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Santo Antônio, rogai por nós

Neste dia, celebramos a memória do popular santo – doutor da Igreja – que nasceu em Lisboa, em 1195, e morreu nas vizinhanças da cidade de Pádua, na Itália, em 1231, por isso é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua. O nome de batismo dele era Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo.

Reze a Trezena Aqui

Ainda jovem pertenceu à Ordem dos Cônegos Regulares, tanto que pôde estudar Filosofia e Teologia, em Coimbra, até ser ordenado sacerdote. Não encontrou dificuldade nos estudos, porque era de inteligência e memória formidáveis, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade. Aconteceu que em Portugal, onde estava, Antônio conheceu a família dos Franciscanos, que não só o encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, como também o arrastou para a vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças.

Ao ir para Marrocos, Antônio ficou tão doente que teve de voltar, mas providencialmente foi ao encontro do “Pobre de Assis”, o qual lhe autorizou a ensinar aos frades as ciências que não atrapalhassem os irmãos de viverem o Santo Evangelho. Neste sentido, Santo Antônio não fez muito, pois seu maior destaque foi na vivência e pregação do Evangelho, o que era confirmado por muitos milagres, além de auxiliar no combate à Seita dos Cátaros e Albigenses, os quais isoladamente viviam uma falsa doutrina e pobreza. Santo Antônio serviu sua família franciscana através da ocupação de altos cargos de serviço na Ordem, isto até morrer com 36 anos para esta vida e entrar para a Vida Eterna.

Santo Antônio, rogai por nós!

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sto antonio jardim santo

Jesus escreveu os evangelhos?

o-evangelho-de-cristoHoje começa o Mês da Bíblia em nossa Igreja. Mês para nos dedicarmos mais ainda aos textos Sagrados de Deus. Para iniciar esse mês bem, reblogo o texto do Padre Geraldo Ildeo, da paróquia Sagrado Coração de Jesus, aqui da minha cidade, Ipatinda-MG.

Leiam…

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A Bíblia pode ser dividida em duas partes: Antigo (46 livros) e Novo Testamento (27 livros).

A coleção dos 27 livros sagrados (do grego: Διαθήκη Καινὴ, Kaine Diatheke) é o nome dos livros que compõem a segunda parte da Bíblia, o Novo Testamento. Foram escritos após a morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo. Têm a finalidade de poderem permitir a expansão da notícia de Jesus, morto e ressuscitado, o Messias para a salvação do mundo, Tornaram-se a fonte inspirada por Deus para fundamentar a  teologia cristã.

O Novo Testamento foi escrito em momentos, locais e por autores diferentes. Jesus não deixou textos escritos. A partir do ano 42  surgiram nas comunidades os chamados “ditos de Jesus”, em grego koiné, a língua franca da parte oriental do Império Romano. Eram como apostilas para difundir os ensinamentos do Mestre e que deviam ser conservados e noticiados aos povos.

Antes do século II nem todos os 27 livros livros foram aceitos imediatamente pela Igreja como o Apocalipse de João e as Epístolas católicas menores (II Pedro, Judas, Tiago, II e III João). Mas, a partir do século III foram aceitos com unanimidade pelas comunudades cristãs.

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Viva a São Jorge!!!

Conhecido como ‘o grande mártir’, foi martirizado no ano 303. A seu respeito contou-se muitas histórias. Fundamentos históricos temos poucos, mas o suficiente para podermos perceber que ele existiu, e que vale à pena pedir sua intercessão e imitá-lo.

Pertenceu a um grupo de militares do imperador romano Diocleciano, que perseguia os cristãos. Jorge então renunciou a tudo para viver apenas sob o comando de nosso Senhor, e viver o Santo Evangelho.

São Jorge não queria estar a serviço de um império perseguidor e opressor dos cristãos, que era contra o amor e a verdade. Foi perseguido, preso e ameaçado. Tudo isso com o objetivo de fazê-lo renunciar ao seu amor por Jesus Cristo. São Jorge, por fim, renunciou à própria vida e acabou sendo martirizado.

Uma história nos ajuda a compreender a sua imagem, onde normalmente o vemos sobre um cavalo branco, com uma lança, vencendo um dragão:

“Num lugar existia um dragão que oprimia um povo. Ora eram dados animais a esse dragão, e ora jovens. E a filha do rei foi sorteada. Nessa hora apareceu Jorge, cristão, que se compadeceu e foi enfrentar aquele dragão. Fez o sinal da cruz e ao combater o dragão, venceu-o com uma lança. Recebeu muitos bens como recompensa, o qual distribuiu aos pobres.”

Verdade ou não, o mais importante é o que esta história comunica: Jorge foi um homem que, em nome de Jesus Cristo, pelo poder da Cruz, viveu o bom combate da fé. Se compadeceu do povo porque foi um verdadeiro cristão. Isto é o essencial.

Ele viveu sob o senhorio de Cristo e testemunhou o amor a Deus e ao próximo. Que Ele interceda para que sejamos verdadeiros guerreiros do amor.

São Jorge, rogai por nós!

Santo Antônio, rogai por nós

Neste dia, celebramos a memória do popular santo – doutor da Igreja – que nasceu em Lisboa, em 1195, e morreu nas vizinhanças da cidade de Pádua, na Itália, em 1231, por isso é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua. O nome de batismo dele era Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo.

Ainda jovem pertenceu à Ordem dos Cônegos Regulares, tanto que pôde estudar Filosofia e Teologia, em Coimbra, até ser ordenado sacerdote. Não encontrou dificuldade nos estudos, porque era de inteligência e memória formidáveis, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade. Aconteceu que em Portugal, onde estava, Antônio conheceu a família dos Franciscanos, que não só o encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, como também o arrastou para a vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças.

Ao ir para Marrocos, Antônio ficou tão doente que teve de voltar, mas providencialmente foi ao encontro do “Pobre de Assis”, o qual lhe autorizou a ensinar aos frades as ciências que não atrapalhassem os irmãos de viverem o Santo Evangelho. Neste sentido, Santo Antônio não fez muito, pois seu maior destaque foi na vivência e pregação do Evangelho, o que era confirmado por muitos milagres, além de auxiliar no combate à Seita dos Cátaros e Albigenses, os quais isoladamente viviam uma falsa doutrina e pobreza. Santo Antônio serviu sua família franciscana através da ocupação de altos cargos de serviço na Ordem, isto até morrer com 36 anos para esta vida e entrar para a Vida Eterna.

Santo Antônio, rogai por nós!

sto antonio jardim santo

A renovação da Paróquia

Dom Odilo
Cardeal Dom Odilo

Cardeal Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo

A Paróquia é o tema principal da 52ª assembleia geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada em Aparecida de 30 de abril a 9 de maio. Já na assembleia anual de 2014, o tema tinha sido refletido; desta vez, voltou mais amadurecido, resultando na aprovação de um novo Documento da CNBB sobre o assunto.

