Jesus bebeu vinho alcoólico? Mas existe sem álcool?

vinhoDepois de um bate-papo com uma amiga resolvi pesquisar mais sobre o assunto das bebidas. Afinal, Jesus bebeu? E Suco de uva era sinônimo de vinho?

Encontrei dois textos que compartilho com vocês. Um do blog O Catequista que aborda de forma cômica o tema. O outro é texto mais “fechado” e protestante. Leiam.

Ah! antes de lerem os textos gostaria de dar minha opinião. A bebida não é o pecado. A embriaguez é. Assim como a relação entre o comer e gula.  Creio que Jesus não deixou de beber, mas em hipótese alguma bebeu, bebeu, bebeu e bebeu e voltou a beber. Eis a diferença para “os cachaças” de hoje.

O Catequista

Faaaaalaaa Negádis Católiquis!!!

Hoje é sexta-feiraaaaa!  Dia intergalático da birita.  E aí?  Você curte tomar uma cerveja com a galera? Talvez sim. Se se você costuma fazer isso, aposto que sempre aparece alguém pra lhe dizer: “MAS VOCÊ É CATÓLICO! NÃO PODE INGERIR BEBIDA ALCÓOLICA!”.  São os patrulheiros de plantão…  Mas aí vem a pergunta: afinal, pode ou não pode?

A regra é clara.  Pode sim! Não há absolutamente nada escrito em lugar nenhum dizendo que você não pode.  Muito pelo contrário… Se Deus condenasse a ingestão de bebidas alcoólicas, Cristo jamais teria transformado a água em vinho nas bodas de Caná, muito menos teria permitido que fosse servido vinho na Última Ceia!

No caso das Bodas de Caná, Nossa Senhora percebeu que o vinho estava acabando e se apiedou dos recém-casados, que estavam prestes a passar o maior vexame das suas vidas. Naquela época, as pessoas viajavam hooooras e até dias no lombo de burros ou a pé, por estradas poeirentas, pra chegar numa festa. Pô, imagina se depois de um sacrifício desses o pessoal ia tolerar ficar na seca? A Virgem já tava vendo a hora do Carlinhos Brown chegar e gritar “Olha, olha a água mineral!!!” pro fuzuê começar. Então pediu que Seu Filho fizesse alguma coisa; Ele ficou um tanto reticente de início, mas logo cedeu aos apelos de Sua Mãe. E o resto da história vocês já sabem…

Jesus ordena-lhes: Enchei as talhas de água. Eles encheram-nas até em cima.  Tirai agora , disse-lhes Jesus, e levai ao chefe dos serventes. E levaram. Logo que o chefe dos serventes provou da água tornada vinho, não sabendo de onde era (…), chamou o noivo disse-lhe: É costume servir primeiro o vinho bom e, depois, quando os convidados já estão quase embriagados, servir o menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora. (Jo 2,7-10)

Considerem que naquela região é um costume tomar vinho em todas as refeições, assim como em alguns lugares na Europa.  E isso não tem absolutamente nenhum problema.  Aqui no Brasil é que resolvemos criar caso com essa história. O engraçado é que alguns cristãos que insistem em demonizar as biritas tentam justificar esses episódios de Caná e da Santa Ceia dizendo que o vinho na verdade era suco de uva concentrado (aham…), ou então juram que tinha “baixíssimo teor alcoólico”. Ah tá. E cadê as evidências pra afirmar esse tipo de coisa? Não há nada na Bíblia, na doutrina da Igreja ou nas pesquisas históricas que possa sustentar estes devaneios.

Mas que mané uva concentrada… ERA VINHO e pronto!

Agora… antes que você termine a noite chorando no carro porque ninguém te “tutuca” no Facebook (já viu esse vídeo?), saiba que não pode exagerar! A bebida em excesso tira você do controle da situação e traz problemas tanto para a sua saúde como para a sua dignidade.  E aí, quando você arrisca estas duas coisas você está pecando contra o bem mais precioso que Deus lhe deu: sua vida.

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E tem exemplo de pinguçagem na Bíblia, pra gente ver as más consequências:

  • depois de tomar umas, Noé tirou a roupa e apareceu peladão na frente de toda a sua família (Gen 9:21);
  • encantado com a beleza da grande Judite, o General Holofernes caiu de bêbado e acabou tendo a cabeça cortada pela moça (Jud 13,4-10).

