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Os Tipos de Batismo Aceitos Pela Igreja Católica: Tudo o que Você Precisa Saber

O batismo é um dos sete sacramentos da Igreja Católica, e é um rito de iniciação cristã que é fundamental para a vida religiosa dos católicos. A Igreja Católica reconhece vários tipos de batismo que são considerados válidos e aceitos pela Igreja. Neste post, vamos explorar os tipos de batismo que a Igreja Católica aceita.

  1. Batismo por imersão – Este tipo de batismo é realizado por submersão total do corpo na água, simbolizando a morte e ressurreição de Jesus Cristo. Embora não seja o método mais comum usado pela Igreja Católica, é aceito pela Igreja quando realizado com água e na forma trinitária: “Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
  2. Batismo por aspersão – Este tipo de batismo é realizado aspergindo água na cabeça do candidato ao batismo, simbolizando a purificação dos pecados. É o método mais comum usado pela Igreja Católica.
  3. Batismo de desejo – Este tipo de batismo ocorre quando uma pessoa deseja receber o batismo, mas não tem a oportunidade de ser batizada antes de sua morte. A Igreja Católica acredita que Deus aceita o desejo da pessoa e concede a salvação.
  4. Batismo de sangue – Este tipo de batismo ocorre quando uma pessoa é martirizada por causa de sua fé em Jesus Cristo. A Igreja Católica acredita que o martírio é uma forma de batismo, e a pessoa que morre por sua fé é considerada batizada em sangue.

Em resumo, a Igreja Católica reconhece vários tipos de batismo que são considerados válidos e aceitos pela Igreja. O batismo por imersão, por aspersão, de desejo e de sangue são todos formas aceitáveis de receber o sacramento do batismo na Igreja Católica. Cada tipo de batismo tem seu próprio significado e simbolismo, mas todos são considerados importantes para a vida espiritual dos católicos.

Aqui estão algumas referências sobre os tipos de batismo que a Igreja Católica aceita:

  • Catecismo da Igreja Católica: O Catecismo da Igreja Católica é a principal fonte de referência para os ensinamentos e práticas da Igreja Católica. O capítulo 1, seção 2, artigo 1º, parágrafos 1239-1284, trata especificamente do sacramento do batismo e inclui informações sobre os tipos de batismo aceitos pela Igreja Católica. O Catecismo pode ser acessado online através do site do Vaticano.
  • Ritual do Batismo: O Ritual do Batismo é um livro litúrgico da Igreja Católica que contém as instruções e orações usadas durante o sacramento do batismo. O livro inclui informações sobre os tipos de batismo que a Igreja Católica aceita. O Ritual do Batismo pode ser adquirido em livrarias católicas ou acessado online através do site da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)
  • Enciclopédia Católica Online: A Enciclopédia Católica Online é uma fonte de informações confiável sobre os ensinamentos, doutrinas e práticas da Igreja Católica. O site inclui informações sobre o sacramento do batismo e os tipos de batismo que a Igreja Católica aceita. A Enciclopédia pode ser acessada online por meio do site.

Por Marquione Ban

Por que a Igreja dedica o dia a Basílica de Latrão?

Sabemos que cada dia a Igreja celebra um santo e sua jornada rumo ao Cristo, Rei do Universo, e outras datas memoráveis da vida de Cristo na Terra. Mas, por que hoje celebramos uma Igreja? Sabemos que cada dia a Igreja celebra um santo e sua jornada rumo ao Cristo, Rei do Universo, e outras datas memoráveis da vida de Cristo na Terra. Mas, por que hoje celebramos uma Igreja?

Dia 09 de novembro é dedicado à Basílica de Latrão. E ela tem este dia porque é considerada a catedral do Bispo de Roma, o Papa. A Basílica de Latrão também chamada de a “mãe de todas as igrejas”, devido o então imperador Constantino, no ano 313 d.C., deu ao papa uma Basílica e nela os cristãos. Foi ai que o conceito de “igreja” surgiu. Ele fez a Igreja na entrada de Roma para que as pessoas soubessem que aquela cidade era cristã.

Imagem do interior da Basílica de Latrão, a igreja do Papa
“São necessários tijolos para construir uma igreja, mas é preciso uma alma para que esses “tijolos” tomem vida na vida dos cristãos, “pedras vivas” chamadas ao dever da “coerência”. – Papa Francisco

A Basílica de Latrão contém o trono do Papa e é a sede da Diocese de Roma. Padre Paulo Ricardo, em entrevista a Rádio Canção Nova, afirma que celebramos a festa dedicada a Basílica para lembramos que somo templo de Deus e quando nos encontramos na igreja, Deus está presente.

Curiosidades sobre a Basílica

  • Latrão, é dedicada a São João Evangelista e a São João Batista, porque os dois foram anunciadores do reino de Deus e nela é contida as relíquias dos santos.
  • Toda quinta-feira santa o Papa vai até o pórtico, de dois andares na fachada principal, e dá sua benção.
  • E na parte superior tem encontra-se estátuas de Cristo e dos santos esculpidos durante o século XVIII.
  • Dentro da Basílica há uma grande decoração desde o teto até o chão.
  • Santa Helena colocou imagens de 12 apóstolos na igreja.
  • Ao lado da Basílica de Latrão encontra-se um grande prédio que foi a residência dos papas por mais de mil e quinhentos anos.
  • Em frente à Basílica, foi construído um monumento de São Francisco de Assis e seus irmãos para lembrar que ali o Papa Inocêncio III aprovou as constituições de São Francisco de Assis.
  • Próximo à Basílica existe uma igreja onde está a escada santa, pela qual Jesus Cristo subiu para ser julgado na sexta-feira santa. Santa Helena trouxe a escadaria do palácio de Pôncio Pilatos para à cidade de Roma.
Escada Santa em Roma é exposta ao público em seu estado original
Escadaria do palácio de Pôncio Pilatos

Rezemos por este templo de Deus que significa muito para a história dos cristãos para que continue sendo a Casa de Deus e do Papa, para continue evangelizando.

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Por Marquione Ban com informações da Rádio Canção Nova.

Segunda, Terça e Quarta-feiras Santas na Semana Maior

Um das formas de referir a Semana Santa é também como Semana Maior. Dentro dela existem três dias que muitos não consideram importantes, mas são. Liturgicamente, estes dias da Semana Maior são momentos importantes da Quaresma. Todo o conteúdo bíblico e litúrgico destes três dias nos preparam para o Tríduo Pascal. Segunda, terça e quarta são os três primeiros dias da Semana Santa é são neles que fazemos grandes celebrações lembrando a prisão de Jesus.

