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Morre Dom Evaristo Arns

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Dom Paulo Evaristo Arns em sua missa de Ação de Graças pelos 50 anos de ordenação episcopal | Agência Estado | Uol Notícias

GLOBO | Faleceu nesta quarta-feira (14) o cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, Arcebispo Emérito da Arquidiocese de São Paulo. Ele estava internado no Hospital Santa Catarina em decorrência de uma broncopneumonia. Arns tinha 95 anos.

D. Paulo foi internado no dia 28 de novembro para tratar de problemas pulmonares. Com o passar do dia o estado de saúde piorou e ele teve de ir para a UTI por causa de dificuldades na função renal. Segundo o hospital, Arns morreu às 11h45 por falência múltipla dos orgãos.

O velório de D. Paulo será na Catedral da Sé, no Centro de São Paulo, e deve durar 48 horas. Ele deve ser sepultado na cripta da catedral.

O comunicado da morte de Arns foi feito em nota divulgada pela Arquidiocese de São Paulo. O arcebispo metropolitano, Dom Odilo Scherer, afirmou em nota que Arns “entregou sua vida a Deus, depois de tê-la dedicado generosamente aos irmãos neste mundo”.

“Comunico, com imenso pesar, que no dia 14 de dezembro de 2016 às 11h45, o Cardeal Paulo Evaristo Arns, Arcebispo Emérito de São Paulo, entregou sua vida a Deus, depois de tê-la dedicado generosamente aos irmãos neste mundo.

Louvemos e agradeçamos ao “Altíssimo, onipotente e bom Senhor” pelos 95 anos de vida de Dom Paulo, seus 76 anos de consagração religiosa, 71 anos de sacerdócio ministerial, 50 de episcopado e 43 anos de cardinalato.

Glorifiquemos a Deus pelos dons concedidos a Dom Paulo, e que ele soube partilhar com os irmãos. Louvemos a Deus pelo testemunho de vida franciscana de Dom Paulo e pelo seu engajamento corajoso na defesa da dignidade humana e dos direitos inalienáveis de cada pessoa.

Agradeçamos a Deus por seu exemplo de Pastor zeloso do povo de Deus e por sua atenção especial aos pequenos, pobres e aflitos. Dom Paulo, agora, se alegre no céu e obtenha o fruto da sua esperança junto de Deus!

Convido todos a elevarem preces de louvor e gratidão a Deus e de sufrágio em favor do falecido Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns. Convido também a participarem do velório e dos ritos fúnebres, que serão realizados na Catedral Metropolitana de São Paulo”.

Por que Paulo diz que “é como um aborto”?

250px-James,_the_Just1Em tempos de zika, dengue e chikungunya, onde os abortistas bradam contra a vida, e usam da zika para justificar o aborto em si, São Paulo se coloca como um milagre da vida. Isso mesmo!

São Paulo, na 1ª carta aos Coríntios, 15, 8 diz:

” (…) por último, apareceu também a mim, que sou como um aborto.”

No início, isso assusta. Como assim, São Paulo se coloca como um aborto? É preciso entender melhor o que é o aborto e principalmente naquela época.

Hoje, mesmo com condições médicas avançadas um aborto é complicado. Não me venham falar que é por causa de clínicas clandestinas. Pelo contrário, somente mulheres que passaram por isso sabem como é a dor e as complicações físicas e psicológicas. Imaginem como não era naquela época. Com a medicina longe, mas longe mesmo do que é hoje.

Muitos estudiosos e historiadores afirmam que o aborto naquela época, bem como hoje, levavam a mãe e a criança a morte. Nesta fala de São Paulo, ele se coloca nesta situação.

Para entender tudo isso é preciso ler entre linhas 

No livro “Exercícios espirituais de Santo Inácio de Loyola”, ele lança a seguinte afirmação sobre São Paulo:

Sua conversão e vocação ao apostolado, que ele sempre considerou como um verdadeiro nascimento, foi imprevista e imprevisível como um nascimento prematuro (Um aborto). (pag 230)

No entanto, temos de ir mais fundo ainda. Paulo, se coloca como um feto que está nascendo em época errada, mas que somente por seu nascimento é que haverá a esperança de vida. Sei que é contraditório, mas é perfeitamente entendível quando olhamos para trás e vemos a vida de Saulo, Paulo antes da conversão.

Como ele era:

  1. Soldado do Império Romano;
  2. Perseguidor de cristãos;
  3. Cruel;
  4. Assassino;
  5. Sem fé;

São alguns adjetivos que caberiam perfeitamente na vida de Paulo antes do caminho de Damasco, quando se encontra com seu médico obstetra, Jesus Cristo.

É importante observermos para que entendamos o que aconteceu. Paulo se diz aborto por causa de tudo isso. Ele estava morrendo e matando sua mãe, a Igreja. Essa metáfora de Paulo não é perceptível a todos. Por isso temos que ler entre linhas.

Quando uma criança está para ser abortada e uma mãe a perder o seu filho e podendo perder sua vida, o médico dos médicos vai ao encontro dos dois. O veneno que causava o aborto era o império, que persistiu na perseguição por muito tempo, mas sucumbiu ao milagre da vida dado por Cristo.

A Igreja sofria nas mãos de Paulo, até então Saulo. A mãe morria. Saulo, o filho, estava morrendo também por não saber a verdade: que Cristo era o “Caminho a Verdade e a Vida”. Dois em risco.

Por isso tudo, Paulo se apresenta a Coríntios como “um aborto”, para que aquela comunidade entenda o poder de Deus sobre a vida. Ele pode dar vida e vida em abundância. E mesmo diante da morte, ele tem o poder de salva-la.

A expressão usada por Paulo nos leva a entender que ele dava testemunho por ser a prova viva do milagre de Deus sobre a vida. Que o que antes matava, hoje levava a Palavra de esperança. O que era morte se fez milagre. Por meio de Paulo, a mãe Igreja, peregrinou e cresceu por espaços ainda não visitados pelos apóstolos. Se expandiu e abraçou novos filhos. Novas vidas.

Por que sou contra o aborto

Rapidamente vou falar sobre isso. Primeiramente porque não nos foi dado o direito de tirar a vida. Segundamente Depois, porque temos vários métodos preventivos. Embora o melhor seja a castidade. Terceiramente Sei que há casos extremos, como o estupro e repeito a lei. Mas reduzir esses casos fazendo a lei ser cumprida. Quartamente O inimigo é o mosquito e não a criança, no caso de Zika e tantas outras patologias.  Por fim, Deus nos deu vida e não morte. A maioria das pessoas que defendem o aborto mal sabem a dor que é fazer isso.

por Marquione Ban.

 

Por que a Caridade é maior que a Fé e a Esperança?

Na liturgia de hoje, São Paulo nos apresenta a três aspectos, ou melhor, virtudes dos cristãos. Fé, Caridade e Esperança. Mas São Paulo enfatiza:

A maior delas é a caridade. (1 Cor 12, 13)

Por que a Caridade é a maior? Muitos ficaram e ficam com essa dúvida, afinal é preciso ter fé para seguir Jesus e esperança para caminhar nessa terra cheia de perseguições e abandonadores do Pai. Deixamos Deus em último plano eliminando nossa Fé e Esperança, bem como nossa Caridade.

