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Bendito o que vem em nome do Senhor!
Hoje iniciamos a Semana Santa. Cristo entra triunfante em Jerusalém, com o povo ao seu lado e gritos de Hosana.

A nós resta uma reflexão. Como estamos permitindo a entrada de Cristo em nossa vida?
O questionamento nos faz pensar sobre tudo que ocorre hoje no mundo e como lidamos com os fatos. A moda humana, egocêntrica ou a moda de Cristo?
Cristo nos ensinou a amar sem medida. E deu sua vida por nós, como também é lembrado na liturgia deste domingo. E vendo tudo que ocorre é possível dizer que estamos como aquele povo. Festejamos Cristo nas ruas de Jerusalém e o condenamos nos tribunais à morte.
E preciso mais amor. É preciso mais Cristo em nós. Sejamos como o Senhor nos ensina e amemos uns aos outros.
Assim peço que apoiemos as medidas de isolamento nessa pandemia. Quem não conseguir que cuide e cumpra os protocolos. A vacina é importante. Só com ela salvamos CNPJs e pessoas (O mais importante).
por Marquione Ban
Você sabe a diferença entre Assunção e Ascensão?
Hoje é dia de Assunção de Nossa Senhora e também de Nossa Senhora da Sáude. A igreja em todo o mundo celebra a subida de Maria ao céu. Contudo, você sabe o que significa assunção? E a igreja já celebrou a ascensão de Jesus Cristo este ano. Mas como assim?
Estou reblogando este post aqui para que entendamos melhor a diferença dessas duas festas. Sei que para muitos deu um nó, não é? Embora as palavras sejam parecidas seu significado e sua festas são distintas. Vejamos!
Ascensão de Cristo
Ascensão de Jesus Cristo é celebra-se depois do Tempo Pascal, encerrando esse período de festa pela ressurreição de Cristo e marca o anuncio da chegada de Pentecostes. É uma festa móvel da igreja. A Ascensão de Cristo significa que Jesus subiu ao céu – At 1, 1- 11. O significado da festa também é o da palavra. Ascender significa subir por sua conta. Cristo vai ao céu pelo seu poder. Ninguém o leva.
E a Assunção…
A festa da Assunção de Nossa Senhora, marca um dia importante na vida do católico, pois celebramos um dos dogmas marianos mais importantes. Maria subiu ao céu e é santa. A Assunção de Maria significa que o magnifica, oração cantada por Maria se cumpriu – Lc 1. Ser assunto significa que alguém o levou. Maria foi assunta ao céu. Jesus a leva. Aí está o sentido desta festa. Maria é levada ao céu pelo seu Filho e Mestre Jesus.
Então, a diferença entre assunção e ascensão é simples. Ascensão é subir ao céu por sua conta, como Cristo fez. Assunção é ser levada ao céu, como é o caso de Nossa Senhora.
Crença antiga
A crença na assunção de Nossa Senhora é antiga, remontando ao século IV. O povo cristão já acreditava no fato. S. Efrém (+ 373) afirmava que o corpo virginal de Maria não sofreu corrupção depois da morte. S. Epifânio (+ 403) dizia que o fim dela foi prodigioso e que ela possuía o Reino dos Céus ainda com a carne.
No século VI, já acontecia, em Jerusalém, a festa da Dormição (Trânsito) de Nossa Senhora, fixada, por decreto imperial, para 15 de agosto. Pelo ano 600, tal festa era celebrada também em Constantinopla. No Ocidente, a partir do século VII celebrava-se em Roma a mesma festa, patrocinada pelo Papa S. Sérgio I (687-701). De Roma, a festa passou para a França e a Inglaterra no século VIII, tomando o título de “Assunção de Santa Maria”. Este título sugeria a ressurreição imediata da Virgem Santíssima e a sua glorificação na bem-aventurança celeste
A partir do século VII, no Oriente, eram numerosos os testemunhos de escritores e teólogos que defendiam a assunção de Nossa Senhora, embora houve pensadores que tinham incertezas sobre seu destino final. Do século X em diante, os orientais consolidaram sua convicção sobre a glorificação corpórea da Virgem Santíssima, amplamente divulgada entre o clero, os teólogos e o povo em geral.
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Cardeal Dom Odilo se manifesta sobre a Parada Gay
Parada gay: respeitar e ser respeitado
Card. Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo – SP
Eu não queria escrever sobre este assunto; mas diante das provocações e ofensas ostensivas à comunidade católica e cristã, durante a parada gay deste último domingo, não posso deixar de me manifestar em defesa das pessoas que tiveram seus sentimentos e convicções religiosas e símbolos de sua devoção ultrajados.
Ficamos entristecidos, quando vemos usados com deboche imagens de santos, deliberadamente associados a práticas que a moral cristã desaprova e que os próprios santos desaprovariam também. Histórias romanceadas ou fantasias criadas para fazer filmes sobre santos e personalidades que honraram a fé cristã não podem servir de base para associá-los a práticas alheias ao seu testemunho de vida. São Sebastião foi um mártir dos inícios do Cristianismo; a tela produzida por um artista cerca de 15 séculos após a vida do santo, não pode ser usada para passar uma suposta identidade homossexual do corajoso mártir. Por que não falar, antes, que ele preferiu heroicamente sofrer as torturas e a morte a ultrajar o bom nome e a dignidade de cristão e filho de Deus!?
“Nem santo salva do vírus da AIDS”. Pois é verdade. O que pode salvar mesmo é uma vida sexual regrada e digna. É o que a Igreja defende e recomenda a todos. O uso desrespeitoso da imagem dos santos populares é uma ofensa aos próprios santos, que viveram dignamente; e ofende também aos sentimentos religiosos do povo. Ninguém gosta de ver vilipendiados os símbolos e imagens de sua fé. Da mesma forma, também é lamentável o uso desrespeitoso da Sagrada Escritura e das palavras de Jesus – “amai-vos uns aos outros” – como se ele justificasse, aprovasse e incentivasse qualquer forma de “amor”; o “mandamento novo” foi instrumentalizado para justificar práticas contrárias ao ensinamento do próprio Jesus.