  • Encontro d’Ele com Sua Mãe;
  • As dores de Nossa Senhora (Embora muitos celebram uma semana antes a Semana Maior;
  • O Ofício das Trevas;
  • As Chagas de Cristo;
  • E muitos refazem o caminho da Via Sacra;
  • Celebrações penitenciais;

Nestes três dias, Jesus e Seus discípulos estavam se preparando para celebrar a Páscoa, festa principal dos judeus. Porém, o Senhor sabia muito bem que eram os últimos dias de sua vida. A Páscoa Judaica iria se converter na Páscoa de Jesus, sua passagem da morte para a vida. Estes dias, recebem o qualificativo de santos, porque a misericórdia de Deus se manifesta de uma maneira muito especial.

Segunda-feira Santa

Neste dia, proclama-se, durante a Missa, o Evangelho segundo São João. Seis dias antes da Páscoa, Jesus chega a Betânia para fazer a última visita aos amigos de toda a vida. Está cada vez mais próximo o desenlace da crise. Ela guardava este perfume para a minha sepultura. Jesus já havia anunciado que Sua hora havia chegado.

A primeira leitura é a do servo sofredor: “Olha o meu servo, sobre quem pus o meu Espírito”, disse Deus por meio de Isaías. A Igreja vê um paralelismo total entre o servo de Javé cantado pelo profeta Isaías e Cristo. O Salmo é o 26, ‘Um canto de confiança’.

Terça-feira Santa

A mensagem central deste dia passa pela Última Ceia. Estamos na hora crucial de Jesus. Cristo sente, na entrega, que faz a ‘glorificação de Deus’, ainda que encontre, no caminho, a covardia e o desamor. No Evangelho, há uma antecipação da Quinta-feira Santa. Jesus anuncia a traição de Judas e as fraquezas de Pedro.

“Jesus insiste: ‘Agora é glorificado o Filho do homem e Deus é glorificado nele’.”

A Primeira leitura é o segundo canto do servo de Javé. Nesse canto, descreve-se a missão de Jesus. Deus o destinou a ser “luz das nações, para que a salvação alcance até os confins da terra”. O Salmo é o 70. “Minha boca cantará teu auxílio.” É a oração de um abandonado, que mostra grande confiança no Senhor.

Quarta-feira Santa

Estamos de cara com o Tríduo Pascal. A liturgia de hoje tem um sabor amargo: a traição de judas. Não nos confundamos: Judas representa todas as forças do mal de que tomam parte nossos pecados, que se opõem aos planos maravilhosos de Deus. No Evangelho de Mateus, a noite já descia sobre a cidade e os peregrinos que vinham para a Páscoa continuavam chegando. Um ar festivo invade tudo, uma espécie de canto da libertação. Judas fica em silêncio, parece não ter consciência de ter vendido o seu Senhor como se Ele fosse um escravo. Todos percebem que chegou a hora e Jesus está livre e decidido.

A primeira leitura é o terceiro canto de Isaías – “não ocultei o rosto aos insultos” –, é o Canto da Paixão, porque relata com detalhes o sofrimento do servo. O Salmo é o 68. Ficamos impressionados com o grito angustiado de um justo perseguido.

Fonte: Formação Canção Nova

Você sabe a importância do Domingo de Ramos?

O artigo abaixo é do professor Felipe Aquino e fala sobre a importância deste domingo na igreja e na nossa vida. Confira:

A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”. Esse povo, há poucos dias, tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia e estava maravilhado, pois tinha a certeza de que esse era o Messias anunciado pelos profetas, mas, esse mesmo povo tinha se enganado com tipo de Messias que Cristo era. Pensava que, fosse um Messias político, libertador social, que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão.

Para deixar claro a este povo que Ele não era um Messias temporal e político, um libertador efêmero, e sim, o grande Libertador do pecado, a raiz de todos os males, então, o Senhor entra na grande cidade, a Jerusalém dos patriarcas e dos reis sagrados, montado em um jumentinho; expressão da pequenez terrena. Ele não é um Rei deste mundo! Dessa forma, o Domingo de Ramos dá o início à Semana Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras.

Os ramos lembram nosso batismo

Esses ramos significam a vitória: “Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas”. Os ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes da Igreja, defensores da fé católica, especialmente nestes tempos difíceis em que essa é desvalorizada e espezinhada. Os ramos sagrados que levamos para nossas casas, após a Missa, lembram-nos de que estamos unidos a Cristo na mesma luta pela salvação do mundo, a luta árdua contra o pecado, um caminho em direção ao Calvário, mas que chegará à Ressurreição.

O sentido da Procissão de Ramos

O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rapidamente e nos mostra que a nossa pátria não é neste mundo, mas sim, na eternidade; aqui nós vivemos apenas em um rápido exílio em demanda da casa do Pai.

A Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Nosso Senhor Jesus, Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos causados pelas mãos dos soldados na casa de Anás, Caifás; Seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, Sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-O, crucifica-O”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do Cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, Seu diálogo com o bom ladrão, Sua morte e sepultura.

Entrada “solene” de Jesus em Jerusalém

A entrada “solene” de Jesus em Jerusalém foi um prelúdio de Suas dores e humilhações. Aquela mesma multidão que O homenageou, motivada por Seus milagres, agora vira as costas a Ele e muitos pedem a Sua morte. Jesus, que conhecia o coração dos homens, não estava iludido. Quanta falsidade há nas atitudes de certas pessoas! Quantas lições nos deixam esse Domingo de Ramos!

O Mestre nos ensina, com fatos e exemplos, que o Reino d’Ele, de fato, não é deste mundo. Que Ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas para derrubar um inimigo muito pior e invisível: o pecado. E para isso é preciso imolar-se, aceitar a Paixão, passar pela morte para destruir a morte; perder a vida para ganhá-la. A muitos o Senhor Jesus decepcionou; pensavam que Ele fosse escorraçar Pilatos e reimplantar o reinado de Davi e Salomão em Israel; mas Ele vem montado em um jumentinho frágil e pobre.

Muitos pensam: “Que Messias é esse? Que libertador é esse? É um farsante! É um enganador que merece a Cruz por nos ter iludido”. Talvez Judas tenha sido o grande decepcionado. O Domingo de Ramos ensina-nos que a luta de Cristo e da Igreja e, consequentemente, a nossa também, é a luta contra o pecado, a desobediência à Lei Sagrada de Deus, que hoje é calcada aos pés até mesmo por muitos cristãos que preferem viver um Cristianismo “light”, adaptado aos seus gostos e interesses, e segundo as suas conveniências. Impera, como disse Bento XVI, “a ditadura do relativismo”.

O Domingo de Ramos nos ensina que seguir o Cristo é renunciarmos a nós mesmos, morrermos na terra como o grão de trigo para poder dar fruto, enfrentar os dissabores e ofensas por causa do Evangelho do Senhor. Ele nos arranca das comodidades e das facilidades, para nos colocar diante d’Aquele que veio ao mundo para salvá-lo.

Você sabia que a Salve Rainha não é bem uma oração?

