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A saga do ex-padre Beto II: ‘Igreja está fechada para o mundo e ao diálogo’, diz padre excomungado em SP

O ex-padre Beto ataca novamente. Agora como não é padre e muito menos deve obediência à igreja, coisa que não o fazia antes pelo visto, ele afirmou em entrevista ao jornal O globo que a igreja é homofóbica. Estranho, né? Como a igreja pode ser homofóbica? A igreja ama os homossexuais ela só não aceita o ato homossexual. Amar não é aceitar e a sociedade de hoje quer nos impor isso a qualquer custo.

Fico triste com a declarações de quem na essência nunca deixará de ser padre, mas se corrompeu com as coisa do mundo.

Leia a entrevista e depois veja as imagens com os comentários dos leitores no próprio site do jornal. Sabem mais que nosso ex-padre.

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O padre Beto
O padre Beto

O Globo | SÃO PAULO – O padre Roberto Francisco Daniel, conhecido como padre Beto, excomungado pela Diocese de Bauru na segunda-feira após a publicação de vídeo em que defende que pode existir amor em relações bissexuais e que há fidelidade em relacionamentos extraconjugais contanto que aceitos pelo cônjuge, vê a atitude da Igreja com indiferença. Ele acrescentou que já havia dito, no sábado, que não mais exerceria as funções sacerdotais a partir desta segunda-feira, pois não se retrataria das declarações consideradas polêmicas.

Em entrevista ao GLOBO, o padre Beto defendeu uma discussão teológica com os fiéis e disse que a Igreja “ainda é homofóbica” e “fechada para o mundo de hoje”.

Como o senhor vê a excomunhão?

Vejo com uma grande indiferença. Antes da tomada de posicionamento da Igreja, já declarei publicamente que me afastaria do meu exercício dos ministérios sacerdotais. Dou graças a Deus que a fogueira não existe mais. Sou um teólogo e minha intenção é desenvolver uma discussão teológica para que a análise dos textos da Bíblia não seja mais utilizada para discriminação e infelicidade das pessoas. Hoje, a diversidade sexual existe e há muitos textos na Bíblia que não mais podemos considerar palavras de Deus.

O senhor seria hoje vítima da Inquisição, caso ela ainda existisse, é isso?

Sem dúvida. Os queimados na fogueira eram os condenados à excomunhão, os hereges eram os pecadores. Iria, portanto, para a execução.

Quais as intenções do senhor ao publicar os vídeos?

Aprofundar a reflexão. Infelizmente, a Igreja Católica ainda é homofóbica, apesar de ter muitos homossexuais dentro dela. Ela se torna fechada para o mundo de hoje e não aberta ao diálogo. Não tolera a reflexão.

Como na época da Teologia da Libertação?

Isso. Na Teologia da Libertação, você tem as discussões sociais. Hoje, é importante a questão da moral sexual da Igreja.

O que o senhor pretende fazer, agora excomungado?

Continuar a minha vida na integridade, transparência. Não quis anular como pessoa. Vou continuar dando aulas, exercendo o meu magistério, praticando a reflexão como teólogo.

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Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/igreja-esta-fechada-para-mundo-ao-dialogo-diz-padre-excomungado-em-sp-8246358#ixzz2RxfD7oIi
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Padre Beto, a saga: Diocese de Bauru o excomunga

A Diocese de Bauru diante as falácias de padre Beto decidiu por excomungar o Padre Beto. Leia a nota da Dicese:

 

