Arquivo da tag: orani

Papa diz que protestos no País são justos e de acordo com Evangelho

Papa Francisco deve se referir às manifestações espalhadas pelo País em seu discurso na Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, no final do mês de julho

1044827_342427299218739_226133895_nO papa Francisco, que virá ao Brasil no próximo dia 22 para participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de Janeiro, disse que as manifestações que estão ocorrendo por todo o País são justas e de acordo com o Evangelho, segundo informações do jornal El País.

De acordo com reportagem do periódico, o Pontífice tem se informado diretamente dos protestos em curso nas ruas brasileiras, com massiva participação dos jovens, e deve inclusive se referir às manifestações em seu discurso na JMJ, segundo fonte “confiável” do correspondente do El País.

ppfranciscoaudiencia03042013O papa Francisco já teria escrito seu discurso quando foi informado, pessoalmente, por prelados brasileiros sobre as manifestações e atos de violência registrados no País. O primeiro a se encontrar com o pontífice no Vaticano foi o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta.

Há 15 dias, foi a vez do arcebispo de São Paulo, dom Cláudio Hummes, conversar com o Papa, seguido finalmente pelo cardeal Raymundo Damasceno de Assis, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que declarou apoio às manifestações, desde que pacíficas. O documento produzido pela CNBB estaria nas mãos do papa Francisco, segundo o periódico.

Dom Cláudio Hummes, após seu encontro com o Pontífice, disse a um grupo de católicos no Colégio São Bento que a “mensagem de Cristo está em sintonia com essas reivindicações do povo”, segundo o El País, e acrescentou que “por isso devem estar presentes. O povo, de fato, está vivendo o Evangelho”.

O cardeal afirmou que não teme que as manifestações possam manchar a visita do Papa ao Brasil, e inclusive transmitiu ao Pontífice que os protestos não estão relacionados com sua visita, e sim contra o governo.

Dom Orani se pronuncia diante repercussão da possível presença de cantores seculares na JMJ

Da Aleteia – O arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do COL (Comitê Organizador Local) da JMJ Rio2013, Dom Orani João Tempesta, desmentiu informações veiculadas na imprensa esta semana de que a JMJ destinaria alguns milhões de Reais para pagar artistas seculares para cantar no evento que acontece em julho.

“Infelizmente nós estamos vendo que tem muitos filhos da Veja, que acreditam piamente naquilo que esta revista fala”, disse Dom Orani nesta quinta-feira, no programa Conexão Rio, transmitido ao vivo pela Aleteia.

Em coluna publicada no domingo passado, a revista Veja afirmava que o COL gastaria alguns milhões para trazer à JMJ artistas como Milton Nascimento, Ivete Sangalo e Michel Teló.

“Aquilo que vale é o que sai no nosso site. Há muitas invenções, tanto de locais para o Papa visitar, como também sobre a Jornada”, disse Dom Orani.

“É lamentável quem acredita neles. É lamentável acreditar nesse pessoal que tem outros interesses por trás, econômicos, etc.”

Dom Orani explicou que foi feito um convênio da JMJ com todos os cantores católicos e bandas católicas.

Segundo o arcebispo, se algum outro cantor “quiser cantar uma música religiosa, isso deve ser feito gratuita e voluntariamente, mas tem de ser analisado pelo COL”.

“Mas isso que saiu de pagar rios de dinheiro a cantores, e cantores que nem têm música própria de vida religiosa, é muito lamentável que isso tenha saído. Não partiu do COL”, afirmou.

“Infelizmente tem muitos filhos dessas revistas e jornais que correm atrás, inclusive pessoas que a gente imaginava que tivessem esse critério de não se deixar acreditar em qualquer lugar, em qualquer tipo de notícia que sai. Então quem acredita nesse pessoal está numa furada. Procurem olhar a verdade e aquilo que sai realmente no site da Jornada”, disse Dom Orani.

O protagonismo da juventude no Ano da Fé

Dom Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)

Estamos vivenciando com toda a Igreja a celebração do Ano da Fé convocado pelo Santo Padre Bento XVI, cuja vivência se estenderá até o mês de novembro de 2013. O objetivo da convocação de todo um ano de celebrações dedicado a esse tema tem por finalidade inserir a temática da Fé numa perspectiva de redescoberta do valor que ela possui, para assim contextualizar a importância da comemoração dos dois grandes acontecimentos celebrados pela Igreja nos últimos anos: o 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II (1962-1965) e o 20º aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica.

