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Catequese com Bento XVI: “Jesus está presente na Eucaristia. Mas como?”

No dia 15 de outubro de 2005, o Santo Padre Bento XVI encontrou-se com diversas crianças que estavam se preparando para receber pela primeira vez a Eucaristia. Nesse bate-papo com os pequenos, o Pontífice deixou ensinamentos precisos sobre este tão grande mistério.

O jovem André perguntou ao Papa: A minha catequista, ao preparar-me para o dia da minha Primeira Comunhão, disse-me que Jesus está presente na Eucaristia. Mas como? Eu não o vejo!

Bento XVI respondeu: Sim, não o vemos, mas existem tantas coisas que não vemos e que existem e são essenciais. Por exemplo, não vemos a nossa razão, contudo temos a razão. Não vemos a nossa inteligência e temo-la. Não vemos, numa palavra, a nossa alma e todavia ela existe e vemos os seus efeitos, pois podemos falar, pensar, decidir, etc… Assim também não vemos, por exemplo, a corrente eléctrica, mas sabemos que  ela existe, vemos este microfone como funciona; vemos as luzes. Numa palavra, precisamente, as coisas mais profundas, que sustentam realmente a vida e o mundo, não as vemos, mas podemos ver, sentir os efeitos. A eletricidade, a corrente não as vemos, mas a luz sim. E assim por diante. Desse modo, também o Senhor ressuscitado não o vemos com os nossos olhos, mas vemos que onde está Jesus, os homens mudam, tornam-se melhores. Cria-se uma maior capacidade de paz, de reconciliação, etc… Portanto, não vemos o próprio Senhor, mas vemos os efeitos: assim podemos entender que Jesus está presente. Como disse, precisamente as coisas invisíveis são as mais profundas e importantes. Vamos, então, ao encontro deste Senhor invisível, mas forte, que nos ajuda a viver bem.

O Papa bento XVI, em breves palavras, afirmou que a presença de Jesus é real na Eucaristia, independentemente se esta não seja “perceptível” aos olhos humanos, porém, este fato não afasta a realidade de que Cristo está presente na Eucaristia.

A pequena Anna perguntou: Caro Papa, poderias explicar-nos o que Jesus queria dizer quando disse ao povo que o seguia: “Eu sou o pão da vida”?

O Pontífice respondeu que: Deveríamos, esclarecer o que é o pão, pois hoje nós temos uma cozinha requintada e rica de diversíssimos pratos, mas nas situações mais simples o pão é o fundamento da nutrição e se Jesus se chama o pão da vida, o pão é, digamos, a sigla, uma abreviação para todo o nutrimento. E como temos necessidade de nos nutrir corporalmente para viver, assim como o espírito, a alma em nós, a vontade, tem necessidade de se nutrir. Nós, como pessoas humanas, não temos somente um corpo, mas também uma alma; somos seres pensantes com uma vontade, uma inteligência, e devemos nutrir também o espírito, a alma, para que possa amadurecer, para que possa alcançar realmente a sua plenitude. E, por conseguinte, se Jesus diz ‘eu sou o pão da vida’, quer dizer que Jesus próprio é este nutrimento da nossa alma, do homem interior do qual temos necessidade, porque também a alma deve nutrir-se. E não bastam as coisas técnicas, embora sejam muito importantes. Temos necessidade precisamente desta amizade de Deus, que nos ajuda a tomar decisões justas. Temos necessidade de amadurecer humanamente. Por outras palavras, Jesus nutre-nos a fim de que nos tornemos realmente pessoas maduras e a nossa vida se torne boa.

Por fim, o jovem Adriano perguntou ao Sumo Pontífice: Santo Padre, disseram-nos que hoje faremos a Adoração Eucarística. O que é? Como se faz? Poderias explicar-nos isso?

Bento XVI afirmou: A adoração é reconhecer que Jesus é meu Senhor, que Jesus me mostra o caminho a tomar, me faz entender que vivo bem somente se conheço a estrada indicada por Ele, somente se sigo a via que Ele me mostra. Portanto, adorar é dizer: “Jesus, eu sou teu e sigo-te na minha vida, nunca gostaria de perder esta amizade, esta comunhão contigo”. Poderia também dizer que a adoração, na sua essência, é um abraço com Jesus, no qual eu digo: “Eu sou teu e peço-te que estejas também tu sempre comigo”.

Com essas palavras do Papa Bento XVI dirigidas às pequenas crianças na Alemanha, aprendemos que Jesus está presente na Eucaristia, mesmo que não O vejamos, pois Sua presença está além dos nossos sentidos. Aprendemos que Ele, o Pão da Vida, deseja nos alimentar, para que, em meio ao mundo – faminto de Deus –, possamos caminhar fortemente rumo à vontade d’Ele. Para isso, basta-nos apenas reconhecer Sua presença majestosa e nos prostrarmos em adoração, oferecendo a Ele, a partir da nosso testemunho de vida, uma resposta de amor, a Ele que quer ficar conosco até o fim dos tempos.