É de conhecimento público os pronunciamentos e atitudes do Reverendo Pe. Roberto Francisco Daniel que, em nome da “liberdade de expressão” traiu o compromisso de fidelidade à Igreja a qual ele jurou servir no dia de sua ordenação sacerdotal. Estes atos provocaram forte escândalo e feriram a comunhão eclesial. Sua atitude é incompatível com as obrigações do estado sacerdotal que ele deveria amar, pois foi ele quem solicitou da Igreja a Graça da Ordenação. O Bispo Diocesano com a paciência e caridade de pastor, vem tentando há muito tempo diálogo para superar e resolver de modo fraterno e cristão esta situação. Esgotadas todas as iniciativas e tendo em vista o bem do Povo de Deus, o Bispo Diocesano convocou um padre canonista perito em Direito Penal Canônico, nomeando-o como juiz instrutor para tratar essa questão e aplicar a “Lei da Igreja”, visto que o Pe. Roberto Francisco Daniel recusa qualquer diálogo e colaboração. Mesmo assim, o juiz tentou uma última vez um diálogo com o referido padre que reagiu agressivamente, na Cúria Diocesana, na qual ele recusou qualquer diálogo. Esta tentativa ocorreu na presença de 05 (cinco) membros do Conselho dos Presbíteros.

O referido padre feriu a Igreja com suas declarações consideradas graves contra os dogmas da Fé Católica, contra a moral e pela deliberada recusa de obediência ao seu pastor (obediência esta que prometera no dia de sua ordenação sacerdotal), incorrendo, portanto, no gravíssimo delito de heresia e cisma cuja pena prescrita no cânone 1364, parágrafo primeiro do Código de Direito Canônico é a excomunhão anexa a estes delitos. Nesta grave pena o referido sacerdote incorreu de livre vontade como consequência de seus atos.

A Igreja de Bauru se demonstrou Mãe Paciente quando, por diversas vezes, o chamou fraternalmente ao diálogo para a superação dessa situação por ele criada. Nenhum católico e muito menos um sacerdote pode-se valer do “direito de liberdade de expressão” para atacar a Fé, na qual foi batizado.

Uma das obrigações do Bispo Diocesano é defender a Fé, a Doutrina e a Disciplina da Igreja e, por isso, comunicamos que o padre Roberto Francisco Daniel não pode mais celebrar nenhum ato de culto divino (sacramentos e sacramentais, nem mais receber a Santíssima Eucaristia), pois está excomungado. A partir dessa decisão, o Juiz Instrutor iniciará os procedimentos para a “demissão do estado clerical, que será enviado no final para Roma, de onde deverá vir o Decreto .

Com esta declaração, a Diocese de Bauru entende colocar “um ponto final” nessa dolorosa história.

Rezemos para que o nosso Padroeiro Divino Espírito Santo, “que nos conduz”, ilumine o Pe. Roberto Francisco Daniel para que tenha a coragem da humildade em reconhecer que não é o dono da verdade e se reconcilie com a Igreja, que é “Mãe e Mestra”.

Bauru, 29 de abril de 2013.

Por especial mandado do Bispo Diocesano, assinam os representantes do Conselho Presbiteral Diocesano.

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No domingo o “Padre Beto” celebrou sua última missa com a igreja lotada segundo a Folha de São Paulo.  Isso mostra como nossos sacerdotes tem influência sobre o povo e por isso devem medir suas palavras e sempre divulgar sem medida as palavras de Cristo. Na relação sacerdotal que deve aparecer é Jesus, não padre Beto, José, Augusto ou nome que for, mas sim o nome de Cristo.

Padre Beto deixa a “batina” após pedido de retratação da Diocese de Bauru

Declaração de Padre Beto em seu perfil no Facebook:

A partir do momento em que a Diocese de Bauru tornou pública a determinação de me retratar, declaro a todos através desta mensagem a minha decisão:

Não irei retirar nenhum material postado por minha autoria nas redes sociais, no meu site ou em qualquer espaço da internet. Tudo que procuro realizar e todas as minhas declarações são bem refletidas e possuem simplesmente a intenção de evangelizar e fazer com que as pessoas se aproximem mais da vivência do AMOR pregado pelo Cristo nos Evangelhos. A Igreja precisa ser um espaço dialogal para que as pessoas possam transcender de fato e se tornarem verdadeiros filhos de Deus em nosso universo contemporâneo.
Se refletir e’ um pecado, eu sempre fui e sempre serei um Pecador!

