Celebra-se esta quarta-feira, 17 de outubro, o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza. Na Audiência Geral desta quarta-feira, o papa Bento XVI saudou os que estavam presentes na Praça São Pedro, encorajando-os em seu compromisso de proteger a dignidade e os direitos dos que são condenados a sofrer a chaga da miséria, “contra a qual toda a Humanidade deve lutar sem cessar”.
O Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), para promover a conscientização sobre o problema e para motivar os esforços de erradicação da pobreza em todas as partes do mundo.
Em 17 de outubro de 1987, em Paris, o padre Joseph Wresinski, fundador do “Movimento Agir Todos pela Dignidade do Quarto Mundo” inaugurou, na presença de 100 mil pessoas, uma placa de pedra em memória das vítimas da pobreza. Nela, estava gravada a seguinte mensagem: “Onde homens e mulheres estão condenados a viver em extrema pobreza, direitos humanos são violados. Unir-se para fazer com que sejam respeitados é um dever sagrado”.
Na última década, milhões de pessoas saíram da pobreza, e obtiveram um melhor acesso à saúde e à educação. Todavia, apesar destes avanços importantes, há ainda lacunas críticas a serem preenchidas. O tema para o Dia Internacional de 2012 é “Pôr fim à violência que a extrema pobreza representa: promover a responsabilização e construir a paz”.
Isabelle Perrin, diretora-geral do Movimente, em sua mensagem do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, afirmou: “É um dia para recusar o inaceitável. (…) 17 de outubro é uma data para honrar os milhões de pessoas que enfrentam o impossível, aqueles cuja coragem e cuja existência desafiam nossas certezas, nossos modos de pensar e agir”.
Nessa mesma data, os salesianos da Região Interamérica estão empenhados na 10ª reunião regional de opção preferencial. Uma semana de conferências sobre o empenho da Congregação no continente americano e a opção preferencial pelos pobres. Responsabilizar quem vive na pobreza, especialmente os jovens, é um dos principais temas discutidos durante este encontro.
Diga para as paróquias fazerem voto de pobreza e ao Vaticano que ordene a distribuição, entre os pobres, de parte do dinheiro que lhe enviam. É o que Jesus ensinou, que a sua Igreja dê o exemplo. E que não venham com argumentos evasivos para fugir a esse dever evangélico!
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Concordo com parte de seu argumento. Também que é a igreja quem deve sair na frente no combate a fome. No entanto ela já o faz. As maiores obras sociais do mundo estão nas mãos da Igreja, como a Caritas que haje em todos os países do mundo. Contudo, se a igreja se dispor de seus bens sozinha será apenas um alento durante alguns meses aos menos favorecidos. Isso sem dúvida serviria de exemplo a vários estadistas e lideres mundiais. A ação contra a fome deve ser ação conjunta de todos. Como você bem lembrou é o que Jesus ensinou. E ainda ensina por meio das escrituras. Todos ou quase todos possuem um religião que sem dúvida prega o bem ao outro. Exercer isso é que nos faz aproximar de Deus. Combater a fome começa por mim e os necessitados mais próximos a mim. Não preciso sonhar com uma ação global. A mensagem do Papa chama a igreja a fazer isso no seu dia a dia e com seu próximo. De forma alguma penso que os argumento são evasivos e sim nos apresentam caminhos.
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Amigo, até mesmo eu sei que a Igreja mantém um vasto leque de bilionárias aplicações em bancos do mundo inteiro para lhe servirem de lastro. Sem contar seu próprio banco, é claro! Obras sociais não têm apenas de ser grandes, e sim obrigatórias em todas as paróquias.
O que vejo são planos arquidiocesanos que estabelecem “metas” para ações sociais que, na verdade, tornam a mesma caridade uma burocracia sem ardor. Ardor não é dar uma parcela, é dar a alma da Igreja em oferecimento À CARIDADE e preferir isso ao invés do prazer do Mundo. Mas, hoje, se atingirem as metas de darem um número X de cestas básicas, pronto! Estão todos salvos e todo mundo vai poder tirar a roupa na praia e fazer topless!
Que Igreja é essa? Os evangélicos são bancos de falsas promessas…não quero ver a Igreja ser reconhecida como teatrinho, em que os “cristãos” cumprem seus papéis conforme um script (e não segundo o Espírito) e os padres, em troca, não lhes chama à conversão de forma DECISIVA!
Nesse vídeo, dou um exemplo básico do que tô dizendo. O vídeo é caseiro, de qualidade primária, mas a mensagem gostaria que você ouvisse até o fim, por favor!
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Infelizmente sempre haverá coisas erradas na igreja em qualquer outro lugar, afinal os homens são vazios e cheios de vaidades. De forma alguma existe meta para se cumprir na igreja quanto a caridade. Pelo contrário, sempre que alguém bate querendo comida a igreja é solicita. Vou ver vídeo sim. Contudo, não posso colocar todos os cristãos, sejam católicos ou não, em mesmo balaio. Existem esperança. Existe muitas pessoas de fé. A Igreja ensina o correto e feita de homens. Não é feita de templos de tijolos e sim de homens. Quando muitos entenderem isso entenderam a missão de Jesus. Espero crer numa igreja viva.
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Eu tbm quero uma Igreja viva no Espírito do seu Noivo! Viva na Caridade e sem esbanjamentos, seja de um fiel qualquer nem de seu Líder (o Papa) ou da Cúria!
Um abraço!
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