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Um resumo sobre as decisões: comunhão a divorciados e homossexualismo foram rejeitadas

(ACI/EWTN Noticias).- O Sínodo Extraordinário dos Bispos divulgou neste sábado o documento final que contém as conclusões dos debates dos padres sinodais no Vaticano. No texto, os prelados agradecem a fidelidade das famílias do mundo que são “a escola da humanidade” a qual a Igreja alenta e acompanha. Diferente do primeiro texto que causou controvérsia por uma má tradução, este documento permite uma visão mais clara e ampla do que os prelados analisaram durante estas duas semanas.

Sessão inaugural do Sínodo dos Bispos, em 6 de outubro de 2014. Foto: Mazur/catholicnews.org.uk (CC BY-NC-SA 2.0)
Sessão inaugural do Sínodo dos Bispos, em 6 de outubro de 2014. Foto: Mazur/catholicnews.org.uk (CC BY-NC-SA 2.0)

O relatório final do Sínodo foi votado parágrafo a parágrafo pelos bispos, e, por decisão do Papa, o resultado de cada votação foi publicado, proporcionando assim um olhar ao pensamento dos Padres Sinodais.

Embora todos os números tenham obtido a maioria dos votos, nem todos alcançaram a “maioria qualificada” de dois terços, que, de acordo às normas do Sínodo, são necessárias para afirmar que o Sínodo aprovou oficialmente um parágrafo.

Sendo os Padres Sinodais votantes 181 (de 193), a maioria é 93, enquanto que a maioria qualificada se alcança com 123 votos.

Na conferência de imprensa, o Pe. Federico Lombardi, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, destacou que “este Sínodo foi apenas um passo em vista ao próximo Sínodo da Família” e, por esta razão, “os parágrafos que não conseguiram a assim chamada ‘maioria qualificada’ não podem ser considerados como desprezados, mas principalmente como parágrafos que não são o suficientemente maduros para obter um amplo consenso da assembleia”.

Um olhar geral ao relatório final

O relatório final está dividido em três partes, cujos títulos são “A escuta: O contexto e os desafios na família”; “O olhar de Cristo: O evangelho da família”; “A aplicação: Perspectivas pastorais”.

Os 62 parágrafos do documento citam muitas vezes o Evangelho e as Sagradas Escrituras, que era o que faltava na “Relatio post disceptationem”, de acordo às críticas nos círculos menores.

Outro resultado das sugestões dos círculos menores é a constante referência aos testemunhos positivos que o modo de vida e as famílias cristãs podem dar à sociedade atual.

A forte postura contra organizações internacionais que condicionam as ajudas financeiras para a introdução de leis a favor do “matrimônio” homossexual foi esclarecida e destacada em um parágrafo específico, enquanto que, no relatório intermediário, estava em um parágrafo amplo.

À primeira vista, todas as preocupações expressas pelos círculos menores foram levadas em consideração.

O Pe. Federico Lombardi indicou que “houve 470 propostas de modificação” ao relatório intermediário, por parte dos círculos menores.

Sobre os Divorciados

Os divorciados em nova união. Consideração pastoral, mas alguns pontos por esclarecer

Devido a que os parágrafos referentes aos divorciados em nova união e os homossexuais foram os mais controversos e impugnados do relatório intermediário, os parágrafos sobre esses temas, no relatório final, foram ligeiramente modificados, embora ainda assim não tenham conseguido um amplo consenso.

No que se refere aos divorciados em nova união, quase todos os Padres Sinodais estiveram de acordo em que “a pastoral da caridade e misericórdia tende à recuperação das pessoas e da relação” e que cada família deve ser escutada com respeito e amor.

O consenso é ligeiramente menor quando o documento assinala que “os Padres Sinodais recomendam novos caminhos pastorais, que podem começar pela realidade efetiva da fragilidade das famílias, sendo conscientes de que estas fragilidades são suportadas com sofrimento e não escolhidas com completa liberdade”.

Houve ainda menos consenso quando o relatório final falou sobre acelerar os procedimentos para a declaração de nulidade de matrimônios. Enquanto que teve um muito amplo consenso o parágrafo que assinala que “as pessoas divorciadas, mas não em nova união, que frequentemente dão testemunho de fidelidade matrimonial, devem ser alentadas a encontrar na Eucaristia o alimento que pode sustentá-los em sua condição”.

O relatório, entretanto, assinala que “um discernimento peculiar” deve ser colocado em ação para o acompanhamento pastoral dos separados, divorciados, abandonados; enfocando-se sobre a situação peculiar daqueles que devem romper a convivência por que são vítimas de violência; e destaca que os divorciados em nova união não devem se sentir “discriminados”, e que sua participação na vida da comunidade “deve ser promovida”, já que “cuidar deles não é para a comunidade cristã uma debilitação na fé e no testemunho da indissolubilidade do matrimônio”.

O parágrafo sobre o acesso à comunhão para os divorciados em nova união não alcançou o consenso dos dois terços dos Padres Sinodais, embora tenha conseguido a maioria dos votos.

O parágrafo que descreve as duas linhas do Sínodo sobre o acesso à Comunhão para os divorciados em nova união –um para a atual disciplina para o acesso aos Sacramentos para os divorciados em nova união; o outro para uma abertura, segundo determinadas condições- obteve 104 “sim” e 74 “não”.

O relatório pressiona por um “estudo mais profundo” das diferenças entre a Comunhão espiritual e sacramental, deixando assim o tema suspenso. O parágrafo obteve 112 sim e 64 não.

Também um parágrafo em relação aos casais homossexuais não obteve a maioria qualificada necessária.

O parágrafo 55 descreve a situação sobre as famílias com filhos homossexuais, e perguntou qual cuidado pastoral deve ser feito, citando também um documento da Congregação para a Doutrina da Fé sobre o projeto de reconhecimento legal das uniões homossexuais. O parágrafo foi, entretanto, considerado vago, e obteve apenas 118 sim e 62 não.

Em plana comunhão

No que todos os Padres Sinodais estão de acordo: necessita-se mais educação

Há entretanto um só parágrafo que obteve o consenso por unanimidade dos Padres Sinodais, e é o parágrafo 2.