A insistência no tema pode ter, ao menos, dois significados diversos: que a Paróquia é muito importante para a própria Igreja e que ela precisa passar por transformações e ser revitalizada.

A Paróquia, de fato, tem sido ao longo dos séculos o rosto mais visível e próximo da Igreja; ela é a imagem perceptível daquilo que a própria Igreja é, no seu todo: a comunidade dos batizados, convocados e guiados pela Palavra de Deus, reunidos em torno da Eucaristia e de um ministro ordenado que, como pastor encarregado, os serve e conduz em nome de Cristo Pastor, na comunhão da grande Comunidade eclesial.

Na Paróquia, os filhos da Igreja expressam e nutrem sua fé, celebram os Mistérios de Deus, organizam e praticam a caridade, inserem-se concretamente nas realidades da comunidade humana na qual vivem, para testemunhar a vida nova e a esperança que vêm do Evangelho. Ainda na Paróquia, floresce a vida cristã na riqueza e na variedade dos dons do Espírito Santo e se cuida de transmitir a fé e de viver a dimensão missionária da Igreja.

Apesar das muitas críticas feitas à Paróquia, a Igreja não a abandona e continua vendo nessa forma de organização da vida cristã e da missão eclesial uma escolha válida. Ela precisa, é certo, de ajustes e melhorias constantes e é isso que a CNBB está buscando fazer. A vida cristã tem uma dimensão pessoal e envolve diretamente a pessoa, suas escolhas e respostas de fé à proposta de vida segundo o Evangelho. Porém, não é individualista nem meramente subjetiva, mas vinculada à vida comunitária e eclesial.

A cultura do nosso tempo, marcada fortemente pelo individualismo e pelo subjetivismo, também pode contagiar a vida cristã, abandonando seus vínculos comunitários e eclesiais. Nisso haveria uma grave perda. De fato, nós não cremos “do nosso jeito”, nem buscamos dar soluções às questões morais “do nosso jeito”, mas do jeito da Igreja. Já desde o princípio, os apóstolos tiveram a preocupação de transmitir o que viram, ouviram e receberam do Senhor Jesus; e Paulo, em seguida, insiste em dizer: “o que recebi, foi isso que também vos transmiti”. Ele queria destacar que não inventava, de sua cabeça, o que pregava aos outros.

E os apóstolos e, depois deles, os Pastores da Igreja, também insistiam em dizer que era preciso viver de maneira coerente com o que se aprendeu do Evangelho, não mais apenas conforme os costumes e práticas do tempo. Assim foi ao longo dos séculos, e assim continua até hoje. O papa Bento XVI lembrou aos jovens, na Jornada Mundial da Juventude, de Colônia (Alemanha), que a fé e a vida cristã não são feitas à maneira de “self-service”, onde cada um escolhe só o que gosta ou decide o que lhe convém… Nossa fé é ligada à Comunidade de fé; a própria Igreja é o “sujeito da fé”; com ela nós cremos e praticamos a vida cristã.

A Paróquia precisa, pois, ser redescoberta como o “lugar” da vida comunitária da fé e da vida cristã. O Documento da CNBB a apresenta como “Comunidade de Comunidades”, com muitas expressões pessoais e comunitárias da fé e da vida cristã. A Paróquia precisa favorecer as muitas formas de vida eclesial comunitária, com tudo o que isso significa para as relações mútuas entre os fieis e, destes, com a comunidade humana plural circunstante.

Usando a linguagem do Documento de Aparecida (2007) e da recente Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, do papa Francisco, podemos dizer que também a Paróquia precisa fazer a sua “conversão pastoral e missionária”, para expressar melhor a sua vida e missão nos tempos atuais. E é isso que o novo Documento da CNBB orienta a fazer.

Papa presenteia fiéis com o “Evangelho de bolso” e pede para lermos sempre a Palavra de Jesus

(ACI/EWTN Noticias).- Ontem, depois da oração do Ângelus, o Papa Francisco presenteou os milhares de fiéis presentes na Praça de São Pedro com um “Evangelho de bolso” e exortou a ler sempre a Palavra de Jesus, cada vez mais disponível de forma portátil, graças às novas tecnologias como os celulares e os tablets.

“E agora eu gostaria de fazer um simples gesto para vocês. Nos últimos domingos sugeri a todos vocês que levassem sempre convosco um pequeno Evangelho, para poder lê-lo com frequência durante o dia. Então me lembrei da antiga tradição da Igreja, durante a Quaresma, de entregar o Evangelho aos catecúmenos, os que se preparam para o batismo. E assim hoje quero oferecer a vós que estais na Praça – mas como um sinal para todos – um Evangelho de bolso”.

Papa Francisco rezando o Angelus deste domingo e em primeiro plano os livros dos Evangelhos distribuídos ao povo.
Papa Francisco rezando o Angelus deste domingo e em primeiro plano os livros dos Evangelhos distribuídos ao povo.

Francisco assinalou que este Evangelho “será distribuído a vocês gratuitamente. Levem-no convosco e leiam-no todos os dias: é o próprio Jesus que vos fala ali! É a palavra de Jesus: esta é a Palavra do Jesus!”.

“Como Ele (Jesus) eu vos digo: de graça recebestes, de graça dai, dai a mensagem do Evangelho!”.

O Papa disse que “mas talvez alguns de vocês não acreditem que isto seja de graça. ‘Mas quanto custa? Quanto devo pagar, padre?’. Façamos uma coisa: em troca deste presente, façam um ato de caridade, um gesto de amor gratuito, uma oração pelos inimigos, uma reconciliação, qualquer coisa”.

“Hoje se pode ler o Evangelho com muitas ferramentas tecnológicas. Pode-se trazer consigo toda a Bíblia num telefone celular, num tablet. O importante é ler a Palavra de Deus, com todos os meios, e acolhê-la com o coração aberto. E então a boa semente dá fruto!”.

Papa Francisco: “Escutem Jesus lendo o Evangelho todos os dias”

papa(ACI/EWTN Noticias).- Ao presidir ontem a oração do Ângelus ante a multidão de fiéis congregada na Praça de São Pedro, o Papa Francisco alentou a escutar Jesus todos os dias no Evangelho.

“É uma coisa boa; é uma coisa boa ter um pequeno Evangelho, pequeno, e levá-lo conosco, no bolso, na bolsa, e ler um pequeno trecho em qualquer momento do dia. Em qualquer momento do dia, eu pego do bolso o Evangelho e leio alguma coisinha, um pequeno trecho. Ali é Jesus que nos fala, no Evangelho!”.