A Igreja católica também refuta a acusação de “homofóbica”. Investiguem-se os fatos de violência contra homossexuais, para ver se estão relacionados com grupos religiosos católicos. A Igreja católica desaprova a violência contra quem quer que seja; não apóia, não incentiva e não justifica a violência contra homossexuais. E na história da luta contra o vírus HIV, ela foi pioneira no acolhimento e tratamento de soro-positivos, sem questionar suas opções sexuais; muitos deles são homossexuais e todos são acolhidos com profundo respeito. Grande parte das estruturas de tratamento de aidéticos está ligada à Igreja. No entanto, ela ensina e defende que a melhor prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis é uma vida sexual regrada e digna.
Quem apela para a Constituição Nacional para afirmar e defender seus próprios direitos, não deve esquecer que a mesma Constituição prevê o respeito aos direitos dos outros, aos seus símbolos e organizações religiosas. Quem luta por reconhecimento e respeito, deve aprender a respeitar. Como cristãos, respeitamos a livre manifestação de quem pensa diversamente de nós. Mas o respeito às nossas convicções de fé e moral, às organizações religiosas, símbolos e textos sagrados é a contrapartida que se requer.
A Igreja católica tem suas convicções e fala delas abertamente, usando do direito à liberdade de pensamento e de expressão. Embora respeitando as pessoas homossexuais e procurando acolhê-las e tratá-las com compreensão e caridade, ela afirma que as práticas homossexuais vão contra a natureza; esta não errou ao moldar o ser humano como homem e mulher. Afirma ainda que a sexualidade não depende de “opção”, mas é um fato de natureza e dom de Deus, com um significado próprio, que precisa ser reconhecido, acolhido e vivido coerentemente pelo homem e pela mulher.
Causa preocupação a crescente ambiguidade e confusão em relação à identidade sexual, que vai tomando conta da cultura. Antes de ser um problema moral, é um problema antropológico, que merece uma séria reflexão, em vez de um tratamento superficial e debochado, sob a pressão de organizações interessadas em impor a todos um determinado pensamento sobre a identidade do ser humano. Mais do que nunca, hoje todos concordam que o desrespeito às leis da natureza biológica introduz nos seres a desordem e o descontrole nos ecossistemas; produz doenças e desastres ambientais e compromete o futuro e a sustentabilidade da vida. Ora, não seria o caso de fazer semelhante raciocínio, quando se trata das leis inerentes à natureza e à identidade do ser humano? Ignorar e desrespeitar o significado profundo da condição humana não terá consequências? Será sustentável para o futuro da civilização e da humanidade?
As ofensas dirigidas não só à Igreja católica, mas a tantos outros grupos cristãos e tradições religiosas não são construtivas e não fazem bem aos próprios homossexuais, criando condições para aumentar o fosso da incompreensão e do preconceito contra eles. E não é isso que a Igreja católica deseja para eles, pois também os ama e tem uma boa nova para eles; são filhos muito amados pelo Pai do céu, que os chama a viver com dignidade e em paz consigo mesmos e com os outros.
Publicado em O SÃO PAULO, ed. de 28.06.2011
Nono dia da novena de Natal: nasce o Salvador, Jesus Cristo
Oração inicial
Senhor vem vem salvar teu povo, das trevas da escravidão.
Iniciemos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Rezemos a oração que Cristo nos ensinou. Pai nosso….
Motivação
A palavra se fez carne e habitou entre nós. Essas palavra do evangelho de João nos leva a compreender que no natal Jesus é o inicio e fim. Aquele cujo tudo se converte, inclusive nossa fé, esperança e paz.
Litura do livro de João 1, 1 a 11
1. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus.
2. Ele estava no princípio junto de Deus.
3. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito.
4. Nele havia a vida, e a vida era a luz dos homens.
5. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
6. Houve um homem, enviado por Deus, que se chamava João.
7. Este veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele.
8. Não era ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz.
9. [O Verbo] era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem.
10. Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu.
11. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam.
12. Mas a todos aqueles que o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus,
13. os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus.
14. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade.
15. João dá testemunho dele, e exclama: Eis aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim é maior do que eu, porque existia antes de mim.
16. Todos nós recebemos da sua plenitude graça sobre graça.
17. Pois a lei foi dada por Moisés, a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
18. Ninguém jamais viu Deus. O Filho único, que está no seio do Pai, foi quem o revelou.
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“Cristo: centro da criação, do povo e da história”. O Papa encerra o Ano da Fé
Cidade do Vaticano (RV) – O Ano da Fé, convocado por Bento XVI e aberto em 11 de outubro de 2012, cinquenta anos após o Concílio Vaticano II e vinte após o Catecismo da Igreja Católica, chegou ao fim neste domingo, 24, com a missa de encerramento celebrada às 10h30 (locais) por Papa Francisco, na Praça São Pedro.
Os fiéis presentes foram premiados com uma manhã sem chuvas, apesar de fria. A cidade de Roma e todo o centro da Itália têm sido atingidos por mau-tempo há vários dias. Além das dezenas de milhares de fiéis, 1.200 patriarcas e arcebispos das Igrejas católicas de rito e tradição oriental, além de cardeais, bispos e sacerdotes participaram da cerimônia, que teve caráter solene.
Papa Francisco começou sua homilia justamente recordando que neste domingo, em que a Igreja também celebra a solenidade de Cristo Rei do universo, um pensamento cheio de carinho e gratidão deve ser dirigido ao Papa emérito: “Com a iniciativa do Ano da Fé, Bento XVI nos ofereceu a oportunidade de redescobrirmos a beleza do caminho de fé que teve início no dia do nosso Batismo e nos tornou filhos de Deus e irmãos na Igreja”.
