É inegável a popularidade de Francisco. Ele é pop, rock e star. Em todas as cidades as quais visitou em Cuba e Estados Unidos – especialmente na América do Norte –, milhares de pessoas saíram às ruas a fim de estar perto do Papa Francisco. No Brasil, sua primeira visita depois de escolhido, se tornou Papa Pop na JMJ consolidando seu pontificado e seu carisma.

Mesmo com tanto amor demonstrado pelos fiéis e não fiéis mundo afora e principalmente em suas visitas, além do fato de comover nossos corações com seus gestos de caridade, fé e misericórdia, Francisco disse a imprensa, ontem, dia 28/09, que não se sente uma ‘celebridade’, nem quer sê-lo, pois segundo ele um Papa somente deve ser um “servo dos servos”, enquanto as estrelas se apagam e caem.

A entrevista foi dada durante o voo papal da Filadélfia com destino a Roma. Uma jornalista perguntou ao Papa: “É bom para a Igreja que o Papa seja uma celebridade?” A resposta foi mítica.
“Sabes qual era o título que os Papas usavam e que se deve usar? Servo dos servos de Deus. É um pouco diferente de uma celebridade. As estrelas são bonitas de se ver, eu gosto de vê-las quando o céu está limpo no verão… Mas, o Papa deve ser – deve ser! – o servo dos servos de Deus. Sim, na imprensa se usa isso, mas há uma outra verdade: quantas estrelas vimos que depois se apagam e caem? É uma coisa passageira. Ao invés, ser ‘servo dos servos de Deus’, isso é bonito! Não passa! Não sei… Assim, penso eu”.

Em outra ocasião o Papa Francisco já havia falado sobre isso. Em uma entrevista publicada no dia 5 de março de 2014, no jornal italiano ‘Il Correr della Sera’ e ‘La Nación’, da Argentina, disse que “pintar ao Papa como se fosse uma espécie de Super-homem, uma espécie de estrela, me parece ofensivo. O Papa é um homem que ri, chora, dorme tranquilo e tem amigos como todos. É uma pessoa normal”.
Outra fala dele sobre o tema do Papa Pop, Star, no dia 14 de setembro, em uma entrevista concedida a jornalista Aura Miguel, da Rádio Renascença (Portugal), ao ser perguntado sobre sua popularidade, o Papa disse:
“E também Jesus, num certo momento, foi muito popular e, depois, acabou como acabou. Ou seja, ninguém tem garantida a felicidade mundana”.
com informações de ACI
Republicou isso em Jesús Clara.
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