A Salve Rainha é uma das mais tradicionais saudações a Nossa Senhora, a Rainha da Igreja. Os católicos continuamente estão saudando e honrando a Mãe de Jesus.

Na saudação da Salve Rainha pedimos a Nossa Senhora misericórdia e justiça na terra, já que a Virgem Santíssima é a nossa advogada diante de Jesus Cristo e de Deus.

Salve Rainha, Mãe de Misericórdia,

Vida e doçura esperança nossa salve!

A vós bradamos degredados filho de Eva.

A vós suspiramos gemendo e chorando neste vale de lágrimas.

Eia pois advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e

depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa ó doce e sempre Virgem Maria.

V Rogai por nós Santa mãe de Deus,

R para que sejamos dignos da promessa de Cristo. Amém.

Salve, Regina, Matermisericordiae,

Vita, dulcedo, et spes nostra, salve.

Ad te clamamus, exsules filii Hevae,

Ad te suspiramus, gementes et flentes In hac lacrimarum valle.

Eia, ergo, advocata nostra, illos tuos Misericordes oculos ad nos converte;

Et Jesum, benedictum fructum ventris tui, Nobis post hoc exilium ostende. O clemens, O pia, O dulcis Virgo Maria.

V.: Ora pro nobis sancta Dei Genetrix.

R.: Ut digni efficiamur promissionibus Christi.

Porque não é uma bem uma oração

A “Salve Rainha” não é propriamente uma oração, mas uma saudação a Maria, Rainha da Igreja.

Foi elaborada pelo monge Hermannus Contractus (ano 1050?), no mosteiro de Reichenan, na Alemanha.

Foi um tempo de muito sofrimento na Europa central e de doenças, ameaças de invasão por outros povos bárbaros normandos, magiares e muçulmanos.

Hermannus experimentou em si mesmo as piores misérias da vida humana neste “vale de lágrimas”, como disse. Nasceu doentio e viveu sempre com muitas limitações, quando a Europa vivia sacrificada, ameaçada e pisada por tantos problemas e invasores.

Nesta prece “bradamos” como “degredados”, “suspiramos gemendo e chorando”. Vemos o mundo como “um vale de lágrimas”, como um “desterro”.

Entretanto, essa visão da vida acaba num sentimento de esperança que a ultrapassa e domina com a confiança em Nossa Senhora.

Sofrendo, e vendo as dores do povo, Hermannus tinha muitos motivos de tristeza, mas pedindo ajuda à Virgem Maria, Rainha do céu de da terra, mostrou-se animado por um horizonte de expectativas reconfortantes e consoladoras. Sabia que a Virgem Maria, é “Mãe de misericórdia”. A vida de Maria é doçura, esperança e salvação para os sofredores. É nossa Advogada, de olhos misericordiosos.

Frei Contractusera consciente da triste época em que vivia, mas tinha outras razões, além disso tudo. Conta a história que ele nasceu raquítico e disforme. Adulto, mal conseguia andar e escrevia com dificuldade, de mirrados que eram os dedos das suas mãos. Nasceu em 18 de fevereiro de 1013 em Altshausen, na Swabia hoje Alemanha.

Hermannus, desde o seu nascimento apresentou-se com muitas deficiências físicas e psicológicas. Mas, tornou-se um grande devoto e poeta da Virgem Maria.

A saudação da “Salve Rainha”, cujas últimas palavras seriam “mostrai-nos Jesus, o bendito fruto do vosso ventre”, foram modificadas e enriquecidas pela exclamação de São Bernardo, que, num arroubo de entusiasmo pela mãe do Senhor, gritou, sozinho, no meio da catedral: “Ó clemente, ó piedosa, ó doce e sempre Virgem Maria”… A partir dessa data estas palavras foram incorporadas à “Salve Rainha” original.

Há quase mil anos, os fiéis se identificam com os sentimentos de sofrimento expressos na Salve Rainha. Os devotos, vivendo suas aflições,não perdem a esperança. Eles se inspiram em Herman que tinha grande esperança na Virgem Maria, a amável Mãe do Nosso Salvador, que intercede pelos pobres sofredores.

Pe. Geraldo Ildeo Franco – setembro 2018

Você sabe a diferença entre Assunção e Ascensão?

Hoje é dia de Assunção de Nossa Senhora e também de Nossa Senhora da Sáude. A igreja em todo o mundo celebra a subida de Maria ao céu. Contudo, você sabe o que significa assunção? E a igreja já celebrou a ascensão de Jesus Cristo este ano. Mas como assim?

Assunção de Maria ao céu
A assunção de Nossa Senhora constitui uma verdade de fé, que faz parte da doutrina da comunidade cristã. Proclamado em meados do século XX, foi o último dogma mariano definido pela Igreja.

Estou reblogando este post aqui para que entendamos melhor a diferença dessas duas festas. Sei que para muitos deu um nó, não é? Embora as palavras sejam parecidas seu significado e sua festas são distintas. Vejamos!

Ascensão de Cristo

Ascensão de Jesus Cristo é celebra-se depois do Tempo Pascal, encerrando esse período de festa pela ressurreição de Cristo e marca o anuncio da chegada de Pentecostes. É uma festa móvel da igreja. A Ascensão de Cristo significa que Jesus subiu ao céu – At 1, 1- 11. O significado da festa também é o da palavra. Ascender significa subir por sua conta. Cristo vai ao céu pelo seu poder. Ninguém o leva.

E a Assunção…

A festa da Assunção de Nossa Senhora, marca um dia importante na vida do católico, pois celebramos um dos dogmas marianos mais importantes. Maria subiu ao céu e é santa. A Assunção de Maria significa que o magnifica, oração cantada por Maria se cumpriu – Lc 1. Ser assunto significa que alguém o levou. Maria foi assunta ao céu. Jesus a leva. Aí está o sentido desta festa. Maria é levada ao céu pelo seu Filho e Mestre Jesus.

Então, a diferença entre assunção e ascensão é simples. Ascensão é subir ao céu por sua conta, como Cristo fez. Assunção é ser levada ao céu, como é o caso de Nossa Senhora.

Crença antiga

A crença na assunção de Nossa Senhora é antiga, remontando ao século IV. O povo cristão já acreditava no fato. S. Efrém (+ 373) afirmava que o corpo virginal de Maria não sofreu corrupção depois da morte. S. Epifânio (+ 403) dizia que o fim dela foi prodigioso e que ela possuía o Reino dos Céus ainda com a carne.