Aos representantes das Igrejas Orientais Católicas, Francisco manifestou reconhecimento por confessarem o nome de Cristo com tanta fidelidade, “paga muitas vezes por caro preço”, e idealmente, quis “alcançar todos os cristãos que vivem na Terra Santa, na Síria e em todo o Oriente, a fim de obter para todos o dom da paz e da concórdia”.
“Jesus é o centro da criação”, disse o Papa comentando a segunda leitura. “Assim sendo, a atitude que se requer do crente – se o quer ser de verdade – é reconhecer e aceitar na vida esta centralidade de Jesus Cristo, nos pensamentos, nas palavras e nas obras. Quando se perde este centro, substituindo-o por outra coisa qualquer, disso só derivam danos para o meio ambiente que nos rodeia e para o próprio homem”.
A primeira Leitura, por sua vez, mostrou que além de ser centro da criação, Cristo é centro do povo de Deus. Descendente do rei David, é o «irmão» ao redor do qual se constitui o povo, que cuida do seu povo, de todos nós, a preço da sua vida. “Nele, nós somos um só; unidos a Ele, partilhamos um só caminho, um único destino”, lembrou o Bispo de Roma.
Por fim, Cristo é o centro da história da humanidade e de cada homem: “A Ele podemos referir as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias de que está tecida a nossa vida. Quando Jesus está no centro, até os momentos mais sombrios da nossa existência se iluminam: Ele dá-nos esperança, como fez com o bom ladrão no Evangelho deste domingo”.
Lucas narra que enquanto todos os outros menosprezavam Jesus, um homem que errou na vida, mas que estava arrependido, se agarrou a Jesus e lhe suplicou que se lembrasse dele. Jesus pronuncia apenas a palavra do perdão, não a da condenação; e quando o homem encontrou a coragem de pedir o perdão, o Senhor não deixou sem resposta seu pedido.
“A promessa de Jesus ao bom ladrão nos dá uma grande esperança”, garantiu Francisco: “Ela diz que a graça de Deus é sempre mais abundante de quanto pedira a oração. Peçamos ao Senhor que Se lembre de nós, certos de que, pela sua misericórdia, poderemos partilhar a sua glória no Paraíso”, conclui o Papa.
“Deus não é um juiz, Ele nos espera de braços abertos”, diz o Papa na audiência
Cidade do Vaticano (RV) – Nesta ensolarada quarta-feira, 02, o Papa Francisco recebeu dezenas de milhares de pessoas na Praça São Pedro. Fiéis de todo o mundo, turistas e romanos participaram com entusiasmo da audiência geral. Como sempre, o encontro semanal começou com a volta do Papa em jipe aberto por toda a Praça. O automóvel parou diversas vezes para Francisco pegar crianças levadas pelos seguranças.
Do palanque, o Papa fez um discurso intitulado “A Igreja santa”, introduzido pelo Pe. Bruno Lins, que trabalha na Secretaria de Estado, com a leitura da Carta de São Paulo aos cristãos de Éfeso. Tomando como exemplo as relações familiares, ele afirma:
“Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela. Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra; para a apresentar a si mesmo Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”.
Inspirando-se neste trecho do cap. 5, o Papa começou a catequese com a pergunta:
“Como pode a Igreja ser santa se é feita de seres humanos, de pecadores? Vimos na história homens, mulheres, sacerdotes, freiras, bispos, cardeais e até Papa pecadores! Somos todos pecadores!”, começou.
Sob os aplausos do público presente, Francisco asseriu que a Igreja é santa porque procede de Deus, que é santo, lhe é fiel e não a abandona ao poder da morte e do mal. É santa porque Jesus Cristo é unido de modo indissolúvel a ela; é santa porque é guiada pelo Espírito Santo que purifica, transforma e renova.
“Não é santa graças aos nossos méritos, mas porque Deus a torna santa, é fruto do Espírito Santo e de seus dons”.
Prosseguindo, o Pontífice ressalvou que “a Igreja é feita de pecadores, como vemos todo dia; mas somos chamados a nos deixar transformar, renovar, santificar por Deus”. Lembrou que alguns dizem que a Igreja é só para os puros, os totalmente coerentes, e que os outros devem ser afastados.
“Isto não é verdade, é uma heresia! A Igreja, que é santa, não rejeita os pecadores; ao contrário, os acolhe. Chama todos a se deixarem-se envolver pela misericórdia, pela ternura e pelo perdão do Pai, que dá a todos a chance de encontrá-lo e caminhar rumo à santidade”.
O Papa disse que na Igreja, encontramos um Deus que não é juiz, mas um Pai, como o da parábola do filho pródigo:
“Quando você tem a força de dizer: quero voltar para casa, encontrará sempre a porta aberta. Deus lhe espera sempre, lhe abraça e lhe beija, faz festa para você. A Igreja nos faz encontrar Jesus Cristo nos sacramentos, especialmente na Confissão e na Eucaristia; nos comunica a Palavra de Deus, nos faz viver na caridade, no amor de Deus por todos”.
Depois de convidar a Igreja a fazer uma autocrítica e a se questionar se realmente acolhe os pecadores, doa coragem e esperança, na qual se vive o amor de Deus e se reza uns pelos outros, Francisco terminou seu discurso com outra pergunta:
“O que posso fazer quando me sinto fraco, frágil, pecador?”
E respondeu que Deus nos assegura que não devemos ter medo da santidade, de nos deixarmos amar e purificar por Ele. “A santidade – concluiu – não consiste em fazer coisas extraordinárias, mas em deixar Deus agir. É o encontro da nossa fraqueza com a força da sua graça, é ter confiança na sua ação que nos permite viver na caridade, fazer tudo com alegria e humildade, para a glória de Deus e o serviço ao próximo”.
A seguir, leitores repetiram o resumo da catequese em diversas línguas e o Papa saudou algumas delegações, como um grupo de budistas japoneses, os membros da Fundação Pontifícia “Ajuda à Igreja que Sofre e os brasileiros. Aos peregrinos de língua portuguesa, disse que “ao retornarem a seus países, devem levar a certeza de que a misericórdia de Deus é mais poderosa que qualquer pecado!”.
