
Em um fim de semana que muitos dedicaram-se a alegria de refrescar-se em cachoeiras, piscinas, parques ou simplesmente com o ventilador de casa. Eu fui encontrado por um lugar chamado “Achado”. Para quem nunca lá esteve, pense na beleza de um canto, encanto de matas preservadas e ar brejeiro como das roças que os avós falavam.
É difícil dizer com poucas ou muitas palavras o que realmente é este lugar. Encontra-lo me fez reerguer pensamentos nunca pensados e sentimentos a muito adormecidos. Vivenciar a grandiosidade de Deus neste espaço único e descoberto foi algo divino. Fiquei e fico me perguntando, como pode ter tamanha beleza? Como pode, nós mesmos, destruirmos essa criação? Como fala o tema da Campanha da Fraternidade deste ano “a criação geme como em dores de parto”. Eu gemi. Quando vi o grande deserto verde tão próximo da criação. A criação humana do eucalipto fora de seu lugar devido e instruído por Deus.
Minha descoberta também geme como em parto de dores. Meus pensamentos também se obnubilam em dores de parto para a revolta. Porém, quando me lembro das orquídeas, bromélias, merlos, canarinhos ainda soltos e felizes; plantas não plantadas por nós. Lembro que vale a pena gemer junto a irmã, mãe, natureza como em parto de dores para salvar alguns lugares que ainda insistem em permanecer com a doce, bela, suave, singela presença de Deus.
Por Marquione Ban
Foto Marquione Ban
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