CARIDADE
“Não devemos permitir que alguém sai de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz” -Madre Teresa 

A Caridade é a maior por um motivo simples. Só e pode ter caridade se se tem amor. E amor é…

Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. (1 João 4, 8b)

Deus é amor. Se a Caridade nasse do amor ela então vem de um só lugar: Deus. Se estamos com ele, praticamos e temos nossa fé e esperança. Essas duas últimas podem ser até mais fracas, mas não existem se tiver a caridade.

Quem exerce o bem alimenta a fé no outro e em Deus. Mesmo que não admita. Alimenta a esperança de um mundo melhor, pessoas melhores. De um paraíso. De um céu, que é dado de graça por Cristo a todos que o seguem.

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“A falta de amor é maior de todas as pobrezas.” – Madre Teresa

Por tudo isso, a Caridade é a maior. Sem amor, nada somos além de carne contra carne. Além de cascas vazias prontas para receber o mal que o mundo oferece.

Ame mais! Tenha caridade!

por Marquione Ban

Cardeal Dom Odilo se manifesta sobre a Parada Gay

Parada gay: respeitar e ser respeitado

Card. Odilo P. Scherer

Arcebispo de São Paulo – SP

Eu não queria escrever sobre este assunto; mas diante das provocações e ofensas ostensivas à comunidade católica e cristã, durante a parada gay deste último domingo, não posso deixar de me manifestar em defesa das pessoas que tiveram seus sentimentos e convicções religiosas e símbolos de sua devoção ultrajados.

Ficamos entristecidos, quando vemos usados com deboche imagens de santos, deliberadamente associados a práticas que a moral cristã desaprova e que os próprios santos desaprovariam também. Histórias romanceadas ou fantasias criadas para fazer filmes sobre santos e personalidades que honraram a fé cristã não podem servir de base para associá-los a práticas alheias ao seu testemunho de vida. São Sebastião foi um mártir dos inícios do Cristianismo; a tela produzida por um artista cerca de 15 séculos após a vida do santo, não pode ser usada para passar uma suposta identidade homossexual do corajoso mártir. Por que não falar, antes, que ele preferiu heroicamente sofrer as torturas e a morte a ultrajar o bom nome e a dignidade de cristão e filho de Deus!?

“Nem santo salva do vírus da AIDS”. Pois é verdade. O que pode salvar mesmo é uma vida sexual regrada e digna. É o que a Igreja defende e recomenda a todos. O uso desrespeitoso da imagem dos santos populares é uma ofensa aos próprios santos, que viveram dignamente; e ofende também aos sentimentos religiosos do povo. Ninguém gosta de ver vilipendiados os símbolos e imagens de sua fé. Da mesma forma, também é lamentável o uso desrespeitoso da Sagrada Escritura e das palavras de Jesus – “amai-vos uns aos outros” – como se ele justificasse, aprovasse e incentivasse qualquer forma de “amor”; o “mandamento novo” foi instrumentalizado para justificar práticas contrárias ao ensinamento do próprio Jesus.

A Igreja católica também refuta a acusação de “homofóbica”. Investiguem-se os fatos de violência contra homossexuais, para ver se estão relacionados com grupos religiosos católicos. A Igreja católica desaprova a violência contra quem quer que seja; não apóia, não incentiva e não justifica a violência contra homossexuais. E na história da luta contra o vírus HIV, ela foi pioneira no acolhimento e tratamento de soro-positivos, sem questionar suas opções sexuais; muitos deles são homossexuais e todos são acolhidos com profundo respeito. Grande parte das estruturas de tratamento de aidéticos está ligada à Igreja. No entanto, ela ensina e defende que a melhor prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis é uma vida sexual regrada e digna.

Quem apela para a Constituição Nacional para afirmar e defender seus próprios  direitos, não deve esquecer que a mesma Constituição prevê o respeito aos direitos dos outros, aos seus símbolos e organizações religiosas. Quem luta por reconhecimento e respeito, deve aprender a respeitar. Como cristãos, respeitamos a livre manifestação de quem pensa diversamente de nós. Mas o respeito às nossas convicções de fé e moral, às organizações religiosas, símbolos e textos sagrados é a contrapartida que se requer.

A Igreja católica tem suas convicções e fala delas abertamente, usando do direito à liberdade de pensamento e de expressão. Embora respeitando as pessoas homossexuais e procurando acolhê-las e tratá-las com compreensão e caridade, ela afirma que as práticas homossexuais vão contra a natureza; esta não errou ao moldar o ser humano como homem e mulher. Afirma ainda que a sexualidade não depende de “opção”, mas é um fato de natureza e dom de Deus, com um significado próprio, que precisa ser reconhecido, acolhido e vivido coerentemente pelo homem e pela mulher.

Causa preocupação a crescente ambiguidade e confusão em relação à identidade sexual, que vai tomando conta da cultura. Antes de ser um problema moral, é um problema antropológico, que merece uma séria reflexão, em vez de um tratamento superficial e debochado, sob a pressão de organizações interessadas em impor a todos um determinado pensamento sobre a identidade do ser humano. Mais do que nunca, hoje todos concordam que o desrespeito às leis da natureza biológica introduz nos seres a desordem e o descontrole nos ecossistemas; produz doenças e desastres ambientais e compromete o futuro e a sustentabilidade da vida. Ora, não seria o caso de fazer semelhante raciocínio, quando se trata das leis inerentes à natureza e à identidade do ser humano? Ignorar e desrespeitar o significado profundo da condição humana não terá consequências? Será sustentável para o futuro da civilização e da humanidade?

As ofensas dirigidas não só à Igreja católica, mas a tantos outros grupos cristãos e tradições religiosas não são construtivas e não fazem bem aos próprios homossexuais, criando condições para aumentar o fosso da incompreensão e do preconceito contra eles. E não é isso que a Igreja católica deseja para eles, pois também os ama e tem uma boa nova para eles; são filhos muito amados pelo Pai do céu, que os chama a viver com dignidade e em paz consigo mesmos e com os outros.

Publicado em O SÃO PAULO, ed. de 28.06.2011

Em exumação, coração de padre é encontrado intacto 7 anos após morte

Padre Ângelo Angioni (Foto: Reprodução / TV TEM)
Padre Ângelo Angioni (Foto: Reprodução / TV TEM)

G1 | A igreja São João Batista de José Bonifácio(SP) recebeu neste domingo (7) fiéis de toda a região noroeste paulista para o início oficial dos trabalhos diocesanos para o processo de beatificação e canonização do Monsenhor Ângelo Angioni.

Ele morreu há sete anos e, segundo a igreja católica, ao exumar o corpo nesta semana, postuladores de Roma – responsáveis por recolher informações para beatificações – perceberam que o coração estava intacto e não se deteriorou com o tempo. Peritos começam agora uma investigação para a possível beatificação dele.

