Páscoa, foi imolado, aleluia!

Glória a Cristo, Rei, Ressuscitado, aleluia!

Páscoa Sagrada! Ó festa de luz!

Precisas despertar: Cristo vai te iluminar!

Páscoa Sagrada! Ó festa universal!

No mundo renovado, é Jesus glorificado!

Páscoa Sagrada! Vitória sem igual!

A cruz foi exaltada, foi a morte derrotada!

Páscoa Sagrada! Ó noite batismal!

De tuas águas puras, nascem novas criaturas!

Páscoa Sagrada! Banquete do Senhor!

Feliz a quem é dado, ser às núpcias convidado!

Páscoa Sagrada! Cantemos ao Senhor!

Vivamos a alegria, conquistada em meio à dor!

Coelhinho da Páscoa (Olga Bhering Pohlmann)

Coelhinho da Páscoa, que trazes pra mim?

Um ovo, dois ovos, três ovos assim!

Um ovo, dois ovos, três ovos assim!

Coelhinho da Páscoa, que cor eles têm?

Azul, amarelo e vermelho também!

Azul, amarelo e vermelho também!

Coelhinho da Páscoa, com quem vais dançar?

Com esta menina que sabe cantar!

Com esta menina que sabe cantar!

Coelhinho maroto, porque vais fugir?

Em todas as casas eu tenho que ir!

Em todas as casas eu tenho que ir!

#NestaPáscoaEuComemoroaRessurreiçãodeCrsito

Então? Essa festa que o mundo inteiro celebra é em homenagem ao Cristo Pascal ou ao Coelhinho da Páscoa? Parece óbvio que se homenageia o coelho que põe ovos!

Muito mais que o Natal, a Páscoa é a principal e mais importante celebração da Igreja. Isso porque foi neste evento que Nosso Senhor Jesus Cristo nos alcançou definitivamente a salvação! Pelo seu mistério pascal (Paixão-Morte-Ressurreição), a humanidade foi resgatada da escravidão do pecado e reconciliada com Deus. Esse é o sentido de se celebrar a Páscoa: a vitória da vida sobre a morte! E nós reduzimos essa grandiosidade a algumas guloseimas…

A primeira lembrança que eu tenho da Páscoa é justamente essa música do coelhinho, cantada na escola. As crianças iam para as aulas fantasiadas de coelhos, e havia gincanas para encontrar ovos de chocolate escondidos. Qual criança não gosta de chocolate e de um animal tão gracioso quanto um coelho? Essa festa, então, só podia fazer sucesso! Da mesma forma que eu esperava ansiosamente pelo Natal (para ganhar presentes), esperava pela festa da Páscoa (para ganhar ovos de chocolate). E a relação de Jesus com estas celebrações? Jesus? Quem é Jesus mesmo?

Até aí é compreensível. As escolas não têm a obrigação de ensinar preceitos religiosos. Mas e a catequese? Eu cheguei a participar de uma formação para catequistas em que nos ensinaram a cantar a música do coelhinho (olha ela de novo!) para mostrar às crianças da 1ª Eucaristia o valor da Páscoa (!).

Essa questão do coelho e dos ovos está tão absorvida pela sociedade que o mistério de Cristo está, há muito tempo, completamente eclipsado. Um exemplo claríssimo do que estou dizendo é a própria Semana Santa. A Missa de Ramos, as diversas procissões (do Encontro, do Senhor Morto…) e a Sexta-Feira da Paixão lotam as nossas igrejas e capelas… Mas quantas pessoas participam da Vigília Pascal e da Missa da Páscoa da Ressurreição? Os católicos morrem com Cristo na sexta-feira, mas se esquecem de ressuscitar com Ele no domingo! E tudo isso porquê? Por causa do bendito coelho…

Mas de onde vem esse personagem? De onde vêm os ovos? E por que são de chocolate? Muitos tentam forçar a barra e dar uma roupagem cristã a esses elementos: o coelho representa a fertilidade da Igreja, os ovos representam a vida que renasce e o chocolate a candura de Cristo… Ah, faça-me o favor!

Todos esses elementos são “importados” de culturas não-cristãs. O coelho é símbolo de fertilidade, mas não da Igreja, e sim dos cultos pagãos à natureza. Os ovos têm suas raízes nos cultos egípcios e celtas e o chocolate… Bem, o chocolate é uma jogada da indústria alimentícia, já no século XIX.

Sim, a Páscoa do Nosso Senhor converteu-se em mais uma festa consumista. Não bastasse a enxurrada de deliciosos ovos de chocolate, há inúmeros pacotes turísticos para “aproveitar” bem a Semana Santa: roteiros para Ilhéus, Porto de Galinhas, Salvador, Costa do Sauípe… São lugares maravilhosos, sem dúvida, mas essa é a época certa para um católico “pegar praia”?

Irmãos, vamos recristianizar a Páscoa! Temos que mostrar ao mundo o real significado desta data, que tem raízes na mais importante das festas judaicas. Cristo celebrou a Páscoa dos Judeus, e cumpriu toda a promessa contida nela. Ele é verdadeiro Cordeiro sacrifical, com Ele Deus sela conosco a nova e eterna Aliança!

Façamos ações concretas para esse fim, principalmente com relação às crianças. Vamos ensiná-las a cantar “Cristo, nossa Páscoa”, vamos levá-las a todas as celebrações da Semana Santa, vamos mostrar a elas que quem nos salva é Jesus, e não o coelho!

Rogo a Deus para que, no dia 24 de abril, possamos entoar alegremente com toda a Igreja o verdadeiro canto pascal:

Páscoa Sagrada! Ó festa universal!

No mundo renovado, é Jesus glorificado!

Cristo, nossa Páscoa, foi imolado, aleluia!

Glória a Cristo, Rei, Ressuscitado, aleluia!

Por João Paulo Veloso, Seminarista da Arquidiocese de Palmas e Coordenador Nacional do Ministério para Seminaristas

Fonte Jovens Conectados