Diante da determinação feita por vossa Excelência Reverendíssima Dom Caetano Ferrari de me retratar confessando humildemente que errei, pensei muito bem, refleti sobre minha existência, sobre o significado de ser um sacerdote no mundo atual e cheguei à seguinte atitude:
A partir da data de 29 de abril de 2013 me desligo do exercício dos ministérios sacerdotais na Igreja Católica Apostólica Romana e portanto na Diocese de Bauru.
Para minha pessoa se torna impossível viver o Evangelho em uma Instituição, na qual, no momento, a liberdade de reflexão e liberdade de expressão não são respeitas.
Mesmo com esta minha decisão, não deixo de ser padre (já que uma vez sacerdote sempre serei sacerdote). Vou continuar minha vida procurando através de minhas reflexões contribuir para a construção de uma sociedade mais humana e dialogal.

Espero de coração sincero que a Igreja volte a ser, como foi nas décadas de 60 à 80, uma Igreja, na qual todos os seus membros tenham o direito de se expressar e refletir livremente criando verdadeira comunhão na fé em Cristo. Espero também que a Igreja se abra ao desenvolvimento da ciência e às novas realidades que vivemos em nossa sociedade contemporânea para que ela (a Igreja) não cometa injustiças e não seja um obstáculo para a felicidade do ser humano.Quero agradecer a todos os amigos e amigas que rezaram por mim, por todos que demonstraram sua solidariedade, enfim, todos que acompanharam os meus passos até agora. Desejo também dizer que continuaremos juntos na amizade e na vontade de transformação.Um grande abraço a todos e que Deus os abençoe,

Padre Beto

Padre Beto mais uma vez. Quem deve refletir?

Refletir. De acordo com o padre Beto suas palavras polêmicas por irem de encontro a doutrina católica e a fé que ele professa foram ditas apenas para que a Igreja, seus fieis e seus líderes, pudessem refletir sobre o tema. Me bateu uma dúvida. Quem deve refletir de fato sobre o tema?

Leiam a entrevista do padre Beto ao site Papo Feminino.

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Na terça-feira (23), quando a Diocese de Bauru determinou que os vídeos fossem retirados do site do padre e das redes sociais, um grande debate se instalou na internet, sobretudo no Facebook. Páginas a favor e contra o padre foram criadas. Para quem apoia o religioso, ele está certo ao tentar atualizar os preceitos católicos. Para esses, a Diocese está sendo retrógrada ao impor censura ao padre. Os contrários questionam a permanência do sacerdote na Igreja. Alguns o chamam de “herege”.

Para bispo, padre vai reconhecer que errou – O bispo diocesano de Bauru, dom Frei Caetano Ferrari, diz que o padre Beto “avançou o sinal” ao postar vídeos que propõem uma revolução nos costumes da Igreja. “Padre Beto é muito inteligente, muito capaz. Mas tem essa tendência de avançar o sinal. Estou cobrando isso dele: que faça uma retratação. Os vídeos provocaram muita inquietação, não só em Bauru, mas em outras dioceses”, disse.

Para Dom Caetano, a necessidade de reflexão defendida pelo padre é legítima. “Refletir é um ato inerente ao ser humano. Mas a reflexão se dá a partir da própria identidade. E o que está acontecendo é que o padre está perdendo a noção da sua identidade, uma vez que é padre”.

Dom Caetano acredita que padre Beto irá se retratar na próxima segunda-feira. “Estou confiante que o Espírito Santo vai tocar o coração dele”, afirmou.  Ele se referiu ao padre como um “filho rebelde”: “É como um filho rebelde, que a gente ama e quer bem”.

Na entrevista abaixo, Padre Beto comenta o episódio e defende uma Igreja mais plural:

Papo Feminino – O senhor recebeu com surpresa a determinação da Diocese de Bauru?