O problema, portanto, não é tomar bebidas alcoólicas, mas sim embebedar-se. Isso fica claro no trecho do Antigo Testamento em que o justo Tobit aconselha o seu filho Tobias. Reparem que ele não diz para o rapaz não beber, mas sim para que não beba até o ponto da embriaguez:

Não bebas vinho até embriagar-te, e a embriaguez não te acompanhe em teu caminho. (Tob 4,15)

Viu?  Bebum, nem pensar! Deus te faz a cada instante e te ama infinitamente!  Como admitir que uma pessoa com tamanha dignidade acorde de cara na calçada sendo lambido por um cachorro?  Não rola, né?  Também não vai querer brigar à toa ou fazer coisa pior…  Afinal, todo o mundo tá cansado de saber que pescoço de bêbado não tem dono! Isso não são coisas condizentes com alguém que é o Rosto de Cristo no mundo!

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O recado aqui é literalmente “beba com moderação”.  O Catecismo chama de “temperança“.  Viver a temperaça significa viver tudo de maneira equilibrada e razoável.  Esse mesmo raciocínio se aplica ao cigarro (ao normal, hein!), por exemplo, que em pequenas quantidades – bem pequenas – não causa nenhum dano relevante, mas passando desse limite já provoca danos à saúde que Deus lhe deu.

Lembre-se:  os católicos são as pessoas mais livres que existem, mas também são as mais responsáveis! São o Rosto de Cristo no mundo e por isso devem dar o exemplo de como viver a vida da melhor forma possível.  Aproveitando com juízo tudo o que ela tem de bom e evitando tudo o que possa trazer o mal.

Então fique tranquilo, seja responsável com você e com seus amigos e… se beber, não dirija!  Esse post não vai servir pra te livrar do bafômetro e não tem nada na Bíblia que vá te ajudar nesse caso…

O que respondi

O vinho na Biblia nao tinha alcool?

Obrigado pela coleção de artigos que enviou, nos quais os autores tentam provar que a palavra “vinho” na Bíblia teria duplo sentido: em alguns casos significaria “suco de uva” e em outros “vinho alcoólico”. Ao contrário de um bom vinho, os argumentos ali são difíceis de engolir.Hoje só conseguimos beber suco de uva em qualquer época do ano porque é pasteurizado, um processo inventado por Louis Pasteur. Portanto, pode até ser que os judeus bebessem suco de uva, mas isso só aconteceria em um breve período após a colheita, já que não tinham refrigeradores e nem conheciam a pasteurização. Qualquer suco de uva guardado por uma semana irá fermentar e acabar virando um tipo de vinho, ou criar mofo e ficar impróprio para o consumo.A questão do vinho alcoólico que geralmente é levantada por autores norte-americanos é uma consequência da cultura daquele país. Quando adolescente morei por um período na casa de uma família norte-americana e frequentei a high-school, equivalente ao colegial daqui. Os garotos e garotas costumavam me convidar para sair à noite de carro para ir até o estado vizinho, onde a lei era mais branda e bebidas alcoólicas eram vendidas a maiores de 18 (no estado onde eu morava a idade mínima era 21). Lá um dos garotos, que tinha 18 anos, comprava garrafas de vinho e depois eles estacionavam em algum matagal para se embriagarem dentro do carro.Eu nunca aceitava o convite pois, além de ilegal e passível de prisão, achava aquilo uma verdadeira idiotice. A questão é que, aquilo que para eles tinha a emoção de assaltar um banco, pois a cultura americana da época não deixava nem as crianças beberem café por ser estimulante, para mim era uma banalidade.Eu fora criado num lar onde meu pai, como bom filho de italianos, mantinha um garrafão de vinho “Sangue de Boi” ao pé da mesa e sangria de vinho era refresco de criança. Mesmo assim nunca vi meu pai embriagado, e eu mesmo só me embriaguei uma vez nos tempos de faculdade para ver como era a sensação. Horrível.O próprio Jesus se refere a si mesmo como alguém que comia e bebia, e a crítica que faziam dele só pode indicar que ele estivesse se referindo a beber vinho: Mt 11:19 “Veio o Filho do Homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores”. Veja que quando o salmista fala das coisas que Deus faz, o vinho está incluído como algo que o próprio Deus faz para alegrar o coração do homem, ao lado do azeite e do pão:Sl 104:13-15 “Ele rega os montes desde as suas câmaras; a terra farta-se do fruto das suas obras. Ele faz crescer a erva para os animais e a verdura, para o serviço do homem, para que tire da terra o alimento e o vinho que alegra o seu coração; ele faz reluzir o seu rosto com o azeite e o pão, que fortalece o seu coração”. Será que alguém é ingênuo o suficiente para ler “…e o suco de uva que alegra o seu coração”?A exortação para a celebração da ceia do Senhor era de que se controlassem para não ficarem embriagados, uma admoestação que não faria qualquer sentido se a ceia fosse celebrada com suco de uva:1 Co 11:21 “Porque, comendo, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia; e assim um tem fome, e outro embriaga-se“. Quando a Bíblia fala da embriaguez causada pelo vinho, ela o faz em referência ao Espírito Santo, que deve ser, este sim, a fonte de alegria do cristão e seu “estimulante”:  Ef 5:18 “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito”. Se tentar trocar isso tudo por suco de uva, não vai funcionar. As passagens perderão completamente o sentido. Além disso, o próprio primeiro milagre de Jesus se tornaria em motivo de gozação. Quem iria celebrar uma festa de casamento servindo suco de uva? E qual mestre-sala iria elogiar o segundo suco de uva como sendo melhor que o primeiro refresco? Naquele tempo, aquele que é chamado de “mestre-sala” de nossa versão era uma pessoa que reunia as características de mestre de cerimônia + maitre + principal convidado. Enfim, não era apenas alguém capaz de organizar uma festa, mas também um connoisseur em matéria de comidas e bebidas, como um chefe de buffet de nossos dias. Você conhece algum connoisseur de suco de uva?Tente trocar “vinho” por “suco de uva” no relato da festa de Caná e vai ficar algo absurdo assim:Jo 2:9-10 “E, logo que o mestre-sala provou a água feita SUCO DE UVA ( não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os empregados que tinham tirado a água ), chamou o mestre-sala ao esposo. E disse-lhe: Todo homem põe primeiro o SUCO DE UVA bom e, quando já têm bebido bem, então, o inferior; mas tu guardaste até agora o bom SUCO DE UVA”. O álcool certamente causa muitas tragédias quando tomado em excesso, mas os textos são tão tendenciosos e têm tantos erros que não consegui continuar. Eles são um caso típico de pessoas que tentam interpretar a Bíblia com base em suas opiniões, quando deveriam fazer justamente o contrário. Os textos distorcem as escrituras para fazerem valer a opinião dos autores. São casos típicos de farisaísmo que levam as pessoas a coarem o mosquito e engolirem o camelo. Apenas um exemplo tirado do primeiro texto, quando o autor dá uma razão pela qual Jesus não poderia ter bebido vinho:

