Atualmente temos vistos muitos movimentos da igreja para acompanhar os tempos modernos e suas consequências nos fiéis. Muitas iniciativas surgem por meio dos jovens. Contudo, tem coisas que o Vaticano aceita de boa e outras não, e alguns dogmas ainda são assunto para discussões acaloradas na web e fora dela.
Recentemente, um padre estadunidense, do Texas, declarou que passará a ouvir confissões através do Snapchat. Lógico que alguém já gritou “polêmica à vista”.
Snapchat
De acordo com o wikipédia, “Snapchat é um aplicativo de mensagens com base de imagens, criado e desenvolvido por Evan Spiegel, Bobby Murphy e Reggie Brown, estudantes da Universidade de Stanford. Com o aplicativo, usuários podem tirar fotos, gravar videos, adicionar textos e desenhos à imagem e escolher o tempo que a imagem ficará no visor do amigo de sua lista. Com a nova atualização é possível iniciar uma conversa com texto ou vídeo com seus amigos, mesmo sem ativar sua câmera para conversar. O tempo de cada snap é de 1 a 10 segundos, e após aberto, a imagem ou vídeo somente poderá ser vista pelo tempo escolhido pelo remetente. A imagem é excluída do dispositivo e também dos servidores“.
O Padre

O tal padre, que prefere se manter anônimo (obviamente temendo represálias) se identifica como @PriestDavid na rede social. Segundo a reportagem do News, o experimento começou quando o clérigo, que teria 23 anos de sacerdócio resolveu usar o app de mensagens para ouvir um estudante e ajudá-lo com seu projeto. De acordo com o sacerdote as religiões precisam “se engajar com os jovens (isso soou estranho…), com onde eles estão e como eles vivem”.
Para o padre, moderninho, é importante para a igreja utilizar outras formas de aproximação, que incluem o uso das ferramentas digitais. Com era de esperar, muitos não concordam com a nova forma de confissão. Outros padres e fiéis dizem que “utilizar um app não é uma confissão”, e que o mesmo só pode ser feito à moda antiga: na presença do padre, seja cara a cara, ou num confessionário.
E a Igreja?
A Arquidiocese de San Antonio (a qual o padre pertenceria) publicou um comunicado deixando claro que a igreja não tem nada a ver com a decisão do mesmo, e que “a confissão pessoal é um dos alicerces dos sacramentos”. Trocando em miúdos o padre estaria desobedecendo os dogmas católicos deliberadamente, o que é passível de punições bem pesadas. Como por exemplo a excomunhão.
E agora José?
Claro, tudo pode ser um belo hoax de alguém querendo pregar uma peça nos católicos, mas fica o questionamento: ferramentas como o Snapchat (que em tese destrói tudo que os usuários compartilham) deveriam ser usadas para tal propósito a fim de tornar a religião mais atraente para os jovens?
Há um tempinho atrás, houve essa discussão com um app para Ifone. A resposta do Vaticano foi bem enfática, dizendo que “o app não substitui a confissão”. Vale para o caso do Padre e de outros que queiram entrar na onda.
E você?
O que acha dessa possibilidade? Algum dia a Igreja deve se abrir as tecnologias para alguns sacramentos? Sabemos que a internet não é segura. Prova disso o Vatileaks que jogou na cara do mundo escândalos no Vaticano. Eu particularmente, não sou a favor. O risco de seus pecados serem jogados na nuvem de tags por aí é grande. Sabemos que mesmo alegando apagar as informações na web, nada se perde. Mas e você? Pensa o que? Deixe um comentário…
Com informações de meiobit.com e CoM.
Gostei do trocadilho kkkkkkkkkk e concordo com sua opinião. Há modernidades que não devemos adotar. Acho que a confissão via app ou web seria muito legal, mas a insegurança desses meios não nos ajuda em nada. Além da frieza com o Padre pode lidar com isso. Ele pode nem ler ou ouvir e dizer ao fim, “está perdoado”. Não dá.
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Ir até o sacerdócio é como uma peregrinação. Imagine se todos resolverem assistir a missa por vídeoconferência. O Padre aí consagra a hóstia e todo mundo “mentaliza” que está tomando a Comunhão.
Logo, por pura economia, vão propor que se mude o nome da Igreja para Igreja Virtuólica Apostólica Romana.
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