O Concílio Vaticano II, como sabemos, foi uma sábia e necessária contextualização da Igreja em sua missão de “anunciar a Boa-Nova a todas as nações” (cf. Mc 16,15). Tratou-se de um aggiornamento, no dizer do Beato João XXIII, que promoveu na Igreja uma atualização de seu papel na sociedade, renovando sua pastoral no intuito de realizar melhor sua missão profética no mundo. O Catecismo da Igreja Católica, por sua vez, seguindo os passos do Concílio no tocante à explicitação clara e objetiva do conteúdo do Depósito da Fé, procurou também expor a perene Doutrina Católica, atualizando a linguagem por meio da qual ela é exposta e enfatizando sua essência, bem como iluminando e transmitindo o conteúdo da Fé Cristã frente às questões da atualidade. Deste modo, tanto o Concílio Vaticano II quanto o Catecismo da Igreja Católica tiveram um primordial objetivo: sublinhar a essência da Fé Cristã para melhor testemunhá-la na sociedade contemporânea. O anúncio da salvação em Cristo constitui a essência da Igreja e é por meio dele que ela realiza sua missão de santificar a humanidade.

Será muito importante que aprofundemos o conhecimento de nossa fé tomando em nossas mãos  o youcat, versão jovem do catecismo. Tanto poderia ser estudado na sequência em que foi impresso como através dos temas que as (arqui)dioceses sugerem para cada mês. A juventude é chamada a dar as razões de sua fé. Porém essa fé deve ser vivida intensamente, e com alegria.

Atualmente, percebemos com muita clareza que a nossa sociedade encontra-se gravemente transformada; vivemos em meio a uma mudança radical de conduta, que é fruto da inversão dos valores fundamentais do ser humano e da indiferença à religiosidade, diante da qual a Igreja é novamente chamada a manifestar a resposta cristã diante dos desafios que parecem estabelecer um “divórcio” entre a Fé e a sociedade moderna.

Entretanto, ainda que em meio a este ambiente de transformações, “não podemos esquecer que, no nosso contexto cultural, há muitas pessoas que, embora não reconhecendo em si mesmas o dom da Fé, todavia vivem uma busca do sentido último e da verdade definitiva acerca da sua existência e do mundo” (Porta Fidei, n. 10). Dentre estas pessoas, sem dúvida a juventude vive intensamente essa busca. Bombardeada pelas ideologias que a sociedade contemporânea difunde e nas quais fundamenta seus valores, a juventude vive essa busca da verdade e do sentido último acerca de si mesmo e do mundo, e em cada jovem ressoa a necessidade de conhecer a si mesmo e de transcender à descoberta do absoluto. Apesar das revoluções e transformações das últimas décadas, tais como a globalização, os progressos sempre crescentes dos meios de comunicação, a liberdade de expressão, e tantas outras mudanças no contexto cultural, permanece sempre viva na juventude a busca pelo que está além de tudo isso, pelo que a preenche de maneira completa, por aquilo que lhe permite vivenciar o absoluto. Aliás, essa busca é de todo o ser humano.

Nesta busca da juventude imersa numa sociedade regida por valores tão contraditórios, aos quais ela termina às vezes por aderir levada pela corrente do relativismo exacerbado, abre-se como outrora aos gentios a porta da Fé (cf. At 14,27), que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja (cf. Porta Fidei, n.1). Uma vez adentrando por essa porta da fé, o jovem descobre a maravilha deste dom sobrenatural que ela é e inicia a vivência dos frutos de renovação interior que o mesmo dom da fé origina.

O primeiro fruto, certamente, é a resposta para as indagações sobre o sentido último e sobre a verdade definitiva acerca da sua existência e do mundo. Em Deus, que é a Verdade, contemplamos a verdade acerca de todas as coisas, pois Ele nos revela a verdade sobre nós mesmos em Cristo Jesus, dando-nos a compreender aquilo que não nos é acessível apenas pela razão. Esta descoberta, em se tratando da juventude, promove um resultado magnífico: o jovem, uma vez pleno do entusiasmo que a própria juventude lhe assegura, ao descobrir a verdade que é Deus, revelada plenamente em Cristo, não a toma apenas para si mesmo, mas vê-se impelido a transmiti-la aos demais jovens e assim a todos que vivem à sua volta. Essa é a experiência dos primeiros cristãos, que uma vez abraçando a Fé, descobriram que Deus é a verdade de todas as coisas e que n’Ele está a resposta para todas as nossas indagações.

Essa experiência de Deus, que leva o jovem a irradiá-la aos demais, é precisamente o segundo fruto que podemos colher ao adentrar a porta da Fé. Ela constitui a finalidade do Ano da Fé, ou seja, o testemunho. Mais do que sempre, testemunhar digna e verdadeiramente a Fé Cristã é uma necessidade dos últimos tempos, pois a nossa juventude tem sede de inovações, e esta sede também é sentida no âmbito da Fé. Disso surge a pergunta que certamente ecoa no coração dos pastores da Igreja, que ecoou nesse Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização que acabamos de celebrar, e que ecoará durante este Ano da Fé: como tornar a Fé uma experiência atrativa para aqueles jovens que ainda não puderam adentrar pela porta da Fé e assim conhecer a Verdade?

O Cristianismo é uma experiência pessoal com Cristo, que se comunica conosco e nos leva naturalmente a comunicar esta experiência, ou seja, a testemunhar a maravilha desse encontro pessoal. Trata-se de transparecer a maravilhosa aventura de crer, de evidenciar, por meio das várias circunstâncias da vida, que Cristo nada nos tira, antes nos doa tudo, e que por isso não é preciso temer a experiência com Ele.