“Porque em Lev. 10:9-11, há o mandamento de que o sacerdote de Deus não podia beber vinho nem bebida forte: ‘Não bebereis vinho nem bebida forte, nem tu nem teus filhos contigo, quando entrardes na tenda da congregação, para que mão morrais… para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo. E para ensinar aos filhos de Israel todos os estatutos que o SENHOR lhes tem falado…'”

Se você encontrar um cartaz dizendo “Não bebereis vinho nem bebida forte, nem tu nem teus filhos contigo, quando estiveres dirigindo seu automóvel, para que não morrais”, será que você entenderia o texto como uma proibição generalizada ao consumo de bebida alcoólica?A ordem semelhante aparece aqui: Eze 44:21 “Nenhum sacerdote beberá vinho quando entrar no átrio interior.” É claro que quando o autor parte do princípio de que tudo o que fala de positivo sobre a palavra “vinho” está se referindo ao suco de uva, e tudo o que fala de negativo, à bebida alcoólica, fica impossível contra-argumentar com versículos como aquele em que Melquisedeque traz pão e vinho para Abraão (Gn 14:18). Melquisedeque teria trazido pão e suco de uva. Mas essa ideia causa mais problemas do que os que tenta resolver. Veja esta passagem:Nm 6:2-4 “Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando alguém, seja homem, seja mulher, fizer voto especial de nazireu, a fim de se separar para o Senhor, abster-se-á de vinho e de bebida forte; não beberá, vinagre de vinho, nem vinagre de bebida forte, nem bebida alguma feita de uvas, nem comerá uvas frescas nem secas. Por todos os dias do seu nazireado não comerá de coisa alguma que se faz da uva, desde os caroços até as cascas”. Quando a Bíblia quer explicar o tipo de bebida feita com uva, ela o faz em detalhes. A ideia de deixar à nossa vontade interpretarmos quando a palavra “vinho” significa vinho alcoólico ou suco de uva gera problemas na interpretação desta passagem quando Jotão fala por parábolas:Jz 9:13 “Mas a videira lhes respondeu: Deixaria eu o meu mosto, que alegra a Deus e aos homens, para ir balouçar sobre as árvores?” Acaso o suco de uva poderia alegrar a Deus e aos homens? E se aqui for vinho alcoólico mesmo, como poderia estar associado a alegria em relação a Deus? Lembre-se do Salmo que diz que “o vinho alegra o coração do homem”.Para mim, a questão é muito simples: beber vinho não é pecado, embriagar-se é. Alimentar-se não é pecado, glutonaria é. Sexo não é pecado, fornicação e sexo fora do casamento é. Bruce Lackey, autor do primeiro texto que você enviou e que aparece em inglês em vários lugares na Internet, foi pastor batista e não tinha apenas essa opinião equivocada sobre o vinho. Ele estava também entre os que acreditam que a tradução inglesa “King James” da Bíblia foi inspirada por Deus. Isso mesmo, a tradução em si, não apenas a Palavra de Deus em termos genéricos. Dentro dessa visão, a King James não estaria no mesmo nível da tradução Almeida, por exemplo, já que a Almeida não tem o status de “tradução inspirada”. Precisaríamos todos aprender as línguas originais (hebraico, aramaico e grego), para ler a pura Palavra nos manuscritos, ou aprender inglês e usar a King James. É meio estranho pensar que a Bíblia Almeida que sempre usei não tem o mesmo status divino da King James.Mais um ponto importante que põe por terra o artigo sobre suco de uva x vinho. A Festa da Páscoa ocorria na Primavera (entre Março e Abril, durava 7 dias) e a Festa dos Tabernáculos (ou colheita dos frutos) no outono (entre Setembro e Outubro, também