Neste, destaca-se que “apesar dos muitos sinais de crise da instituição da família nos contextos diversos da ‘aldeia global’, o desejo de uma família ainda está vivo, especialmente entre os jovens, e motiva a Igreja, perita em humanidade e fiel a sua missão, a anunciar incansavelmente e com profunda convicção, o Evangelho da Família”.

O relatório final tem uma visão bastante parecida a do relatório intermediário sobre a situação da família, mas também fixou o olhar nos testemunhos positivos de famílias, e também menciona os avós.

O relatório final também faz referência à importância da vida afetiva.

“O perigo individual e o risco de viver de forma egoísta são relevantes. O desafio da Igreja é ajudar os casais no amadurecimento de sua dimensão espiritual, e no desenvolvimento afetivo, através da promoção do diálogo, da virtude e da confiança no amor misericordioso de Deus”, lê-se no relatório final.

Em geral, os parágrafos baseados nas Sagradas Escrituras e que têm passagens de documentos do magistério tiveram amplo consenso entre os Padres.

O relatório final também enfatiza a necessidade de uma recepção positiva da “Humanae Vitae”, a encíclica de Paulo VI sobre o controle da natalidade, que ressaltou muitos aspectos positivos da vida familiar, e reafirmou a doutrina da Igreja.

A educação sempre foi um desafio prioritário, e foi destacada desde a publicação do documento de trabalho do Sínodo, e esta é a razão pela qual os dois últimos parágrafos das declarações finais se enfocam no tema.

O “desafio educativo” é um dos “desafios fundamentais das famílias”, e a Igreja “apoia as famílias, começando na iniciação cristã, através de comunidades de acolhida”.

“Hoje mais que antes, requer-se que a Igreja apoie os pais em seu compromisso educativo, acompanhando as crianças, adolescentes e jovens em seu crescimento, através de caminhos personalizados capazes de introduzi-los ao completo sentido da vida, e inspirando opções e responsabilidade, vividas à luz do Evangelho”, diz o relatório final.

Rumo a 2015

O relatório final mantém alguns pontos críticos do relatório intermediário, mas valoriza mais a experiência das famílias cristãs, e coloca em ação muitas mudanças acolhedoras.

Ainda assim, não pode ser considerado um documento definitivo. O Relatório final funcionará como “documento de trabalho” para o Sínodo dos Bispos de 2015, que é considerado a segunda parte de um único caminho sinodal sobre a família.

Só depois disso, o Papa emitirá a exortação post-sinodal, que iluminará sobre como a Igreja está chamada a enfrentar os desafios sobre a família hoje.

Vaticano: nem o Sínodo nem o Papa Francisco tomaram decisões doutrinais

(ACI).- Após uma série de notícias difundidas ontem sobre uma suposta mudança doutrinal da Igreja a respeito dos casais homossexuais, o site oficial de notícias da Santa Sé, News.va, assinalou nesta terça-feira que as discussões que têm lugar no Sínodo da Familia não são “doutrina nem normas definitivas”, e sim propostas para um documento de trabalho que será enviado às dioceses para preparar o Sínodo de 2015.

“Em resposta às reacções e discussões que se seguiram à publicação da Relatio post disceptationem, e ao facto de que, muitas vezes, lhe tem sido atribuído um valor que não corresponde à sua natureza, a Secretaria Geral do Sínodo reitera que este texto é um documento de trabalho, que resume as intervenções e o debate da primeira semana e, agora, é proposto à discussão dos membros do Sínodo reunidos nos Círculos menores, como previsto pelo Regulamento do mesmo Sínodo”, esclareceu o News.va.

Bispos em reunião matinal do sínodo da família, no Vaticano, nesta segunda-feira (13) (Foto: Gregorio Borgia/AP)
Bispos em reunião matinal do sínodo da família, no Vaticano, nesta segunda-feira (13) (Foto: Gregorio Borgia/AP)

“Acima de tudo, é importante recordar uma vez mais que o que se fala no Sínodo não é nem doutrina nem normas definitivas: não haverá ‘resultados’ do Sínodo, pois o Sínodo só está preparando um documento de trabalho que será discutido em todas as dioceses do mundo para preparar o sínodo de outubro de 2015”.

“Será este segundo Sínodo o qual apresentará uma série de recomendações ao Papa e ele aprovará o que considere melhor para o povo de Deus. Mas no momento, não há nada definitivo em nenhum sentido, por isso as notícias que atribuem tal ou qual decisão ao Papa ou ao Sínodo não são certas”, assinalou também o portal em sua edição em espanhol.

Nesse sentido, diante a confusão gerada nos fiéis, News.va convidou a procurar “informação de primeira mão sobre o sínodo” nos meios da Santa Sé.

Por sua parte, a Secretaria Geral do Sínodo –através do Pe. Federico Lombardi-, também advertiu que a “Relatio post disceptationem” recebeu da parte dos meios um valor que “não corresponde a sua natureza”. “Este texto –recordou-, é um documento de trabalho, que resume as intervenções e o debate da primeira semana e que agora será colocado em discussão por parte dos membros do Sínodo reunidos nos Círculos menores, segundo o previsto pelo próprio regulamento do Sínodo”.

O porta-voz vaticano indicou que o trabalho dos Círculos menores será apresentado à Assembleia na Congregação geral matutina da próxima quinta-feira, 16 de outubro.

Cardeal diz que acolhida aos gays não mudará valores da Igreja Católica

Para o arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno, o sínodo cujo tema é família é uma oportunidade para a Igreja avançar e lidar melhor com essas questões. (Foto: Carlos Santos/G1)
Para o arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno, o sínodo cujo tema é família é uma oportunidade para a Igreja avançar e lidar melhor com essas questões. (Foto: Carlos Santos/G1)

GLOBO.COM | O arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Raymundo Damasceno, afirmou em entrevista ao G1 que “acolher pessoas do mesmo sexo não significa aprovar suas escolhas”. O cardeal está no Vaticano participando do sínodo dos bispos e pediu, durante discurso na última quarta-feira (8), que a Igreja Católica acompanhe “situações familiares difíceis”, como considera no caso dos homossexuais.