Ricardo Gaiotti – @ricardogaiotti
Missionário da Comunidade Canção Nova

Segundo Dia do Tríduo em devoção a Nossa Senhora de Fátima

Oferecimento para todos os dias:

Oh!Deus meu! Eu creio, adoro, espero e vos amo.Peço-vos perdão pelos que não crêem, não adoram, não esperam e não vos amam.

Oh! Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo! Eu vos adoro profundamente e vos ofereço o preciosíssimo corpo, sangue, alma e divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, presente em todos os tabernáculos do mundo, em reparação dos ultrajes com que Ele é ofendido; E pelos méritos infinitos de seu Santíssimo Coração e intercessão do Imaculado Coração de Maria, vos peço a conversão dos pecadores.

Oração preparatória para todos os dias:

Oh!Santíssima Virgem Maria, Rainha do Céu Rosário e Mãe de misericórdia, que vos dignaste manifestar em Fátima a ternura de vosso Imaculado Coração trazendo-nos mensagens de salvação e de paz.

Confiados em vossa misericórdia maternal e agradecidos a as bondades de vosso amantíssimo coração, viemos a vossos pés para rendermos o tributo de nossa veneração e amor.

Concedei-nos as graças que necessitamos para cumprir fielmente vossa mensagem de amor, e a que vos pedimos nesta novena, se tem de ser para maior glória de Deus, honra vossa e proveito de nossas almas. Assim seja.

Segundo Dia

Santidade de vida

Oração deste dia:

Oh!Santíssima Virgem Maria, Mãe da divina graça, que vestida de nívea brancura vos apareceste a uns pastorzinhos singelos e inocentes, ensinando-os assim quanto devemos amar e procurar a inocência da alma, e que pediste por meio deles a emenda dos costumes e a santidade de uma vida cristã perfeita.

Concedei-nos misericordiosamente a graça de saber apreciar a dignidade de nossa condição de cristãos e de levar uma vida em tudo de acordo as promessas batismais.

Meditar e rezar a oração final para todos os dias:

Oração final para todos os dias:

Oh! Deus, cujo Unigênito, com sua vida, morte e ressurreição, nos mereceu o prêmio da salvação eterna!

Vos suplicamos nos concedas que, meditando os mistérios do santíssimo rosário da bem-aventurada Virgem Maria, imitemos os exemplos que nos ensinam e alcancemos o premio que prometem.

Pelo mesmo Jesus Cristo nosso Senhor. Amém.

Hoje é dia de Santa Rita de Cássia

srimg08Hoje é dia de Santa Rita de Cássia, uma mulher de fé.  Uma mulher que apesar das dificuldades e sofrimentos sempre amou a Deus e seguiu seus preceitos.

Nasceu na Itália, em Cássia, no ano de 1380. Seu grande desejo era consagrar-se numa vida religiosa. Mas, segundo os costumes de seu tempo, ela foi entregue em matrimônio para Paulo Ferdinando.

Tiveram dois filhos, e ela como mãe buscou educá-los na fé e no amor. Porém, eles foram influenciados pelo pai, que antes de se casar se apresentava com uma boa índole, mas depois se mostrou fanfarrão, traidor, entregue aos vícios. E seus filhos o acompanharam.

Rita então, chorava, orava, intercedia e sempre dava bom exemplo.

Seu esposo acabou sendo assassinado. Não demorou muito, seus filhos também morreram.

Seu refúgio era Jesus Cristo. A santa de hoje viveu os impossíveis de sua vida se refugiando no Senhor.

Rita quis ser religiosa. Já era uma esposa santa, tornou-se uma viúva santa e depois uma religiosa.

Ela recebeu um estigma na testa, que a fez sofrer muito, devido a humilhação que sentia, pois cheirava mal e incomodava aos outros. E teve que viver resguardada.

Morreu com 76 anos, após uma dura enfermidade que a fez sofrer por 4 anos.

Hoje ela intercede pelos impossíveis de nossa vida.

Santa Rita de Cássia, rogai por nós!

Cine O Anunciador – Santa Rita de Cássia

“Na Eucaristia se comunica o amor do Senhor por nós”, disse o papa Francisco

papacorpuschristi“Na Eucaristia se comunica o amor do Senhor por nós: um amor tão grande que nos nutre com Si mesmo; um amor gratuito…”, disse o papa Francisco na homilia durante missa da Solenidade de Corpus Christi celebrada na Basílica de São João Latrão, em Roma, na quinta-feira, 19.

Uma multidão de fiéis participou da celebração e ouviu as palavras do papa que meditou o significado da solenidade do Corpo e Sangue de Cristo. Francisco disse que “além da fome material o homem leva consigo outra fome, uma fome que não pode ser saciada com comida comum. É a fome de vida, fome de amor, fome de eternidade”.

O papa comentou que “viver a experiência da fé significa deixar-se alimentar pelo Senhor e construir a própria existência não sobre bens materiais, mas sobre a realidade que não perece: os dons de Deus, sua Palavra e seu Corpo”.

Confira a íntegra da homilia:

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Hoje é dia da Anunciação do Senhor

Anunciação do SenhorNeste dia, a Igreja festeja solenemente o anúncio da Encarnação do Filho de Deus. O tema central desta grande festa é o Verbo Divino que assume nossa natureza humana, sujeitando-se ao tempo e espaço.