durando 7 dias). Ou seja, Quando o Senhor participou da última ceia com seus discípulos, era a Páscoa, portanto 6 ou 7 meses após a colheita das uvas. O cálice que eles beberam certamente não podia ser de suco de uva. Basta guardar suco de uva não pasteurizado e fora de uma embalagem Tetra-Pack para ver que se transforma em um caldo embolorado ou, na melhor das hipóteses, em vinagre.Dt 16:13-15 “A festa dos tabernáculos celebrarás por sete dias, quando tiveres colhido da tua eira e do teu lagar. E na tua festa te regozijarás, tu, teu filho e tua filha, teu servo e tua serva, e o levita, o peregrino, o órfão e a viúva que estão dentro das tuas portas. Sete dias celebrarás a festa ao Senhor teu Deus, no lugar que o senhor escolher; porque o Senhor teu Deus te há de abençoar em toda a tua colheita, e em todo trabalho das tuas mãos; pelo que estarás de todo alegre.” Luc 22:13-18 “Foram, pois, e acharam tudo como lhes dissera e prepararam a páscoa. E, chegada a hora, pôs-se Jesus à mesa, e com ele os apóstolos. E disse-lhes: Tenho desejado ardentemente comer convosco esta páscoa, antes da minha paixão; pois vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus. Então havendo recebido um cálice, e tendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós; porque vos digo que desde agora não mais beberei do fruto da videira, até que venha o reino de Deus”.  É, eu sei que neste ponto o autor do texto diria que aí não diz vinho, mas “fruto da videira”. Neste caso eu perguntaria: então por que razão em todas as outras passagens, como nas bodas de Caná, a bebida não foi chamada de “fruto da videira”?Resumindo, algumas razões pelas quais Deus não proíbe o uso moderado do vinho:1. A transformação de água em vinho foi o primeiro milagre do Senhor.2. O uso do vinho é parte essencial do testemunho cristão, principalmente na Ceia do Senhor.3. O Senhor era chamado de “glutão e beberrão” simplesmente porque comia e bebia como qualquer ser humano, em contraste com João Batista que se abstinha de certas coisas.4. O vinho foi usado na última ceia com a aprovação do Senhor, que disse a todos os apóstolos que bebessem do cálice.5. Colossenses 2 condena a proibição de alimentos criados por Deus (veja também 1 Tm 4:3-7).6. O uso do vinho é recomendado pelo apóstolo Paulo em 1 Timóteo 5:23 como medicamento.7. Em nenhum lugar da Bíblia Deus proíbe beber vinho. A proibição é para o excesso (embriaguês), tanto no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento, em especial nos abusos cometidos na Ceia do Senhor em 1 Coríntios 11.Finalmente, creio que a posição de qualquer cristão não só em relação ao vinho, mas a qualquer fonte de alegria e prazer nesta vida, deve ser sempre a da noiva em Cantares 1:1-4:

“…melhor é o Teu amor do que o vinho… em Ti nos regozijaremos e nos alegraremos; do Teu amor nos lembraremos, mais do que do vinho.”

Um comentário em “Jesus bebeu vinho alcoólico? Mas existe sem álcool?

  1. No Antigo Testamento, encontram-se passagens que determinavam as ofertas de vinho dedicadas ao Senhor, em Êxodo 29:40, Levítico 23:13, Deuteronómio 14:26 onde aparece a mesma palavra “yayin” que serviu para embebedar a Noé em Génesis 9:20.

     

    1) Não há nenhuma passagem neotestamentária em que se proíba o vinho.

     

    2) Encontramos passagens em que se alerta para o abuso do vinho, o que de certa maneira vem demonstrar que o vinho “oinos” era utilizado pelos primitivos cristãos.

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