Coração se deteriora em dois meses; padre morreu há 7 anos (Foto: Reprodução / TV TEM)
Coração se deteriora em dois meses; padre morreu há 7 anos (Foto: Reprodução / TV TEM)

Ângelo Angioni, tido como Santo pelos fiéis, nasceu na Itália em 1915. Foi ordenado padre aos 23 anos. Chegou ao Brasil em 1951 e foi direto para José Bonifácio onde atuou por quase 60 anos. Morreu em 2008 e foi enterrado na Igreja Matriz. O túmulo do Monsenhor – título de honra conferido pelo Papa a padres católicos por serviços prestados à igreja – recebe centenas de fiéis todos os anos.

A missa foi celebrada pelo bispo Dom Tomé Ferreira da Silva. Os integrantes do Tribunal Eclesiástico que vai analisar os milagres atribuídos ao Monsenhor foram apresentados à comunidade. No fim da celebração, os restos mortais do religioso, inclusive o coração, foram apresentados aos fiéis.

Dois postuladores de Roma estão na cidade desde o dia 29 e o que mais chamou a atenção foi o coração intacto do religioso. O processo de decomposição do corpo humano começa de dentro para fora e em até dois meses, o coração se desfaz. Em dois anos, a maioria dos corpos enterrados está totalmente decomposta, restando apenas ossos, cabelos, dentes e unhas.

Para o postulador Paulo Vilotta, a preservação de qualquer parte do corpo pode ocorrer por vários motivos. “Isso é um fator natural, pode acontecer com qualquer um de nós. Mas é um estímulo para rezar, pedir graças e elevar o padre, uma figura venerada na região”, comentou Vilotta.

Para que Ângelo Angioni seja declarado beato é preciso que a igreja reconheça um milagre pela intercessão do Monsenhor e depois, para ser considerado Santo, mais um milagre precisa ser comprovado pelos peritos do Vaticano. Um processo longo que pode durar décadas, mas depende dos fiéis que vão pode ajudar contando histórias e apresentando cartas e documentos que falem sobre os possíveis milagres.

Agora sim: São José de Anchieta, o Apóstolo do Brasil

Papa assinou o documento de canonização na manhã de hoje (03/04)
Papa assinou o documento de canonização na manhã de hoje (03/04)

(ACI).- A Arquidiocese da cidade de São Paulo, da qual o futuro santo José de Anchieta foi um dos fundadores, se rejubila com toda a Igreja pela elevação aos altares do missionário jesuíta chamado “O Apóstolo do Brasil” e lança uma especial programação para a véspera do dia 3 de abril, quando o decreto de canonização será assinado pelo Papa Francisco em Roma.

Em um recente artigo publicado no site da Arquidiocese da capital paulista, o Cardeal Odilo Pedro Scherer escreve: “Manifesto, em nome da Arquidiocese de São Paulo, profunda gratidão a Deus pela proclamação do bem-aventurado Padre José de Anchieta como “santo”! Ad maiorem Dei gloriam – que tudo seja para a maior glória de Deus!”

“Este momento foi longamente esperado por esta Igreja que está em São Paulo. Grande missionário, São José de Anchieta deu o testemunho de uma vida santa, já reconhecido assim enquanto ainda vivia; por isso, logo após o seu falecimento, em 1597, foi aclamado como “Apóstolo do Brasil!

Gratidão ao Papa Francisco, conhecedor da história de Anchieta e dos primeiros missionários jesuítas no Brasil, que acolheu benevolamente o pedido da Igreja e, bem depressa, deu o reconhecimento oficial a Anchieta como “santo”.

A Igreja, nesta Metrópole, deve seus inícios à obra evangelizadora de Anchieta e de seus companheiros na missão de São Paulo de Piratininga. Desta missão, também nasceu a própria cidade de São Paulo”.

“São José de Anchieta significa muito para nós, em São Paulo, e nos sentimos honrados com a sua canonização!”, expressou o Cardeal.

Por último o purpurado destacou o “exemplo – de jovem entusiasta por Cristo e pelo Evangelho, de homem santo, movido pelo amor a Deus e aos irmãos, de missionário incansável, zeloso na transmissão da alegria do Evangelho, de pacificador respeitoso das culturas dos povos originários do Brasil, de educador, pai dos pobres e enfermos – continue a nos motivar e inspirar na
dedicação à missão”.

“Somos continuadores do trabalho por ele iniciado. Que sua intercessão e seu exemplo nos valham sempre! São José de Anchieta, rogai por nós!”Conclui o artigo de Dom Odilo Pedro Scherer.

Estudo sobre a carta de São Paulo aos Gálatas

A Campanha da Fraternidade deste ano tem como lema um versículo do livro de Gálatas. “É para liberdade que Cristo nos libertou”. Esse verso norteia a espiritualidade desta campanha. Pensando assim, é preciso conhecer melhor o livro de Gálatas para melhor compreender a CF 2014.

Abaixo um estudo online sobre essa carta de São Paulo.

E eles nem prestaram atenção nas leituras II: confusão na Igreja do Carmo em BH

Navegando pela internet encontrei um vídeo da  trágica confusão dos que se dizem fiéis na Igreja Nossa Senhora do Carmo, em Sion, Belo Horizonte.

Abaixo segue a leitura realizada na liturgia de domingo, que eles se quer ouviram, pois preferiram tripudiar dentro da casa de Deus a ouvir sua palavra. Depois veja o vídeo.

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 1,10-13.17

10Irmãos, eu vos exorto,
pelo nome do Senhor nosso, Jesus Cristo,
a que sejais todos concordes uns com os outros
e não admitais divisões entre vós.
Pelo contrário, sede bem unidos e concordes
no pensar e no falar.
11Com efeito, pessoas da família de Cloé
informaram-me a vosso respeito, meus irmãos,
que está havendo contendas entre vós.
12Digo isto, porque cada um de vós afirma:
‘Eu sou de Paulo’; ou: ‘Eu sou de Apolo’;
ou: ‘Eu sou de Cefas’; ou: ‘Eu sou de Cristo’!
13Será que Cristo está dividido?
Acaso Paulo é que foi crucificado por amor de vós?
Ou é no nome de Paulo que fostes batizados?
17De fato, Cristo não me enviou para batizar,
mas para pregar a boa nova da salvação,
sem me valer dos recursos da oratória,
para não privar a cruz de Cristo da sua força própria.
Palavra do Senhor.

“Acaso Cristo está dividido?” Com toda a certeza não. Mas seus seguidores, ou ao menos se intitulam assim, sim. Estão divididos. Uma confusão entre dois grupos de fiéis impediu que a missa das 11h fosse realizada normalmente na Igreja Nossa Senhora do Carmo, no Bairro Sion, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, na manhã desse domingo.

O impasse

Os comentários estão abertos para que vocês opinem sobre esse fato.

E eles nem prestaram atenção nas leituras: confusão entre fiéis interrompe a Santa Missa em BH

Com um liturgia tão bonita quanto a de ontem, domingo (26/01), os fiéis se quer ouviram quanto mais entenderam. Cada vez mais a discórdia é implantada no seio da Igreja. Leia a segunda leitura que fez parte da liturgia de ontem. Atentem para a exortação de Paulo. 