Padre Beto – Sim, recebi com surpresa. Não esperava isso. Não acho que fiz declarações absurdas nem que pudessem atingir autoridades ou os dogmas da Igreja. São reflexões para que as autoridades da Igreja ouçam e possam refletir. Por outro lado, acho que demorou muito até [para a Diocese determinar retratação].

Papo Feminino – O senhor diz que a estrutura de paróquia é falida e deveria ser revista. Também fala que o espaço físico das igrejas é ocioso. E diz ainda que a sexualidade deveria ser alvo de um debate na Igreja para que algumas regras em relação à conduta dos fiéis fossem reformuladas. Quais dessas declarações, na sua opinião, incomodou mais a Diocese?

Padre Beto – O que incomodou a Diocese foi o ato de refletir. Acredito que a posição de Dom Caetano é assim: “já existem pessoas em outras instâncias da Igreja refletindo por nós. Seu papel como padre não é refletir: é acatar e transmitir aos fiéis, que vão acatar também”.

Papo Feminino – Após a declaração da Diocese, dois lados se formaram nas redes sociais: aqueles que apoiam sua conduta e aqueles que repudiam. Quem não concorda com suas ideias diz que o senhor deveria sair da Igreja, já que não acata as regras internas. O que o senhor acha disso?

Padre Beto – A Igreja é uma instituição onde convivem correntes, linhas de pensamento. Neste momento histórico, determinadas linhas estão silenciosas, não estão se expressando. Mas a Igreja não pode ser um monólogo. A Igreja tem que ser uma mesa-redonda onde todas as linhas de reflexão possam discutir. E a Igreja só evolui quando essas linhas entram em debate. O Concílio do Vaticano 2º (assembleia da Igreja, realizada entre 1961 e 1965 e que, entre outros pontos, estimulou maior diálogo com outras religiões) foi um grande debate entre bispos e padres. Questionários foram enviados a todas as dioceses do mundo e encaminhados ao Vaticano para serem lidos, ou seja, teve participação de leigos. E isso foi importante para a evolução da Igreja. Preste atenção: Cristo se encontrou com todos, dialogou com todos de igual para igual, não foi preconceituoso. Dialogou com a prostituta, com a samaritana, que tinha outra fé, com os cobradores de impostos, os chamados pecadores da época. Eu digo para os meus opositores: enxerguem mais Jesus em vez de dogmas, normas ou preceitos religiosos.

Papo Feminino – Isso quer dizer que o senhor não vai se retratar?

Padre Beto – Ainda estou refletindo a respeito.

Padre declara apoio a gays, causa polêmica e bispo pede retratação

O padre Beto
O padre Beto

Tá ficando cada vez mais difícil aqui no país. Os defensores, ou ao menos o que esperamos, da Boa Nova e das leis de Deus estão pirando o cabeção. Como pode um sacerdote ir de encontro as normas da Igreja?

Cristãos é hora de tomarmos cuidado e oramos muito a Deus pedindo discernimento. São Paulo nos adivertiu dizendo que “nem tudo nos convêm.” Não nos convêm seguir tal pastor. Não nos convêm ouvir tais palavras. Não convêm esquecer a doutrina que seguimos.

Na liturgia das quarta-feira de cinzas lembramos que do pó viemos e ao pó voltaremos. Senhor sacerdote, esquecestes disso. Esqueceste também que Cristo não nos quer mornos. Seja quente ou seja frio, mas se optar por não ser da Igreja de Deus, de Jesus Cristo, ungida pelo Espírito Santo não atrapalhe os seguidores que desejam seguir verdadeiramente a Cristo.

Leia a matéria que saiu no site Terra.com

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Terra – Talita Zaparolli | Após declarações feitas em rede sociais sobre temas como bissexualidade, infidelidade e avaliações sobre os costumes da própria Igreja Católica, um padre de Bauru (SP) terá de se retratar publicamente por determinação da Diocese local, além de retirar todo o conteúdo divulgado na internet. A ordem, publicada no site da Diocese, causou mal estar na comunidade católica de Bauru. Roberto Francisco Daniel, o padre Beto, é conhecido por abordar durante as homilias, em textos publicados por ele em jornais e nas páginas pessoais no Facebook e no Twitter, posturas consideradas contraditórias às pregadas pela Igreja Católica.