No final do encontro, o Papa concedeu a todos a sua benção.
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/10/02/deus_n%C3%A3o_%C3%A9_um_juiz,_ele_nos_espera_de_bra%C3%A7os_abertos,_diz_o_papa_na/bra-733586 do site da Rádio Vaticano
Você sabe a diferença entre Assunção e Ascensão?
Hoje é dia de Assunção de Nossa Senhora. A igreja em todo o mundo celebra a subida de Maria ao céu. Contudo, você sabe o que significa assunção? E a igreja já celebrou a ascensão de Jesus Cristo? Como assim?
Deu um nó, não é? Embora as palavras sejam parecidas seu significado e sua festas são distintas.
Ascensão de Jesus Cristo celebra-se depois do Tempo Pascal encerrando esse período de festa pela ressurreição de Cristo e marca o anuncio da chegada de Pentecostes. É uma festa móvel da igreja. A Ascensão de Cristo significa que Jesus subiu ao céu – At 1, 1- 11. O significado da festa também é o da palavra. Ascender significa subir por sua conta. Cristo vai ao céu pelo seu poder. Ninguém o leva.
Já a festa da Assunção de Nossa Senhora, marca um dia importante na vida do católico, pois celebramos um dos dogmas marianos mais importantes. Maria subiu ao céu e é santa. A Assunção de Maria significa que o magnifica, oração cantada por Maria se cumpriu – Lc 1. Ser assunto significa que alguém o levou. Maria foi assunta ao céu. Jesus a leva. Aí está o sentido desta festa. Maria é levada ao céu pelo seu Filho e Mestre Jesus.
Então, a diferença entre assunção e ascensão é simples. Ascensão é subir ao céu por sua conta, como Cristo fez. Assunção é ser levada ao céu, como é o caso de Nossa Senhora.
Jesus expressou a fé usando praticamente a metade de um “tweet”

(ACI).- Na sexta-feira, 9 de novembro, o Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, Cardeal Gianfranco Ravasi, exortou a difundir a mensagem da fé como Jesus, de maneira concisa e eloqüente pois Cristo “usava para expressar a fé, somente 78 caracteres gregos, quase a metade do que ocupa hoje em dia uma mensagem no Twitter”.
“É necessário propagar o anúncio com a mesma esencialidade que Cristo, quem em sua primeira intervenção pública, recorreu a uma espécie de ‘tweet’ essencial: ‘Cumpriu-se o tempo, o Reino de Deus está próximo. Converte-vos e crede no Evangelho’. Uma frase que em grego tem um total de oito palavras, e que sem artigos e conjugações levaria a um total de 15 termos com 78 caracteres”, expressou.
O Cardeal referiu estas palavras ao receber o Doutorado “Honoris Causa” em Teologia por seu compromisso pastoral orientado à comunicação da fé, das mãos do Reitor da Pontifícia Universidade Lateranense de Roma, Dom Enrico Dal Covolo.
O Cardeal Ravasi ofereceu uma exposição chamada “Educação e comunicação. Como crescer na fé na Universidade”.
Na conferência analisou a educação a partir do ponto de vista da comunicação e do conteúdo. O prelado considerou ainda que a comunicação deve ser um ambiente, e recordou que graças a ela, a mensagem de Jesus Cristo chegou até os nossos dias depois de dois mil anos.
O Cardeal Ravasi, que costuma escrever pequenas frases da Bíblia em seu perfil da rede de microblogging Twitter, afirmou que a propagação da fé deve ser eloqüente, clara e concisa, sem “abandonar nunca o aprofundamento”.
Além disso, o Cardeal fez um elogio especial ao conceito de “silêncio”, e recordou que a Bíblia nos chama ao silêncio e à meditação para perceber a chamada da fé, mediante as palavras “Shemá Israel”, “Escuta Israel”.
“Do Rei avança o estandarte, fulge o mistério da Cruz….”
Nos reunimos com todos os santos, neste dia, para exaltar a Santa Cruz, que é fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio; também na Cruz encontramos o maior sinal do amor de Deus, por isso :
“Nós, porém, pregamos um Messias crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os pagãos ” (I Cor 1,23)
Esta festividade está ligada à dedicação de duas importantes basílicas construídas em Jerusalém por ordem de Constantino, filho de Santa Helena. Uma, construída sobre o Monte do Gólgota e outra, no lugar em que Cristo Jesus foi sepultado e ressuscitado pelo poder de Deus.
A dedicação destas duas basílicas remonta ao ano 335, quando a Santa Cruz foi exaltada ou apresentada aos fiéis. Encontrada por Santa Helena, foi roubada pelos persas e resgatada pelo imperador Heráclio. Graças a Deus a Cruz está guardada na tradição e no coração de cada verdadeiro cristão, por isso neste dia, a Igreja nos convida a rezarmos:
“Do Rei avança o estandarte, fulge o mistério da Cruz, onde por nós suspenso o autor da vida, Jesus. Do lado morto de Cristo, ao golpe que lhe vibravam, para lavar meu pecado o sangue e a água jorravam. Árvore esplêndida bela de rubra púrpura ornada dos santos membros tocar digna só tu foste achada”.
“Viva Jesus! Viva a Santa Cruz!”
Santa Cruz, sede a nossa salvação!
Você sabe a diferença entre Assunção e Ascensão?
Hoje é dia de Assunção de Nossa Senhora. A igreja em todo o mundo celebra a subida de Maria ao céu. Contudo, você sabe o que significa assunção? Mas também celebramos a festa da ascensão de Jesus Cristo? Como assim?
Deu um nó, não é? Embora as palavras sejam parecidas seu significado e sua festas são distintas. Ascensão de Jesus Cristo celebra-se depois do Tempo Pascal encerrando esse período de festa pela ressurreição de Cristo e marca o anuncio da chegada de Pentecostes. A Ascensão de Cristo significa que Jesus subiu ao céu – At 1, 1- 11. O significado da festa também é o da palavra. Ascender significa subir por sua conta. Cristo vai ao céu pelo seu poder. Ninguém o leva.