Desta maneira, jovens, Cristo chama cada um de vocês a testemunhá-Lo de modo autêntico, sincero e fiel. Certamente há quem se pergunte como fazê-lo; muitas, pois, são as formas. Em primeiro lugar, na vivência do Ano da Fé, a juventude é chamada a resgatar o valor da família. Atualmente, a vida acadêmica, o engajamento no mercado de trabalho e as demais circunstâncias da vida de nossa juventude terminam por fazer com que tempo algum seja dedicado a estar em família, ao diálogo com os familiares. A família, conforme nos afirmou o Papa Paulo VI, é a “Igreja do Lar”. Dessa maneira, é preciso que a nossa juventude seja a protagonista de um resgate da família, pois vivê-la e manifestar assim sua essência e sua importância é um concreto testemunho cristão.

Não de menor importância é o testemunho da juventude no meio acadêmico e profissional e, por isso, os jovens são chamados a manifestar na escola e na universidade que a Fé Cristã não a tolhe, antes a motiva, pois a investigação acadêmica também é um meio de se chegar à verdade das coisas, e que a alegria de servir a Cristo e viver em comunhão com Ele nos leva a descobrir que os caminhos da ciência em busca do conhecimento têm seu valor, pois são formas de se chegar à Verdade na qual tudo possui razão de existir. De igual maneira, a honestidade e a dedicação próprias de um bom profissional também são um testemunho cristão, uma vez que ao modelo de Cristo, que dignamente desenvolveu uma vida profissional como operário, o cristão é chamado a construir uma sociedade por meio de uma vida profissional digna e autêntica.

Na simplicidade desses testemunhos de autêntica vida cristã, a mensagem de Cristo será evidenciada naturalmente a todos quantos d’Ele necessitam, e assim, a Fé será irradiada não somente como uma experiência meramente pessoal e individual, mas como uma ligação entre o ser humano e Deus, que estabelece uma fraternidade entre todos que por ela se deixam abraçar, renovando e dando sentido pleno à existência e respondendo às indagações mais profundas do íntimo de cada homem e de cada mulher. O protagonismo da juventude nesse testemunho ganha especial relevo à medida que os jovens são a esperança do amanhã e, por isso, uma vez deixados abraçar pela experiência do encontro pessoal com Cristo, irradiam a profundidade dessa experiência, estabelecendo assim uma fraternidade que, centrada no próprio Cristo, constrói uma sociedade transformada pela ação salvífica do Verbo de Deus, o próprio Cristo Jesus.

Em suma, neste Ano da Fé, todos somos chamados a testemunhar de maneira objetiva a Fé Cristã. Todavia, a juventude torna-se a protagonista deste testemunho à medida que nela estão centradas as expectativas acerca do amanhã. Por isso, que cada jovem viva intensamente sua vida cristã e fundamente-a por meio de uma sólida vida espiritual. Deste modo, é imprescindível que a juventude creia firmemente na Santíssima Eucaristia como fonte e ápice da vida cristã, e manifeste essa fé por meio da fiel e ativa participação nas missas dominicais. Que a juventude se reconheça sempre necessitada da misericórdia de Deus e por isso não hesite em reconhecer e recorrer ao Sacramento da Confissão sempre que necessário. E que, sobretudo, manifeste por meio da vida de oração a beleza e a alegria do encontro pessoal com Cristo, do diálogo entre Deus e nós, seus filhos. Assim, quando celebrarmos os grandes momentos deste Ano da Fé, dentre os quais a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013, a Fé Cristã seja testemunhada tão eficazmente nas grandes proporções desse evento quanto o deve ser nas circunstâncias do dia-a-dia.

Nesta perspectiva, tenhamos todos a consciência, sobretudo os jovens, de que somente na amizade com Cristo se abrem de par em par as portas da vida, somente nesta amizade se abrem realmente as grandes potencialidades da condição humana, somente nesta amizade experimentamos o que é belo e o que liberta. Por isso, que a juventude não tenha medo de Cristo! Ele não tira nada, Ele dá tudo. Quem se doa por Ele, recebe cem vezes mais.

Que a juventude abra as portas a Cristo, assuma o protagonismo que o Ano da Fé lhe confia e encontre a vida verdadeira e a felicidade sem fim!

“Aguardo com esperança a JMJ Rio 2013”, afirma Bento XVI

Em suas palavras posteriores à oração do Ângelus, o Papa Bento XVI recordou a todos os jovens do mundo que dentro de um ano tem um encontro marcado entre os dias 23 e 28 julho de 2013 no Brasil, na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que terá lugar no Rio de Janeiro.

O Santo Padre assinalou que dentro de um ano, precisamente neste período, será celebrada a JMJ na cidade do Rio do Janeiro, no Brasil. “Trata-se de uma preciosa ocasião para tantos jovens experimentarem a alegria e a beleza de pertencer à Igreja e viverem a fé”.