No século VI, já acontecia, em Jerusalém, a festa da Dormição (Trânsito) de Nossa Senhora, fixada, por decreto imperial, para 15 de agosto. Pelo ano 600, tal festa era celebrada também em Constantinopla. No Ocidente, a partir do século VII celebrava-se em Roma a mesma festa, patrocinada pelo Papa S. Sérgio I (687-701). De Roma, a festa passou para a França e a Inglaterra no século VIII, tomando o título de “Assunção de Santa Maria”. Este título sugeria a ressurreição imediata da Virgem Santíssima e a sua glorificação na bem-aventurança celeste

A partir do século VII, no Oriente, eram numerosos os testemunhos de escritores e teólogos que defendiam a assunção de Nossa Senhora, embora houve pensadores que tinham incertezas sobre seu destino final. Do século X em diante, os orientais consolidaram sua convicção sobre a glorificação corpórea da Virgem Santíssima, amplamente divulgada entre o clero, os teólogos e o povo em geral.

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O Apocalipse segundo o islã e segundo o Evangelho

Padre Olmes Milani, CS, é um sacerdote católico em missão nos Emirados Árabes Unidos. Ele escreveu um artigo para a Rádio Vaticano, onde aborda o tema do juízo final a partir das perspectivas islâmica e cristã. Um comparativo. Ele mostra semelhanças e diferenças. Interessante. Leia. 

Amigas e amigos, é com votos de paz e esperança que os saúdo. Partilho algumas informações sobre o tema da ressurreição no Islã e as convergências e divergências com o cristianismo.

No Ilsã

Na doutrina islâmica, a ressurreição é precedida pelo fim do mundo. O anjo de Deus tocará a trombeta e todos os habitantes da terra cairão inconscientes, com exceção daqueles que são poupados por Deus.

A descrição do fim é apocalíptica. A terra será achatada, as montanhas serão reduzidas a pó, uma fenda aparecerá no céu, os planetas dispersos e os túmulos revirados.

A trombeta tocará mais uma vez e as pessoas serão ressuscitadas com seus corpos físicos originais. Ao terceiro toque, as pessoas levantar-se-ão de seus túmulos, ressuscitadas.

Seres humanos, crentes ou ímpios, demônios e animais serão reunidos na Grande Planície do Encontro onde esperarão o julgamento.

Haverá balanças para pesar os atos dos homens. Em seguida os registros dos atos realizados nessa vida, serão entregues. Quem recebe seu registro na mão direita terá uma prestação de contas fácil e voltará feliz para a sua família. Entretanto, a pessoa que receber o seu registro na mão esquerda será jogada no fogo.

Com os registros em mãos, todos serão julgados e informados sobre suas boas ações e pecados. Os crentes reconhecerão seus erros e serão perdoados. Os descrentes não terão boas ações para declarar porque já foram recompensados em vida.

No Cristianismo

No fim dos tempos, Cristo diz que “todos os povos da terra serão reunidos diante dele, e ele separará uns dos outros, assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. E colocará as ovelhas à sua direita, e os cabritos à sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Venham vocês, que são abençoados por meu Pai. Recebam como herança o Reino que meu Pai lhes preparou desde a criação do mundo. Pois eu estava com fome, e vocês me deram de comer; eu estava com sede, e me deram de beber; eu era estrangeiro, e me receberam em sua casa; eu estava sem roupa, e me vestiram; eu estava doente, e cuidaram de mim; eu estava na prisão, e vocês foram me visitar’. Então os justos lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos como estrangeiro e te recebemos em casa, e sem roupa e te vestimos? Quando foi que te vimos doente ou preso, e fomos te visitar?’ Então o Rei lhes responderá: ‘Eu garanto a vocês: todas as vezes que vocês fizeram isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizeram”. (Mt 25,32-40). Quem não teve a sabedoria de ver Cristo nas pessoas que sofrem, será enviado para um estado de sofrimento. Nós não queremos isso. Almejamos a salvação.

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Pe. Olmes Milani, CS, missionário, das Arábias para a Rádio Vaticano

O sentido do Pentecostes

Esta semana estamos em preparação para a festa de Pentecostes. Por isso, vamos divulgar uma série de informações e formações sobre o tema. Abaixo, segue na integra, um texto do blog da Canção Nova sobre o sentido desta festa tão importante para a igreja. Leia com atenção!

Para entendermos o verdadeiro sentido da Solenidade de Pentecostes, precisamos partir do texto bíblico que nos apresenta na narração: “Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído como de um vento forte, que encheu toda a casa em que se encontravam. Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia expressar-se. Residiam em Jerusalém judeus devotos, de todas as nações que há debaixo do céu. Quando ouviram o ruído, reuniu-se a multidão, e todos ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua” (At, 2, 1-6). Essa passagem bíblica apresenta o novo curso da obra de Deus, fundamentada na Ressurreição de Cristo, obra que envolve o homem, a história e o cosmos.

O Catecismo da Igreja Católica diz que: “No dia de Pentecostes (no termo das sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo completou-se com a efusão do Espírito Santo, que se manifestou, se deu e se comunicou como Pessoa divina: da Sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o Espírito” (CIC, n. 731).

 

Continuar lendo O sentido do Pentecostes

Conheça três relíquias da Paixão de Cristo

Segundo o ACI Digital (13/04/2017), embora o Santo Sudário de Turim (Itália) seja o objeto mais importante relacionado a Jesus que permanece até hoje, a Espanha também tem entre os seus tesouros três relíquias importantes de Cristo.

Estas relíquias são o Santo Cálice ou Santo Graal que está guardado na Catedral de Valência (Espanha); o Sudário de Oviedo, pano que cobriu o rosto de Jesus; e o Lignum Crucis, um pedaço da cruz do Senhor.

Estas relíquias foram estudadas em profundidade e permitem aproximar-se um pouco mais da Paixão de Cristo.

O Santo Cálice da Última Ceia

Segundo a tradição, o cálice que Jesus usou na Última Ceia, o Santo Cálice ou Santo Graal, é o objeto sagrado preservado na Catedral de Valência, (Espanha).

Este vaso sagrado é formado por um copo de cristal de ágata, uma base e duas alças. O que se sabe é que somente o copo de cristal de ágata teria sido usado por Jesus. A base e alças com pedras preciosas foram inseridas durante a época medieval.

Segundo o Pe. Jaime Sancho, custódio do Santo Cálice na Catedral de Valência, o estudo mais completo deste objeto foi realizado em 1960 e demonstrou que existe um alto grau de provas que confirmem a autenticidade desta relíquia.

“Nenhum estudo arqueológico posterior desmentiu esta pesquisa. É o único cálice que resistiu a críticas e investigação histórica”, assegurou o Pe. Sancho em entrevista concedida ao Grupo ACI em julho de 2016.

“Quando uma pessoa olha para esta relíquia descobre o amor de Deus na Eucaristia e isso é o que converte”, assegurou o sacerdote e precisou que durante esses anos que ele é custódio do Santo Cálice viu “muitas pessoas” chorarem ao ver esta relíquia “e perceber o quanto Deus nos ama, o quanto Deus está esperando por mim e me esperar nas coisas mais simples e pequenas”.