Já a festa da Assunção de Nossa Senhora marca uma dia importante na vida do católico, pois celebramos um dos dogmas marianos mais importantes. Maria subiu ao céu e é santa. A Assunção de Maria significa que o magnifica, oração cantada por Maria se cumpriu – Lc 1. Ser assunto significa que alguém o levou. Maria foi assunta ao céu. Jesus a leva. Aí está o sentido desta festa. Maria é levada ao céu pelo seu Filho e Mestre Jesus.
7 perguntas sobre o Papa: Porque é que o Papa é Pedro?
Os católicos professam obediência ao Papa, como legítimo sucessor de Pedro, e consideram-no o representante de Nosso Senhor Jesus Cristo aqui na terra. Perante esta afirmação algumas pessoas perguntam, hoje em dia: De onde vem a autoridade do Papa? Não é apenas um homem? Infalível significa que o Papa não se pode enganar?
Ontem celebramos a solenidade de São Pedro e São Paulo. Dois santos importantíssimo para a igreja, não só porque viveram ao exemplo de Cristo e se santificaram, mas terem sido pilares da Igreja as guiando no caminho do reino de Jesus. Neste dia também celebramos o Dia do Papa, bispo de Roma. Papa que é o sucessor de Pedro. Muitos não compreendem esse assunto e pensando nisso durante a semana vamos postar sete perguntas sobre o Papa, que nos ajudaram a esclarecer esse conceito da igreja.
Vamos a primeira pergunta:
1. Se Cristo é Cabeça da Igreja, Por que dizemos que S. Pedro é o Chefe da Igreja?
Em vários lugares da Escritura consta que Cristo nomeou S. Pedro Chefe da Igreja:
Cristo, ao instituir os Doze, «deu-lhes a forma dum corpo colegial, quer dizer, dum grupo estável, e colocou à sua frente Pedro, escolhido de entre eles» (LG 19). (Catecismo da Igreja Católica, 880)
“o Senhor fez de Simão, a quem deu o nome de Pedro, e apenas dele a pedra da sua Igreja. Entregou-lhe as suas chaves (cf. Mt 16, 18-19); instituiu-o pastor de todo o rebanho (cf. Jo 21, 15-17). “Consta que também o colégio dos apóstolos, unido à sua cabeça, recebeu a função de atar e desatar dada a Pedro” (LG 22). Este ofício pastoral de Pedro e dos outros Apóstolos pertence aos cimentos da Igreja. Continua pelos bispos sob o primado do Papa.” (Catecismo da Igreja Católica, 881).
Contemplar o mistério
O teu maior amor, a tua maior estima, a tua mais profunda veneração, a tua obediência mais rendida, o teu maior afecto há-de ser também para o Vice-Cristo na terra, para o Papa. Os católicos têm de pensar que, depois de Deus e da nossa Mãe a Virgem Santíssima, na hierarquia do amor e da autoridade, vem o Santo Padre. (Forja, 135)
Esta é a única Igreja de Cristo -que professamos no Símbolo Una, Santa, Católica e Apostólica-, a que o nosso Salvador, depois da sua ressurreição, entregou a Pedro para que a apascentasse, encarregando-o a ele e aos outros Apóstolos de a difundirem e governarem, e que erigiu para sempre como coluna e fundamento da verdade (CONCÍLIO VATICANO II, Const. Dogm. Lumen gentium n. 8). (Amar a Igreja, 19)
Fonte São José Maria Escrivá
Vamos recristianizar a Páscoa ou Qual é a do coelhinho?
No dia 24 de abril, praticamente o mundo inteiro vai celebrar uma data que, a princípio, é cristã: a Páscoa. Digo a princípio porque, à semelhança do Natal, a Páscoa nem parece mais uma festa religiosa. Se tornou a festa do consumismo de chocolate. Momento de lembramos do coelho e não de Jesus.
Vamos fazer uma comparação. Leia as duas músicas abaixo e diga qual é a que você mais escuta na época da Páscoa:
Cristo, nossa Páscoa (autor desconhecido)
Cristo, nossa Páscoa, foi imolado, aleluia!
Glória a Cristo, Rei, Ressuscitado, aleluia!
Páscoa Sagrada! Ó festa de luz!
Precisas despertar: Cristo vai te iluminar!
Páscoa Sagrada! Ó festa universal!
No mundo renovado, é Jesus glorificado!
Páscoa Sagrada! Vitória sem igual!
A cruz foi exaltada, foi a morte derrotada!
Páscoa Sagrada! Ó noite batismal!
De tuas águas puras, nascem novas criaturas!
Páscoa Sagrada! Banquete do Senhor!
Feliz a quem é dado, ser às núpcias convidado!
Páscoa Sagrada! Cantemos ao Senhor!
Vivamos a alegria, conquistada em meio à dor!
Coelhinho da Páscoa (Olga Bhering Pohlmann)
Coelhinho da Páscoa, que trazes pra mim?
Um ovo, dois ovos, três ovos assim!
Um ovo, dois ovos, três ovos assim!
Coelhinho da Páscoa, que cor eles têm?
Azul, amarelo e vermelho também!
Azul, amarelo e vermelho também!
Coelhinho da Páscoa, com quem vais dançar?
Com esta menina que sabe cantar!
Com esta menina que sabe cantar!
Coelhinho maroto, porque vais fugir?
Em todas as casas eu tenho que ir!
Em todas as casas eu tenho que ir!
#NestaPáscoaEuComemoroaRessurreiçãodeCrsito
Então? Essa festa que o mundo inteiro celebra é em homenagem ao Cristo Pascal ou ao Coelhinho da Páscoa? Parece óbvio que se homenageia o coelho que põe ovos!