“Somos chamados a acolher toda pessoa, porque é criatura de Deus. Sem fazer discriminações do ponto de vista étnico, religioso, sexual e moral. Mas isso não significa que estamos aprovando o que a pessoa faz. Para nós, o matrimônio é união entre homem e mulher em vista de uma comunhão total, para a geração da vida”, afirma.

Nessa segunda-feira (13), um documento do Vaticano declarou que os homossexuais têm “dons e qualidades a oferecer” e indagou se o catolicismo pode aceitar os gays e reconhecer aspectos positivos de casais do mesmo sexo..

Para Dom Raymundo, o sínodo extraordinário, que tem como tema a família, é uma oportunidade para que a Igreja possa avançar nestas questões e lidar melhor com elas. “Após este processo teremos orientações mais concretas para ajudar igrejas, paróquias a lidar com essas pessoas e ajudá-las de alguma forma”, avalia.

O cardeal também considera que a Igreja tem evoluído neste debate, uma vez que busca ouvir experiências vividas em pastorais, mas não deverá mudar seus valores básicos. “Esperamos que, neste processo sinodal, essas experiências sejam mais aprofundadas e partilhadas e a Igreja possa discernir e propor caminhos para que nas Dioceses, Paróquias e Comunidades se ofereça acompanhamento específico para pessoas homossexuais que procuram apoio”, disse.

A primeira etapa do sínodo, convocado pelo Papa Francisco, acontece desde o dia 5 de outubro e se estende até o próximo domingo (19) no Vaticano.

Documento do Vaticano defende mudança da Igreja em relação a gays

Bispos em reunião matinal do sínodo da família, no Vaticano, nesta segunda-feira (13) (Foto: Gregorio Borgia/AP)
Bispos em reunião matinal do sínodo da família, no Vaticano, nesta segunda-feira (13) (Foto: Gregorio Borgia/AP)

GLOBO.COM | Numa grande mudança de tom, um documento do Vaticano declarou nesta segunda-feira (13) que os homossexuais têm “dons e qualidades a oferecer” e indagou se o catolicismo pode aceitar os gays e reconhecer aspectos positivos de casais do mesmo sexo.

O documento, preparado após uma semana de discussões sobre temas relacionados à família no sínodo que reuniu 200 bispos, disse que a Igreja deveria aceitar o desafio de encontrar “um espaço fraternal” para os homossexuais sem abdicar da doutrina católica sobre família e matrimônio.

Embora o texto não assinale nenhuma mudança na condenação da igreja aos atos homossexuais ou em sua oposição ao casamento gay, usa uma linguagem menos condenatória e mais compassiva que comunicados anteriores do Vaticano, sob o comando de outros papas.

A declaração será a base das conversas da segunda e última semana da assembleia, convocada pelo papa Francisco. Também servirá para aprofundar a reflexão entre católicos de todo o mundo antes de um segundo e definitivo sínodo no ano que vem.

“Os homossexuais têm dons e qualidades a oferecer à comunidade cristã: seremos capazes de acolher essas pessoas, garantindo a elas um espaço maior em nossas comunidades? Muitas vezes elas desejam encontrar uma igreja que ofereça um lar acolhedor”, afirma o documento, conhecido pelo nome latino de “relatio”.

“Serão nossas comunidades capazes de proporcionar isso, aceitando e valorizando sua orientação sexual, sem fazer concessões na doutrina católica sobre família e matrimônio?”, indagou.

John Thavis, vaticanista e autor do bem-sucedido livro “Os Diários do Vaticano”, classificou o comunicado como “um terremoto” na atitude da Igreja em relação aos gays.

“O documento reflete claramente o desejo do papa Francisco de adotar uma abordagem pastoral mais clemente no tocante ao casamento e aos temas da família”, disse.

Vários participantes na reunião a portas fechadas afirmaram que a Igreja deveria amenizar sua linguagem condenatória em referência aos casais gays e evitar frases como “intrinsecamente desordenados” ao falar sobre os homossexuais.

Essa foi a frase usada pelo ex-papa Bento 16 em um documento escrito antes de sua eleição, quando ainda era o cardeal Joseph Ratzinger e chefe da Congregação para a Doutrina da Fé.

Professor americano pública contos de fadas com dois príncipes que se casam

E agora temos um conto de  fadas com casal homossexual. Isso mesmo, o lobby gay chegou mais fundo na ideia de “terminar o preconceito”. O autor Jeffrey A.Miles criou a história infantil chamada “Os príncipes e o tesouro” onde o final feliz é o casamento dos protagonistas. A ideia do autor é fazer com que as crianças cresçam entendendo que existem casais homossexuais.

A história é cheia de personagens homoafetivos. Geralmente o príncipe salva a princesa e se casa com ela… Mas este conto tem um final diferente. A princesa é lésbica, independente, e não precisa ser resgatada, e durante a busca, os dois homens se apaixonam e, no fim, acabam se casando, e aqui atentem para um detalhe, numa igreja medieval.

Estranho né? Não para o lobby que sabidamente quer um reconhecimento da igreja para legitimar a união homossexual. As autoridades já criticaram, mas em vão.

Conto de fadas gay tem casamento em igreja
Conto de fadas gay tem casamento em igreja

O que você pensa sobre isso? Iria ler esse conto para seus filhos? Eu não. Penso que as crianças não devem ser expostas a isso e também aos outros contos. Uma coisa é saber que existe a opção sexual outra coisa é ser induzida a sonhar com ela ou até mesmo a viver ela antes do tempo correto. Entendo que contos de fadas na maioria trazem verdade subentendidas que são aprendidas e praticadas antes e depois por todos que as ouvem. Nós mesmos aprendemos muitas coisas com as histórias e constituímos nossa base de pensamentos, muitas vezes por conta dos contos. Sugiro uma troca. Não lermos contos de fadas, e aqui falo de todos, não só esse. Leiamos sim a bíblia com os ensinamentos de Deus e outros literaturas mais apropriadas ao crescimento infantil. São valores que nos ajudam a viver melhor e sermos humanos mais próximos do sentimento de humanidade.