A seguir, a íntegra das palavras do Papa pronunciadas antes da oração do Ângelus:

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje o Evangelho nos apresenta o evento da Transfiguração. É a segunda etapa do caminho quaresmal: a primeira, as tentações no deserto, domingo passado; a segunda: a Transfiguração. Jesus “tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os levou a um lugar à parte, sobre uma alta montanha” (Mt 17, 1).

A montanha na Bíblia representa o lugar da proximidade com Deus e do encontro íntimo com Ele; o lugar da oração, onde estar na presença do Senhor. Lá no alto da montanha, Jesus se mostra aos três discípulos transfigurado, luminoso, belíssimo; e depois aparecem Moisés e Elias, que conversam com Ele.

A sua face é tão brilhante e as suas vestes tão brancas que Pedro permanece deslumbrado, tanto que queria permanecer ali, quase parar aquele momento. De repente, ressoa do alto a voz do Pai que proclama Jesus como seu Filho amado, dizendo: “Escutai-o” (v. 5).

Esta palavra é importante! O nosso Pai que disse a estes apóstolos, e diz também a nós: “Escutai Jesus, porque é o meu Filho amado”. Tenhamos, esta semana, esta palavra na cabeça e no coração: “Escutai Jesus!”. E isto não o diz o Papa, diz Deus Pai, a todos: a mim, a vocês, a todos, todos!

É como uma ajuda para seguir adiante no caminho da Quaresma. “Escutai Jesus!”. Não esquecer.

É muito importante este convite do Pai. Nós, discípulos de Jesus, somos chamados a ser pessoas que escutam a sua voz e levam a sério suas palavras. Para escutar Jesus, é preciso ser próximo a Ele, segui-Lo, como faziam as multidões do Evangelho que o seguiam pelos caminhos da Palestina.

Jesus não tinha uma cátedra, ou um púlpito fixo, mas era um mestre itinerante, que propunha os seus ensinamentos, que eram os ensinamentos que o Pai lhe havia dado, ao longo dos caminhos, percorrendo trajetos nem sempre previsíveis e às vezes pouco fácil. Seguir Jesus para escutá-Lo.

Mas também escutamos Jesus na sua Palavra escrita, no Evangelho. Faço uma pergunta a vocês: vocês leem, todos os dias, um trecho do Evangelho? Sim, não…sim, não…Meio a meio… Alguns sim e alguns não. Mas é importante! Vocês leem o Evangelho?

É uma coisa boa; é uma coisa boa ter um pequeno Evangelho, pequeno, e levá-lo conosco, no bolso, na bolsa, e ler um pequeno trecho em qualquer momento do dia. Em qualquer momento do dia, eu pego do bolso o Evangelho e leio alguma coisinha, um pequeno trecho. Ali é Jesus que nos fala, no Evangelho!

Pensem nisto. Não é difícil, nem necessário que sejam os quatro: um dos Evangelhos, pequenino, conosco. Sempre o Evangelho conosco, porque é a Palavra de Jesus para poder escutá-Lo.

Deste episódio da Transfiguração, gostaria de colher dois elementos significativos, que sintetizo em duas palavras: subida e descida. Nós temos necessidade de ir além, de subir a montanha em um espaço de silêncio, para encontrar nós mesmos e perceber melhor a voz do Senhor.

Isto fazemos na oração. Mas não podemos permanecer ali! O encontro com Deus na oração nos impele novamente a “descer da montanha” e retornar para baixo, à planície, onde encontramos tantos irmãos sob o peso do cansaço, das doenças, injustiças, ignorâncias, pobreza material e espiritual.

A estes nossos irmãos que estão em dificuldade, somos chamados a levar os frutos da experiência que fizemos com Deus, partilhando com eles a graça recebida. E isto é curioso. Quando nós ouvimos a Palavra de Jesus, escutamos a Palavra de Jesus e a temos no coração, aquela Palavra cresce. E vocês sabem como cresce? Dando-a ao outro!

A Palavra de Cristo em nós cresce quando nós a proclamamos, quando nós a damos aos outros! E este é o caminho cristão. É uma missão para toda a Igreja, para todos os batizados, para todos nós: escutar Jesus e oferecê-Lo aos outros. Não esquecer: esta semana, escutem Jesus!

E pensem nesta questão do Evangelho: vocês o farão? Farão isto? Depois, no próximo domingo, vocês me dirão se fizeram isto: ter um pequeno Evangelho no bolso ou na bolsa para ler um pequeno trecho no dia.

E agora dirijamo-nos à nossa Mãe Maria, e confiemo-nos à sua orientação para poder seguir com fé e generosidade este itinerário da Quaresma, aprendendo um pouco mais de “subir” com a oração e escutar Jesus e “descer” com a caridade fraterna, anunciando Jesus.

Evangelii Gaudium: Doutor em Teologia analisa o documento

Padre Joãozinho destaca principais pontos da Exotação Apostólica Evangelii gaudium
Padre Joãozinho destaca principais pontos da Exotação Apostólica Evangelii gaudium

No dia 24 de novembro, o Papa Francisco promulgou sua primeira Exortação Apostólica: Evangelii Gaudium (A alegria do Evangelho) na qual recolhe o fruto das reflexões que marcaram o “Sínodo da Nova Evangelização para a transmissão da fé”, que aconteceu de 7 a 28 de outubro de 2012. Podemos considerar este o primeiro documento oficial do seu Pontificado, já que a Encíclica Lumen Fidei foi escrita em conjunto com Bento XVI. De fato, nesta Exortação Apostólica podemos sentir em cada capítulo as ênfases e o jeito de Francisco.

O texto chama a atenção já a partir do título que anuncia uma evangelização alegre. O Papa tem insistido que se enclausurar no individualismo leva à tristeza. Já o diálogo e a doação de si geram profunda alegria. É claro que não se trata de mera euforia sentimental.

O anúncio do Evangelho, acompanhado do testemunho de pobreza e solidariedade com os pobres, produz no coração do evangelizador uma “alegria teologal”, ou seja, fruto do Espírito que habita dentro de cada um de nós.

Evangelizar é mais do que anunciar e convencer; é dialogar e se converter para a fraternidade e a comunhão. Francisco insiste que para isso é necessária uma conversão pastoral e missionária de toda a Igreja, deixando de lado estruturas que já não correspondem à finalidade inicial. Fala atrevidamente até mesmo em “conversão do papado” para aquela finalidade original que Jesus quis lhe dar. Fala de uma “saudável descentralização” valorizando as conferências episcopais de cada país.

Um dos sinais deste Evangelho da alegria é ter “igrejas de portas abertas”. O Papa insiste que os que buscam a Deus não podem encontrar igrejas de portas fechadas. De modo quase atrevido Francisco afirma que é preciso ter portas abertas aos sacramentos, que são “remédios para os fracos e não prêmio para os perfeitos”.

As consequências de afirmações como esta devem ser encaradas com “prudência e audácia”. A Exortação afirma ainda que as portas abertas da igreja servem para que os cristãos saiam para as ruas e praças para dialogar com quem se afastou.

Francisco aponta algumas tentações dos agentes de pastoral: individualismo, crise de identidade, perda do fervor, pragmatismo administrativo, pessimismo estéril. Critica quem mantém um certo ar de superioridade por “ser fiel a um estilo católico do passado” ou que cultiva de maneira ostentosa a liturgia ou a doutrina se preocupando mais com o prestígio da Igreja do que com as pessoas. Chama isso de igreja corrupta e mundana disfarçada com roupas espirituais ou pastorais. Como vemos, não se trata de apenas mais um documento oficial da Igreja. É o coração e a mente de Francisco que migraram de suas homilias e discursos para um texto do Magistério.

Há muitos outros temas que são afrontados corajosamente na Evangelii Gaudium. Pede que se ultrapasse a “teologia de escritório” para uma teologia inculturada e comprometida com o povo. Diz que a homilia não é uma palestra nem deve ser moralista ou doutrinadora; deve fazer arder os corações. O Papa adverte para a “cultura do descartável” do nosso mundo atual. Recorda que não é possível separar evangelização de promoção humana: “Quero uma Igreja pobre para os pobres”, repete citando diversas categorias de excluídos que merecem especial atenção. O Papa fala ainda da busca insistente pela paz pelo diálogo e superação de todo fundamentalismo.

O último capítulo fala dos “evangelizadores com o Espírito”. Esta força interior nos permite anunciar o Evangelho com audácia em todo tempo e lugar e até mesmo “contra a corrente”. No final, invocando Maria como a “Mãe do Evangelho”, Francisco afirma que a evangelização da Igreja tem um estilo marcadamente mariano porque cada vez que a contemplamos voltamos a acreditar no potencial “revolucionário da ternura e do carinho”.

Fonte Canção Nova


Padre João Carlos Almeida, mais conhecido como Padre Joãozinho, scj, é sacerdote da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, os Dehonianos. Doutor em Teologia e em Educação, já escreveu 35 livros com temas que vão de espiritualidade à teologia e formação de lideranças. Compositor inspirado, padre Joãozinho já produziu mais de 30 CDs. Atualmente, reside em Taubaté-SP e é professor na Faculdade Dehoniana.

As “derrapadas” do Papa Francisco

Dom Redovino Rizzardo

Bispo de Dourados

1234992_461146893993363_2030292219_n«Diante das últimas declarações de Papa Francisco, que deixaram alarmados os católicos de sólida formação, não cínicos antipapas de ontem nem fanáticos papistas de hoje, pensamos ser útil dar umas poucas ideias. É muito difícil emitir um juízo sobre as intenções do Papa a respeito. Pelo tamanho das “derrapadas doutrinais”, parece-nos que se trate mais de pouca inteligência misturada com a típica loquacidade “achista” episcopal latino-americana, potencializada pelo próprio idealismo pauperista e espiritualista tão agradável à opinião pública, e certo surto de populismo ansioso, desejoso de aparecer e ganhar espaço nas manchetes».

O desairoso comentário não foi emitido por ateus anticlericais, mas por dois padres católicos, que não hesitaram em publicar seu artigo e assinar seus nomes num site religioso. É provável que o tenham feito por não concordarem com os propósitos renovadores do Papa Francisco, expressos em inúmeros gestos considerados contestatórios, de acordo, aliás, com sua convicção mais vezes repetida: «Estou decidido a cumprir com o mandato que me foi confiado. Tenho a humildade e a ambição de querer fazê-lo».

As críticas dos padres demonstram que, para acolher a novidade trazida pelo Evangelho, não apenas os leigos, mas também suas lideranças precisam da sabedoria do coração, que só vinga em pessoas que colocam o bem da Igreja e da humanidade acima de seus interesses e traumas. Foi o que advertiu o próprio Jesus: «É inútil colocar vinho novo em barris velhos: os barris se arrebentam, o vinho se derrama e os vasilhames se perdem. Vinho novo se põe em barris novos, pois ninguém, depois de beber vinho velho, deseja vinho novo. Para ele, o velho é melhor» (Lc 5,37-39). A grande tentação do cristão é tentar conciliar o “novo” do Evangelho com esquemas mentais mundanos. Quando isso acontece, ele prefere ficar com o vinho velho, pois o novo exige um desapego heroico das falsas seguranças construídas ao longo dos anos e uma fé inquebrantável no projeto de Deus.

O que o Papa Francisco entende por reforma da Igreja pode ser avaliado a partir da homilia que proferiu na Casa Santa Marta, no dia 7 de outubro: «O Evangelho nos fala de um homem semimorto, estendido na estrada. Um sacerdote percorre o mesmo caminho – um sacerdote digno, com barrete e tudo! Olha e pensa: “Não posso parar. Vou chegar tarde à missa”. E foi embora. Não ouviu a voz de Deus. Em seguida, passa um levita, que, talvez, raciocina consigo mesmo: “Se eu toco neste homem, que pode estar morto, amanhã serei chamado pelo juiz para testemunhar”. E foi embora. Ele também fugiu da voz de Deus. Somente um pecador, um samaritano, alguém distante de Deus, foi capaz de cuidar daquele homem e levá-lo a um albergue. Perdeu a noite toda atrás do ferido. O sacerdote chegou a tempo para a missa, e todos os fiéis ficaram contentes. O levita teve um dia tranquilo, de acordo com o que tinha pensado, sem aquela maçada de se envolver com a justiça».

A reforma da Igreja vai muito além da mera atualização de suas estruturas. Ela se concretiza numa fé e numa espiritualidade que demonstram o amor de Deus pela humanidade. Por isso, uma Igreja que atrai, motiva e converte pela compreensão e benevolência de seus pastores, jamais pela imposição e prepotência. É o que lembrou o Cardeal João Braz de Aviz, em entrevista a uma revista brasileira, no mês de setembro: «Precisamos de uma Igreja próxima do povo, formada não de classes, mas de irmãos. Os conceitos de autoridade e de obediência devem mudar e se adaptar: não o valor da obediência e da autoridade em si, mas a maneira de entendê-las e exercê-las. Há muito autoritarismo na Igreja, que é pura dominação. Autoridade não é colocar uma pessoa acima da outra. Autoridade é de irmãos que têm missões diferentes: quem manda e quem obedece estão no mesmo nível».

Por fim, para ser duradoura e eficaz, a reforma da Igreja exige que seus filhos saibam viver a espiritualidade na normalidade da vida. «A graça supõe a natureza», diziam os antigos escolásticos. É a conclusão a que chega também Dom João: «Não podemos passar um verniz de misticismo e de espiritualidade sobre a imaturidade humana. Se não conseguirmos desenvolver os valores humanos, será muito difícil integrar e vivenciar a fé».

Papa: Nossa Senhora não é um chefe dos correios, que dá mensagens diárias a videntes

No último dia 14/11, em uma reflexão durante a missa na Capela da casa Santa Marta, residência do Papal, o Papa Francisco disse que Nossa Senhora não é “um chefe dos correios, que envia mensagens diárias” e convidou os fiéis a entender que “o Reino de Deus está no meio de nós ”.

Conforme informado pela Rádio Vaticano, a homilia do Papa começa com um comentário sobre a primeira leitura, tirada do livro bíblico da Sabedoria, que descreve “o estado de espírito do homem e da mulher espiritual”, do verdadeiro cristão e da verdadeira cristã, que vivem “na sabedoria do Espírito Santo. E essa sabedoria os leva avante com este espírito inteligente, santo, único, múltiplo, sutil“, um “espírito de Deus”, que “ajuda a julgar, a tomar decisões de acordo com o coração de Deus” e que “dá paz

Pelo contrário, no Evangelho – ressaltou o Papa – “somos confrontados com um outro espírito, contrário àquele da sabedoria de Deus: o espírito de curiosidadeÉ quando queremos aproveitar o projeto de Deus, o futuro da coisas, saber tudo, ter tudo na mão… os fariseus perguntaram a Jesus : ‘Quando é que virá o Reino de Deus?’ . Curiosos! Eles queriam saber a data, o dia… O espírito de curiosidade nos afasta do espírito de sabedoria, porque ele só está interessado nos detalhes, notícias, pequenas notícias todos os dias. E o espírito de curiosidade não é um bom espírito: é o espírito de dispersão, de afastamento de Deus, o espírito de falar muito. E Jesus também vai nos dizer algo interessante: esse espírito de curiosidade, que é mundano, nos leva à confusão.”

A curiosidade – prosseguiu Bergoglio – nos impulsiona a querermos sentir que o Senhor está aqui ou acolá, ou podemos dizer: “Mas eu conheço um vidente, uma vidente que recebe cartas de Nossa Senhora, mensagens de Nossa Senhora.” E o Papa disse: “Mas, veja, Nossa Senhora é Mãe, eh! E ela nos ama a todos. Mas ela não é um chefe dos correios, para enviar mensagens diárias“.

Essas inovações –– disse novamente – se afastam  do Evangelho, do Espírito Santo, da paz e da sabedoria e da glória de Deus, da beleza de Deus“. Porque “Jesus diz que o reino de Deus não vem para atrair a atenção: vem na sabedoria“. “O Reino de Deus está entre vós“, diz Jesus: é “esta ação do Espírito Santo que nos dá a sabedoria, que nos dá a paz. O Reino de Deus não se dá na confusão, assim como Deus não falou ao profeta Elias no vento, na tempestade“, mas “ele falou em meio a brisa suave, a brisa da sabedoria“: “Então, Santa Teresa – Santa Teresa do Menino Jesus – dizia que ela tinha sempre que parar à frente do espírito de curiosidade. Quando ela conversava com outra freira e esta  contava uma história, algo que a família, as pessoas, às vezes, passavam para outro tópico, e ela queria saber o final dessa história. Mas ela sentia que não era o espírito de Deus, porque era um espírito de dispersão, de curiosidade. O Reino de Deus está entre nós: Não se aproximem de coisas estranhas, não se aproximem dessa nova curiosidade mundana. Deixem que o Espírito os levem avante, com a sabedoria que é uma brisa suave. Este é o Espírito do Reino de Deus, do qual fala Jesus“.

Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho!

Dom Murilo Krieger
Arcebispo de Salvador (BA)

Corinto era uma importante e próspera cidade marítima grega, onde se cruzavam negociantes do Oriente e do Ocidente. A cidade tinha péssima fama, pois nela havia um templo dedicado à deusa Afrodite, cultuada pela prática da prostituição. Percebendo a importância dessa cidade para a expansão do Evangelho, o apóstolo Paulo a visitou no ano 50 ou 51, em sua segunda viagem apostólica. Fundou ali uma comunidade, passando a se corresponder com ela.

Estudiosos da Bíblia concluíram que ele provavelmente tenha escrito cinco cartas para os coríntios, das quais conhecemos apenas duas. Dadas as suas novas convicções, Paulo não era bem aceito pelos judeus que ali viviam; eles não aceitavam o fato de o apóstolo não valorizar a observância de práticas legalistas e não dar destaque à sua origem judaica. Como a comunidade que ele ali formara enfrentava muitos desafios, Paulo escrevia-lhe para defendê-la, animá-la e também adverti-la quanto a algum deslize. Além disso, procurava justificar sua pregação, esclarecendo que não agia levado por algum interesse próprio, mas unicamente impulsionado pelo amor de Cristo (cf. 2Cor 5,14).

Há os que se perguntam: quando Paulo se referia ao amor de Cristo, afirmando que se sentia impulsionado por ele, referia-se ao seu amor por Cristo ou ao amor de Cristo por ele? É preciso entender sua afirmação nos dois sentidos, uma vez que o amor de Jesus por ele gerava seu amor por Cristo. O amor de Deus é sempre o ponto inicial: Ele não nos ama porque somos bons; nos ama porque ele é bom e é próprio do amor expandir-se. Nosso amor por Deus e pelo próximo é uma resposta a esse amor. Em outras palavras: nós amamos com o amor que Cristo coloca em nosso coração. Esse amor nos pressiona, nos compele, nos impele, nos estimula a amar, dando origem a gestos de doação para com amigos e conhecidos, para com desconhecidos e necessitados. Ao seguir Jesus descobrimos que é o rosto de Cristo que está presente no rosto de cada pessoa. Tendo feito a experiência do amor de Cristo por ele (“Ele me amou e se entregou por mim” – Gl 2,20), Paulo sentia necessidade irresistível de levar a outros a experiência que ele próprio havia feito, a ponto de exclamar: “Ai de mim se eu não anunciar o evangelho” (1Cor 9,16). Diante da urgência da missão evangelizadora, ele aceitava enfrentar prisões e perseguições, fome, nudez e calúnias. Para ele, o importante era que Cristo fosse conhecido, amado e seguido.

É pedida aos cristãos de hoje a coragem de Paulo, mesmo porque surgiram no mundo novos “areópagos” (cf. At 17,19) – isto é, ambientes hostis ao Evangelho, onde Cristo está particularmente ausente. Pensemos, por exemplo, no mundo das comunicações, no da cultura e no das pesquisas científicas, no ambiente das universidades e das relações internacionais… Esses, e muitos outros ambientes, precisam ser iluminados pela luz do Evangelho.

Cristo nos dê, pois, um coração cheio de ardor apostólico, capaz de evangelizar com novos métodos. É necessário empregarmos nossa imaginação e criatividade para que o Evangelho chegue a todos, numa linguagem que atinja o homem moderno. Em outras palavras, cabe-nos anunciar Jesus Cristo e convidar o povo a converter-se; formar comunidades que escutem a Palavra de Deus e estejam unidas na oração e na Eucaristia; cabe-nos, também, lembrar a todos que a evangelização é tanto um compromisso pessoal, já que somos batizados, como comunitário: “Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35).

“Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho!” (1Cor 9,16). Paulo tinha convicção de que Cristo é o único salvador de todos; o único capaz de nos revelar e de nos conduzir a Deus. Tinha consciência, também, de que nele o Pai se revelou de forma definitiva, deu-se a conhecer de modo pleno, disse à humanidade quem é e o que deseja de nós. Por isso, anunciá-lo era a razão de ser de sua vida. Não deve ser essa, também, a razão de ser da nossa vida, já que somos os atuais discípulos missionários?…

Papa Francisco diz que Cúria Romana é “a lepra do papado”

FOLHA DE SÃO PAULO | O papa Francisco criticou os integrantes da Cúria Romana e qualificou a alta cúpula do clero como “a lepra do papado”, em entrevista publicada nesta terça-feira pelo jornal italiano “La Repubblica”.

As declarações são divulgadas no mesmo dia em que o pontífice deu início à reunião do Conselho dos Cardeais no Vaticano, com a intenção de apresentar um projeto para reformar a Cúria, o que pode ser a maior mudança na estrutura da Igreja Católica em 25 anos.

Na entrevista, Francisco considerou a instituição é “muito vaticano-cêntrica” e que os chefes da Igreja Católica “geralmente têm sido narcisistas, amantes da adulação e excitados de forma negativa por seus cortesãos”.

“A corte é a lepra do papado”, disse, antes de emendar que, apesar de a Cúria (governo da Igreja) não ser propriamente uma corte, existem “cortesãos”.

O papa Francisco se reúne a portas fechadas com cardeais que o aconselharão em reforma da Cúria Católica, nesta terça, no Vaticano
O papa Francisco se reúne a portas fechadas com cardeais que o aconselharão em reforma da Cúria Católica, nesta terça, no Vaticano

Nesta terça, o papa deu início à reunião do Conselho de Cardeais com uma missa na Casa de Santa Marta. Na cerimônia, desejou que a reunião renda todos “mais humildes, mais pacientes, mais confiantes de Deus, porque a Igreja possa dar um belo testemunho às pessoas e vendo o povo de Deus, vendo a Igreja, sintam a vontade de vir com nós”.

Francisco explicou que a vida do cristão é a da humildade e a força do Evangelho está nisso, “porque o Evangelho chega ao ponto mais alto na humilhação de Jesus, humildade que se torna humilhação”.

A força do Evangelho “está na humildade, humildade da criança que se deixa guiar pelo amor e pela ternura do pai”, continuou o papa.

“Bento 16 nos dizia que a Igreja não cresce por proselitismo, cresce por atenção, por testemunho”, afirmou ele. “E quando as pessoas, os povos veem este testemunho de humildade, de ternura, sentem a necessidade que fala o profeta Zacarias: ‘Queremos ir com vós’. As pessoas sentem a necessidade diante do testemunho da caridade, desta caridade humilde, sem prepotência, não suficiente, humilde, que afora e serve”, disse o pontífice.

O papa concluiu a missa com um pensamento especial para a reunião com o Conselho dos Cardeais, exigido por ele para auxiliá-lo na administração da Igreja. “Hoje aqui, no Vaticano começa a reunião com os cardeais consultores, que estão concelebrando a missa”.

BANCO

O Instituto para as Obras de Religião (IOR), conhecido como Banco do Vaticano, publicou nesta terça-feira seu balanço anual pela primeira vez desde que foi criado, há 125 anos.

A divulgação faz parte de medidas para melhorar a transparência da entidade. A instituição declarou um lucro líquido de € 86,6 milhões (R$ 261 milhões) em 2012, dos quais € 54,7 milhões (R$ 162 milhões) foram para os cofres da Santa Sé.

Os outros € 31,9 milhões (R$ 96 milhões) são reservados para “eventuais riscos operacionais gerais”. Em 2011, o lucro da entidade foi de € 20,3 milhões (R$ 61 milhões).

Até agora, o Banco do Vaticano, que tinha sido incluído na “lista negra” das instituições financeiras em função de seu secretismo, não publicava suas contas.

O novo presidente da instituição, Ernst von Freyberg, nomeado em fevereiro de 2013 por Bento 16, explicou em entrevista à Rádio Vaticano que “o IOR está comprometido com um processo de exaustivas reformas para promover os mais rigorosos padrões profissionais”.

As mudanças incluem a “implementação de rígidos processos contra a lavagem de capitais e a melhora de nossas estruturas internas”, acrescentou.

Um documento de mais de cem páginas contém ainda um resumo das contas dos primeiros oito meses de 2013 e um relatório de uma auditoria internacional.

No total, o IOR administra 13.700 de contas de membros do clero e funcionários e ex-funcionários do Vaticano.

“Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática” – Evangelho do Dia

Evangelho – Lc 8,19-21

Minha mãe e meus irmãos são aqueles
que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 8,19-21

Naquele tempo:
19A mãe e os irmãos de Jesus aproximaram-se,
mas não podiam chegar perto dele, por causa da multidão.
20Então anunciaram a Jesus:
“Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem te ver.”
21Jesus respondeu:
“Minha mãe e meus irmãos são aqueles
que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática.”
Palavra da Salvação.

Reflexão – Lc 8, 19-21

Existem muitas pessoas que querem demonstrar-se religiosas, mostrar a todos que participam da vida da Igreja e têm amizade com o clero e até usam dos cargos e funções sociais para conseguir isso. Porém, essas pessoas querem apenas se promover, não querem nenhum compromisso com o Evangelho e com o Reino de Deus. A atitude de Jesus nos mostra quem é importante para ele: aquele que ouve a Palavra de Deus e a coloca em prática, aquele que é capaz de amar, perdoar, partilhar, acolher, socorrer, consolar, compreender, ensinar, comprometer-se, doar-se, reunir, celebrar, orar, ser feliz com os que são felizes, chorar com os que choram, são empáticos, solidários, vivem o amor de Deus.

Essa leitura poderia até nos levar a um estudo sobre Maria e seus dogmas. No entanto, vamos apenas abordar o lado espiritual dessa palavra. Nós queremos ser irmãos e mãe de Jesus? Essa pergunta se dá por causa da afirmação de Jesus. Sua mãe e seus irmãos são aqueles que ouvem a palavra. Nós estamos ouvindo a palavra?

Nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé – Evangelho do Dia

Evangelho – Lc 7,1-10

Nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 7,1-10

Naquele tempo:
1Quando acabou de falar ao povo que o escutava,
Jesus entrou em Cafarnaum.
2Havia lá um oficial romano
que tinha um empregado a quem estimava muito,
e que estava doente, à beira da morte.
3O oficial ouviu falar de Jesus
e enviou alguns anciãos dos judeus,
para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado.
4Chegando onde Jesus estava,
pediram-lhe com insistência:
“O oficial merece que lhe faças este favor,
5porque ele estima o nosso povo.
Ele até nos construiu uma sinagoga.”
6Então Jesus pôs-se a caminho com eles.
Porém, quando já estava perto da casa,
o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus:
“Senhor, não te incomodes,
pois não sou digno de que entres em minha casa.
7Nem mesmo me achei digno
de ir pessoalmente ao teu encontro.
Mas ordena com a tua palavra,
e o meu empregado ficará curado.
8Eu também estou debaixo de autoridade,
mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens.
Se ordeno a um : “Vai!”, ele vai;
e a outro: “Vem!”, ele vem;
e ao meu empregado “Faze isto!”, e ele o faz”.”
9Ouvindo isso, Jesus ficou admirado.
Virou-se para a multidão que o seguia, e disse:
“Eu vos declaro que nem mesmo em Israel
encontrei tamanha fé.”
10Os mensageiros voltaram para a casa do oficial
e encontraram o empregado em perfeita saúde.
Palavra da Salvação.

Reflexão – Lc 7, 1-10

Uma coisa é a fé em si, e outra coisa é como ela se expressa. Para muitos, a fé em si nem sequer é percebida, de modo que existe uma necessidade muito grande de ritualismo e de formas exteriores de expressão da fé. Quem tem verdadeiramente fé em Jesus, acredita na autoridade do seu nome e na força da sua Palavra, e não necessita de manifestações exteriores para acreditar na eficácia da sua ação. Deste modo, todos nós somos convidados a reconhecer que a grandiosidade da fé do Centurião que acreditou plenamente no poder da Palavra de Jesus e não exigiu dele nenhum rito ou gesto exterior e, porque acreditou, foi atendido naquilo que desejava.

Evangelho do Dia: A parábola do Filho Pródigo, ou melhor dizendo, do Pai Misericordioso

filho-prodigoEvangelho – Lc 15,1-32

Haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 15,1-32

Naquele tempo:

1Os publicanos e pecadores

aproximavam-se de Jesus para o escutar.

2Os fariseus, porém,

e os mestres da Lei criticavam Jesus.

‘Este homem acolhe os pecadores

e faz refeição com eles.’

3Então Jesus contou-lhes esta parábola:

4’Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma,

não deixa as noventa e nove no deserto,

e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la?

5Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria,

6e, chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos,

e diz: ‘Alegrai-vos comigo!

Encontrei a minha ovelha que estava perdida!’

7Eu vos digo:

Assim haverá no céu mais alegria

por um só pecador que se converte,

do que por noventa e nove justos

que não precisam de conversão.

8E se uma mulher tem dez moedas de prata e perde uma,

não acende uma lâmpada, varre a casa

e a procura cuidadosamente, até encontrá-la?

9Quando a encontra, reúne as amigas e vizinhas, e diz:

‘Alegrai-vos comigo!

Encontrei a moeda que tinha perdido!’

10Por isso, eu vos digo,

haverá alegria entre os anjos de Deus

por um só pecador que se converte.’

11E Jesus continuou:

‘Um homem tinha dois filhos.

12O filho mais novo disse ao pai:

‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’.

E o pai dividiu os bens entre eles.

13Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era

seu e partiu para um lugar distante.

E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada.

14Quando tinha gasto tudo o que possuía,

houve uma grande fome naquela região,

e ele começou a passar necessidade.

15Então foi pedir trabalho a um homem do lugar,

que o mandou para seu campo cuidar dos porcos.

16O rapaz queria matar a fome

com a comida que os porcos comiam,

mas nem isto lhe davam.

17Então caiu em si e disse:

‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura,

e eu aqui, morrendo de fome.

18Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe:

`Pai, pequei contra Deus e contra ti;

19já não mereço ser chamado teu filho.

Trata-me como a um dos teus empregados’.

20Então ele partiu e voltou para seu pai.

Quando ainda estava longe, seu pai o avistou

e sentiu compaixão.

Correu-lhe ao encontro, abraçou-o,

e cobriu-o de beijos.

21O filho, então, lhe disse:

‘Pai, pequei contra Deus e contra ti.

Já não mereço ser chamado teu filho’.

22Mas o pai disse aos empregados:

`Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho.

E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés.

23Trazei um novilho gordo e matai-o.

Vamos fazer um banquete.

24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver;

estava perdido e foi encontrado’.

E começaram a festa.

25O filho mais velho estava no campo.

Ao voltar, já perto de casa,

ouviu música e barulho de dança.

26Então chamou um dos criados

e perguntou o que estava acontecendo.

27O criado respondeu:

`É teu irmão que voltou.

Teu pai matou o novilho gordo,

porque o recuperou com saúde’.

28Mas ele ficou com raiva e não queria entrar.

O pai, saindo, insistia com ele.

29Ele, porém, respondeu ao pai:

‘Eu trabalho para ti há tantos anos,

jamais desobedeci a qualquer ordem tua.

E tu nunca me deste um cabrito

para eu festejar com meus amigos.

30Quando chegou esse teu filho,

que esbanjou teus bens com prostitutas,

matas para ele o novilho cevado’.

31Então o pai lhe disse:

`Filho, tu estás sempre comigo,

e tudo o que é meu é teu.

32Mas era preciso festejar e alegrar-nos,

porque este teu irmão estava morto e tornou a viver;

estava perdido, e foi encontrado’.’

Palavra da Salvação.

Pode um cego guiar outro cego? – Evangelho do Dia

Evangelho – Lc 6,39-42

 

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 6,39-42

Naquele tempo:
39Jesus contou uma parábola aos discípulos:
“Pode um cego guiar outro cego?
Não cairão os dois num buraco?
40Um discípulo não é maior do que o mestre;
todo discípulo bem formado será como o mestre.
41Por que vês tu o cisco no olho do teu irmão,
e não percebes a trave que há no teu próprio olho?
42Como podes dizer a teu irmão:
Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho,
quando tu não vês a trave no teu próprio olho?
Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho,
e então poderás enxergar bem
para tirar o cisco do olho do teu irmão.
Palavra da Salvação. 