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 1,10-13.17

10Irmãos, eu vos exorto,
pelo nome do Senhor nosso, Jesus Cristo,
a que sejais todos concordes uns com os outros
e não admitais divisões entre vós.
Pelo contrário, sede bem unidos e concordes
no pensar e no falar.
11Com efeito, pessoas da família de Cloé
informaram-me a vosso respeito, meus irmãos,
que está havendo contendas entre vós.
12Digo isto, porque cada um de vós afirma:
‘Eu sou de Paulo’; ou: ‘Eu sou de Apolo’;
ou: ‘Eu sou de Cefas’; ou: ‘Eu sou de Cristo’!
13Será que Cristo está dividido?
Acaso Paulo é que foi crucificado por amor de vós?
Ou é no nome de Paulo que fostes batizados?
17De fato, Cristo não me enviou para batizar,
mas para pregar a boa nova da salvação,
sem me valer dos recursos da oratória,
para não privar a cruz de Cristo da sua força própria.
Palavra do Senhor.

“Acaso Cristo está dividido?” Com toda a certeza não. Mas seus seguidores, ou ao menos se intitulam assim, sim. Estão divididos. Uma confusão entre dois grupos de fiéis impediu que a missa das 11h fosse realizada normalmente na Igreja Nossa Senhora do Carmo, no Bairro Sion, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, na manhã desse domingo. 

O impasse

De acordo com a reportagem da Itatiaia a missa foi impedida de ser celebrada porque dois grupos de fiéis brigaram dentro da casa de Deus. Isso mesmo. Parte dos fiéis que lotavam o local não gostou da substituição do frei Cláudio, tido como mais moderno e bastante popular, pelo frei Evaldo, pároco. Diante a troca, um grupo gritava e protestava durante a missa, enquanto outro em resposta rezava em apoio ao novo pároco da igreja.

De acordo com a a rádio, os fiéis contra a decisão de troca do sacerdote, disseram que a substituição aconteceu sem qualquer aviso prévio, o que revoltou os “admiradores” de frei Cláudio.

“O frei Evaldo suspendeu essa hora da missa das 11h do frei Cláudio sem avisar a ninguém. O pessoal vem cá para assistir a missa do frei Cláudio e não encontra o frei Cláudio. Encontra aquela igreja esquisita, cheia de cores e de poderes. Era para não vir ninguém aqui. Não foi aceito esse ato autoritário”, disse o fiel Jonas Vilela Carvalho.

Recorrência

Essa foi a segunda confusão na Igreja Nossa Senhora do Carmo em menos de um mês. No dia 1º de janeiro, até a Polícia Militar foi chamada para controlar uma discussão entre os defensores dos freis Cláudio e Evaldo. Naquela oportunidade, foram registradas agressões físicas contra alguns fiéis e contra o próprio frei Cláudio.

Opinião

Fico muito triste quando vejo isso. Quando dividem o que não é para ser dividido. É sempre bom lembrar que a Igreja possui hierarquia e que essa deve ser respeitada. Caso haja abuso de poder, há meios corretos para denunciar. Agora, causar tanto dano a igreja assim é no mínimo obra do coisa ruim. Não se deixem usar por ele.

12Digo isto, porque cada um de vós afirma:
‘Eu sou de Paulo’; ou: ‘Eu sou de Apolo’;
ou: ‘Eu sou de Cefas’; ou: ‘Eu sou de Cristo’!
13Será que Cristo está dividido? (São Paulo aos Coríntios)

Dom Odilo Pedro Scherer é nomeado membro da Congregação para a Educação Católica

O cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, foi nomeado pelo Papa Francisco neste sábado, 30, como membro da Congregação para a Educação Católica. O cardeal está entre os 11 novos membros nomeados para o dicastério.

Além das nomeações, Francisco confirmou a permanência do prefeito e do secretário dessa mesma Congregação, respectivamente cardeal Zenon Grocholewski e dom Ângelo Vincenzo Zani, e de mais 23 membros, entre os quais o cardeal João Braz de Aviz.

Ainda neste sábado, a Santa Sé informou que o Conselho de Superintendência do Instituto para as Obras de Religião (IOR) nomeou Rolando Marranci como novo diretor geral do Banco do Vaticano. A nomeação do novo diretor do IOR, que fora vice-diretor geral até 1° de julho último, foi confirmada pela comissão cardinalícia.

fonte Canção Nova

Giro de Notícias: Tenista Juan Martín; Amor de Deus; Pró-Vida

Tenista Juan Martín del Potro lamenta furto do terço recebido pelo Papa Francisco

O tenista argentino Juan Martín Del Potro, número 5 do ranking mundial, foi vítima de um roubo em uma estação de trens de Paris (França) onde furtaram uma bagagem contendo seu passaporte, dinheiro e um terço bento pelo Papa Francisco.

“Estava fazendo o check-in para o trem e me pediram um autógrafo. Dei a volta para assiná-lo e nesses vinte segundos me roubaram”, comentou o esportista. “Tinha ali meu terço bento pelo Papa Francisco, que levava a todos os lugares onde eu ia. É o que mais me importa”, sustentou Del Potro.

O Papa: Nada, nem os poderes demoníacos, poderá separar-nos do amor de Deus

Nesta manhã, no Altar da Cátedra da Basílica de São Pedro, o Papa Francisco presidiu, como é tradicional no começo do mês de novembro, marcado pela lembrança e oraçãopelos fiéis defuntos, a Santa Missa em sufrágio pelos cardeais e bispos que faleceram no curso deste ano: nove cardeais e 136 arcebispos e bispos.

“Mesmo se os poderes demoníacos, hostis ao homem, ficam impotentes diante da íntima união do amor entre Jesus e quem o acolhe com fé. Esta realidade do amor fiel que Deus tem por cada um de nós ajuda a enfrentar com serenidade e força o caminho de cada dia, que às vezes é enviado, às vezes é lento e cansativo. Somente o pecado do homem pode interromper este vínculo; mas mesmo neste caso Deus o buscará sempre, perseguirá para restabelecer com ele uma união que dura mesmo após a morte”.

Líder pró-vida e pró-família Ignacio Arsuaga estará presente em workshop em São Paulo

ppworkshop041113Nesta terça-feira, 05/11, das 19:00 às 21:30, o Observatório Interamericano de Biopolítica promoverá um workshop com Ignacio Arsuaga, defensor da vida e da família mundialmente conhecido e fundador-presidente da plataforma HazteOir.org.

HazteOir.org é uma associação pró-vida espanhola que promove a participação dos cidadãos na vida política e social. Essa participação ocorre tanto através de petições online como através de passeatas e outros tipos de manifestações públicas que visam a defesa dos valores fundamentais e inegociáveis da sociedade, como dizia o beato João Paulo II.

Onde passa um boi, passa a boiada: “União estável de três abre polêmica sobre conceito legal de família”

Depois da aprovação das uniões homoafetivas, Brasil caminha para a poligamia legalizada. Como já dizia os antigos, onde passa boi, passa boiada. A justiça abriu a porteira.