Hoje é o dia em que a eternidade entra no tempo ou, como afirmou o Papa São Leão Magno: “A humildade foi assumida pela majestade; a fraqueza, pela força; a mortalidade, pela eternidade.”

Com alegria contemplamos o mistério do Deus Todo-Poderoso, que na origem do mundo cria todas as coisas com sua Palavra, porém, desta vez escolhe depender da Palavra de um frágil ser humano, a Virgem Maria, para poder realizar a Encarnação do Filho Redentor:

“No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem e disse-lhe: ‘Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.’ Não temas , Maria, conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Maria perguntou ao anjo: ‘Como se fará isso, pois não conheço homem?’ Respondeu-lhe o anjo:’ O Espírito Santo descerá sobre ti. Então disse Maria: ‘Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tu palavra’” (cf. Lc 1,26-38).

Sendo assim, hoje é o dia de proclamarmos: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14a). E fazermos memória do início oficial da Redenção de TODOS, devido à plenitude dos tempos. É o momento histórico, em que o SIM do Filho ao Pai precedeu o da Mãe: “Então eu disse: Eis que venho (porque é de mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade” (Hb 10,7). Mas não suprimiu o necessário SIM humano da Virgem Santíssima.

Cumprindo desta maneira a profecia de Isaías: “Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco” (Is 7,14). Por isso rezemos com toda a Igreja:

“Ó Deus, quisestes que vosso Verbo se fizesse homem no seio da Virgem Maria; dai-nos participar da divindade do nosso Redentor, que proclamamos verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Por nosso Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo”.

Anjo anunciou a maria

Papa: “Os cristãos devem fazer escolhas definitivas” – Qual a sua?

Cidade do Vaticano (RV) – Entregar-se ao Senhor, inclusive na situações mais difíceis: esta é a exortação do Papa Francisco, na Missa desta manhã na Casa Santa Marta. O Papa afirmou que os cristãos são chamados a escolhas definitivas, como nos ensinam os mártires de todos os tempos. Também hoje, observou ele, existem irmãos perseguidos que são exemplos para nós e nos encorajam a nos entregar totalmente ao Senhor.

O Papa Francisco desenvolveu sua homilia a partir das figuras que nos apresentam a Primeira Leitura, extraída do Livro de Daniel, e o Evangelho: os jovens hebreus escravos na corte de Nabucodonosor e a viúva que vai ao Templo para adorar o Senhor. Em ambos os casos, afirmou o Pontífice, estão no limite: a viúva em condição de miséria; os jovens, de escravidão. A viúva entrega tudo o que tem ao tesouro do Templo, os jovens permanecem fiéis ao Senhor arriscando a vida:

Papa_Francisco_13_noviembre_ACI_PrensaOs dois – a viúva e os jovens – arriscaram. Em seu risco, escolherem o Senhor, com um coração grande, sem interesse pessoal, sem mesquinhez. Não tinham uma atitude mesquinha. O Senhor é tudo. O Senhor é Deus e se entregaram ao Senhor. E isso não o fizeram por uma força – permito-me a palavra – fanática, não: ‘Devemos fazer isso Senhor’, não! Há outra coisa: se entregaram porque sabiam que o Senhor é fiel. Entregaram-se a esta fidelidade que existe sempre, porque o Senhor não pode se transformar: é fiel sempre, não pode não ser fiel, não pode renegar a si mesmo.

Esta confiança no Senhor, acrescentou o Santo Padre, os levou “a fazer esta escolha por Ele”. Uma escolha que vale seja nas pequenas coisas, seja nas grandes e difíceis escolhas:

Também na Igreja, na história da Igreja se encontram homens, mulheres, idosos, que fazem esta escolha. Quando nós ouvimos a vida dos mártires, quando nós lemos nos jornais as perseguições contra os cristãos, hoje, pensamos nesses irmãos e irmãs em situações-limite, que fazem esta escolha. Eles vivem neste tempo. São um exemplo para nós e nos encorajam a entregar ao tesouro da Igreja tudo o que temos para viver.

O Senhor, afirmou ainda o Papa, ajuda os jovens hebreus escravos a saírem das dificuldades e também a viúva:

Nos fará bem pensar nesses irmãos e irmãs que, em toda a nossa história, também hoje fazem escolhas definitivas. Mas pensemos também em tantas mães, tantos pais de família que todos os dias fazem escolhas definitivas para levar avante sua família, seus filhos. E isso é um tesouro na Igreja. Eles nos oferecem um testemunho. Peçamos ao Senhor a graça da coragem, da coragem de prosseguir na nossa vida cristã, nas situações habituais, comuns, de todos os dias, mas também nas situações-limite.

Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/11/25/papa_na_santa_marta:_os_crist%C3%A3os_devem_fazer_escolhas_definitivas/bra-749739 do site da Rádio Vaticano

Papa: “O que pedimos na oração é o ‘papel’ de presente. A verdadeira graça é Deus”

Cidade do Vaticano (RV) – Na oração, devemos ser corajosos e descobrir que a verdadeira graça que nos é dada é o próprio Deus: é o que afirmou o Papa na Missa desta manhã em Santa Marta. No centro da homilia, o trecho do Evangelho em que Jesus destaca a necessidade de rezar com insistência e confiança:

A parábola do amigo importuno, que obtém aquilo que deseja graças à sua insistência, inspirou o Papa Francisco a refletir sobre a qualidade da nossa oração:

Isso nos faz pensar na nossa oração: como nós rezamos? Rezamos assim, por hábito, piedosamente mas tranquilos, ou nos colocamos com coragem diante do Senhor para pedir a graça, para pedir aquilo pelo qual rezamos? (É preciso, ndr) a coragem na oração: uma oração que não seja corajosa não é uma verdadeira oração. A coragem de ter confiança de que o Senhor nos ouça, a coragem de bater à porta … O Senhor diz: “Quem pede, recebe; quem procura, encontra; e quem bate, a porta se abre”. É preciso pedir, procurar e bater.

Quando nós rezamos corajosamente, disse ainda o Papa, o Senhor nos concede a graça, mas também Ele se dá a si mesmo na graça: o Espírito Santo, ou seja, si mesmo! Jamais o Senhor concede ou envia uma graça por correio: jamais! Ele a concede! Ele é a graça!

O que nós pedimos, disse ainda o Francisco, na verdade é papel que embrulha a graça, porque a verdadeira graça é Ele, que vem para entregá-la. A nossa oração, se for corajosa, recebe o que pedimos, mas também o que é mais importante: o Senhor”.

Nos Evangelhos – observou– “alguns recebem a graça e vão embora”: dos dez leprosos curados por Jesus, somente um volta para agradecer-Lhe. O cego de Jericó encontra o Senhor na oração e louva a Deus. Mas é preciso rezar com a “coragem da fé”, reiterou o Pontífice, levando-nos a pedir também aquilo que a oração não ousa esperar: ou seja, o próprio Deus:

Não façamos a desfeita de receber a graça e não reconhecer Quem a dá: o Senhor. Que o Senhor nos dê a graça de doar-se a si mesmo, sempre, em toda graça. E que nós o reconheçamos, e que o louvemos como aqueles doentes curados do Evangelho. Porque naquela graça, encontramos o Senhor.

Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/10/10/papa:_o_que_pedimos_na_ora%C3%A7%C3%A3o_%C3%A9_o_papel_de_presente._a_verdadeira/bra-735976
do site da Rádio Vaticano

Papa na homilia da manhã: “Missa não é evento social, mas memória da salvação”

Cidade do Vaticano (RV) – “Quando Deus vem e se aproxima, é sempre festa”, disse o Papa na homilia proferida na manhã desta quinta, 3, na Casa Santa Marta, concelebrando a missa com os cardeais membros do Conselho que está reunido desde dia 1º no Vaticano.

O Papa ressaltou que não se pode transformar a memória da salvação numa lembrança, num “evento costumeiro”. “A missa não é um “evento social” e sim a presença do Senhor em meio de nós”.

Francisco se inspirou na primeira leitura, do Livro de Nemias, centrando sua homilia no tema da memória “que toca o coração”:

Isto não é importante só nos grandes momentos históricos, mas na nossa vida; todos temos memória da salvação. Mas ela está próxima de nós? Ou é uma memória distante, arcaica, uma memória de museu…? Quando a memória não é próxima, se torna uma simples recordação”.

“E esta alegria é a nossa força. A alegria da memória próxima. Ao invés, a memória domesticada, que se afasta e se torna uma simples recordação, não aquece o coração, não nos dá alegria e não nos dá força. Este encontro com a memória é um evento de salvação, é um encontro com o amor de Deus que fez história conosco e nos salvou; é um encontro de salvação. E é tão bom ser salvos que é preciso festejar”.

“Quando Deus vem e se aproxima – afirmou, há sempre festa. E muitas vezes nós cristãos temos medo de festejar: esta festa simples e fraterna que é um dom da proximidade do Senhor. A vida, acrescentou o Papa, nos leva a afastar esta proximidade, e a manter somente a lembrança da salvação, não a memória que está viva”. A Igreja tem a “sua” memória, que é a Paixão de Senhor. Também conosco acontece de afastar esta memória e transformá-la numa lembrança, num evento habitual”:

“Toda semana vamos à igreja, ou quando alguém morre vamos ao funeral… e essa memória, muitas vezes, nos aborrece porque não é próxima. É triste, mas a missa muitas vezes se transforma num evento social e não estamos próximos da memória da Igreja, que é a presença do Senhor diante de nós.”

“Peçamos ao Senhor – concluiu o Papa – a graça de ter sempre a sua memória próxima a nós, não domesticada pelo hábito, por tantas coisas, e distanciada numa simples recordação.

Do site da Rádio Vaticano 

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Já neste caso o que foi: “Padre Celebra missa no meio do esgoto”?

Nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé – Evangelho do Dia

Evangelho – Lc 7,1-10

Nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 7,1-10

Naquele tempo:
1Quando acabou de falar ao povo que o escutava,
Jesus entrou em Cafarnaum.
2Havia lá um oficial romano
que tinha um empregado a quem estimava muito,
e que estava doente, à beira da morte.
3O oficial ouviu falar de Jesus
e enviou alguns anciãos dos judeus,
para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado.
4Chegando onde Jesus estava,
pediram-lhe com insistência:
“O oficial merece que lhe faças este favor,
5porque ele estima o nosso povo.
Ele até nos construiu uma sinagoga.”
6Então Jesus pôs-se a caminho com eles.
Porém, quando já estava perto da casa,
o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus:
“Senhor, não te incomodes,
pois não sou digno de que entres em minha casa.
7Nem mesmo me achei digno
de ir pessoalmente ao teu encontro.
Mas ordena com a tua palavra,
e o meu empregado ficará curado.
8Eu também estou debaixo de autoridade,
mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens.
Se ordeno a um : “Vai!”, ele vai;
e a outro: “Vem!”, ele vem;
e ao meu empregado “Faze isto!”, e ele o faz”.”
9Ouvindo isso, Jesus ficou admirado.
Virou-se para a multidão que o seguia, e disse:
“Eu vos declaro que nem mesmo em Israel
encontrei tamanha fé.”
10Os mensageiros voltaram para a casa do oficial
e encontraram o empregado em perfeita saúde.
Palavra da Salvação.

Reflexão – Lc 7, 1-10

Uma coisa é a fé em si, e outra coisa é como ela se expressa. Para muitos, a fé em si nem sequer é percebida, de modo que existe uma necessidade muito grande de ritualismo e de formas exteriores de expressão da fé. Quem tem verdadeiramente fé em Jesus, acredita na autoridade do seu nome e na força da sua Palavra, e não necessita de manifestações exteriores para acreditar na eficácia da sua ação. Deste modo, todos nós somos convidados a reconhecer que a grandiosidade da fé do Centurião que acreditou plenamente no poder da Palavra de Jesus e não exigiu dele nenhum rito ou gesto exterior e, porque acreditou, foi atendido naquilo que desejava.

26º Louvai ao Senhor será neste domingo

 

O tradicional Louvai ao Senhor chega a sua 26ª edição. Este ano, pela primeira vez ele será realizado no Estádio Ferreirão, no bairro Ideal, Ipatinga. O evento acontecerá das 8h às 18h, do dia 15, e contará com momentos de louvor, adoração, oração do terço mariano, musicais e encerra-se com a Santa Missa. O louvai é organizado pela Renovação Carismática Católica de Ipatinga-MG.

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“Deixai vir a mim as criancinhas, pois delas é o reino dos céus” (Lucas 18, 16)

Durante uma ordenação diaconal quando o eleito se despojava em total entrega ao Senhor, uma criança vai até o eleito e repete o mesmo gesto. Despojar-se de todo o mal e de toda falta de amor que habita o ser humano adulto. Sejamos como os pequeninos.

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Imagem retirada do Facebook. 

Corpus Christi

Voluntário faz tapete para a procisão
Voluntário faz tapete para a procissão

A festa de Corpus Christi nos ensina muito sobre a fé. Nos aponta um caminho para seguirmos: o de Cristo. Na imagem acima um senhor da Paróquia Sagrada Família, Ipatinga-MG, faz o tapete onde Cristo Eucarístico vai passar. Às novas gerações fica a dica.

Santa Rita de Cássia, rogai por nós!!!

srimg08Hoje é dia de Santa Rita de Cássia, uma mulher de fé.  Uma mulher que apesar das dificuldades e sofrimentos sempre amou a Deus e seguiu seus preceitos.

Nasceu na Itália, em Cássia, no ano de 1380. Seu grande desejo era consagrar-se numa vida religiosa. Mas, segundo os costumes de seu tempo, ela foi entregue em matrimônio para Paulo Ferdinando.

Tiveram dois filhos, e ela como mãe buscou educá-los na fé e no amor. Porém, eles foram influenciados pelo pai, que antes de se casar se apresentava com uma boa índole, mas depois se mostrou fanfarrão, traidor, entregue aos vícios. E seus filhos o acompanharam.

Rita então, chorava, orava, intercedia e sempre dava bom exemplo.

Seu esposo acabou sendo assassinado. Não demorou muito, seus filhos também morreram.

Seu refúgio era Jesus Cristo. A santa de hoje viveu os impossíveis de sua vida se refugiando no Senhor.

Rita quis ser religiosa. Já era uma esposa santa, tornou-se uma viúva santa e depois uma religiosa.

Ela recebeu um estigma na testa, que a fez sofrer muito, devido a humilhação que sentia, pois cheirava mal e incomodava aos outros. E teve que viver resguardada.

Morreu com 76 anos, após uma dura enfermidade que a fez sofrer por 4 anos.

Hoje ela intercede pelos impossíveis de nossa vida.

Santa Rita de Cássia, rogai por nós!

