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A inteligência artificial ameaça a fé: entenda como religiao e tecnologia podem ser aliadas

O uso da inteligência artificial (IA) é uma das tendências mais significativas em várias áreas. Não surpreendentemente, a IA também está começando a ser aplicada em algumas religiões em todo o mundo. Neste artigo, exploraremos o uso da IA nas religiões e suas implicações.

O uso da IA nas religiões

Existem vários exemplos de uso da IA nas religiões em todo o mundo. Algumas das aplicações mais comuns incluem chatbots religiosos, assistentes virtuais e robôs religiosos. Quem nunca viu o vídeo da senhora rezando com a assitente virtual Alexa?

Vovó rezando com a Alexa

Essas tecnologias podem ser usadas para ajudar as pessoas a encontrar respostas para perguntas religiosas, guiar os fiéis em suas práticas religiosas e fornecer uma experiência de adoração mais envolvente.

Um exemplo de uso da IA na religião é a utilização de chatbots para responder a perguntas religiosas. O chatbot Ask Moses é um exemplo disso. Ele responde a perguntas de judeus ortodoxos sobre a Torá e outros textos sagrados. Outro exemplo é o chatbot QuranBot, que responde a perguntas sobre o Alcorão para muçulmanos.

Os assistentes virtuais também estão sendo usados em algumas religiões. Por exemplo, o assistente virtual Amica é um chatbot cristão que pode ajudar as pessoas a encontrar uma igreja próxima, responder a perguntas religiosas e fornecer orientações sobre oração.

Outro exemplo de uso da IA na religião é a criação de robôs religiosos. Um exemplo disso é o robô Xian’er, que foi criado por monges budistas na China. O robô pode responder a perguntas religiosas e ensinar os fiéis sobre o budismo.

E na Igreja Católica?

Por exemplo, a Vatican News, a agência de notícias oficial do Vaticano, lançou um chatbot chamado “Pope Francis News” em 2017. Esse chatbot é alimentado por inteligência artificial e pode fornecer informações sobre as atividades do Papa, além de respostas a perguntas sobre a Igreja Católica e o Vaticano.

Além disso, existem outras iniciativas que combinam inteligência artificial e a fé católica. A empresa israelense de tecnologia Faithtech desenvolveu um aplicativo chamado Hallow que fornece meditações guiadas e orações. O aplicativo usa a tecnologia de reconhecimento de voz para detectar quando um usuário terminou uma meditação e oferece feedback personalizado para ajudar a melhorar a prática.

Outro exemplo é a startup norte-americana “Soultime”, que desenvolveu um aplicativo que usa inteligência artificial para fornecer orientações personalizadas para meditação e oração. O aplicativo tem se mostrado popular entre os católicos e outros fiéis religiosos.

Portanto, é possível observar que a Igreja Católica e seus fiéis estão explorando a tecnologia da inteligência artificial para enriquecer a experiência religiosa.

Implicações e preocupações

O uso da IA nas religiões apresenta algumas implicações e preocupações. Uma preocupação é a possibilidade de a IA ser usada para manipular a fé das pessoas. Por exemplo, se um chatbot for programado com respostas tendenciosas ou crenças extremas, isso pode levar os fiéis a ter uma compreensão distorcida de sua religião.

Outra preocupação é a possibilidade de a IA substituir a experiência humana de adoração. Se as pessoas começarem a depender exclusivamente da tecnologia para sua orientação religiosa, isso pode prejudicar a interação humana e a comunidade religiosa.

Por fim, o uso da IA nas religiões pode gerar questões éticas e morais. As decisões tomadas com base na IA podem não ser consideradas justas ou éticas por alguns, o que pode afetar a confiança dos fiéis em sua religião.

Conclusão

Em resumo, o uso da IA nas religiões está começando a ganhar impulso em todo o mundo. As aplicações incluem chatbots religiosos, assistentes virtuais e robôs religiosos. No entanto, existem preocupações com a manipulação da fé, a substituição da experiência humana e as questões éticas e morais que devem ser abordadas para garantir o uso responsável e eficaz da IA nas religiões.

Referências bibliográficas:

Italia: Padre celebra missa aquatica e de traje de banho.

Padre celebra Missa dentro do mar e em trajes de banho.

No dia 24 de julho, um padre causou polêmica na Itália e está sendo investigado pela Igreja. Devido a onde calor ele resolveu celebrar uma missa dentro do mar e em trajes de banho.

A ideia veio como tentativa de amenizar o calor intenso que acomete o país e a europa. Foi ai que o padre Don Mattia Bernasconi unil a missa com a praia. E sobre uma boia doada por uma família que se refescava celbrou a missa.

Don Mattia Bernasconi é coordenador de pastoral da juventude na paróquia na paróquia de San Luigi Gonzaga, em Milão, e após o ato a Arquidiocese de Crotone abriu investigação para apurar a conduta.

A arquidiocece também emitiu um comunicado em que condena o gesto do padre.

“A celebração eucarística tem uma linguagem particular, é feita com gestos e símbolos que é justo respeitar e valorizar. Não devem ser renunciados com tanta superficialidade. É necessário manter esse mínimo de decoro e atenção aos símbolos”, diz a Arquidiocese de Crotone no site.

Em carta, o padre Don Mattia Bernasconi  pediu desculpas.

“Os símbolos são fortes, é verdade, e são eloquentes. Houve uma certa ingenuidade em não lhes dar o devido peso. Peço humildes desculpas do fundo do meu coração pela confusão causada pelas imagens divulgadas na imprensa”, afirmou ele.