E aí, qual a sua opinião? Comente. Lembre-se, não devemos ofender a ninguém aqui. É para debater e não brigar. Comentários com palavrões e ofensas nãos serão publicados.

 

Perito em Direito Internacional afirma: o “matrimônio” gay é uma ficção jurídica

Francisco Tudela. Foto: Cessar Giron (CC-BY-SA-3.0)
Francisco Tudela. Foto: Cessar Giron (CC-BY-SA-3.0)

(ACI/EWTN Noticias) O perito em direito internacional público, ex-parlamentar e ex-embaixador do Peru ante as Nações Unidas, Francisco Tudela, explicou que a “união civil homossexual”, revelada como um “matrimônio” gay encoberto, é uma “ficção jurídica”, sem razão ou sustento para ser convertida em lei.

Em uma coluna chamada “A união civil como ficção jurídica”, publicada no site Altavoz.pe, Francisco Tudela se questionou em primeiro lugar se “a lei deve ser legislada a partir da realidade sensível externa e das instituições sociais consagradas pelo uso durante centenas de gerações, que constituem o fundamento de uma civilização, ou só a partir das percepções subjetivas e ideológicas propostas por grupos particulares?”.


“A união civil se promove como uma ficção jurídica análoga ao matrimônio civil, ignorando que desde a época dos romanos, nunca se legislou sobre o matrimônio homossexual ou sobre as percepções subjetivas e psíquicas da sexualidade, porque não estavam ancoradas na reprodução sexual e em suas consequências morais e materiais, isto é, os filhos, a família, a comunidade e os direitos e deveres que destas se derivam”.


Tudela indicou que “esta visão filosoficamente realista, recolhida pela legislação do Ocidente durante dois milênios, funda-se na convicção da existência de uma realidade externa sensível, de uma ordem natural e moral permanente, além da lei positiva”.


“Já no século XVIII, o liberalismo reduziu o sentido moral da liberdade ao puramente individual e empírico. No século XIX, o marxismo desencadeou o ataque contra o que Marx e Engels denominaram ‘a moral burguesa’, que não era outra que a família mesma, culpada de originar o capitalismo”.


O jurista recordou que “no século XX, o comunismo, o nazismo e as duas guerras mundiais de uma crueldade e mortandade sem precedentes, assim como a guerra fria, terminaram de afundar o Ocidente no niilismo e no relativismo, abrindo as portas a uma indiferença ou a um ódio irracional contra toda a civilização preexistente”.


“O positivismo jurídico foi o aliado amoral de todas estas forças ao afirmar que bastava que uma lei fosse conforme o direito positivo existente (de positum, posta pelo poder político) para que seja legítima. Não é estranho, então, que os partidários da ação afirmativa legislativa sejam ferventes defensores do positivismo. Segundo eles, a lei fabrica a realidade e tudo é questão de obrigar as pessoas a obedecerem à lei. Trata-se do mesmo raciocínio dos totalitarismos do século XX, que fracassaram por violentar a natureza humana”.

Francisco Tudela respondeu também ao fato da união homossexual ser apresentada como “um direito das minorias” e assinalou que “o direito da minoria nasceu do direito constitucional que permite aos parlamentares da oposição minoritária expressar-se e atuar sem serem reprimidos pela maioria. É um direito protetor, não afirmativo nem construtivista”.
O direito das minorias, explicou, “não significa de maneira nenhuma que as maiorias tenham que legislar como as minorias querem, simplesmente porque estas teriam direitos derivados de algum poder de exceção mágico, que lhes seria conferido apenas pelo fato de serem minorias”.


“As minorias não têm tal direito de exceção. O respeito às minorias significa unicamente que elas devem gozar das garantias da lei geral como todo mundo e que o poder político não pode fazer valer exceções contra elas, nem as privilegiar com regimes discriminatórios contra a maioria cidadã”.


Tudela advertiu que “estabelecido o direito da igualdade ante a lei no mundo moderno, seria absurdo que existam regimes especiais para minorias que não estejam desprotegidas ou não tenham direitos históricos consuetudinários”.

“No caso da união civil homossexual, a ação afirmativa de uma minoria busca criar um regime patrimonial, tributário e sucessório, novo e diferente ao de outros cidadãos; um regime de exceção para essa orientação sexual”.

O ex-embaixador do Peru ante a ONU advertiu que nesse cenário “não é difícil imaginar a união civil entre amigos ou parentes heterossexuais, acolhendo-se aos mesmos e estupendos privilégios prometidos pelo projeto de lei, sem a necessidade de ser homossexuais. Qual seria então a ratio legis, a razão fundamental que deveria permitir exclusivamente a união civil homossexual? Seus proponentes nos dizem que é o amor”.

Entretanto, precisou, “o amor não pode ser objeto da lei. Tampouco a amizade pode ser legislada”.

“Dados os graus e tipos infinitos de amor e amizade, os sentimentos particulares de uma minoria ou de um indivíduo não são um fundamento suficiente de caráter externo, geral e real, que a razão legal demanda. O só querer não é uma razão legal suficiente”.

“A união civil homossexual, fruto de uma percepção psíquica da sexualidade, aparece como uma ficção jurídica desprovida de ratio legis fundada na realidade sensível externa”, concluiu.

Futuro cardeal espanhol explica doutrina da Igreja sobre a homossexualidade

Dom Fernando Sebastián Aguilar
Dom Fernando Sebastián Aguilar

(ACI/EWTN Noticias).- O Arcebispo Emérito de Pamplona e Tudela (Espanha), Dom Fernando Sebastián, concedeu uma extensa entrevista na qual, entre outros temas importantes, explica a postura do Papa Francisco sobre a homossexualidade, que é a da Igreja como o Santo Padre disse em diversas ocasiões.

Em uma entrevista publicada ontem pelo jornal Sul de Málaga e que gerou uma série de críticas por parte de diversos meios e do lobby gay, o Arcebispo afirma que “o Papa extrema os gestos de respeito e estima a todas as pessoas, mas não trai nem modifica o magistério tradicional da Igreja. Uma coisa é manifestar acolhida e afeto por uma pessoa homossexual e outra, justificar moralmente o exercício da homossexualidade”.