Muito mais que o Natal, a Páscoa é a principal e mais importante celebração da Igreja. Isso porque foi neste evento que Nosso Senhor Jesus Cristo nos alcançou definitivamente a salvação! Pelo seu mistério pascal (Paixão-Morte-Ressurreição), a humanidade foi resgatada da escravidão do pecado e reconciliada com Deus. Esse é o sentido de se celebrar a Páscoa: a vitória da vida sobre a morte! E nós reduzimos essa grandiosidade a algumas guloseimas…
A primeira lembrança que eu tenho da Páscoa é justamente essa música do coelhinho, cantada na escola. As crianças iam para as aulas fantasiadas de coelhos, e havia gincanas para encontrar ovos de chocolate escondidos. Qual criança não gosta de chocolate e de um animal tão gracioso quanto um coelho? Essa festa, então, só podia fazer sucesso! Da mesma forma que eu esperava ansiosamente pelo Natal (para ganhar presentes), esperava pela festa da Páscoa (para ganhar ovos de chocolate). E a relação de Jesus com estas celebrações? Jesus? Quem é Jesus mesmo?
Até aí é compreensível. As escolas não têm a obrigação de ensinar preceitos religiosos. Mas e a catequese? Eu cheguei a participar de uma formação para catequistas em que nos ensinaram a cantar a música do coelhinho (olha ela de novo!) para mostrar às crianças da 1ª Eucaristia o valor da Páscoa (!).
Essa questão do coelho e dos ovos está tão absorvida pela sociedade que o mistério de Cristo está, há muito tempo, completamente eclipsado. Um exemplo claríssimo do que estou dizendo é a própria Semana Santa. A Missa de Ramos, as diversas procissões (do Encontro, do Senhor Morto…) e a Sexta-Feira da Paixão lotam as nossas igrejas e capelas… Mas quantas pessoas participam da Vigília Pascal e da Missa da Páscoa da Ressurreição? Os católicos morrem com Cristo na sexta-feira, mas se esquecem de ressuscitar com Ele no domingo! E tudo isso porquê? Por causa do bendito coelho…
Mas de onde vem esse personagem? De onde vêm os ovos? E por que são de chocolate? Muitos tentam forçar a barra e dar uma roupagem cristã a esses elementos: o coelho representa a fertilidade da Igreja, os ovos representam a vida que renasce e o chocolate a candura de Cristo… Ah, faça-me o favor!
Todos esses elementos são “importados” de culturas não-cristãs. O coelho é símbolo de fertilidade, mas não da Igreja, e sim dos cultos pagãos à natureza. Os ovos têm suas raízes nos cultos egípcios e celtas e o chocolate… Bem, o chocolate é uma jogada da indústria alimentícia, já no século XIX.
Sim, a Páscoa do Nosso Senhor converteu-se em mais uma festa consumista. Não bastasse a enxurrada de deliciosos ovos de chocolate, há inúmeros pacotes turísticos para “aproveitar” bem a Semana Santa: roteiros para Ilhéus, Porto de Galinhas, Salvador, Costa do Sauípe… São lugares maravilhosos, sem dúvida, mas essa é a época certa para um católico “pegar praia”?
Irmãos, vamos recristianizar a Páscoa! Temos que mostrar ao mundo o real significado desta data, que tem raízes na mais importante das festas judaicas. Cristo celebrou a Páscoa dos Judeus, e cumpriu toda a promessa contida nela. Ele é verdadeiro Cordeiro sacrifical, com Ele Deus sela conosco a nova e eterna Aliança!
Façamos ações concretas para esse fim, principalmente com relação às crianças. Vamos ensiná-las a cantar “Cristo, nossa Páscoa”, vamos levá-las a todas as celebrações da Semana Santa, vamos mostrar a elas que quem nos salva é Jesus, e não o coelho!
Rogo a Deus para que, no dia 24 de abril, possamos entoar alegremente com toda a Igreja o verdadeiro canto pascal:
Páscoa Sagrada! Ó festa universal!
No mundo renovado, é Jesus glorificado!
Cristo, nossa Páscoa, foi imolado, aleluia!
Glória a Cristo, Rei, Ressuscitado, aleluia!
Por João Paulo Veloso, Seminarista da Arquidiocese de Palmas e Coordenador Nacional do Ministério para Seminaristas
Fonte Jovens Conectados
Venceu a vida!
Dom Aldo Pagotto
Arcebispo Metropolitano da Paraíba – PB
Jesus ressuscita na madrugada do sábado para o domingo – o primeiro dia da semana. Domingo deriva de “dominus” tendo como referência o Senhor da vida, Jesus. Sábado refere-se ao “shabat”, dia sagrado para os hebreus, destinado ao repouso do trabalho servil, bem como ao culto de louvor e gratidão a Deus, Senhor da vida.
O evento da ressurreição de Cristo ocorre do sábado para o domingo. Eis porque no domingo os cristãos celebram a ceia memorial do Senhor, a Eucaristia, celebração da páscoa, síntese do núcleo fundamental da fé e da vida cristã. O memorial da Eucaristia celebra e atualiza o evento da morte e ressurreição do Senhor.
Em que sentido a celebração da ceia do Senhor atualiza o sacrifício de Cristo, sua crucifixão, morte e ressurreição? Entendemos a celebração da Eucaristia numa perspectiva da fé e amor do próprio Cristo. O mistério celebrado é o seu próprio amor que se torna presença. Cristo continua a se doar à humanidade sob a forma misteriosa do seu amor insondável.
O Evangelho relata a vida de Jesus revelando os desígnios do Pai que o incumbe da missão de doar a sua vida e regenerar a humanidade. A vida terrena de Jesus caminharia para sua oblação total, na entrega livre e consciente à morte de cruz. Nos misteriosos desígnios do Pai, o seu Filho deveria superar a ruptura e separação dos filhos e filhas entre si.
Doar sua própria vida ao Pai da humanidade é um gesto permanente resgatando e reunindo os filhos e filhas que se dispersaram pelo pecado de divisão. Quem não ama permanece na morte. Quem ama gera vida. A morte de Jesus na cruz gera vida nova, como o grão de trigo que morre para frutificar abundantemente.