O Santo Cálice teve uma relação muito especial com os Papas. De fato, quatro Pontífices se relacionaram com ele: São João XXIII concedeu indulgência plenária na festa do Santo Cálice celebrada no dia 30 de outubro; São João Paulo II o venerou na Catedral de Valência e consagrou com ele durante a sua visita à Espanha em 1982.

Bento XVI o usou durante a Missa do V Encontro Mundial das Famílias, realizada em Valência em 2006 e o Papa Francisco concedeu a celebração do Ano Santo do Cálice que começou no dia 29 de outubro de 2015 e terminou em novembro de 2016, junto com o Ano da Misericórdia. O Ano Jubilar do Santo Cálice é celebrado regularmente a cada cinco anos.

O Sudário de Oviedo

Segundo a tradição, o sudário que cobria o rosto de Jesus está guardado na Catedral de Oviedo e é exposto ao público apenas três vezes por ano: na Sexta-feira Santa; no dia 14 de setembro, dia da Santa Cruz; e em 21 de setembro, festa do Apóstolo São Mateus, padroeiro da cidade espanhola.

Os apóstolos veneraram em Jerusalém as relíquias da Paixão, incluindo o Sudário, durante os primeiros anos do cristianismo. Com a invasão dos persas no século VII, conseguiram salvá-lo e foi levado à Espanha.

Jorge Manuel Rodríguez Almenar, presidente do Centro Espanhol de Sindonologia, explicou em diversas ocasiões que os estudos mostram que todos os elementos do Sudário de Oviedo coincidem com os do Santo Sudário.

O último estudo realizado pela Universidade Católica de Murcia, na Espanha, concluiu que ambos os panos envolveram a mesma pessoa. Também precisou que o homem do Santo Sudário e do Sudário de Oviedo sofreu a mesma ferida no lado.

Algo que está de acordo com o que foi relatado no Evangelho de João, quando diz: “Mas, vindo a Jesus, e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas. Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água”.

Lignum Crucis: Uma relíquia da Cruz de Cristo

O mosteiro franciscano de Santo Toribio de Liébana, na Cantábria, guarda há mais de 1200 anos um grande pedaço da Cruz de Jesus.

Esta relíquia é conhecia pelo seu nome em latim Lignum Crucis, que significa lenho ou madeira da Cruz. Este objeto sagrado corresponde à madeira horizontal do lado esquerdo.

Santa Helena, mãe do imperador Constantino, decidiu conservar as relíquias da Paixão do Senhor. Uma delas foi a Cruz, que chegou à Espanha no século XVI, com os restos de Santo Toribio, que tinha sido custódio dos lugares santos em Jerusalém.

Em 1958, realizaram alguns testes para comprovar a sua autenticidade e “confirmaram que a madeira é de uma árvore que existe na Terra Santa e que tem uma idade superior a 2000 anos”, assegurou ao Grupo ACI o Pe. Juan Manuel Núñez, superior do convento de Santo Toribio de Liébana.

Além disso, o DNA da relíquia coincide com o de outros pedaços menores da cruz conservados em diferentes lugares do mundo.

“A maior prova de veracidade das Lignum Crucis são todas as conversões que ocorrem no sacramento da confissão no mosteiro”, afirma o sacerdote.

Segundo o Pe. Nunez, o Lignum Crucis fala, “através de uma linguagem silenciosa, do amor de Deus que se entrega ao coração de todos os homens. Um amor que ficou marcado para sempre na Cruz e que diz a todos: ‘Embora não saibam lê-lo aqui diz como e quanto os amo’”.

Desde o século XVI se celebra o Ano Jubilar Lebaniego Santo Toribio de Liébana. Este Ano Santo ocorre cada vez que o dia 16 de abril (festa de Santo Toribio) cai em um domingo. Como o dia 16 de abril de 2017 coincide com o Domingo de Ressurreição, o início deste Ano Santo começará no dia 23 de abril.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/conheca-as-3-reliquias-da-paixao-de-cristo-que-se-conservam-na-espanha-40816/

Sobre o Sábado Santo

Hoje, fazemos a experiência do vazio. O Senhor cumpriu sua missão nos redimindo, através de sua paixão e cruz, através de sua entrega até a morte. Na noite passada contemplamos o sepultamento de seu corpo.

Agora, nesta manhã de sábado, a saudade está presente, mas uma saudade cheia de paz e de esperança. 

Como Maria, com o coração em luto, a Igreja aguarda esperançosa, que a promessa do Cristo se cumpra, que ele surja, que ele ressuscite.

A ausência não é experiência do vazio, mas aprofunda a presença desejada.

Podemos recordar e refletir sobre os sábados santos de nossa vida, nossas experiências de vazio após sofrimentos e perdas.  

 Como vivenciamos esses mistérios  quando irromperam em nossa existência? Permitimos que luz da fé na certeza da vitória da Vida, iluminasse nossa mente e aquecesse nosso coração? Preenchemos esse vazio abrindo as portas de nosso coração a Jesus, Palavra de Vida, de Eternidade? Ou nos fragilizamos mais ainda, permitindo que a escuridão da morte nos envolvesse?

Jesus é Vida! Nossa Senhora, a verdadeira discípula, na manhã de sábado permaneceu, apesar da dor, do luto, esperançosa. Ela acreditou nas palavras de seu Filho e não permitiu que o sofrimento pela perda dissesse a última palavra, mas que a palavra definitiva seria a promessa de seu Filho, a própria Palavra, que disse que iria ressuscitar que ele era o Caminho, a Verdade, a Vida!

Hoje à noite iremos celebrar a Vitória da Vida, a ressurreição de Jesus, o encontro do Filho ressuscitado com a Mãe que deixará de ser a Senhora das Dores, para ser a Senhora da Glória.

Contudo, para nós que perdemos entes queridos, esse encontro ainda não aconteceu e sabemos que nesta vida, não acontecerá. Como viver, então, a Páscoa da Ressurreição?

Nossa vida deverá ser um permanente Sábado Santo, não com vazio, mas pleno de fé, de esperança na certeza da vitória da Vida e que também teremos o reencontro que Maria teve, e será para sempre! Quanto mais nos deixarmos envolver pela Palavra de Vida, que é Jesus, mais nos aproximaremos da tarde da ressurreição; de modo mais intenso essa palavra irá nos iluminar e aquecer.

Que nossas perdas não nos tirem a alegria de viver, que nos é dada com a presença de Jesus, a Vida plena, Eterna».

(Reflexão do Padre Cesar Augusto dos Santos)

5 curiosidades sobre Nossa Senhora de Guadalupe

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10 fatos sobre a Eucaristia para recordar na Solenidade de Corpus Christi

(ACI).- Durante séculos, a Igreja e os santos animaram os fiéis ao amor a Eucaristia. Há inclusive algumas pessoas que entregam sua vida para protegê-la. Hoje, Solenidade de Corpus Christi, apresentamos 10 coisas que todo cristão deveria saber em relação a este grande milagre:

Santisimo_FlickrLawrenceOPCC-BY-NC-ND-2.0_0206151. Jesus, reunido com seus apóstolos durante a Última Ceia, instituiu o s
acramento da Eucaristia: “Tomai e comei; isto é meu corpo…” (Mt, 26, 26-28). Desta maneira fez com que os apóstolos participassem do seu sacerdócio e mandou que fizessem o mesmo em memória dele.