“Posso dizer a uma pessoa que tem uma deficiência que é o que é, mas isso não justifica que deixe de estimá-la e ajudá-la. Acredito que essa é a postura do Papa, o mesmo em relação ao matrimônio homossexual ou os divórcios. Vamos estar do seu lado, mas a Igreja não pode mudar as exigências da moral”.

O Arcebispo recorda logo que “o amor sempre pede fidelidade e ser irrevogável. O amor humano é o que é e a Igreja tem que defender a verdade e a autenticidade profunda do homem, ajudando a todos, aos que realizam bem e aos que se equivocam ou falham”.

Ao ser perguntado sobre o uso da palavra “deficiência”, que gerou diversos ataques contra o Bispo, Dom Sebastián disse que “muitos se queixam e não o toleram, mas com todos os respeitos digo que a homossexualidade é uma maneira deficiente de manifestar a sexualidade, porque esta tem uma estrutura e um fim, que é o da procriação. Uma homossexualidade que não pode alcançar esse fim está falhando. Isso não é um ultraje para ninguém”.

“Em nosso corpo temos muitas deficiências. Eu tenho hipertensão, vou ficar chateado quando me digam isso? É uma deficiência que tenho que corrigir do jeito que der. Assinalar a um homossexual uma deficiência não é uma ofensa, é uma ajuda porque muitos casos de homossexualidade podem recuperar-se e normalizar-se com um tratamento adequado. Não é ofensa, é estima. Quando uma pessoa tem um defeito, o bom amigo é o que o diz”.

O Papa acredita que todos podem ser bons filhos de Deus

O Prelado contou também que em 2006 o então Cardeal Bergoglio, que dirigiu uns exercícios espirituais nos quais participou, disse-lhe que lia todos os seus escritos e que era seu “aluno”: “Me deu uma grande alegria. Quando publicamos as coisas não sabemos para onde vai. Foi uma grata surpresa…”, afirmou.

O Arcebispo destacou logo que “o Papa Francisco é um homem de paz, de compaixão e de muito afeto pelo ser humano. Acredita no homem, em que todos podemos chegar a ser bons e filhos de Deus. Nisso está o segredo de sua afabilidade, de sua perseverança e de seu atrativo, em que a gente descobre a boa vontade do Papa”.

“Deus fez aos homens bons, fez a todos para ir ao céu. Temos que buscar esse traço profundo de bondade que têm todos os homens. Para evangelizar, temos que afastar os escombros da vida e descobrir a marca de Deus, a marca boa que toda pessoa leva no seu coração. Quem não quer ser bom, ser feliz e procurar a estima dos outros?”

Esta atitude do Santo Padre, disse o Prelado, “ensina-nos a ser ao mesmo tempo muito humanos e muito religiosos. Isso é fundamental para superar a distância e a ruptura que há entre a Igreja e muitos setores da nossa sociedade, que não esperam nada nem se confiam nela. Os leigos têm que ver o bom desejo da Igreja e esta também tem que descobrir o bom desejo profundo dos não cristãos. Todos podemos entender-nos porque temos a mesma marca de Deus”.

Para o Prelado, o Papa Francisco “tem esse dom da eficácia que na Igreja não é tão fácil, porque nela é necessário governar sempre com o máximo de justiça e de consideração às pessoas. Mas, também não se pode descuidar a primazia do bem comum. Por isso estou convencido de que irá fazendo tudo que seja necessário para o bom testemunho da Igreja diante do mundo. Isso é um estímulo inclusive fora da Igreja, para que todos os governantes se animem a governar a favor do bem comum e não da condescendência com os gritos e as pressões”.

A doutrina da Igreja sobre a Homossexualidade

O que o Arcebispo disse está alinhado com a doutrina católica em relação à homossexualidade, que está resumida em três artigos do Catecismo da Igreja Católica; 2357, 2358 e 2359. Nestes artigos a Igreja ensina que:

Os homossexuais “devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta”.

A homossexualidade, como tendência é “objetivamente desordenada”, e “constitui para a maior parte deles (os homossexuais) uma autêntica provação”.

Apoiada na Sagrada Escritura “a Tradição sempre declarou que ‘os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados’”, “não procedem duma verdadeira complementaridade afetiva sexual”, portanto, “não podem, em caso algum, ser aprovado”.

“As pessoas homossexuais são chamadas à castidade” e “pelo apoio duma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem aproximar-se, gradual e resolutamente, da perfeição cristã”.

Psiquiatras dos EUA: Chamar pedofilia de “orientação sexual” foi um “erro”

Capa do Manual de Diagnóstico e Estatística das Desordens Mentais da APA
Capa do Manual de Diagnóstico e Estatística das Desordens Mentais da APA

(ACI/EWTN Noticias).- A Associação Americana de Psiquiatria (APA, por suas siglas em inglês), publicou recentemente um comunicado assegurando que considerar a pedofilia como uma “orientação sexual” dentro da quinta edição do seu Manual de Diagnóstico e Estatística das Desordens Mentais (DSM-5) foi um “erro”, que será corrigido na edição digital do livro, assim como nas próximas impressões.

Em seu comunicado, titulado “erro no texto de desordem pedofílica será corrigido”, a APA indicou que “a ‘orientação sexual’ não é um termo usado no critério de diagnóstico para a desordem pedofílica, e seu uso na discussão do texto do DSM-5 é um erro e deve ler-se como ‘interesse sexual’. De fato, a APA considera a desordem pedofílica como uma ‘parafilia’ (uma separação sexual), não uma ‘orientação sexual’”.

“Este erro será corrigido na versão eletrônica do DSM-5 e na próxima impressão do manual”, indicou a associação de psiquiatras americanos.

Entretanto, Mat Staver, presidente e fundador do Liberty Counsel dos Estados Unidos, uma organização defensora da liberdade religiosa, da santidade da vida e da família, expressou sua desconfiança respeito a que se tratou de um erro.