Na presença dos peregrinos presentes em Castelgandolfo Bento XVI afirmou: “Aguardo com esperança este evento, e desejo animar e dar as graças aos organizadores, especialmente à Arquidiocese do Rio do Janeiro, por seu compromisso na preparação com vivacidade a acolhida de quão jovens de todo o mundo tomarão parte neste encontro eclesial tão importante”.

Este fim de semana se realiza o maior evento pré-JMJ realizado até o momento no Brasil. Trata-se do Encontro “Preparai o Caminho”, que reuniu milhares de jovens no estádio do Maracanãzinho entre os dias 27 e 29 de julho.

O programa do evento se caracterizou pelas celebrações eucarísticas com a participação do Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d’Aniello, do Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta e de Dom Raymundo Damasceno, presidente da CNBB. O evento foi marcado pelos concertos, conferências e o lançamento de uma campanha de arrecadação de fundos para a JMJ.

Para mais informações sobre a campanha de doação e como ajudar, visite:
http://www.rio2013.com/pt/noticias/detalhes/426/dom-orani-lanca-campanha-de-doacao-para-a-jmj-rio2013

“Preparai o caminho”: começa contagem regressiva para a JMJ Rio 2013

Preparai01Na noite desta sexta-feira, 27 de julho, o Comitê Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) iniciou a contagem regressiva para o evento que receberá milhões de jovens de todo o mundo, no Rio de Janeiro, em julho de 2013. O show “Preparai o Caminho” reúne neste final de semana os grandes nomes da música católica, momentos de pregações, celebrações e testemunhos no ginásio do Maracanãnzinho, na capital carioca.

A abertura do “Preparai o Caminho” contou com a presença do Núncio Apostólico no Brasil, dom Dom Giovanni d’Aniello, e do presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, cardeal Raymundo Damasceno Assis, além do presidente do COL e arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta.Para dom Giovanni, que presidiu a missa de abertura do evento, a preparação para a JMJ tem um sentido de descoberta. “Conhecendo o Brasil como já conheço, sei que o que virá no próximo ano será muito maior”. Ele também partilhou da satisfação em estar pessoalmente em uma Jornada pela primeira vez. “Sempre acompanhei de longe. Se Deus me permitir, essa será minha primeira Jornada”.

Após a Missa, dom Orani fez a abertura da campanha de arrecadação de recursos para a JMJ, com a presença da madrinha da campanha, a atriz Myriam Rios. Com o nome de “Compartilhe a sua Fé”, a campanha vai recolher doações através de conta bancária (Bradesco: agência 0814 – Conta Corrente 80001-5). “Muita gente tem me falado que quer contribuir. A partir de hoje, contamos com a participação e colaboração daqueles que já podem ajudar a JMJ”, afirmou o arcebispo.

Para Myriam Rios, é de grande importância a doação das pessoas para que a Jornada aconteça e alertou que todos os recursos irão para a organização da estrutura da JMJ. “Estamos pedindo para fazer também uma doação financeira, dentro da possibilidade de cada um, com o objetivo de ajudar na estrutura física para que se possa ter uma acolhida bastante calorosa e organizada dos milhares de jovens de todo o mundo aqui no Rio”, explicou.

Neste sábado, o tema das reflexões do “Preparai o caminho” será o compartilhamento, convidando cada jovem para discernir e compartilhar o seu dom e o seu tempo para a JMJ acontecer. As atividades começam com a acolhida da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida. No domingo, o tema será a acolhida, lembrando que os brasileiros acolherão de norte a sul do país os jovens do mundo inteiro.

Testamento de Dom Eugenio Sales: “Quero morrer sempre fiel ao Papa”

 Foi sepultado nesta quarta-feira, dia 11 de julho, na catedral metropolitana do Rio de Janeiro o corpo do cardeal arcebispo emérito do Rio de Janeiro, o cardeal Eugenio de Araujo Sales. A santa missa de exéquias reuniu diversas autoridades civis e religiosas, e mais de cinco mil pessoas que, fervorosamente, rogaram a Deus pelo descanso eterno deste que era o cardeal mais antigo da Igreja Católica, que será lembrado pela sua fidelidade à Igreja e ao Papa.

A celebração, presidida pelo arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, foi concelebrada por 40 bispos e cardeais, entre eles o núncio apostólico para o Brasil Dom Giovanni d’Aniello, o presidente da CNBB Dom Raymundo Damasceno e o cardeal arcebispo emérito do Rio Dom Eusébio Oscar Sheid além de 250 sacerdotes e 43 diáconos de diversas dioceses do país que acompanharam os prelados na cerimônia.

A característica de dom Eugênio mais exaltada durante o rito litúrgico foi o seu amor a Igreja e sua obediência e fidelidade a Santa Sé na figura de Pedro e seus sucessores. Em mensagem destinada à arquidiocese, o Papa Bento XVIexpressou seu profundo pesar pela perda do “intrépido e generoso pastor” que “buscou apontar (com sua vida) a verdade”. O santo padre declarou ainda que em dom Eugênio “encontramos um seguro ponto de obediência à Sé Apostólica”.