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BBC BRASIL | FOLHA DE SÂO PAULO | A união estável “poliafetiva” lavrada no interior de São Paulo pela tabeliã Claudia do Nascimento Domingues entre um homem e duas mulheres trouxe à tona um debate que divide juristas e a sociedade. Num momento pós-união estável homossexual, já aceita pela Justiça, até onde vai o conceito de família no Brasil?

Na visão da advogada e oficial do cartório de notas da cidade de Tupã, não há lei na Constituição brasileira que impeça mais de duas pessoas de viverem como uma família e a ausência da proibição abre caminho para um precedente.

A definição de “união poliafetiva” vem sendo usada por ela na tese de doutorado que desenvolve na USP. “Não sei se esse será o termo mais adequado, mas é o que escolhi para empregar em meus estudos”.

Para ela, há chances de que as uniões poliafetivas tenham uma trajetória semelhante às uniões homoafetivas, entre duas pessoas do mesmo sexo, que após muitos anos de recursos e trâmites em diferentes instâncias do país foram consideradas válidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu por uma “revisão” do texto constitucional no ano passado.

“O modelo descrito na lei é de duas pessoas. Mas em nenhum lugar está dizendo que é crime constituir uma família com mais de dois. E é com isso que eu trabalho, com a legalidade. Sendo assim o documento me pareceu bastante tranquilo. Trata-se de um contrato declaratório, não estou casando ninguém”, diz Claudia.

Ela explica que, em termos oficiais, trata-se de uma “escritura pública declaratória de união estável poliafetiva”, o que, traduzindo em poucas palavras, significaria um contrato onde os três envolvidos deixam claras suas vontades e intenções como família. Cabe a empresas, prestadoras de serviços, órgãos públicos e à Justiça, em casos de ações judiciais e subsequentes recursos, decidirem se aceitam o documento ou não.

“O que se previu ali são posições declaratórias, é a vontade dessas pessoas declarada num documento público. Divisão de bens, responsabilidades, direitos, com algumas limitações. Eles não podem, por exemplo, distribuir uma herança como se fossem casados, o que não são e nem pretendem ser”.

A tabeliã acrescenta que o trio, que até o momento optou por não falar à imprensa, já tem conta corrente aberta como família, “porque a escritura permite, a lei não proíbe e o banco aceitou”.

‘Três é demais’ 

Outros juristas defendem que a família só pode ser constituída por um casal, ou seja, duas pessoas, e rejeitam o conceito tanto em termos jurídicos quanto morais.

Num sinal de novos tempos, no entanto, mesmo os mais conservadores tomam por base que a definição de casal hoje no Judiciário brasileiro já admite um homem e uma mulher, dois homens ou duas mulheres, acatando a decisão do STF. Mas três é demais.

“É um absurdo. Isso não vai para frente, nem que sejam celebradas milhares dessas escrituras. É algo totalmente inaceitável, que vai contra a moral e os costumes brasileiros”, avalia a advogada Regina Beatriz Tavares da Silva, presidente da Comissão de Direito da Família do Instituto de Advogados de São Paulo (Iasp) e doutora na mesma área pela USP.

Para ela, as cláusulas constantes no documento, que versam de temas que vão de comunhão de bens, separação, direitos, responsabilidades e até mesmo filhos em comum, tendem a ser rejeitadas por empresas, prestadoras como planos de saúde e seguradoras, além dos tribunais.

“É uma escritura nula, sem valor algum, por não cumprir os requerimentos constitucionais”, diz.

José Carlos de Oliveira, professor de direito e doutor pela Unesp, diz que o documento é inválido por “contrariar frontalmente a Constituição” e que o Supremo jamais referendaria o novo tipo de família.

“A escritura em questão alterou de forma unilateral aquilo que já é tipificado pela lei, ou seja, que uma família é constituída por duas pessoas somente, sejam heterossexuais ou homossexuais. Fizeram um contrato de acordo com os interesses deles, que, se chegar ao STF, será prontamente julgado como ilegal”.

Ambos advogados, no entanto, admitem que em alguns casos pontuais o documento poderá vir a servir como um “início de prova” de união estável, como em compras de imóveis, como se fossem “sócios”, mas ainda de forma “discutível”.

Para a tabeliã, o documento tem total validade. “Não posso imaginar um tabelião criando um documento que não tenha valor. Não faz sentido. Como valor de documento, é algo público, registrado, indiscutível. Poderemos discutir quais são as eficácias legais das regras contidas neste documento, isso sim. São duas coisas diferentes, e me assusta que alguém ligado ao direito diga simplesmente ‘isso vale ou não vale'”.

Moral

Muito além das minúcias jurídicas quanto à validade da escritura da união poliafetiva, o debate moral iniciado pelo caso deve criar polêmica na sociedade brasileira, questionando até onde se pode estender o conceito de família no país.

“O fato de eles viverem de tal jeito não afeta a minha vida, é a liberdade privada deles. Gostaria que fosse muito simples: você vive como quer, do jeito que quer, não afeta a vida dos outros, e ninguém tem que se intrometer. Mas a realidade no Brasil, como nós sabemos, não é essa”, diz a tabeliã de Tupã.

“No Brasil ainda se pensa muito de forma individual. Se algo não é bom para mim, não é bom para ninguém. Tudo bem, eu continuo não querendo para mim, mas eles não me afetam, vivendo em três, ou em cinco. Agora me afetam, por exemplo, quando fazem de conta que têm um casamento maravilhoso mas têm dois amantes, três amantes. Isso me afeta, fazer de conta que não sei”, complementa.

Na visão de Regina Beatriz Tavares da Silva, o Judiciário e a sociedade jamais aceitarão este tipo de família. “É uma promiscuidade que envolve mais de duas pessoas. Classifico como poligamia, amantes, relações paralelas. É preciso usar os termos certos”.

Claudia defende que a situação não implica em poligamia já que não se trata de um casamento e avalia as rejeições ao conceito de poliafetividade como invasão da esfera privada do cidadão.

“É um absurdo por qualquer olhar que se dê. Não importa se tem escritura ou não. Na minha concepção é o ser humano fazer a limitação moral que a lei não faz. Vamos então morar em um país onde as leis sejam inteiramente morais. Legalmente não podemos aplicar isso no Brasil”, diz a tabeliã.

“Como é que vão resolver? Não sei. Estamos vendo decisões surpreendentes, e é como um dos juízes do STF colocou muito bem na votação da união homoafetiva no ano passado: ‘a realidade não pode ser afastada'”.

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Solenidade de São Pedro e São Paulo

st-peter-and-st-paul-2Hoje a Igreja do mundo inteiro celebra a santidade de vida de São Pedro e São Paulo apóstolos. Estes santos são considerados “os cabeças dos apóstolos” por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.

Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro. Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como seu Senhor, Jesus Cristo.

Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.

Paulo, cujo nome antes da conversão era Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada “aos pés de Gamaliel”, um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.

Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério. Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação.

Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o “Apóstolo dos gentios”.

São Pedro e São Paulo, rogai por nós!