Cine O Anunciador – Santa Rita de Cássia

Papa Francisco revelou como confirmou a sua vocação sacerdotal durante a Vigília de Pentecostes

foto News.va

(ACI/EWTN Noticias).- Ao celebrar no sábado de noite a Vigília de Pentecostes na Praça de São Pedro ante mais de 200 mil peregrinos, o Papa Francisco respondeu algumas perguntas dos fiéis e relatou como encontrou a certeza de que Deus o chamava para a vidasacerdotal.

Na Vigília participaram representantes de diversos movimentos e associações eclesiais, que estabeleceram um diálogo direto com o Papa. Entre eles, uma jovem perguntou a Francisco “Como alcançou na sua vida a certeza da fé?”.

Francisco explicou que um dia “muito importante” em sua vida foi o dia 21 de setembro de 1953, era o dia do estudante na Argentina, que coincide com o dia da primavera, que se celebra com uma grande festa.

“Antes de ir à festa passei em frente da paróquia que eu frequentava e encontrei um sacerdote que eu não conhecia e senti a necessidade de me confessar, e esta foi para mim uma experiência de encontro, encontrei alguém que me esperava”.

“Não sei o que aconteceu, não me lembro, não sei por que esse sacerdote estava ali ou porque senti esta necessidade de me confessar, mas a verdade é que alguém me esperava, estava me esperando desde muito tempo e depois da confissão senti que algo tinha mudado. Eu não era o mesmo, havia sentido uma voz, um chamado. Fiquei convencido de que tinha que ser sacerdote, e esta experiência na fé foi importante”.

“Nós dizemos que temos que buscar a Deus, ir a Ele para pedir perdão, mas quando vamos, Ele já nos espera, está aí antes”, acrescentou.

O Papa assinalou que o Senhor “é o primeiro, está te esperando e isto é uma graça grande, encontrar alguém que está esperando. Você vai, pecador, e Ele está te esperando para te perdoar”.

O Papa explicou que recebeu o primeiro anúncio de Deus dentro do seio da sua família, e assinalou que as mulheres, as mães e as avós, devem ser como instrumentos de Deus para transmitir a graça da fé.

“Tive a graça de crescer em uma família em que a fé se vivia de uma maneira simples e concreta. Mas, sobretudo, foi a minha avó, a mãe do meu pai, que marcou meu caminho de fé. Uma mulher que nos explicava, nos falava de Jesus, nos ensinava o catecismo (…)”.

“Recebi o primeiro anúncio cristão desta mulher, da minha avó, isto é muito belo, o primeiro anúncio em casa, com a família né? E isto me faz pensar na missão de tantas mães, tantas avós da transmissão da fé. São elas as que transmitem”.

“São Paulo disse a Timóteo: ‘Eu recordo a fé da sua mãe, a fé da sua avó’. Todas as mães que estão aqui, todas as avós, pensem nisto: Transmitir a fé. Porque Deus põe ao nosso lado pessoas que ajudam nosso caminho de fé”.

O Papa assinalou que “a fé não se encontra no abstrato. É sempre uma pessoa que prega, que nos diz quem é Jesus, que nos dá a fé, que nos dá o primeiro anúncio, e esta foi a minha primeira experiência de fé”, concluiu Francisco.

Padre Manzotti: “Eu estou cantor, estou apresentador, estou escritor. Mas sou padre”

JVA | Débora Anício – O Padre Reginaldo Manzotti concedeu entrevista a jornalista Débora Anício, do Jornal Vale do Aço, de Ipatinga. Manzotti esteve na cidade, ontem (29), por ocasião da festa do trabalhador realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos da região. Peguei alguns tópicos da entrevista que pode ser acessado na íntegra no link acima.

JVA – Qual das tarefas o senhor gosta mais?
Pe. Manzotti – Ser padre. Rezar missa é a melhor parte do dia, é o que mais gosto de fazer. Essa é minha identidade. Eu estou cantor, estou apresentador, estou escritor. Mas sou padre.

JVA – Como o senhor recebeu a notícia de que teríamos um papa argentino? 
Pe. Manzotti – Fiquei feliz por ser um papa latino-americano, o que veio trazer um rosto diferente para o mundo europeu. Existe uma diferença muito grande entre as culturas europeias e latinas. As formas de se postar, querer e expressar são diferentes. Não sei o que Francisco irá trazer para a Igreja, mas ele já dá sinais de renovação e humildade. Apesar disso não acredito que haja grandes reformas.

JVA – Quais são os maiores desafios da Igreja Católica hoje?
Pe. Manzotti – Fazer a Jornada Mundial da Juventude (evento católico que acontece no Rio em julho) dar frutos, fazer com que os jovens permaneçam na Igreja. Atrair a juventude é uma coisa, fazer com que eles fiquem é outra. Também acredito que outro desafio seja investir mais na formação de novos padres, capacitá-los para que possam responder às necessidades do mundo atual, curar a ferida da Igreja causada por assuntos de pedofilia nos ultimos anos. É preciso trazer pessoas mais resolvidas para a Igreja, investir na questão afetiva, humana e intelectual. Antes as pessoas perguntavam o que é pecado, hoje elas perguntam por que é pecado. É preciso ter padres cultos e preparados para essas questões.