A morte misteriosa de Cristo na cruz gera vida nova no Espírito. Ressurreição! Eis o memorial da páscoa, celebração da passagem da morte à vida. “Eu sou a ressurreição e a Vida. Aquele que crê em mim, mesmo que morra, viverá, e todo aquele que vive e crê em mim não morrerá jamais” (Jo 11, 25-26). A missão de Jesus continua a doar vida através das atividades dos discípulos que se dispõem à construção do reino.
A continuidade dinâmica da vida de Jesus se consubstancia nas práticas efetivas de transformação das pessoas. Precisamos dessa força sobrenatural que somente Jesus possui e nos doa. Abrindo-nos à vida nova que Jesus traz em abundância, superamos as contradições e os males que enfrentamos na vida e nos relacionamentos pessoais, familiares, sociais.
Vamos recristianizar a Páscoa ou: Qual é a do coelhinho?
No dia 24 de abril, praticamente o mundo inteiro vai celebrar uma data que, a princípio, é cristã: a Páscoa. Digo a princípio porque, à semelhança do Natal, a Páscoa nem parece mais uma festa religiosa.
Vamos fazer uma comparação. Leia as duas músicas abaixo e diga qual é a que você mais escuta na época da Páscoa:
Cristo, nossa Páscoa (autor desconhecido)
Cristo, nossa Páscoa, foi imolado, aleluia!
Glória a Cristo, Rei, Ressuscitado, aleluia!
Páscoa Sagrada! Ó festa de luz!
Precisas despertar: Cristo vai te iluminar!
Páscoa Sagrada! Ó festa universal!
No mundo renovado, é Jesus glorificado!
Páscoa Sagrada! Vitória sem igual!
A cruz foi exaltada, foi a morte derrotada!
Páscoa Sagrada! Ó noite batismal!
De tuas águas puras, nascem novas criaturas!
Páscoa Sagrada! Banquete do Senhor!
Feliz a quem é dado, ser às núpcias convidado!
Páscoa Sagrada! Cantemos ao Senhor!
Vivamos a alegria, conquistada em meio à dor!
Coelhinho da Páscoa (Olga Bhering Pohlmann)
Coelhinho da Páscoa, que trazes pra mim?
Um ovo, dois ovos, três ovos assim!
Um ovo, dois ovos, três ovos assim!
Coelhinho da Páscoa, que cor eles têm?
Azul, amarelo e vermelho também!
Azul, amarelo e vermelho também!
Coelhinho da Páscoa, com quem vais dançar?
Com esta menina que sabe cantar!
Com esta menina que sabe cantar!
Coelhinho maroto, porque vais fugir?
Em todas as casas eu tenho que ir!
Em todas as casas eu tenho que ir!
Então? Essa festa que o mundo inteiro celebra é em homenagem ao Cristo Pascal ou ao Coelhinho da Páscoa? Parece óbvio que se homenageia o coelho que põe ovos!
Muito mais que o Natal, a Páscoa é a principal e mais importante celebração da Igreja. Isso porque foi neste evento que Nosso Senhor Jesus Cristo nos alcançou definitivamente a salvação! Pelo seu mistério pascal (Paixão-Morte-Ressurreição), a humanidade foi resgatada da escravidão do pecado e reconciliada com Deus. Esse é o sentido de se celebrar a Páscoa: a vitória da vida sobre a morte! E nós reduzimos essa grandiosidade a algumas guloseimas…
A primeira lembrança que eu tenho da Páscoa é justamente essa música do coelhinho, cantada na escola. As crianças iam para as aulas fantasiadas de coelhos, e havia gincanas para encontrar ovos de chocolate escondidos. Qual criança não gosta de chocolate e de um animal tão gracioso quanto um coelho? Essa festa, então, só podia fazer sucesso! Da mesma forma que eu esperava ansiosamente pelo Natal (para ganhar presentes), esperava pela festa da Páscoa (para ganhar ovos de chocolate). E a relação de Jesus com estas celebrações? Jesus? Quem é Jesus mesmo?
Até aí é compreensível. As escolas não têm a obrigação de ensinar preceitos religiosos. Mas e a catequese? Eu cheguei a participar de uma formação para catequistas em que nos ensinaram a cantar a música do coelhinho (olha ela de novo!) para mostrar às crianças da 1ª Eucaristia o valor da Páscoa (!).
Essa questão do coelho e dos ovos está tão absorvida pela sociedade que o mistério de Cristo está, há muito tempo, completamente eclipsado. Um exemplo claríssimo do que estou dizendo é a própria Semana Santa. A Missa de Ramos, as diversas procissões (do Encontro, do Senhor Morto…) e a Sexta-Feira da Paixão lotam as nossas igrejas e capelas… Mas quantas pessoas participam da Vigília Pascal e da Missa da Páscoa da Ressurreição? Os católicos morrem com Cristo na sexta-feira, mas se esquecem de ressuscitar com Ele no domingo! E tudo isso porquê? Por causa do bendito coelho…
Mas de onde vem esse personagem? De onde vêm os ovos? E por que são de chocolate? Muitos tentam forçar a barra e dar uma roupagem cristã a esses elementos: o coelho representa a fertilidade da Igreja, os ovos representam a vida que renasce e o chocolate a candura de Cristo… Ah, faça-me o favor!
Todos esses elementos são “importados” de culturas não-cristãs. O coelho é símbolo de fertilidade, mas não da Igreja, e sim dos cultos pagãos à natureza. Os ovos têm suas raízes nos cultos egípcios e celtas e o chocolate… Bem, o chocolate é uma jogada da indústria alimentícia, já no século XIX.
Sim, a Páscoa do Nosso Senhor converteu-se em mais uma festa consumista. Não bastasse a enxurrada de deliciosos ovos de chocolate, há inúmeros pacotes turísticos para “aproveitar” bem a Semana Santa: roteiros para Ilhéus, Porto de Galinhas, Salvador, Costa do Sauípe… São lugares maravilhosos, sem dúvida, mas essa é a época certa para um católico “pegar praia”?