POLÊMICA: Clipe de jovens para JMJ inspirado em sucesso secular do funk

Que a JMJ está próxima todos nós sabemos, mas que algumas coisas estranhas tem surgido em preparação a esse evento também. O termo estranho é a melhor forma que tenho para definir esse vídeo.  Sei, e fico feliz, que os jovens estejam usando de criatividade para promover a JMJ e fazer o melhor evento de todos, mas falta um pouco de orientação a juventude católica do nosso Brasil.

O vídeo abaixo é inspirado no “Show das poderosas” da cantora de funk MC Anitta. Nada contra ela e muito menos a favor. Temos sempre de lembrar que a JMJ é um evento religioso e nada além disso. Religião é cultura podem se misturar muito bem, mas devemos saber os limites.

Outro dia, vi uma turma de jovens fazendo um “harlem shake” na Paixão de Cristo. Sucesso na rede, isso funciona assim, as pessoas ao ouvirem uma musica de mesmo nome fazem uma dança maluca.

Temos de saber nossos limites. Lembro São Paulo que nos saldou com umas das mais belas frases e ensinamentos da Bíblia: “Tudo me é permitido”, mas nem tudo convém. “Tudo me é permitido”, mas eu não deixarei que nada domine” – 1 Coríntios 6:12. Tomemos isso como bandeira.

Como disse antes, fico feliz por ideias inovadoras, mas desde que sejam coerentes a fé cristã. Devemos saber nosso lugar e o modo como fazer.

O pior de tudo é que vi esse vídeo em blog que o satirizava qualificando ele como “Vergonha alheia records”. 

Diante da onda de violência, rezemos pela paz em São Paulo

5º Mandamento da Lei de Deus: “não matarás!”

“Felizes os mansos; eles possuirão a terra;
felizes os que promovem a paz:
eles serão chamados filhos de Deus!” (Mt 5,3.9).

Oração pela paz

Ó Deus, Pai de todos nós,
que enviastes ao mundo vosso Filho, o Príncipe da Paz,
para que tivéssemos vida e paz por meio dele,
nesta hora tão difícil para a cidade de São Paulo,
nós vos pedimos com fé e humilde confiança:
enviai sobre todos nós o Espírito Santo
e despertai nos corações sentimentos de respeito por todos.
Que todos os habitantes desta Cidade,
colocando de lado as diferenças,
procurem unânimes edificar o convívio fraterno
na justiça, no respeito e na solidariedade,
a fim de que a nossa Cidade supere a violência
e nela habite a Vossa paz. Amém!
São Miguel Arcanjo, defendei-nos e protegei-nos!
São Paulo Apóstolo, ensinai-nos os caminhos da paz!
Nossa Senhora, Rainha da Paz, rogai por nós!

Santuário da Mãe de Deus inaugurado em São Paulo com multidinária Eucaristia no feriado de finados

(ACI).- Após mais de seis anos de construção, o Santuário da Mãe de Deus (Theotokos), erguido por iniciativa do conhecido sacerdote católico brasileiro, o Pe. Marcelo Rossi, foi inaugurado neste 2 de novembro, feriado de finados, em Interlagos, zona sul da capital paulistana. A missa contou também com a presença do bispo de Santo Amaro, Dom Fernando Figueiredo e com a presença de mais de 50 mil fiéis. Após a inauguração o Padre Marcelo ofereceu algumas declarações exclusivas a ACI Digital.

O Santuário, que vem sendo construído na Diocese de Santo Amaro ainda não está totalmente terminado e terá capacidade para receber até 100 mil pessoas (75 mil na parte externa) em um terreno de 30 mil metros quadrados. O projeto é do arquiteto Ruy Ohtake e contempla ainda a construção de uma cruz de 42 metros de altura, que poderá ser vista de vários pontos da cidade.

Para os brasileiros o Pe. Marcelo Rossi dispensa apresentação. Conhecido pelos seus CDs, que já venderam mais de 13 milhões de cópias e frequentes aparições em grandes eventos, shows ao lado de artistas brasileiros e diversos programas de televisão, o sacerdote que além de cantar também é autor do livro “Ágape”. Recentemente a obra atingiu a marca histórica de 8.5 milhões de exemplares vendidos, superando todos os outros best-sellers no Brasil, incluindo o polêmico “Código Da Vinci”, de Dan Brown. Todo o dinheiro arrecadado pela venda dos livros e CDs do Padre Marcelo foram revertidos à construção do Santuário desde o início das obras.

O sacerdote brasileiro recebeu das mãos do Papa Bento XVI o prêmio Van Thuân – Solidariedade e Desenvolvimento 2010 – como reconhecimento do seu trabalho evangelizador. Precisamente é no horizonte da nova evangelização que Pe. Marcelo situa a iniciativa da construção deste Santuário Mariano.

Falando de sua experiência pessoal na inauguração do Santuário, Pe. Marcelo afirmou a ACI Digital:
“Foi um dia de muita felicidade, trabalhei muito para o Santuário poder abrir. Agora vamos continuar trabalhando para ele ficar pronto. 55 mil pessoas estiveram no Santuario no dia 2/11”.

“Não temos previsão para o fim da construção, ele é muito grande, estará constantemente em manutenção”, afirmou ainda o padre sobre o templo recém inaugurado.

“Eu espero que as pessoas venham conhecer o Novo Santuário da Mãe de Deus, é um espaço lindo, que irá acolher todo mundo que vem de perto e de longe para as missas”, afirmou o sacerdote.

Falando um pouco mais do seu trabalho apostólico, o Pe. Rossi afirmou ao grupo ACI: “O que me da mais prazer é evangelizar, seja qual for o meio: internet ou celebrando a Santa Missa”.

Em uma entrevista recentemente aparecida na cadeia americana Fox News, o padre afirmava que a construção do santuário da Theotokos não era uma espécie de resposta a um suposto “êxodo” de católicos para outras denominações religiosas, conforme indicou um recente estudo sociológico da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O estudo afirmava ainda que a maior queda de fiéis foi observada entre jovens.

Entretanto, o Pe. Marcelo afirma que sua experiência é distinta àquela retratada pelos números fornecidos pela FGV: “O numero de jovens está crescendo no Santuário, é só você ir até uma das missas”.
“Claro que ainda enfrentamos problemas, mas com Fé e evangelização, iremos mudar isso”, afirmou com otimismo.

Por último, o sacerdote compartilhou a ACI Digital suas expectativas para a próxima vinda de Bento XVI ao Brasil em 2013 para a próxima Jornada Mundial da Juventude: “Fico muito feliz que o Brasil e o Rio tenham sido escolhidos. Nós somos um grande país católico”.

“Espero poder ajudar da forma que for necessária”, concluiu.

Para conhecer mais sobre as obras do Santuário da Mãe de Deus, visite:
www.padremarcelorossi.com.br

25 de outubro – Santo Antônio de Sant’Anna Galvão

O brasileiro Antonio de Sant’Anna Galvão, nasceu em 1739, em Guaratinguetá, São Paulo. Quando tinha treze anos, Antônio foi enviado para estudar com os jesuítas. Desse modo, na sua vida estava plantada a semente da vocação religiosa. Aos vinte e um anos, Antônio deixa os jesuítas e ingressa na Ordem Franciscana, no Rio de Janeiro.