2. A palavra Eucaristia, derivada do grego eucharistía, significa “Ação de graças” e se aplica a este sacramento porque nosso Senhor deu graças ao seu Pai quando a instituiu; além disso, porque o Santo Sacrifício da Missa é a melhor maneira de dar graças a Deus pela Sua Bondade.

3. O Concílio de Trento define claramente: “No Santíssimo Sacramento da Eucaristia está contido verdadeira, real e substancialmente o Corpo e Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, junto a sua Alma e Divindade. Em realidade Cristo se faz presente integralmente”.

4. Na Santa Missa, os bispos e sacerdotes transformam realmente o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Cristo durante a consagração.

5. A Comunhão é receber Jesus Cristo sacramentado na Eucaristia. A Igreja manda comungar pelo menos uma vez ao ano, em estado de graça, e recomenda a comunhão frequente. É muito importante receber a Primeira Comunhão quando a pessoa chega ao uso da razão, com a devida preparação.

6. O jejum eucarístico consiste em deixar de comer qualquer alimento ou bebida ao menos uma hora antes da Sagrada Comunhão, exceto água e remédios. Os doentes e seus cuidadores podem comungar embora tenham tomado algo na hora imediatamente antes.

7. A pessoa que comunga em pecado mortal comete um pecado grave chamado sacrilégio. Aqueles que desejam comungar e estão em pecado mortal não podem receber a Comunhão sem antes receber o sacramento da Penitência, pois para comungar não basta o ato de contrição.

8. Frequentar a Santa Missa é um ato de amor a Deus que deve brotar naturalmente de cada cristão. E também é uma obrigação guardar os domingos e festas religiosas de preceito, salvo quando impedido por uma causa grave.

9. A Eucaristia no Sacrário é um sinal pelo qual nosso Senhor está constantemente presente em meio do seu povo e é alimento espiritual para doentes e moribundos. Devemos prestar sempre nosso agradecimento, adoração e devoção à real presença de Cristo reservado no Santíssimo Sacramento.

10. No Vaticano, a Solenidade de Corpus Christi é celebrada na quinta-feira depois da Solenidade da Santíssima Trindade. Mas, em várias dioceses é comemorado no domingo posterior.

Catequese com Bento XVI: “Jesus está presente na Eucaristia. Mas como?”

No dia 15 de outubro de 2005, o Santo Padre Bento XVI encontrou-se com diversas crianças que estavam se preparando para receber pela primeira vez a Eucaristia. Nesse bate-papo com os pequenos, o Pontífice deixou ensinamentos precisos sobre este tão grande mistério.

O jovem André perguntou ao Papa: A minha catequista, ao preparar-me para o dia da minha Primeira Comunhão, disse-me que Jesus está presente na Eucaristia. Mas como? Eu não o vejo!

Bento XVI respondeu: Sim, não o vemos, mas existem tantas coisas que não vemos e que existem e são essenciais. Por exemplo, não vemos a nossa razão, contudo temos a razão. Não vemos a nossa inteligência e temo-la. Não vemos, numa palavra, a nossa alma e todavia ela existe e vemos os seus efeitos, pois podemos falar, pensar, decidir, etc… Assim também não vemos, por exemplo, a corrente eléctrica, mas sabemos que  ela existe, vemos este microfone como funciona; vemos as luzes. Numa palavra, precisamente, as coisas mais profundas, que sustentam realmente a vida e o mundo, não as vemos, mas podemos ver, sentir os efeitos. A eletricidade, a corrente não as vemos, mas a luz sim. E assim por diante. Desse modo, também o Senhor ressuscitado não o vemos com os nossos olhos, mas vemos que onde está Jesus, os homens mudam, tornam-se melhores. Cria-se uma maior capacidade de paz, de reconciliação, etc… Portanto, não vemos o próprio Senhor, mas vemos os efeitos: assim podemos entender que Jesus está presente. Como disse, precisamente as coisas invisíveis são as mais profundas e importantes. Vamos, então, ao encontro deste Senhor invisível, mas forte, que nos ajuda a viver bem.

O Papa bento XVI, em breves palavras, afirmou que a presença de Jesus é real na Eucaristia, independentemente se esta não seja “perceptível” aos olhos humanos, porém, este fato não afasta a realidade de que Cristo está presente na Eucaristia.

A pequena Anna perguntou: Caro Papa, poderias explicar-nos o que Jesus queria dizer quando disse ao povo que o seguia: “Eu sou o pão da vida”?

O Pontífice respondeu que: Deveríamos, esclarecer o que é o pão, pois hoje nós temos uma cozinha requintada e rica de diversíssimos pratos, mas nas situações mais simples o pão é o fundamento da nutrição e se Jesus se chama o pão da vida, o pão é, digamos, a sigla, uma abreviação para todo o nutrimento. E como temos necessidade de nos nutrir corporalmente para viver, assim como o espírito, a alma em nós, a vontade, tem necessidade de se nutrir. Nós, como pessoas humanas, não temos somente um corpo, mas também uma alma; somos seres pensantes com uma vontade, uma inteligência, e devemos nutrir também o espírito, a alma, para que possa amadurecer, para que possa alcançar realmente a sua plenitude. E, por conseguinte, se Jesus diz ‘eu sou o pão da vida’, quer dizer que Jesus próprio é este nutrimento da nossa alma, do homem interior do qual temos necessidade, porque também a alma deve nutrir-se. E não bastam as coisas técnicas, embora sejam muito importantes. Temos necessidade precisamente desta amizade de Deus, que nos ajuda a tomar decisões justas. Temos necessidade de amadurecer humanamente. Por outras palavras, Jesus nutre-nos a fim de que nos tornemos realmente pessoas maduras e a nossa vida se torne boa.

Por fim, o jovem Adriano perguntou ao Sumo Pontífice: Santo Padre, disseram-nos que hoje faremos a Adoração Eucarística. O que é? Como se faz? Poderias explicar-nos isso?

Bento XVI afirmou: A adoração é reconhecer que Jesus é meu Senhor, que Jesus me mostra o caminho a tomar, me faz entender que vivo bem somente se conheço a estrada indicada por Ele, somente se sigo a via que Ele me mostra. Portanto, adorar é dizer: “Jesus, eu sou teu e sigo-te na minha vida, nunca gostaria de perder esta amizade, esta comunhão contigo”. Poderia também dizer que a adoração, na sua essência, é um abraço com Jesus, no qual eu digo: “Eu sou teu e peço-te que estejas também tu sempre comigo”.