Staver recordou que a APA, ao apresentar seu manual assegurou que este marcava “o final de uma viagem de mais de uma década revisando os critérios para o diagnóstico e classificação das desordens mentais”.

“Claramente, se reclassificar a pedofilia foi um mero ‘erro’, teria sido detectado na ‘viagem da década’”, advertiu o líder pró-família.

Mat Staver advertiu que “já seja que se classifique como uma ‘orientação sexual’ ou como um ‘interesse sexual’, qualquer esforço para tornar a pedofilia legítima dará aos pederastas todos os argumentos que precisam para remover as leis de idade de consentimento, e as crianças sofrerão”.

O Liberty Counsel qualificou de “não científicas” as mudanças realizadas nas diversas edições do Manual de Diagnóstico e Estatística das Desordens Mentais (DSM).

“Na terceira edição do DSM, a APA disse que aquele que atua segundo a própria atração sexual pelas crianças é um pedófilo”, recordou a organização defensora da família, indicando que para a quarta edição do manual psiquiátrico mudou “o critério, dizendo que a pedofilia era uma desordem somente ‘se causasse um mal-estar clinicamente significativo ou deterioração nas áreas sociais, ocupacionais ou outras importantes do funcionamento’”.

Para o Liberty Counsel, depois dos dez anos que levou desenvolver este novo manual psiquiátrico “é difícil aceitar que a sua publicação tenha sido um equívoco ou um engano”.

“É mais provável que o protesto público tenha ocasionado o recente comunicado de imprensa da APA”, indicou a organização.

Mat Staver advertiu que a Associação Americana de Psiquiatria “perdeu a credibilidade com este último desatino sobre a classificação para a pedofilia. A APA se viu cooptada por uma agenda política. É difícil ver a APA de qualquer outra forma”.

“As implicações de reclassificar a lei natural, seja para o matrimônio homossexual ou para as relações adulto-crianças, são de longo alcance”, indicou.

E antes da repercussão contra essa grotesca determinação eles pensavam assim:

APA reconhece Pedofilia como orientação sexual 

Homossexuais não devem ser julgados ou marginalizados. “O Catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem”, diz Papa

1_1G1 | O Papa Francisco disse nesta segunda-feira (29) que os homossexuais não devem ser “julgados ou marginalizados” e que devem ser integrados à sociedade.

Conversando com jornalistas a bordo do avião que o levou do Rio a Roma após a Jornada Mundial da Juventude, Francisco também afirmou que, segundo o Catecismo da Igreja Católica, a orientação homossexual não é pecado, mas os atos, sim.

“Se uma pessoa é gay e procura Deus e a boa vontade divina, quem sou eu para julgá-la?”, disse.

“O Catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem”, disse. “Ele diz que eles não devem ser marginalizados por causa disso, mas que devem ser integrados à sociedade.”

“O problema não é ter essa orientação. Devemos ser irmãos. O problema é fazer lobby por essa orientação, ou lobbies de pessoas invejosas, lobbies políticos, lobbies macônicos, tantos lobbies. Esse é o pior problema”, disse.

As declarações foram feitas quando o Papa respondia a uma pergunta sobre o chamado lobby gay do Vaticano.

“Vocês veem muito escrito sobre o lobby gay. Eu ainda não vi ninguém no Vaticano com um documento de identidade dizendo que é gay”, brincou.

Mulheres
Francisco também afirmou que a proibição de mulheres sacerdotes na Igreja Católica é “definitiva”, apesar de que ele gostaria que elas tivessem mais papéis de liderança nas atividades pastorais e de administração.

“A Igreja falou e disse ‘não’… essa porta está fechada”, disse, em seu primeiro pronunciamento público sobre o tema como Papa.

Ele se referiu a um documento firmado pelo falecido Papa João Paulo II de que o banimento do sacerdócio feminino era parte dos ensinamentos infalíveis da Igreja e é definitivo.

A Igreja afirma que não pode ordenar mulheres porque Jesus só escolheu homens para serem seus apóstolos. Defensores do sacerdócio feminino dizem que ele estava agindo conforme os costumes daquele tempo.

Banco do Vaticano

O pontífice também disse que o banco do Vaticano, envolvido em uma série de escândalos, deve ser “honesto e transparente”, e que ele vai ouvir as recomendações de uma comissão que criou para definir se o banco deve ser reformado ou mesmo fechado.

O Vaticano anunciou nesta segunda que assinou um acordo sobre a troca de informações financeiras e bancárias com a Itália para combater a lavagem de dinheiro, confirmando reportagem da Reuters na semana passada.

Viagem de volta
O avião que transportava o pontífice, um Airbus A330 da companhia Alitalia, aterrissou no aeroporto de Ciampino, em Roma, às 11h25 (6h25 de Brasília), após percorrer os 9.201 quilômetros que separam o Rio de Janeirox da capital italiana.

O Papa desceu a escada do avião carregando a sua maleta preta de mão, que havia chamado a atenção já na viagem de ida.

Do aeroporto, o pontífice foi de helicóptero até o Vaticano, pondo fim a sua primeira viagem internacional como Papa.

O Papa mandou uma mensagem pelo Twitter avisando que chegou, dizendo que sua alegria era maior que seu cansaço.

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Aff 3: casais homoafetivos protestam contra o Papa com beijo em frente a igreja

Não vou postar a foto ou o link, mas quero apenas dizer algo sobre isso. Aff! Preguiça e etc. Como eles querem respeitos e reconhecimento de direitos se o que fazem o tempo é cercear o direito a fé do católicos e protestantes? Respeito é algo primordial para que qualquer coisa. #Preguiça total dessas manifestações ridículas que só levam a intolerância.

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Jornalista afirma em blog que projeto da “Cura Gay” foi retirado pelo autor

Crédito da foto: Wellingthon Crystyan

BLOG DA CAROLINA BAHIA | Autor do projeto que ficou conhecido como “cura gay” e também presidente da Frente Parlamentar Evangélica, o deputado João Campos (PSDB-GO) (foto) decidiu pela retirada do projeto de lei da Câmara. A decisão foi tomada há pouco em uma reunião da bancada evangélica.