Em 1768 foi nomeado pregador e confessor do convento das Recolhidas de Santa Teresa. Entre suas penitentes encontrou a Irmã Helena Maria do Sacramento, que tinha visões sobre a fundação de um novo convento. Apesar das dificuldades, frei Galvão e Irmã Helena fundaram, em fevereiro de 1774, o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência.

Entre dificuldades e perseguições, frei Galvão conseguiu manter e ampliar este convento, construindo inclusive uma igreja anexa ao prédio. Hoje o convento, em São Paulo, é patrimônio cultural da humanidade. Em 1811, a pedido do Bispo de São Paulo, fundou o Recolhimento de Santa Clara em Sorocaba.

Com a saúde enfraquecida recebeu autorização especial para residir no Recolhimento da Providência. Durante sua última enfermidade, Frei Galvão foi morar num pequeno quarto, ajudado pelas religiosas que lhe prestavam algum alívio e conforto. Ele faleceu com fama de santidade aos 23 de dezembro de 1822.

Reflexão:

Frei Galvão foi chamado “Bandeirante de Cristo”, porque tinha na alma a grandeza, o arrojo e fortaleza de um verdadeiro bandeirante. Renunciou a uma brilhante situação no mundo para servir a Jesus Cristo. Cheio do espírito de caridade, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios. Foi considerado santo mesmo já antes de sua morte.

Oração:

Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, eu Vos adoro, louvo e Vos dou graças pelos benefícios que me fizestes. Peço-Vos, por tudo que fez e sofreu o Vosso servo Frei Antônio de Sant’Anna Galvão, que aumenteis em mim a fé, a esperança e a caridade, e Vos digneis conceder-me a graça que ardentemente almejo. Amém.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Fonte A12.com

“Não se pode instrumentalizar a religião para obter voto”, diz presidente da CNBB a jornal de São Paulo

domdamascenoestadaoO cardeal dom Raymundo Damasceno Assis, presidente da CNBB, concedeu entrevista ao jornal “O Estado de São Paulo”, na sexta-feira, 14 de setembro, na qual afirmou que “A Igreja não pode ter pretensões de poder”. O jornal considerou as palavras do cardeal no contexto das discussões sobre participação política de igrejas na campanha eleitoral para a prefeitura de São Paulo (SP).

Leia, na íntegra,  matéria assinada por Roldão Arruda, publicada neste sábado, 15 de setembro, no jornal “O estado de São Paulo”:

As declarações do presidente da CNBB e arcebispo de Aparecida ocorrem um dia após a divulgação de uma nota da Arquidiocese de São Paulo com ataques ao PRB, partido de Celso Russomanno, líder nas pesquisas.

O texto, redigido a pedido do arcebispo d. Odilo Scherer, acusa diretamente o presidente do partido e coordenador da campanha de Russomanno, Marcos Pereira, pastor licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus. Diz que ele, em artigo publicado em maio de 2011, fomentou a discórdia e fez críticas destemperadas aos católicos – texto publicado no blog de Pereira vinculava a Igreja Católica ao chamado “kit gay”, material que se propunha a combater a homofobia. “Se já fomentam a discórdia, ataques e ofensas sem o poder, o que esperar se o conquistarem pelo voto?”, disse a nota da Arquidiocese de São Paulo.

Apesar de ter sido publicado há um ano e meio, o artigo do presidente do PRB voltou a circular nas redes sociais depois que um usuário falso no Twitter passou a enviá-lo várias vezes ao dia a padres e ao perfil do próprio arcebispo. A página falsa foi criada no dia 10 e só publicou mensagens sobre o texto de Pereira.

Na sexta, ao comentar a mistura entre religião e política na campanha eleitoral de São Paulo, d. Raymundo foi enfático: “A posição da Igreja Católica, enquanto instituição, é de que não deve assumir nenhuma posição político-partidária. O papa Bento 16, numa de suas encíclicas, Deus É Amor, foi muito claro ao dizer que a Igreja não pode nem deve tomar nas suas mãos a batalha política. Isso é próprio dos políticos, dos leigos. A Igreja não pode ter pretensões de poder.”

Indagado se tal posicionamento deveria valer para outras igrejas, respondeu: “Dentro da minha perspectiva, valeria. No mundo democrático, o papel que cabe ao Estado e aos leigos não é o mesmo da igreja, cuja função é de orientar o eleitor.” Ainda segundo o líder da CNBB, “não cabe à igreja assumir papel de protagonista no campo político”.

D. Raymundo contou que, assim como líderes evangélicos, também é procurado por políticos de diferentes partidos e que essas visitas são mais frequentes nos períodos de eleições para governador e presidente.

“Sempre o fazem de maneira discreta, sem fotógrafos, nem assessores de imprensa”, disse. “Vêm para dialogar e mostrar seus projetos. Eu sempre digo que podem contar com o meu apoio em tudo aquilo que diz respeito ao bem da cidade e da população, independentemente de seu partido. Não podemos instrumentalizar a religião para angariar votos, evidentemente.”

O presidente da CNBB não quis comentar diretamente a nota divulgada pela Arquidiocese de São Paulo, alegando que não havia tido acesso à sua íntegra.

Acompanhamento

D. Raymundo disse que a Igreja acompanha o processo eleitoral em todo o País, com orientações para o voto consciente e estímulos aos leigos que desejam participar como candidato. “A Igreja estimula, apoia, vê com bons olhos o leigo que se sente chamado para a política”, afirmou. “Queremos que ele não tenha medo de assumir posições político-partidárias. Isso é fundamental, porque a sociedade justa vai ser resultado da ação de homens políticos, homens públicos. Eles é que devem trabalhar para uma sociedade mais solidária.”

A Igreja e a cremação de corpos: pode?

Dom Anuar Battisti

Arcebispo de Maringá (PR)
O nosso corpo mortal, como tantas vezes São Paulo o diz, chega ao seu fim com a morte. “E assim nos, que vivemos, estamos sempre entregues a morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal” (2 Cor 4,11). Desde as origens a tradição cristã manteve certa prudência em relação à antiquíssima prática da cremação ou incineração dos corpos.
Na sua etimologia cremar ou incinerar se traduz por reduzir às cinzas. Nós cristãos lembramos anualmente com o início da Quaresma que viemos do pó e ao pó  voltaremos. As cinzas, como sinal visível do que no mundo passa, contribuem com a reflexão sobre a nossa transitoriedade e caducidade. São muitos os fieis que se perguntam se depois da morte podem ter seus corpos cremados.

Algumas argumentações atuais são simplesmente banais e não correspondem ao valor que a Igreja oferece à prática da obra de misericórdia de sepultar os corpos dos que nos precederam na fé. Hoje, muitos pensam na cremação somente como algo ligado ao sistema ambiental, ao problema higiênico das grandes cidades ou ao custo econômico de um funeral. Outros simplesmente deixam na sua decisão final expressões com esta: “Não quero que ninguém venha no cemitério me visitar”.