Com essas palavras do Papa Bento XVI dirigidas às pequenas crianças na Alemanha, aprendemos que Jesus está presente na Eucaristia, mesmo que não O vejamos, pois Sua presença está além dos nossos sentidos. Aprendemos que Ele, o Pão da Vida, deseja nos alimentar, para que, em meio ao mundo – faminto de Deus –, possamos caminhar fortemente rumo à vontade d’Ele. Para isso, basta-nos apenas reconhecer Sua presença majestosa e nos prostrarmos em adoração, oferecendo a Ele, a partir da nosso testemunho de vida, uma resposta de amor, a Ele que quer ficar conosco até o fim dos tempos.

Ricardo Gaiotti – @ricardogaiotti
Missionário da Comunidade Canção Nova

O que a Bíblia diz sobre ser mãe?

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Ser mãe é um papel muito importante que o Senhor escolhe para dar a muitas mulheres. Às mães é dito que amem seus filhos em Tito 2:4-5, que diz: “Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada.” Em Isaías 49:15a a Bíblia diz: “Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre?” Quando se começa a ser mãe?

Os filhos são presentes do Senhor (Salmos 127:3-5). Em Tito 2:4, aparece a palavra grega “phileoteknos”. Esta palavra representa um tipo especial de “mãe-amor”. A idéia que esta palavra evoca é de “preferir” nossos filhos, “cuidar” deles, “alimentá-los”, “abraçá-los” com amor, “satisfazer suas necessidades”, “amavelmente ser amiga” de cada um como único vindo da mão de Deus. A Escritura nos ordena para que vejamos “mãe-amor” como nossa responsabilidade. A palavra de Deus ordena tanto às mães quanto aos pais para que façam várias coisas na vida de seus filhos, dando:

Disponibilidade – manhã, tarde e noite (Deuteronômio 6:6-7).

Envolvimento – interagindo, colocando pontos de vista, pensando e processando a vida juntos (Efésios 6:4).

Ensinamento – sobre as Escrituras, a visão bíblica do mundo (Salmos 78:5-6, Deuteronômio 4:10, Efésios 6:4).

Treinamento – ajudando o filho a desenvolver habilidades e descobrir seu potencial (Provérbios 22:6).

Disciplina – ensinando o temor do Senhor, ensinando seus limites de forma consistente, amorosa e firme (Efésios 6:4, Hebreus 12:5-11, Provérbios 13:24, 19:18, 22:15, 23:13-14, 29:15-17).

Nutrição – provendo um ambiente de constante apoio verbal, liberdade de falhar, aceitação, afeto e amor incondicional (Tito 2:4, II Timóteo 1:7, Efésios 4:29-32, 5:1-2, Gálatas 5:22, I Pedro 3:8-9).

Exemplo com integridade – vivendo de acordo com o que ensina, sendo um modelo com o qual o filho possa aprender “captando” a essência de um viver piedoso (Deuteronômio 4:9, 15, 23; Provérbios 10:9, 11:3; Salmos 37:18, 37).

A Bíblia nunca ordena que todas as mulheres devam ser mães. Contudo, diz que aquelas que o Senhor abençoa e se tornam mães devem tomar seriamente tal responsabilidade. As mães têm um papel único e crucialmente importante nas vidas de seus filhos. A maternidade não é um trabalho ou tarefa desagradável. Da mesma forma com que uma mãe gera seu filho durante a gravidez, e da mesma forma com que a mãe alimenta e cuida de seu filho durante a infância, as mães têm também um papel constante na vida de seus filhos, adolescentes, jovens adultos e até filhos completamente adultos. Enquanto o papel da maternidade deve se transformar e se desenvolver, o amor, cuidado, educação e encorajamento que uma mãe dá nunca devem terminar.

Fonte: Got Questions

O livos apócrifos

Canção Nova | Padre Antônio Xavier, mestrando em Sagradas Escrituras e sacerdote da Comunidade Canção Nova em missão na Terra Santa, responde a questões sobre os polêmicos livros apócrifos.

Na entrevista, o padre explica o que são, suas origens, como a Igreja lida com estes livros e como os fiéis católicos devem utilizá-los. Além disso, o sacerdote apresenta uma lista completa sobre os atuais livros apócrifos.

noticias.cancaonova.com: O que são os livros apócrifos? A Igreja se utiliza desses livros de alguma forma? Como isso acontece?

Padre Antônio Xavier: A palavra “apócrifo” significa “escrito secreto, reservado, oculto, não lido publicamente”. Quando se fala da Bíblia este tipo de escrito se opõe ao canônico que significa “reto, direito, norma ou ainda lista oficial”. Canônicos são os livros reconhecidos como inspirados e apócrifos são os livros que procuram completar as lacunas dos livros canônicos, ou possuem o mesmo conteúdo dito de forma diferente, ora acrescentando, ora modificando ou ainda contradizendo completamente, não aceitos como inspirados. Existem apócrifos tanto do Antigo Testamento como do Novo Testamento.

A lista dos livros canônicos foi fortemente discutida nos primeiros séculos até que em 382, no Concílio de Roma, o Papa Dâmaso estabelece o cânon (Cfr. Denzinger n.84) e publica a Vulgata. Até este tempo alguns apócrifos eram utilizados como referência a detalhes não tratados nos livros canônicos, mas nunca na liturgia. Alguns apócrifos apresentam os apóstolos como seus autores, mas é uma autoria falsa porque, na verdade, foram escritos bem depois da morte dos apóstolos.

Podemos dizer que os apócrifos, sobretudo do Novo Testamento, deixaram sua marca na arte e até na Tradição da Igreja. Exemplo disso é a sexta estação da via-sacra que fala da Verônica que seca o rosto de Jesus com um pano; os nomes de Joaquim e Ana, pais de Maria; diversas pinturas e mosaicos em igrejas dos primeiros séculos, e etc. Os apócrifos do Antigo Testamento deixaram sua marca, mesmo dentro do Novo Testamento onde na Carta de São Judas é citada uma batalha entre São Miguel e o Diabo pelo corpo de Moisés.

Com a divulgação da lista oficial dos livros inspirados, os apócrifos passaram a ser cada vez mais evitados terminando por desaparecerem durante muitos séculos.

A Igreja utiliza os apócrifos só naquilo que podem ajudar a compreender melhor os livros canônicos, é um uso apenas no estudo, não na liturgia, muito menos catequético. Explico-me: como alguns deles tendem a preencher lacunas dos canônicos, podem representar ao menos uma pista para tentarmos recuperar uma informação antiga, como o trajeto feito pela Sagrada Família quando foram para o Egito, e etc. Mesmo os que são heréticos, erram em dados de fé, podem conter informações históricas que podem ser investigadas posteriormente. Na Teologia, sobretudo bíblica, nós os utilizamos como um testemunho histórico de como um grupo de cristãos de certo lugar interpretava, mesmo que de forma equivocada, certas passagens da Escritura em um momento da história.