O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcísio Bertone, também enviou uma mensagem de solidariedade aos fiéis brasileiros e parentes de dom Eugênio exaltando que o cardeal “sempre viveu em profunda união com o Santo Padre na vivência dos valores evangélicos”.
O núncio Dom Giovanni d’Aniello completou dizendo que as obras do cardeal ficarão como legado e testemunho do seu amor a Igreja.

Com o lema episcopal Impendam et Superimpendar (de bom grado me gastarei e me desgastarei em favor de vós), Dom Eugenio marcou a Igreja e o Brasil com suas obras em favor dos mais pobres. Segundo Dom Orani, a vivencia radical deste lema fez do cardeal “um pastor que cuidou do rebanho, enfrentou os lobos e se tornou um sinal não só para a Igreja, mas para toda a sociedade”.

Dom Orani destacou o jeito silencioso de agir de dom Eugenio que o levou a algumas incompreensões. Mas afirmou que sua “verdadeira coroa de glória foi sua profunda conformidade com Nosso Senhor Jesus Cristo”. “Somos testemunhas de que esse irmão guardou a fé até o fim dos seus dias. Dom Eugenio se consumiu por inteiro. Deu de muita boa vontade o que era seu”, disse o arcebispo.

Dom Eugênio morreu aos 91 anos na noite desta segunda-feira. Foi cardeal por 46 anos e durante seu episcopado ordenou cerca de 200 sacerdotes. Em sua homilia, Dom Orani leu o testamento espiritual do prelado, escrito no dia 7 de outubro de 2003. Nele, dom Eugenio declarou seu amor a Deus e a Igreja e afirmou: “Nunca me arrependi de ter feito a minha entrega.” E ainda, “quero morrer sempre fiel ao papa.”

Seguindo o rito, o corpo de dom Eugênio foi conduzido ao som de cânticos eorações até a cripta que fica no subsolo da catedral metropolitana. Com o barrete, chapéu utilizado pelos cardeais, em cima do caixão, o corpo do prelado foi acompanhado com salvas de palmas dos fiéis. Cercado por seu irmão, sobrinhos e funcionários que conviveram com ele nos seus últimos dias, o corpo foi depositado no túmulo ao cântico da Salve Regina. A lápide do cardeal fica próxima a dos bispos Dom Nabal Setencel, Dom João D’Avila, Dom Romeu Brigenti e de Dom João Esbeard (o primeiro arcebispo do Rio).

Dom Eugênio foi velado desde a tarde de ontem na catedral onde foram celebradas 10 missas de corpo presente. Ontem, durante o horário do velório, todas as 262 igrejas da cidade tocaram seus sinos em homenagem ao cardeal.

Bispos tratam da importância da festa de Corpus Christi

corpuschristiNo dia 7 de junho a Igreja celebra a festa do Corpo de Deus, mais conhecida como “Corpus Christi”. É uma celebração onde é realizada uma procissão pelas vias públicas, missa, e adoração ao Santíssimo Sacramento, com o objetivo de estimular, entre os diocesanos, o espírito de unidade e fraternidade, por meio do mistério da Eucaristia – o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo. Em artigos publicados no site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), bispos opinam sobre o real significado da celebração na vida do povo cristão.

O cardeal Odilo Pedro Scherer e arcebispo de São Paulo (SP), em artigo publicado, afirma que Corpus Christi “destaca o dom da Eucaristia e coloca em evidência os mistérios centrais de nossa fé e da vida cristã”.

“Saímos de nossas igrejas e vamos, com Jesus na Eucaristia, para as ruas e praças de nossas cidades, anunciando que ‘Ele está no meio de nós’ e habita conosco e orienta nossa história; nossas atividades cotidianas, nossas ocupações profissionais e responsabilidades sociais, nosso convívio social, nada disso é indiferente à nossa fé: em tudo somos ‘testemunhas de Deus’, discípulos missionários de Jesus Cristo”.

Em artigo intitulado por ‘Festa do Corpo de Deus’, o bispo de Santa Cruz do Sul (RS), dom Canísio Klaus diz que Corpus Christi é uma “manifestação pública de fé, Corpus Christi é a festa da comunhão e da ação de graças. Por meio dela, enquanto se elevam hinos de ação de graças, se expressa também o desejo de viver uma íntima relação com Deus e uma fraterna comunhão com os irmãos”.

Para o arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), dom Orani João Tempesta, a solenidade de corpus Christi traz à tona a reflexão das responsabilidades cristãs, perante à vida e ao evangelho. “É a grande solenidade que nos pergunta sobre o Mistério da presença de Deus na história e em nossa vida. É também uma oportunidade de, nestes tempos de perda de valores, principalmente do esquecimento de Deus, cada um de nós nos recolocarmo a caminho d’Aquele com quem já nos encontramos, mas que necessitamos de continuar buscando-O ainda mais. Esta solenidade coloca-nos no centro e sentido de todas as demais celebrações.”