A prudência que a Igreja manteve sobre o fato dos corpos serem cremados, somente foi esclarecida no Código de Direito Canônico de 1963, quando foi levantada a proibição que se mantinha a respeito da cremação. A ressalva que foi estipulada é aquela de que a cremação seria permitida sempre e quando seus fins não fossem nem materialistas, nem utilitaristas e que por nenhum motivo fosse omitida a celebração ritual do que comumente conhecemos como a encomendação do corpo ou liturgia das exéquias (CDC. can. 1176, 3).

O Catecismo da Igreja Católica, em efeito, também expressa o ensinamento o qual não impede a cremação sempre e quando o corpo humano não seja nem manipulado, nem muito menos aproveitado por nenhum outro motivo diverso daquele da condução final das cinzas, de modo reverente e respeitoso, a um local apropriado. Não é recomendado, espalhar as cinzas no mar, no jardim ou serem depositadas num lugar da casa onde moram os familiares do defunto (CIC 2301). A Igreja mantém a sua firme voz quanto ao respeito e a dignidade da pessoa, mesmo após a morte corporal.

A passagem desta vida para a Eterna deve ser marcada não por meras discussões sobre onde vão repousar os meus restos mortais.  Alguns preparam o seu lugar, o seu túmulo e deixam estipulado o ritual, as músicas e as leituras; tudo isto denota organização, realismo e até maturidade. O que importa é que todos professem que Cristo é a nossa vida, e que esperamos a vida Eterna porque a nossa fé O proclama Senhor dos vivos e dos mortos. Não centremos a nossa esperança no espaço que ocuparão os nossos restos mortais.

Demos dignidade ao momento da sepultura e ofereçamos uma boa palavra para aqueles que pela dor não conseguem muitas vezes entender a separação; tanto aos corpos que serão sepultados nos cemitérios como aqueles que serão cremados. A todos podemos lhes dedicar a frase que se encontra no cemitério da igreja dos Freis Capuchinhos, na Via Venetto em Roma: “Vocês são hoje o que nós um dia fomos”.

Governo falta com a palavra e promove o aborto, alertam pró-vidas de São Paulo

SÃO PAULO, 06 Jul. 12 / 04:15 pm (ACI).

Em um texto aprovado em reunião extraordinária de 23 de junho o presidente da comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1, Dom Benedito Simão, bispo de Assis (SP), assinou um texto denunciando que, ao contrário das promessas feitas pela então candidata Dilma Rousseff de não promover o aborto no Brasil, o governo brasileiro vem aprovando medidas que poderiam resultar, na prática, na sua aprovação irrestrita.

Segundo recorda o texto da Comissão: “No dia 16 de outubro de 2010, a então candidata a Presidente da República, Dilma Rousseff, assinou uma carta de compromisso na qual afirmava: “Sou pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual sobre o assunto. Eleita Presidente da República, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família”.

Entretanto, no mesmo mês de outubro de 2010, o Diário Oficial da União publicava a prorrogação, até fevereiro de 2011, do termo de cooperação Nº 137/2009, assinado alguns dias antes pelo governo Lula, criando no Ministério da Saúde um grupo de “estudo e pesquisa para despenalizar o aborto no Brasil e fortalecer o SUS”. Um novo termo de cooperação Nº 217/2010 foi publicado no Diário Oficial do dia 23/12/10 para criar um “grupo de estudo e pesquisa para estudar o aborto no Brasil e fortalecer o SUS”. Do nome do grupo foi retirado o termo “despenalizar”, mas os demais nomes e detalhes são os mesmos que favorecem a agenda abortista.

Este novo termo de cooperação foi prorrogado através de nova publicação no Diário Oficial de 22/12/11 e novamente prorrogado com publicação no Diário Oficial de 09/01/12 para vigorar até 30/08/12, já durante o governo Rousseff.

“Se a Presidente Dilma fosse coerente com o que escreveu na carta de 16 de outubro, logo eleita, acabaria com este grupo de estudo e pesquisa. Mas não foi isto que ela fez”, denuncia o texto.

A escolha de Eleonora Menicucci para o gabinete da Presidente Dilma também foi criticada.
“Em fevereiro deste ano, a Presidente Dilma designou a socióloga Eleonora Menicucci para Ministra da Secretaria de Políticas das Mulheres. A nova Ministra, que também integra o grupo de estudo sobre o aborto, fez apologia do mesmo, relatou ter-se submetido pessoalmente duas vezes a esta prática e afirmou que levaria para o governo sua militância pelos “direitos sexuais e reprodutivos das mulheres” como afirmou o Jornal A Folha de São Paulo em sua edição de 07-02-2012.

“As decisões e os atos de uma pessoa falam mais alto do que as palavras faladas ou escritas. Com a designação de Eleonora Menicucci como Ministra das Políticas para as Mulheres, a Presidente Dilma rasgou a carta de 16 de outubro de 2010, pois entrou em contradição com o compromisso assumido naquele documento”, assevera o texto da comissão em defesa da vida do regional Sul 1 que corresponde ao estado de São Paulo.

Talvez a denúncia mais grave do texto seria o fato que o governo brasileiro “estaria implantando, através do Ministério da Saúde, uma nova estratégia, desenvolvida pelos promotores internacionais do aborto, para difundir esta prática, burlando a lei sem, por enquanto, modificá-la”. Segundo esta estratégia, “o sistema de saúde passará a acolher as mulheres que desejam fazer aborto e as orientará sobre como usar corretamente os abortivos químicos, garantindo em seguida o atendimento hospitalar, e serão criados centros de aconselhamento para isso”.

Segundo declarações da Ministra Menicucci à imprensa orientar as mulheres às clínicas de aborto não constitui um delito, Para a ministra, “somente é crime praticar o próprio aborto”, “não é crime orientar uma mulher sobre como praticar o aborto”.

“Como coroamento de todo este trabalho de difusão da prática do aborto, mesmo deixando as leis como estão, o Correio Braziliense, do dia 9 de junho, noticia a possibilidade por parte do Ministério da Saúde de liberar para o público a venda de drogas abortivos, atualmente em uso somente nos hospitais”, denuncia ainda o texto assinado pelo bispo de Assis (SP).

“De fato, esta é a política da Presidente Dilma: incentivar e difundir o aborto, favorecendo os interesses de organismos internacionais que querem impor o controle demográfico aos países em desenvolvimento, mesmo se isto leva a Presidente a desrespeitar a vontade da maioria do povo brasileiro, que é contrária ao aborto, e a infringir as mais elementares regras da democracia”.

“Não queremos que a Presidente Dilma faça pronunciamentos por palavras ou por escrito, queremos fatos:
1. A demissão imediata da Ministra Eleonora Menicucci da Secretaria das Políticas para as Mulheres.
2. A demissão imediata do Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, que está coordenando a implantação das novas medidas a serem tomadas por esse Ministério.
3. O rompimento imediato dos convênios do Ministério da Saúde com o grupo de estudo e pesquisa sobre o aborto no Brasil”.

Assim conclui o texto da Comissão liderada por Dom Benedito Simão, quem na ocasião do 4º encontro das comissões diocesanas em defesa da vida do seu Regional, no dia 16 de junho deste ano, encorajou os presentes a seguirem lutando contra o aborto, já que toda vida nascente é a vida de um filho de Deus, “e Deus jamais nos aborta”.