Irmãos, vamos recristianizar a Páscoa! Temos que mostrar ao mundo o real significado desta data, que tem raízes na mais importante das festas judaicas. Cristo celebrou a Páscoa dos Judeus, e cumpriu toda a promessa contida nela. Ele é verdadeiro Cordeiro sacrifical, com Ele Deus sela conosco a nova e eterna Aliança!
Façamos ações concretas para esse fim, principalmente com relação às crianças. Vamos ensiná-las a cantar “Cristo, nossa Páscoa”, vamos levá-las a todas as celebrações da Semana Santa, vamos mostrar a elas que quem nos salva é Jesus, e não o coelho!
Rogo a Deus para que, no dia 24 de abril, possamos entoar alegremente com toda a Igreja o verdadeiro canto pascal:
Páscoa Sagrada! Ó festa universal!
No mundo renovado, é Jesus glorificado!
Cristo, nossa Páscoa, foi imolado, aleluia!
Glória a Cristo, Rei, Ressuscitado, aleluia!
Por João Paulo Veloso, Seminarista da Arquidiocese de Palmas e Coordenador Nacional do Ministério para Seminaristas
Fonte Jovens Conectados
(IN) Tolerância religiosa
Cristo, a igreja e a tolerância
Na linguagem oral o verbo tolerar significa suportar algo ou alguém. Neste caso, a palavra tolerar expressa a dificuldade das religiões aceitarem umas as outras ou até mesmo o direito de discordar.
No principal livro cristão, a Bíblia, os evangelhos contam que Jesus Cristo teve esta dificuldade com seus discípulos. Jesus a caminho de Jerusalém quis passar pela Galiléia. Os habitantes daquela região não o quiseram receber pelo fato de ser judeu. Ao saber disso, dois discípulos quiseram que Jesus os castigasse fazendo descer sobre eles o fogo Divino. Jesus os repreendeu dizendo: “Vocês não sabem de que espírito sois” (Lc 9, 55). Jesus também disse a um discípulo que queria proibir alguém de expulsar demônios, porque não pertencia ao grupo deles: “Não o proíbam. Quem não está contra nós, está do nosso lado” (Lc 9, 49- 50). Ele quis ensinar seus discípulos a descobrir Deus no diferente, como é o caso do oficial romano Paulo – que é um dos apóstolos – na mulher estrangeira e nos samaritanos.
Certamente, vale para toda pessoa, em qualquer tradição ou corrente religiosa, a palavra que, há alguns anos, os bispos católicos da Ásia escreveram: “Deus é amor e se dá de mil maneiras à humanidade. Não nos pede permissão para se revelar às diversas comunidades e grupos humanos. Reconhecer estas múltiplas formas de como seu amor se revela é um modo importante de honrá-lo e corresponder ao seu amor”.
Jesus deixou dois mandamentos. O primeiro é: “amar o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito;” (MT 23,37), e o segundo é: “amarás o teu próximo, como a ti mesmo” (MT 23,39). Para a irmã Márcia Maria presidente do CONIC-MG (Conselho Nacional das Igrejas Cristãs) “ser ecumênico não significa que todos devem ser católicos ou pertencerem a Assembléia de Deus, mas sim aceitar as diferenças e colocar em pratica as igualdades ensinados por Cristo”, afirma. Ela disse ainda que a “igreja nasceu católica, universal” e que só depois se constituiu Católica Apostólica Romana. “No inicio a igreja era de todos, judeus, gregos e outros”, completa a Irmã.
Legislação sobre tolerância religiosa
A Constituição brasileira preve no artigo 5º que “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias ,e a aceitação dos diferentes tipos de religião existente no mundo e na sociedade.” Também é considerado crime atraves do codigo penal, em seu artigo 208 “escarnecer1 de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar2 publicamente ato ou objeto de culto religioso.”
O Dia Nacional de combate à intolerância religiosa foi criado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo presidente da República no dia 27 de dezembro de 2007, por meio da lei n. 11.635. O decreto é muito conciso: “Fica instituído o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, a ser comemorado anualmente em todo o território nacional no dia 21 de janeiro.” O artigo 2 diz que “a data fica incluída no Calendário Cívico da União para efeitos de comemoração oficial.” Traz as assinaturas do presidente da República e do ministro da Cultura.
A fé, a religião e a tolerancia organizada em entidades e eventos.
Hoje no Conselho Mundial da Igrejas – CMI – existem 349 igrejas cadastradas. Esse numero é muito maior no mundo. Em defesa da tolerancia as igrejas procuram se encontar no CMI, não para debater as diferenças, mas para desenvolverem o lado comunm existente entre elas.
No Brasil existe um conselho similar a CMI, o CONIC – Conselho Nacional da Igrejas Cristãs do Brasil. Ele é composto pela Igreja Católica Apostolica Romana, Igreja Cristã Reformada, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia e Igreja Presbiteriana Unida. Juntas elas desenvolvem a cada 5 anos a Campanha da Fraternidade Ecumenica. O Conselho já realizou três campanhas ecumenicas, em 2000 foi a primeira e era Fraternidade e os Excluidos; em 2005 a segunda e o tema foi Fraternidade e Paz e a em 2010 a terceira campanha ecumenica com o tema: Economia e vida. Diferente do CMI o CONIC não aceita ainda igrejas e religiões de confissões diversas a Cristã.
No Brasil existe também as Comunidades Eclesiais de Base, que promovem seu evento, a nivel de Brasil, a cada 5 anos. O encontro de CEB’s é marcado pelo pluralismo religioso. O evento conta com a pesença em massa de catolicos embora haja grande participação de indigenas e sua tradições, menbros do Candomble e outras tradiçoes africanas. Semelhante a CEB’s o Movimento Nacional de Fé e Política também é ecumênico.
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