Tradição

Em 1983, o novo Código de Direito Canônico – canôn 944 – estipulou que fosse mantida a obrigação de manifestar ‘o testemunho público de veneração para com a Santíssima Eucaristia’ e ‘onde for possível haja procissão pelas vias públicas’. Cada diocese se mobiliza para realizar a celebração, por isso cabe aos bispos escolherem de que forma a festa será promovida, para garantir a participação dos diocesanos.

Na data existe a tradição de enfeitar as ruas com tapetes que cobrem o trajeto por onde passará a procissão de Corpus Christi. Feitos com serragem colorida, flores, vidro moído, pó de café e outros materiais, a confecção desses tapetes, de colorido vivo e desenhos de inspiração religiosa, mobiliza grande número de fiéis. Essa procissão do povo de Deus, recorda a busca à Terra Prometida. No Antigo Testamento, esse povo foi alimentado com maná, no deserto, e hoje, é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.

Papa Bento XVI passará por vários pontos da Cidade Maravilhosa durante a JMJ

logojmj2012Apesar de a agenda oficial da visita do papa Bento XVI para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em 2013, ser divulgada apenas no fim do ano, a arquidiocese do Rio já antecipou que vai sugerir que o Pontífice visite uma comunidade carente, a Catedral Metropolitana e o Maracanã. Segundo reportagem do jornal Globo Online, o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta disse, na última sexta-feira, 1º de junho, que vai sugerir ao santo padre que vá ainda ao Cristo, que é um marco religioso e de turismo da cidade. O local também foi visitado pelo papa João Paulo II.

Dom Orani acrescentou que vai sugerir ao papa que inaugure um hospital de tratamento de dependentes químicos no Rio. “O hospital de tratamento para dependentes químicos é um dos legados que a Jornada Mundial da Juventude vai deixar. Queremos conseguir um desses centros de tratamento no Rio e sugerir que o papa inaugure durante sua visita”, disse dom Orani.

O arcebispo do Rio confirmou também que a Praia de Copacabana e a Base Aérea de Santa Cruz serão os locais dos principais encontros do papa com a juventude durante a Jornada Mundial da Juventude que acontecerá entre os dias 23 e 28 de julho de 2013.

A cerimônia de abertura da jornada, no dia 23 de julho de 2013, será em Copacabana, na Zona Sul, e a missa será presidida por dom Orani João Tempesta. A via sacra também será em Copacabana e a vigília e a missa de encerramento acontecerão na Base Aérea de Santa Cruz. Os locais foram escolhidos, segundo dom Orani, pela amplitude e facilidade de visualização do palco pelos jovens.

Após a missa em Santa Cruz, os jovens permanecerão na base aérea para um show artístico que fará parte de um DVD gravado ao vivo, com transmissão mundial.

Copacabana e Base aérea Santa Cruz vão receber o Papa na JMJ 2013

A Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e a Base Aérea de Santa Cruz, na Zona Oeste, serão palco dos principais eventos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), entre os dias 23 e 28 de julho de 2013.

O anúncio foi feito pelo presidente do Comitê Organizador Local (COL) e Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, em entrevista ao Jornal Nacional na noite dessa quinta-feira, 31.

A abertura da JMJ 2013, a recepção ao Papa e a Via-Sacra serão realizadas em Copacabana onde, segundo Dom Orani, já é tradição, no Rio de Janeiro, concentrar grandes eventos.

O arcebispo porém ponderou que a programação do Papa só será decidida no final deste ano. “O Papa costuma participar de todas as estações da Via-Sacra, mas isso só poderemos afirmar no final do ano”.

Na Base Aérea de Santa Cruz acontecerão o encerramento da JMJ Rio 2013, com a Vigília dos Jovens e a Missa de Envio.

Dois lugares marcantes, de acordo com Dom Orani: “a Base Aérea tem o nome da Terra de Santa Cruz, nome que o Brasil levou desde o início. Lá também está uma cruz antiga trazida pelos jesuítas que marca o trabalho de evangelização do Rio de Janeiro. Já Copacabana leva esse nome por causa de Nossa Senhora de Copacabana. Então, teremos Maria ao pé da Cruz – recordando bem todo o mistério de salvação”.

Nesta sexta-feira, 1º, Dom Orani anunciará oficialmente todos os locais onde o Papa Bento XVI estará por ocasião do evento. O anúncio será feito na coletiva de imprensa agendada para às 9h30min, na sede da Arquidiocese, no bairro da Glória.

Lançamento dos patronos e intercessores da JMJ Rio2013

logojmj2012No próximo dia 27 de maio, jovens do mundo inteiro conhecerão os nomes dos santos e beatos que serão os patronos e intercessores da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013. O lançamento será no Santuário da Penha, no Rio de Janeiro (RJ). É esperado um público entre cinco e dez mil pessoas.

O evento tem início com a oração do terço a partir das 14h na Igreja do Bom Jesus da Penha (Av. Brás de Pina, 181), de onde sairá a procissão até o Santuário da Penha (Largo da Penha, 19). A cerimônia de lançamento dos intercessores e patronos da JMJ está prevista para as 16h.