JVA – A que o senhor atribui a violência crescente no Brasil, que chega a ser banalizada muitas vezes?
Pe. Manzotti – Isso é um sinal da banalização do valor da vida. Quando as pessoas começam a brincar de Deus, decidir quem nasce e quem morre,  optar por não ter o filho e decidir pela eutanásia, elas percebem que a vida não é tão importante. A violência é um problema social muito sério que começa na família. É preciso haver uma reestruturação social.

JVA – O senhor é a favor da redução da maioridade penal?
Pe. Manzotti – Não. A Igreja é contra, pois não é trazendo a criminalização para uma data mais baixa que a violência vai acabar.  Os jovens repetem o que veem dos adultos, o que veem em casa. É preciso investir na família e na educação. Falta corpo docente no Brasil, e isso gera pessoas ignorantes, violentas e desestruturadas.

JVA – Mesmo com tantas informações sobre os danos causados pelas drogas é cada vez mais crescente o número de jovens que entra neste mundo. O que a Igreja faz para erradicar este problema? 
Pe. Manzotti – Eu parto da questão do equilíbrio familiar, do nível dos relacionamentos. Não quero ser moralista, mas filhos de pais separados, de pais que se batem e crianças criadas por terceiros não recebem o carinho devido no berço. Está faltando substrato, liderança. A Igreja Católica pode oferecer modelos bons. A Jornada Mundial da Juventude tem grande mérito de mostrar modelos positivos para os jovens.

A saga do ex-padre Beto II: ‘Igreja está fechada para o mundo e ao diálogo’, diz padre excomungado em SP

O ex-padre Beto ataca novamente. Agora como não é padre e muito menos deve obediência à igreja, coisa que não o fazia antes pelo visto, ele afirmou em entrevista ao jornal O globo que a igreja é homofóbica. Estranho, né? Como a igreja pode ser homofóbica? A igreja ama os homossexuais ela só não aceita o ato homossexual. Amar não é aceitar e a sociedade de hoje quer nos impor isso a qualquer custo.

Fico triste com a declarações de quem na essência nunca deixará de ser padre, mas se corrompeu com as coisa do mundo.

Leia a entrevista e depois veja as imagens com os comentários dos leitores no próprio site do jornal. Sabem mais que nosso ex-padre.

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O padre Beto
O padre Beto

O Globo | SÃO PAULO – O padre Roberto Francisco Daniel, conhecido como padre Beto, excomungado pela Diocese de Bauru na segunda-feira após a publicação de vídeo em que defende que pode existir amor em relações bissexuais e que há fidelidade em relacionamentos extraconjugais contanto que aceitos pelo cônjuge, vê a atitude da Igreja com indiferença. Ele acrescentou que já havia dito, no sábado, que não mais exerceria as funções sacerdotais a partir desta segunda-feira, pois não se retrataria das declarações consideradas polêmicas.

Em entrevista ao GLOBO, o padre Beto defendeu uma discussão teológica com os fiéis e disse que a Igreja “ainda é homofóbica” e “fechada para o mundo de hoje”.

Como o senhor vê a excomunhão?

Vejo com uma grande indiferença. Antes da tomada de posicionamento da Igreja, já declarei publicamente que me afastaria do meu exercício dos ministérios sacerdotais. Dou graças a Deus que a fogueira não existe mais. Sou um teólogo e minha intenção é desenvolver uma discussão teológica para que a análise dos textos da Bíblia não seja mais utilizada para discriminação e infelicidade das pessoas. Hoje, a diversidade sexual existe e há muitos textos na Bíblia que não mais podemos considerar palavras de Deus.

O senhor seria hoje vítima da Inquisição, caso ela ainda existisse, é isso?

Sem dúvida. Os queimados na fogueira eram os condenados à excomunhão, os hereges eram os pecadores. Iria, portanto, para a execução.

Quais as intenções do senhor ao publicar os vídeos?

Aprofundar a reflexão. Infelizmente, a Igreja Católica ainda é homofóbica, apesar de ter muitos homossexuais dentro dela. Ela se torna fechada para o mundo de hoje e não aberta ao diálogo. Não tolera a reflexão.

Como na época da Teologia da Libertação?

Isso. Na Teologia da Libertação, você tem as discussões sociais. Hoje, é importante a questão da moral sexual da Igreja.

O que o senhor pretende fazer, agora excomungado?

Continuar a minha vida na integridade, transparência. Não quis anular como pessoa. Vou continuar dando aulas, exercendo o meu magistério, praticando a reflexão como teólogo.

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Hoje é dia do Amor. Eis Aquele que nos amou e ama mais que tudo: Jesus Cristo

Dizem que hoje é dia do amor. Mas, não houve e não há amor neste mundo do que o D’Ele que deu sua vida por nós. Viva a Jesus, nosso Senhor!

Graças e louvores sejam dadas a Ti, por todos os séculos do séculos. Amém!