Reflexão – Lc 6, 39-42

A nossa vida espiritual deve ser marcada por um constante aprendizado, de modo que sejamos, ao mesmo tempo, evangelizadores e evangelizados, e o crescimento na fé realize-se principalmente na experiência da vida comunitária, na troca de experiência e na valorização de tudo o que os outros podem nos oferecer, sem ficar vendo apenas as dificuldades, os problemas e os erros das pessoas que estão ao nosso lado. Mas tudo isso deve ser iluminado por uma mística: devemos ser dóceis ao Espírito Santo, nos deixar ser conduzidos por ele, já que não somos os donos da verdade e ele é o Espírito da Verdade, que nos conduzirá à plena verdade. Somente agindo assim é que não seremos os cegos que guiam outros cegos, mas sim todos guiados pelo próprio Deus.

“Senhor,manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água.” – Evangelho do Dia

Evangelho – Mt 14,22-36

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 14,22-36

Depois que a multidão comera até saciar-se,
22Jesus mandou que os discípulos entrassem na barco
e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar,
enquanto ele despediria as multidões.
23Depois de despedi-las,
Jesus subiu ao monte, para orar a sós.
A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho.
24A barca, porém, já longe da terra,
era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário.
25Pelas três horas da manhã,
Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar.
26Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar,
ficaram apavorados, e disseram:
“É um fantasma”. E gritaram de medo.
27Jesus, porém, logo lhes disse:
“Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!”
28Então Pedro lhe disse:
“Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro,
caminhando sobre a água.”
29E Jesus respondeu: “Vem!”
Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água,
em direção a Jesus.
30Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo
e começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!”
31Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse:
“Homem fraco na fé, por que duvidaste?”
32Assim que subiram no barco, o vento se acalmou.
33Os que estavam no barco,
prostraram-se diante dele, dizendo:
“Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!”
34Após a travessia desembarcaram em Genesaré.
35Os habitantes daquele lugar, reconheceram Jesus
e espalharam a notícia por toda a região.
Então levaram a ele todos os doentes;
36e pediam que pudessem, ao menos,
tocar a barra de sua veste.
E todos os que a tocaram, ficaram curados.
Palavra da Salvação. 

Reflexão – Mt 14, 22-36

O fato de Jesus caminhar sobre as águas é causa de assombro para os seus discípulos, principalmente porque, segundo o livro de Jó, somente Deus caminha sobre o mar, de modo que este fato revela aos discípulos que estão diante do verdadeiro Deus que se fez homem e está no meio de nós, mas inicialmente a surpresa é tão grande que gera dúvida em seus corações que, depois de serem iluminados pela fé, os levam ao reconhecimento da pessoa divina que está diante dele. Assim também nós, que recebemos muitas graças de Deus, só o reconheceremos quando nossos corações forem iluminados pela fé, de modo que possamos superar o nosso assombro inicial.

 

Não é ele o filho do carpinteiro? Então, de onde lhe vem tudo isso? – Evangelho do Dia

Evangelho – Mt 13,54-58

 

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 13,54-58

Naquele tempo: 
54Dirigindo-se para a sua terra, 
Jesus ensinava na sinagoga, 
de modo que ficavam admirados. 
E diziam: 
“De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres? 
55Não é ele o filho do carpinteiro? 
Sua mãe não se chama Maria, 
e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? 
56E suas irmãs não moram conosco? 
Então, de onde lhe vem tudo isso?” 
57E ficaram escandalizados por causa dele. 
Jesus, porém, disse: 
“Um profeta só não é estimado 
em sua própria pátria e em sua família!” 
58E Jesus não fez ali muitos milagres, 
porque eles não tinham fé. 
Palavra da Salvação. 

Reflexão – Mt 13, 54-58

Nosso olhar está sempre voltado para as realidades aparentes e, normalmente, estas realidades se sobrepõem diante do que é invisível aos nossos olhos. È o caso do Evangelho de hoje, que nos mostra que as pessoas estavam com os olhos fixos nas aparências de Jesus, na sua origem, na sua família e na sua profissão, não sendo capazes de enxergar além e ver nele aquilo que as suas obras tornavam manifesto que é a sua divindade. O resultado disso tudo é que as pessoas do tempo de Jesus não foram capazes de reconhece-lo na sua totalidade, como verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Tudo isso aconteceu por causa da dureza de seus corações.

 

Vende todos os seus bens e compra aquele campo – Evangelho do Dia

Evangelho – Mt 13,44-46

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 13,44-46

Naquele tempo, disse Jesus à multidão:
44″O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo.
Um homem o encontra e o mantém escondido.
Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens
e compra aquele campo.
45O Reino dos Céus também é como um comprador
que procura pérolas preciosas.
46Quando encontra uma pérola de grande valor,
ele vai, vende todos os seus bens
e compra aquela pérola.
Palavra da Salvação.

Reflexão – Mt 13, 44-46

O Evangelho de hoje nos mostra a parábola na qual Jesus compara o Reino de Deus com um tesouro e com uma pérola. A comparação com o tesouro nos mostra o valor que o Reino de Deus deve ter nas nossas vidas, um valor que não pode ser superado por nenhum outro valor deste mundo. A pérola nos mostra a preciosidade inigualável que é o Reino de Deus para todas as pessoas. E tanto o valor como a preciosidade do Reino de Deus significam que todas as outras coisas perdem sua importância diante dele e só têm sentido enquanto contribuem para que o homem possa ch egar até Deus.

Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos – Evangelho do Dia

Para quem não conhece o joio e nem o trigo.
Para quem não conhece o joio e nem o trigo.

Evangelho – Mt 13,36-43

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 13,36-43

Naquele tempo:
36Jesus deixou as multidões e foi para casa.
Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram:
“Explica-nos a parábola do joio!”
37Jesus respondeu:
Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem.
38O campo é o mundo.
A boa semente são os que pertencem ao Reino.
O joio são os que pertencem ao Maligno.
39O inimigo que semeou o joio é o diabo.
A colheita é o fim dos tempos.
Os ceifadores são os anjos.
40Como o joio é recolhido e queimado ao fogo,
assim também acontecerá no fim dos tempos:
41o Filho do Homem enviará os seus anjos
e eles retirarão do seu Reino
todos os que fazem outros pecar
e os que praticam o mal;
42e depois os lançarão na fornalha de fogo.
Ali haverá choro e ranger de dentes.
43Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai.
Quem tem ouvidos, ouça.”
Palavra da Salvação.

Reflexão – Mt 13, 36-43

Jesus contou a parábola do trigo e do joio para toda a multidão, mas depois, os discípulos o procuram para uma maior compreensão da parábola. Assim, existem aquelas pessoas que apenas ouvem o que Jesus tem a dizer e se dão por satisfeitas, porém, existem aquelas pessoas que querem sabem mais, querem aprofundar a fé. Existem as pessoas que não valorizam plenamente a fé, então aprendem o mínimo e se dão por satisfeitas. Para quem quer verdadeiramente ser discípulo de Jesus, sempre há oportunidade para ir além no conhecimento das verdades da fé com a finalidade de agir melhor segundo os critérios do Evangelho.