Os nomes serão divulgados após a Missa de Pentecostes, que acontecerá na Concha Acústica do Santuário. A celebração será presidida pelo presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013 e arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, seguida da tradicional coroação da imagem de Nossa Senhora da Penha. A missa marcará também o encerramento do Mês Mariano na arquidiocese do Rio de Janeiro.

Em seguida, dom Orani subirá a escadaria junto à procissão, com o andor de Nossa Senhora da Penha. Ao longo do percurso, nos degraus, grupos de jovens estarão segurando estandartes com as imagens dos intercessores em 13 pontos.

A apresentação dos patronos será no topo da escadaria da Penha. Os estandartes com as imagens estarão presos na fachada da Igreja da Penha e no momento em que forem anunciados serão revelados.

Jesus Cristo Misericordioso

Dom Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)

O segundo domingo da Páscoa, que encerra a oitava da Páscoa, foi escolhido pelo Papa João Paulo II como um dia mundialmente dedicado e consagrado à Divina Misericórdia. Escolha que deseja tornar conhecido em todo o mundo este atributo máximo de Deus mesmo, que se derrama em amor e misericórdia a toda a humanidade.

Aqui em nossa Arquidiocese essa Festa é marcada por celebrações com muita participação popular na Catedral Metropolitana. Recorda-me que iniciei o meu serviço aqui nesta Igreja exatamente nessa festa dominical, e tive a oportunidade de, mais tarde, criar o Santuário da Divina Misericórdia na paróquia do mesmo nome, em Vila Valqueire.

A origem desta festa se encontra nas inspirações particulares da mística Santa Faustina, que recebeu o dom de ser canal para que a Misericórdia Divina pudesse ser reconhecida em todos os cantos e recantos do mundo. Santa Faustina nasceu em 25 de agosto de 1905, na Polônia, sendo a terceira de dez filhos de uma pobre família de aldeões na cidade de Glogowiec. Seu nome de batismo era Helena e sempre se destacou, desde a infância, pela piedade, amor à oração e obediência, sem contar na extrema atenção dedicada às misérias humanas que presenciava. Sentia, desde pequena, o desejo de ingressar na vida religiosa, mas não encontrou ninguém que a pudesse orientar. À medida que foi amadurecendo o seu discernimento, começou a buscar o ingresso em várias comunidades religiosas e foi rejeitada em todas elas. Somente em agosto de 1925 é que ela conheceu a Congregação das Irmãs da Divina Misericórdia, onde foi aceita. Passou a maior parte de sua vida na Polônia e recebeu da Congregação o nome de Irmã Maria Faustina.

Santa Faustina é hoje considerada uma grande mística da Igreja Católica. Sua vida está narrada por ela mesma em uma autobiografia, no livro “Diário Espiritual”, onde ela escreve suas experiências místicas. Vale ressaltar que Irmã Faustina não pretendia escrever esse diário, mas o fez em obediência a seu diretor espiritual, que lhe pediu que o fizesse. A finalidade das revelações de Santa Faustina é clara desde o princípio: tornar conhecida a misericórdia do Senhor em todo o mundo.

Espiritualidade legitimamente confirmada e fundada nas Sagradas Escrituras, que nos sugere: “Sede misericordiosos como também vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36). Santa Faustina foi canonizada pelo Beato Papa João Paulo II em 30 de abril do ano santo da redenção de 2000.

Vários elementos desta devoção estão espalhados e conhecidos em toda a Igreja: o terço da Divina Misericórdia, a contemplação da Imagem de Jesus Misericordioso, a festa da Divina misericórdia (no segundo domingo da Páscoa), a novena à Divina Misericórdia, e a oração das três da tarde, hora dedicada à grande misericórdia de Deus, que se oferece por todos no santo sacrifício da Cruz. A devoção ainda busca reafirmar e fortalecer o inestimável e inesgotável valor dos sacramentos da Eucaristia e da Reconciliação.

O Papa João Paulo II, em 17 de agosto de 2002, visitou o Santuário da Divina Misericórdia, em Cracóvia, na Polônia. Na ocasião, ele realizou o Ato Solene de entrega do destino do mundo à Divina Misericórdia. Em sua homilia o Pontífice Romano ressalta a idéia de que a misericórdia Divina é o “atributo máximo de Deus onipotente”, e reafirma, usando as palavras da Santa, que a Misericórdia Divina, é “a doce esperança para o homem pecador”. (Diário, 951)

A oferta de vida de Santa Faustina em suas dores, associada à paixão de Nosso Senhor, fonte inesgotável de amor e misericórdia, tinha um tríplice objetivo, a saber: que a obra de misericórdia se difundisse por todo o mundo e sua festa fosse aprovada e comemorada; para que os pecadores pudessem recorrer à misericórdia e experimentar seus inefáveis efeitos, e para que toda a obra de misericórdia fosse executada de acordo com o desejo do próprio Senhor.