Amor de Cristo

Hoje é dia de São Jorge: conheça a história deste santo que não é o da novela

Com a novela global estreando muitos tem buscado aqui no blog sobre São Jorge. É valido lembrar que SÃO JORGE NÃO É OGUM e vesse e versa. Ogum é um entidade, Deus africano adorado por tribos de lá, que aqui no Brasil foi associado a imagem de São Jorge como fuga da perseguição escravocrata que infelizmente tinha no Brasil colonial. Os negros para não serem mortos por adorar outro Deus que não fosse Jesus e venerar os santos católicos começaram a associar as suas divindade a imagem de Santos Católicos.

São Jorge é santo da igreja católica, mas a expressão que  dá título a novela não. “Salve Jorge” desculpe a ignorância por saber qual exatamente é expressão de uma religião afrobrasileira, creio que o candomblé.

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Depois dessa simples introdução, vaga até, que tal conhecer a história de fato de São Jorge?

História

Conhecido como ‘o grande mártir’, foi martirizado no ano 303. A seu respeito contou-se muitas histórias. Fundamentos históricos temos poucos, mas o suficiente para podermos perceber que ele existiu, e que vale à pena pedir sua intercessão e imitá-lo.

Pertenceu a um grupo de militares do imperador romano Diocleciano, que perseguia os cristãos. Jorge então renunciou a tudo para viver apenas sob o comando de nosso Senhor, e viver o Santo Evangelho.

São Jorge não queria estar a serviço de um império perseguidor e opressor dos cristãos, que era contra o amor e a verdade. Foi perseguido, preso e ameaçado. Tudo isso com o objetivo de fazê-lo renunciar ao seu amor por Jesus Cristo. São Jorge, por fim, renunciou à própria vida e acabou sendo martirizado.

Uma história nos ajuda a compreender a sua imagem, onde normalmente o vemos sobre um cavalo branco, com uma lança, vencendo um dragão:

“Num lugar existia um dragão que oprimia um povo. Ora eram dados animais a esse dragão, e ora jovens. E a filha do rei foi sorteada. Nessa hora apareceu Jorge, cristão, que se compadeceu e foi enfrentar aquele dragão. Fez o sinal da cruz e ao combater o dragão, venceu-o com uma lança. Recebeu muitos bens como recompensa, o qual distribuiu aos pobres.”

Verdade ou não, o mais importante é o que esta história comunica: Jorge foi um homem que, em nome de Jesus Cristo, pelo poder da Cruz, viveu o bom combate da fé. Se compadeceu do povo porque foi um verdadeiro cristão. Isto é o essencial. O dragão pode ser comparado ao poder político dominador da época e tantas outras coisas que prejudicavam o povo daquela região.

Ele viveu sob o senhorio de Cristo e testemunhou o amor a Deus e ao próximo. Que Ele interceda para que sejamos verdadeiros guerreiros do amor.

São Jorge, rogai por nós!

Despedida de Bento XVI desde Castel Gandolfo

CASTEL GANDOLFO, 28 Fev. 13 (ACI).- Obrigado queridos amigos. Estou feliz de estar convosco, rodeado pela beleza do Criador e de vossa simpatia que me faz muito bem. Obrigado por vossa amizade, vosso carinho!

Como vocês sabem, hoje é um dia diferente dos anteriores. Eu só serei oSumo Pontífice da Igreja Católica até as oito da noite (16h de Brasília).

Serei simplesmente um peregrino que está começando a última etapa de sua peregrinação nesta terra. Mas queria ainda, com meu coração, com meu amor, com minha oração, com minha reflexão, com todas minhas forças interiores, trabalhar pelo bem comum da Igreja e da humanidade.

E me sinto muito apoiado pela vossa simpatia. Sigamos adiante com o Senhor pelo bem da Igreja e do mundo. Obrigado.

Eu vos abençoo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Obrigado. Boa noite.

“Faça-se conforme a vossa fé” (Evangelho do Dia – Mt 9,27-31)

 

Dois cegos, crendo em Jesus, são curados.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 9,27-31

Naquele tempo:
27Partindo Jesus, dois cegos o seguiram, gritando:
“Tem piedade de nós, filho de Davi!”
28Quando Jesus entrou em casa,
os cegos se aproximaram dele.
Então Jesus perguntou-lhes:
“Vós acreditais que eu posso fazer isso?”
Eles responderam: “Sim, Senhor.”
29Então Jesus tocou nos olhos deles, dizendo:
“Faça-se conforme a vossa fé.”
30E os olhos deles se abriram.
Jesus os advertiu severamente:
“Tomai cuidado para que ninguém fique sabendo.”
31Mas eles saíram,
e espalharam sua fama por toda aquela região.
Palavra da Salvação.

Reflexão – Mt 9, 27-31

Jesus é reconhecido pelos cegos como o Filho de Davi, como aquele que realiza o que foi prometido por Deus a Davi no tempo em que ele era o Rei de Israel, de lhe dar um sucessor no trono. Mas Deus vai muito além do que foi prometido a Davi e instala, por meio de Jesus, o seu próprio Reino no meio dos homens, o Reino que é infinitamente superior ao Reino de Israel do Antigo Testamento e totalmente diferente dele. Mas só percebe a presença deste Reino quem tem fé, quem não é cego, mas tem os olhos abertos para as realidades espirituais.