Depois do avanço do projeto na Comissão de Direitos Humanos e Minorias, presidida por Marco Feliciano (PSC-SP), o texto deveria ser apreciado na Comissão de Constituição de Justiça, onde tinha poucas chances de sobrevida, pois interviria sobre o Conselho Federal de Psicologia, que não está ao alcance do Congresso.

Mas diante da rejeição popular ao projeto, os deputados decidiram apreciar o texto em plenário, para mostrar à sociedade que a maioria da Casa é contra a medida.

Prevendo a derrota e o desgaste, a bancada evangélica recuou.

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O artigo foi copiado na íntegra do blog da Jornalista. Clique e visite o blog Carolina Bahia.

REJU lança nota contra o projeto de lei “Cura Gay”

A REJU – Rede Ecumênica de Juventude -, entidade ligada ao CONIC, Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil, lançou nota contrária ao projeto “Cura Gay” (como a mídia o intitulou). A título de informação, o Conic é vinculado a CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, afinal a Igreja Católica é membro do conselho.

Leia:

CONIC | A Rede Ecumênica da Juventude (REJU) vem a público manifestar seu repúdio ao Projeto de Lei 234/11 recentemente aprovado na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, sob autoria do deputado João Campos (PSDB-GO) e relatoria do deputado Anderson Ferreira (PR-PE), ambos vinculados à “Bancada evangélica”.

Este projeto, que vem sendo chamado de “Cura Gay”,pretende suspender a resolução do  Conselho Federal de Psicologia (CFP), de 1999, que proibiu @s profissionais da psicologia de realizarem terapia para alterar a orientação sexual. Uma vez que a orientação sexual não é considerada uma doença, mas, sim, uma variação da sexualidade humana.

A REJU, um espaço de debate e mobilização em torno dos direitos da juventude, tem em seus eixos de atuação o enfrentamento às intolerâncias, como a lesbofobia, transfobia e homofobia. Por estar neste debate, sentimos a necessidade de vir a publico, como jovens de diferentes experiências e tradições religiosas, para marcarmos nosso compromisso com o reconhecimento da diversidade sexual como um direito humano, algo também sinalizado no texto do Estatuto da Juventude aprovado no Senado Federal.

Somos contráriás ao projeto de “Cura Gay” (PL 234/11), porque:

1) O amor em suas diversas formas de expressão não pode ser considerado uma doença, e sim uma dimensão da vida, que precisa ser valorizada como direito fundamental do indivíduo que o pratica. Precisamos curar o ódio, a violência e as intolerâncias, atitudes estas que assistimos serem naturalizadas cotidianamente, sobretudo, contra pessoas subalternizadas pelos modelos heteronormativos que imperam na sociedade atual;

2) A homo, lesbo, transfobia são realidades presentes na sociedade atual, que resultam em distintas violências, cometidas especialmente contra jovens. Algo que foi sinalizado no “Relatório sobre Violência Homofóbica no Brasil: o ano de 2011” (clique aqui). Os dados são preocupantes. De janeiro a dezembro de 2011 foram denunciadas 6.809 violações de direitos humanos contra LGBTs, desses, 69% dos casos são violações contra jovens de 15 a 29 anos. Considerar a orientação sexual de uma pessoa como uma patologia implica no estímulo à violência (física e simbólica) que sofrem cotidianamente a população LGBT, uma vez que discursos de ódio (presentes até mesmo na prática religiosa) são empregados, a todo o tempo, contra essas pessoas;

3) Permitir que a ‘Cura Gay’ (PL 234/11) seja instrumentalizada como enriquecimento de pessoas e instituições que de forma falseada irão oferecer os processos terapêuticos de “Cura Gay”, em sua maioria com finalidade ‘religiosas,’ é um retrocesso, porque atinge diretamente a integridade de pessoas LGBT. Tais processos também atingiriam, diretamente, a legitimidade das psicopatologias e das ciências psicológicas e psiquiátricas;

4) O projeto “Cura Gay” – posta em votação sob a influência do poder arbitrário do deputado Marco Feliciano (PSC-SP), partícipe da chamada “Bancada evangélica” – fere gravemente o principio de laicidade do Estado brasileiro e os Direitos Humanos. O Estado laico garante (ou deveria) a não imposição de concepções particulares (como de uma determinada religião) para o espaço público. Assim, há um profundo respeito pelas distintas confissões religiosas, mas suas concepções privadas não podem ser elevadas à categoria de universal e de orientadoras das políticas públicas.

Além disso, a Constituição Federal (1988), afirma em seu primeiro título que:

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;

IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Assim, a REJU julga que o Projeto de Lei 234/11 (“Cura Gay”) se constrói de maneira discriminatória e, consequentemente, inconstitucional. Por isto, desejamos que as outras Comissões que analisarão o projeto na Câmara dos Deputados não se furtem em manifestar-se firmemente contra tal iniciativa, sendo guiadas pela jurisprudência e, especialmente, pela Constituição Federal. Essa é nossa esperança, que a boa política prevaleça acima de qualquer tentativa de barganha que possa influenciar e favorecer o retrocesso na garantia de direitos.

Para além dos termos constitucionais, julgamos justa apenas a promoção do amor e da liberdade, e sobre tais pilares firmamos nossos pés, nossa luta e nossa fé.

Rede Ecumênica da Juventude (REJU)

Mãe de Daniela Mercury se declara contra casamento gay

Pais de Daniela Mercury
Pais de Daniela Mercury

BLOG O POVO – A união de Daniela Mercury com uma mulher foi o assunto da semana. Ocupou o espaço de revistas semanais e de programas nacionais como o Fantástico. O fato foi tomado como um marco histórico e tomou uma conotação política devido à atual situação da Comissão dos Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDHM), onde militantes LGBT pedem a saída de seu presidente, o deputado Marco Feliciano (PSC).

A grande mídia não repercute na mesma medida quem é contra o casamento gay, ao contrário, rotula a opinião de homofóbica. Exemplo disso foi o que aconteceu com a cantora Joelma da Banda Calypso. À simples declaração de se dizer contra o casamento gay rendeu até corte da participação da artista em filme que seria produzido sobre a história da banda.

Quem  se declarou contra a união gay foi a mãe da cantora Daniela Mercury. Dona Liliane Mercure é Vice-Reitora da Universidade Católica de Salvador (Ucsal) e segundo a imprensa baiana não aprovou o casamento da filha.  Ainda de acordo com o Bahia Notícias “Dona Liliane  teria ficado mais chateada ainda com a exposição que a cantora fez ao revelar seu relacionamento nas redes sociais”.

Resta saber se os grupos LGBT tratarão a mãe da cantora como fez com Joelma, rotulando-a de homofóbica. Averiguando o que já foi publicado o adjetivo utilizado até agora  para descrever a opinião da mãe da cantora é conservadorismo.

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O movimento por trás do Fora Feliciano, do casamento gay está caracterizando qualquer opinião contrária a deles como homofóbica. Posso assim dizer que essa linha de pensamento deles traz a nós cristãos um termo que temos de divulgar. Essa minoria que diz falar por todos, mas compra a mídia, na verdade é “Cristofóbica, Valorfóbica”, persegue quem tem opinião contrária às suas.

É valido lembrar que opinião todos tem uma. Respeitá-las é o principio da paz.

Google criticada por ceder à pressão global para impor a agenda gay

(ACI/EWTN Noticias).- A pressão da companhia Google para obter o reconhecimento legal das relações homossexuais em países como a Polônia ofendeu os seus críticos, que asseguram que a firma deveria preocupar-se com as violações contra direitos humanos fundamentais básicos em outros lugares.

Em diálogo com o grupo ACI no dia 17 de julho, o diretor do Instituto Tertio Millenio de Cracovia (Polônia), Pe. Maciej Zieba, lamentou que “a Google não pode distinguir entre discriminação, tolerância e promoção”.

“Na minha opinião, seria muito melhor se a Google, com o mesmo zelo, se concentrasse nas violações de direitos humanos em muitos países da Ásia e África, onde são violados direitos humanos elementares”.

No dia 7 de julho em Londres, o diretor do departamento de Diversidade e Inclusão da Google, Mark Palmer-Edgecumbe, disse na Conferência Global de Lugares LGBT (Lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) para o trabalho que desenvolverá iniciativas em todo mundo como parte de seu “muito ambicioso trabalho”.

“Queremos que nossos empregados que são gays ou lésbicas ou transgêneros tenham a mesma experiência fora do escritório como a que têm dentro dele”, disse.

A campanha se enfocará em países como a Polônia, que não reconhece os “matrimônios” homossexuais, e Singapura, que criminaliza os atos homossexuais.

Um registro de 8 de julho da página de diversidade da companhia afirma: “a Google acredita que os direitos LGBT são direitos humanos. Estamos nos associando com organizações ao redor do mundo para despenalizar a homossexualidade e eliminar a homofobia”.

Entretanto, o gigante da Internet modificou posteriormente a forma de apresentar sua campanha. O escritório da companhia em Varsovia (Polônia) recentemente recebeu o político e ativista homossexual Krystian Legierski para uma “conversação de escritório aberto e um almoço para discutir a importância das leis de associação civis”.

O P. Zieba se sentiu surpreso pelo uso inicial de uma linguagem de fé por parte da Google. A promoção de uma fé, disse, será uma “espécie de trabalho “missionário”.

“Mas esta forma de trabalho missionário no século XXI parece bastante anacrônica, e realizá-la desde o exterior é um sintoma de mau gosto”, assinalou.

O sacerdote indicou que a discriminação contra a mulher, perseguições religiosas, a falta de liberdade de expressão e a perseguição da oposição política em outros países são causas muito mais importantes.

O P. Zieba também rechaçou a afirmação de que os católicos poloneses são intolerantes.

“Os católicos devem opor-se a qualquer forma de intolerância ou discriminação”, afirmou o sacerdote que também assinalou a existência de “representantes de minorias sexuais” no parlamento nacional e nos meios de comunicação.

O comentarista católico polonês-americano George Weigel também criticou a campanha da Google, dizendo que não significa “nada de bom” para a defesa do matrimônio e da moral pública.

Em um correio enviado ao grupo ACI no dia 14 de julho, Weigel disse que “não vejo por que é um assunto do Google a forma que a Polônia defina por matrimônio o que é definido pela natureza, não pelos fornecedores de Internet, nem pelos governos”.

Weigel disse que o ativismo gay na Polônia foi “o mesmo que em outras partes”, em referência a que “uma pequena minoria vendeu exitosamente a falsa noção de que a homossexualidade é o equivalente à raça para os propósitos das leis de direitos civis e humanos”.

Os católicos na Polônia e nos Estados Unidos, disse, deveriam escrever às companhias que apóiam as agendas políticas homossexuais e expressar “sua oposição a esta propaganda”.

A iniciativa da Google assinala o trabalho da companhia nas celebrações do orgulho gay, em cidades dos Estados Unidos, em São Paulo (no Brasil), Tel Aviv (Israel) e Varsóvia (Polônia). Seus sócios incluem a Campanha de Direitos humanos, a Associação Nacional de Jornalistas Lésbicas e Gays, e a StoneWall.

Entre os apresentadores convidados na Conferência “Legalizem o Amor” da Google, figuraram Peter Tatchell, um ativista britânico com uma história de ações anti-católicas e anti-cristãs. Em abril de 1998, junto a outros ativistas, ele irrompeu durante o Sermão Pascal do Arcebispo de Canterbury, no Reino Unido.

Em 2004, Tatchell e outros ativistas, usando uma linguagem insultante para os fiéis e o clero, bloquearam o ingresso à Catedral de Westminster (Reino Unido) e impediram que os católicos fossem à Missa de Domingo de Ramos.

O ativista britânico se opôs s defesa da liberdade religiosa de agências de adoção cristãs que queriam dar crianças em adoção apenas a casais casados.

A carência destes amparos causou o fechamento de muitas agências católicas de adoção no Reino Unido.

Tatchell também foi um dos que pediram a prisão do Papa Bento XVI durante sua visita ao Reino Unido em 2010.