As virtudes da humildade (atitude do homem diante da imerecida eleição divina em Cristo), a pureza (transparências nas atitudes) e o amor (oferecer tudo de si ao outro) são incentivadas e vividas na mística da misericórdia. Manifestam a capacidade de amor que Deus depositou no homem como a mais profunda oferta de si em favor de toda a humanidade. A devoção à Divina Misericórdia, de cunho cristocêntrico e trinitário quer deixar sempre mais clarividente a espiritualidade que parte de Jesus em direção ao coração humano: “Apenas Jesus é meu estímulo para o amor ao próximo.” (Diário 871)

A comunicação de Deus e de sua vontade a seu povo sempre foi uma experiência presente ao longo da história da salvação. A carta aos Hebreus nos afirma que “Deus falou de muitos modos e maneiras ao seu povo: por meio dos profetas, aos nossos pais, e, recentemente, por meio de seu Filho Jesus Cristo, constituído herdeiro de tudo.” (cf. Hb 1, 1-2). A espiritualidade de Irmã Faustina quer ainda reforçar sempre mais a certeza de que Deus é amor e misericórdia, de que Deus ama o ser humano, de que Deus se comunica (revela) em sua infinita misericórdia e nos convida a nela mergulharmos; de que Deus rejeita o pecado, mas acolhe e se faz próximo do pecador, comunicando-lhe sua graça e seu amor, portanto, seu ser mesmo.

Que a festa da Misericórdia Divina seja para nós um encontro com o Deus Uno e Trino, que é amor, e deseja nos levar ao amor. Que o mundo sedento deste amor possa se dobrar ao amor de Deus e acolher seus mais generosos benefícios.
Supliquemos a Jesus Misericordioso que desperte, mesmo nos corações mais endurecidos, a confiança Nele, e com Santa Faustina possamos rezar: “Jesus, eu confio em vós”. Com o coração desejoso de estar sempre meditando o amor misericordioso de nosso Deus, façamos juntos a consagração do destino do mundo à misericórdia Divina, rezada por João Paulo II, no santuário da Divina Misericórdia: “Deus, Pai Misericordioso que revelaste o Teu amor no Teu Filho Jesus Cristo e o derramaste sobre nós, no Espírito Santo, consolador, confiamos-Te hoje o destino do mundo e de cada homem. Inclina-te sobre nós, pecadores, e cura a nossa debilidade. Vence o mal; faz com que todos os habitantes da Terra conheçam a Tua misericórdia para que em Ti, Deus Uno e Trino, encontrem sempre a esperança. Pai eterno, pela dolorosa Paixão e Ressurreição de Teu Filho tende misericórdia de nós e do mundo inteiro. Amém.

Neste mundo tão duro e com tantas situações de morte sendo impingidas ao povo brasileiro, celebrar a misericórdia é uma ótima oportunidade de anunciarmos a todos a alegria da presença do Ressuscitado entre nós.

Que também nós sejamos misericordiosos e que levemos a misericórdia de Deus para todos, principalmente para a juventude, para que encontre o caminho da justiça, da paz e do seguimento do Cristo Redentor, distribuidor da vida e da paz!

Logomarca da JMJ do Rio de Janeiro é lançada oficialmente

“Cidade maravilhosa, cheia de encantos mil! Cidade maravilhosa, coração do meu Brasil”! Este trecho da canção “Cidade Maravilhosa”, de André Filho, que é tão conhecida pelos brasileiros, representou bem o que a logomarca da Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro quis transmitir: em 2013, o Cristo Redentor com os braços abertos receberá uma multidão de jovens que estarão unidos em um só coração, em uma só fé.

A logo, em formato de coração, traz na parte superior, em verde, o Pão de açúcar, um dos cartões postais do Rio de Janeiro. Na parte inferior, em azul, a baía de Guanabara, que também representa a cidade maravilhosa de forma significativa. No centro, em amarelo, o Cristo Redentor. A cruz à esquerda é uma demonstração de que o Brasil desde suas origens nunca deixou de ser a ‘Terra de Santa Cruz’.

Autor da logomarca

Foi um jovem de 25 anos o criador da logomarca vencedora da Jornada Mundial da Juventude do Rio. Gustavo Huguenin, que é formado em Design Gráfico, é natural do município de Cantagalo, região serrana do Rio de Janeiro e faz parte da paróquia do Santíssimo Sacramento, da diocese de Nova Friburgo.

Evento de lançamento

O evento de lançamento da logomarca oficial aconteceu nesta terça-feira, 07, às 20h, no auditório do edifício João Paulo II, no Rio de Janeiro, onde fica a sede do comitê oficial. A cerimônia reuniu mais de 100 bispos e membros da equipe organizadora da Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro 2013, além de autoridades e representantes da sociedade.

“Nós estaremos ajudando o mundo a ter valores novos. Nós também estaremos fazendo um trabalho importantíssimo para a sociedade amanhã. Temos a grata alegria, mas uma grande responsabilidade também”, enfatizou o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta.