Queria que os beagles fossem crianças…

1375270_608354412561429_721477846_nComo foi histórico para nossa nação a invasão do Instituto Royal, em São Roque-SP. Justo em São Roque. Para quem não sabe, São Roque protege todos os cães. E foi lá que ocorreu como muitos meios de comunicação noticiaram a “batalha de São Roque”. Ativistas, bem ativos, invadiram o Instituto Royal, que realizava pesquisas médicas, segundo eles, em cães da raça beagle. Todos os cães foram libertados e o Instituto destruído. Cada ativista levou um ou mais animais para serem cuidados por eles.

O que me impressiona nesta história toda, e em outros fatos ocorridos pelo mundo afora, é de como a sociedade é voltada a defender a vida dos animais. Engajada. Nada mais coerente e em comunhão com o livro de Gênesis. Temos de cuidar da criação do Senhor. Se… No entanto, a mesma sociedade que os defende esquece os seus. A cada dia vemos leis severas para proteção animal, e diga-se de passagem que são necessárias pois perdemos o bom senso, mas vemos também a abertura das leis para flexibilizar a vida humana. Flexibilizamos o aborto e a eutanásia a pouco em nosso país. Acabamos por assim dizer, Prefer os irracionais animais a nossas crianças. Queria que os beagles fossem crianças…

Promovemos o aborto pela simples observância do direito. Direito da mulher escolher ter ou não um filho. O ato sexual não se questiona. Promovemos intensamente a criação de animais como crianças, gastando desordenadamente com a saúde, lazer e bem estar dos bichos o que poderia ser gasto para matar a fome de muitos. Não é exagero. Podemos ver como muitos fazem. A população quer imitar os mais ricos que aparecem na TV fazendo festas para animais. Contratando os melhores petshops. Comprando roupas e acessórios para os bichos. Só com a beleza animal se cuida de muitos filhos. Quem tem qualquer animal deve zelar dele, mas não o fazer de criança. De bebê. Pessoa é pessoa.

Sei que muitos ao lerem minhas palavras, vão me chamar de sensacionalista, de louco, fundamentalista e tantos outros. No entanto, eu posso levar ao extremo do caso dos Beagle de São Roque, para que reflitamos. Houve um”boom” nas redes sociais de defesa dos animais e contra tudo que os cerca. Hoje vi em um jornal de circulação nacional que essa defessa se atem a alguns. E discriminatória. De acordo com pesquisa feita em São Paulo, a maioria desaprova quaisquer pesquisas com macacos e cachorros, já com ratos.

Quando vejo essas matérias me pergunto. Para onde caminhamos? Sinceramente não sei. Talvez para o fim. Ou início de um novo tempo. Tempo onde tudo é relativo e valores humanos são amorais e ilegais. Ter filhos será errado. Matá-los será correto. Adotar animais é o certo.

São tantos valores perdidos e invertidos. Meu ponto de vista segue estranho aos olhares de muitos. Segue equivocado para vários e será irrelevante para quase todos. Isto porque, são frutos de massivas campanhas “desinformativas” que informam o errado com se fosse certo.

Sabe, se estive na “batalha de São Roque” teria ajudado os ativistas. Não posso negar. Depois, seria depois. Aí está a minha dificuldade e de muitos. O ativismo imediato, mas que se perde em seguida com a publicação dos gols da rodada, um meme bacana ou ainda os fatos da novelas. Vivemos mentirosamente ativos, enquanto “senhores da sociedade” nos manipulam como marionetes.

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Lutemos pela vida humana. Lutemos por nós. Não nos tornemos uma sociedade vazia, sem vida e fútil. Cortemos realmente as cordas que nos aprisionam as mãos de quem quer apenas nosso trabalho. Sejamos de fato livre dessas amarras sociais.

Sou e serei pro-vida sempre. Não importa as condições. Deus dá o força para carregarmos qualquer fardo. Lutemos com a mesma motivação, que lutaram os “soldados de São Roque” pelos beagles, pela vida e pelo fim do aborto. Sejamos incisivos e não céticos ou de opinião massificada. Sejamos cristãos de verdade. Cuidemos de nossas gerações.

por Marquione Ban

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