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: Na visão da Igreja, qual é o real problema dos livros apócrifos? Por que a Igreja não os incluiu no cânon da Bíblia?

Padre Antônio Xavier: Cada apócrifo tem um motivo pelo qual foi escrito e um motivo por não ter sido aceito. Este motivo pode ser um problema de fé, distorção de informações históricas e até mesmo falta de utilidade real do livro. Como já dito, todos estes livros foram escritos para fechar uma lacuna ou contestar um outro livro já tido como canônico. Um exemplo de problema doutrinal é o evangelho de Tiago que atribui a Tiago aquilo que Jesus disse a Simão: “Tu és Pedro e sobre esta Pedra construirei minha Igreja”, isso porque Tiago foi bispo de Jerusalém e este evangelho apócrifo foi escrito provavelmente em Jerusalém.

Existem os apócrifos gnósticos onde Jesus é apresentado como um revelador de verdades secretas, ou que contestam a santidade do matrimônio, dizem que somente os homens e as virgens seriam salvas, ou mesmo negam a divindade de Jesus. A Igreja não os incluiu no cânon por não considerá-los isentos de erros de fé, e por mais alguns critérios que colocaremos em seguida.

noticias.cancaonova.com: Os livros apócrifos podem ser lidos pelos católicos? Que tipo de contribuição eles podem trazer aos leitores?

Padre Antônio Xavier: Sim e não. Podem ser lidos sim, mas não como livros inspirados. A Igreja não proíbe a leitura dos apócrifos, mas não os ensina para evitar que as divergências contidas neles possam gerar confusão de fé na cabeça das pessoas. Eu, pessoalmente, desaconselho a leitura de apócrifos sem uma prévia leitura de uma boa crítica sobre eles e uma prévia leitura dos evangelhos canônicos, para evitar que se termine com as ideias mais confusas do que claras. Mas posso dizer também que uma boa leitura crítica dos não heréticos ajuda a compreender o contexto dos primeiros séculos, especialmente os que seguem a mesma linha da natividade e infância de Maria.

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Hoje celebramos a Apresentação de Nossa Senhora

Com informações de ACI.| Neste sábado, 21 de novembro, a Igreja celebra a Apresentação de Nossa Senhora no Templo e por isso também realiza a “Jornada Pro Orantibus”, dia em que os fiéis são convidados a dar graças ao Senhor por aqueles e aquelas que entregam sua vida a Deus nos conventos de clausura.

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De acordo com a tradição, a menina Maria foi levada ao Templo por seus pais, Santa Ana e São Joaquim, para que integrasse o grupo de donzelas que ali eram consagradas a Deus e instruídas na piedade.

Segundo o “Proto-Evangelho de São Tiago”, uma fonte cristã que não está incluída no Canon da Bíblia, a Virgem foi recebida pelo sacerdote, que a abençoou e exclamou:

“O Senhor engrandeceu seu nome por todas as gerações, pois ao fim dos tempos manifestará em ti sua redenção aos filhos do Israel”.

No século VI já se celebrava esta Festa no Oriente. Em 1372, o Papa Gregório XI a introduziu no Aviñón e, posteriormente, o Papa Sixto V a estendeu a toda a Igreja.

Nesta data também se recorda a Dedicação da Igreja da Santa Maria Nova, no ano 543, que foi edificada perto do Templo de Jerusalém.

Na Liturgia das Horas, lê-se:

“Neste dia da solene consagração da igreja de Santa Maria Nova, construída junto ao templo de Jerusalém, celebramos com os cristãos do Oriente aquela consagração que Maria fez a Deus de si mesma desde a infância, movida pelo Espírito Santo, de cuja graça ficara plena na sua imaculada conceição”.

Em 21 de novembro de 1953, o Papa Pio XII instituiu este dia como a “Jornada Pro Orantibus”, em honra às comunidades religiosas de clausura.

Na Audiência Geral da última quarta-feira, 18, o Papa Francisco recordou esta data e pediu

“que não falte a nossa proximidade espiritual e material para que as comunidades de clausura possam realizar sua importante missão, na oração e no silêncio operoso”.

Nascidos para sermos missionários

No mês de agosto refletirmos sobre vocação. Vimos a diferença entre a vocação e profissão. Pois bem, aprendemos claramente que vocação é chamado de Deus e profissão é aptidão. Mas afinal, após compreender que somos chamados por Deus, qual é a nossa missão?

Essa pergunta tem uma única resposta e depende de nossa aceitação. Somos seres livres. O Pai nos deu o direito de seguir nossos caminhos e por resultado assumir as consequências. (Deuteronômio 30, 19 – 20). Mas como disse, essa resposta é simples e pode ser encontrada no final do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Matheus, 28, versos 19 e 20:

missao-ministerios

“Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.”

Somos chamados por vocação a sermos missionários onde quer que estejamos. Ensinar a Boa Nova e observar os ensinamentos de Deus. Essa missão é de cada um de nós.

Mês das Missões

Outubro é último mês temático da Igreja. Nele vamos refletir sobre “Missão é Servir” que é o tema escolhido pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM) para a Campanha Missionária deste ano. A reflexão esse mês, celebrado em toda Igreja, dá seguimento à proposta da Campanha da Fraternidade deste ano “Fraternidade: Igreja e Sociedade. Eu Vim para Servir” (Mc 10,45).

O lema da Campanha Missionária 2015: “Quem quiser ser o primeiro, seja o servo de todos” (Mc 10,44), está baseado na narrativa do Evangelho, onde Cristo centraliza no serviço o perfil dos discípulos e missionários.

Servir dá sentido à missão

O diretor das POM – Pontifícias Obras Missionárias, padre Camilo Pauletti, diz que o verbo servir é muito conjugado na missão. “Servir é uma das palavras que utilizamos na missão. Não existe missão, se não tiver serviço, porque serviço dá sentido à missão”, afirma.

Papa Francisco

Na mensagem para o Dia Mundial das Missões, o Papa Francisco destaca o amor incondicional que o missionário tem com a Palavra de Deus. “Queridos irmãos e irmãs, a paixão do missionário é o Evangelho. São Paulo podia afirmar: «Ai de mim, se eu não evangelizar!» (1 Cor 9, 16). O Evangelho é fonte de alegria, liberdade e salvação para cada homem. Ciente deste dom, a Igreja não se cansa de anunciar, incessantemente, a todos «O que existia desde o princípio, O que ouvimos, O que vimos com os nossos olhos» (1 Jo 1, 1). A missão dos servidores da Palavra – bispos, sacerdotes, religiosos e leigos – é colocar a todos, sem excluir ninguém, em relação pessoal com Cristo”, escreve o pontífice.

por Marquione Ban