Em um vídeo publicado no YouTube, o pároco aparece sentado em uma mesa de bar comentando temas considerados polêmicos por fiéis católicos. Em um trecho, ele opina sobre a bissexualidade e a fidelidade no casamento.

“Isso tem acontecido hoje com mais frequência por causa da liberação sexual, do homem se apaixonar por outro homem e da mulher se apaixonar por outra mulher, e os dois sendo casados. Aqui, existe amor também. Quer dizer, é ele amando uma outra pessoa que é do mesmo sexo e que ele está se descobrindo. Agora, tanto um amor quanto outro amor é preciso decidir: qual vida eu quero levar? O que não pode é a traição. Uma pessoa que tem um relacionamento extraconjugal e que esse relacionamento é aceito pelo cônjuge, aqui existe fidelidade. O que é fidelidade? Fidelidade é transparência”, diz o padre durante o vídeo.

Ainda no vídeo, o padre é questionado sobre o posicionamento da Igreja Católica frente à homossexualidade e ao casamento. Ele diz acreditar que a Igreja precisa analisar criticamente as transformações que têm acontecido na sociedade.

“Se a ciência humana está constatando que hoje em dia não dá mais para enquadrar o ser humano como homossexual, bissexual ou heterossexual, mas sim como seres sexuados e que o amor pode surgir em qualquer desses níveis, a Igreja precisa estudar bem isso. Caso contrário, ela vai cometer um pecado, o de não saber amar o seu próximo”, disse o padre.

Após tomar conhecimento das declarações do sacerdote e do conteúdo do vídeo – que já foi visto por mais de 5 mil pessoas – a Diocese de Bauru divulgou uma nota condenando a atitude do padre e exigindo que ele se retrate pelos mesmos meios de comunicação. Segundo a nota, assinada pelo bispo Dom Frei Caetano Ferrari, os pronunciamentos ocorrem em desacordo com os ensinamentos da Igreja Católica.

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Dom Frei Caetano Ferrari, bispo de Bauru

“Determino a se retratar através do mesmo meio utilizado (site, Facebook e YouTube), no prazo até 29 de abril de 2013, confessando humildemente que errou quanto a sua interpretação e exposição da doutrina, da moral e dos costumes ensinados pela Igreja”, diz a nota.

No Facebook, o assunto gerou discussão entre os fiéis. Muitos deixaram mensagens de apoio e outros de repúdio não só à atitude do padre, mas também à do bispo. Alguns taxaram a atitude de Dom Caetano como censura. Muitos comentários partiram de outras regiões do País, e este teria sido um dos motivos para o pedido de retratação.

Dom Caetano finaliza o comunicado dizendo que a Diocese de Bauru caminha para o jubileu de ouro de sua fundação e está em oração permanente “suplicando ao Divino Espírito Santo, que ilumine nossas mentes e nossos corações para caminharmos na busca da conversão, da santidade, da comunhão e da paz”. Procurado, o bispo informou que só irá se manifestar na próxima segunda-feira, depois que o padre se pronunciar a respeito do caso.

O padre afirmou ao Terra que conversou com Dom Caetano, mas ainda não decidiu qual atitude tomar em relação às exigências do bispo. Ele revelou ainda que foi orientado pelo líder local da Igreja a não adotar tal postura, e que refletir e questionar tais temas ficaria a cargo de membros da cúpula da Igreja Católica.

“Sou do pensamento de que não se constrói nada se não houver uma reflexão. As pessoas só cochicham e não há um debate aberto sobre tais assuntos”, disse. Além dos trabalhos como pároco, Roberto Daniel leciona Filosofia em faculdades de Bauru e apresenta um programa em uma rádio AM local, onde os ouvintes podem opinar sobre os assuntos por telefone.