Com informações do UOL Noticias e Aventuras na Hitória

Igreja celebra Santa Luzia

Hoje, dia 13 de Dezembro, comemoramos o dia de Santa Luzia. Por isso conheçamos sua história:

Santa Luzia, como se lê nas Atas, pertencia a uma família rica de Siracusa. A mãe dela, Eutíquie, ficou viúva e havia prometido dar a filha como esposa a um jovem concidadão. Luzia, que tinha feito voto de conservar-se virgem por amor a Cristo, obteve que as núpcias fossem adiadas, também porque a mãe foi atingida por uma grave doença. Devota de santa Águeda, a mártir de Catânia, que vivera meio século antes, Luzia quis levar a mãe enferma em visita à tumba da Santa. Desta peregrinação a mulher voltou perfeitamente curada e por isso concordou com a filha dando-lhe licença para seguir a vida que havia escolhido; consentiu também que ela distribuísse aos pobres da cidade os bens do seu rico dote. O noivo rejeitado vingou-se acusando Luzia de ser cristã ao procônsul Pascásio. Ameaçada de ser exposta ao prostíbulo para que se contaminasse, Luzia deu ao procônsul uma sábia resposta: “O corpo se contamina se a alma consente.”

O procônsul quis passar das ameaças aos fatos, mas o corpo de Luzia ficou tão pesado que dezenas de homens não conseguiram carregá-lo sequer um palmo. Um golpe de espada pôs fim a uma longa série de sofrimentos, mas mesmo com a goela cortada, a jovem continuou a exortar os fiéis a antepor os deveres para com Deus àqueles para com as criaturas, até que os companheiros de fé, que faziam um círculo em volta dela, selaram o seu comovente testemunho com a palavra Amém.

Testemunham-lhe a antiga devoção, que se difundiu muito rapidamente não só no Ocidente, mas também no Oriente. O episódio da cegueira, ao qual ordinariamente chamam a atenção as imagens de Santa Luzia, está provavelmente vinculado ao nome: Luzia (Lúcia) derivada de lux (= luz), elemento indissolúvel unido não só ao sentido da vista, mas também à faculdade espiritual de captar a realidade sobrenatural. Por este motivo Dante Alighieri, na Divina Comédia, atribui a Santa Lúcia ou Luzia a função de graça iluminadora.

Santa Luzia, rogai por nós e pelos nossos. Amém.

por Marquione Ban

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Eu vim lá do interior, onde a religião ainda é importante…

Irmãos e irmãs,

Paz e bem!

Minha vida nos últimos anos tem sido uma constante alternância de estatus. Como bem sabem, já contei muito aqui para vocês. Recentemente, e aí digo menos de uma mês, caiu uma benção sobre mim. Um emprego. Mas junto a ele uma mudança.

Fui selecionado para trabalhar em um faculdade no norte de Minas. Em Montes Claros. As Faculdades Santo Agostinho entram na minha vida.

O processo de decisão não foi facil. Apesar da idade, não tão jovem, 32 anos, eu nunca havia saído da casa dos pais. Sou solteiro. Era uma mudança ímpar e um “até logo” ao meu pai e família.

Você deve estar se perguntando por que isso foi difícil? Bem, a resposta é simples, mas multipla:

  1. Há menos de um ano minha mãe faleceu;
  2. Na minha casa eu, meu pai e irmã estreitamos ainda mais os nossos laços;
  3. Nunca morei só;
  4. Montes Claros fica 533 km de Ipatinga;
  5. E mais uma série de miudezas.

Mas em fim, esses motivos um a um foram caindo. Hoje eu moro em MoC, como meus novos conterrâneos dizem. E aqui, há duas semanas, ainda não havia ido a missa.

Hoje fui. Confesso que não consegui pegar o nome do frei, mas destaco o que vi.

Em minha cidade eu estava no automático desde que minha mãe faleceu. A fé habitava em mim, mas eu não tinha mais um grande entusiasmo.

Entusiasmo: significa Deus dentro de você. O ânimo, a alma repleta de Deus.

Ao chegar na belissima Catedral de Montes Claros vi que era missa com as crianças. E como criança, Deus tinha um recado simples para mim.

O padre acolheu um a um os visitantes e só isso me comoveu.

Não bastasse esse abraço do Pai, ele mandou uma mensagem pelo padre que cantou. O padre voltou ao altar e entou “eu vim lá do interior…”

O coração rasgou. As memórias vieram. O que veio junto foi o resgaste. Essa música eu cantava muito nos grupos de reflexão. Os grupos de reflexão foram e são minha base de fé. Lá eu conheci Deus em infinidade e intimidade.

Trouxe meu entusiamo de volta. “Hoje foi o dia que o Senhor fez para nós”.

Obrigado Pai! Seja louvado e adorado sempre.

Casal se casa pela segunda vez

Quando a amor é guiado pelo Espírito Santo vemos coisas como essa. Um casal de Ipatinga-MG, meus amigos e tenho orgulho demais deles, casou-se pela segunda vez. Isso mesmo! Eles separam e casaram de novo. Ana Paula e Wilkerson se apaixonaram, casaram e depois se separaram. No entanto, como diz o velho ditado, “Deus escreve certo por linhas tortas”, eles reataram e depois do retorno buscaram não somente a união, mas o sacramento de Deus e suas bençãos para a vida a dois.

O legal desta linda história de amor, é a união familiar e seus valores. Graças ao amor que sentiam um pelo outro e a ajuda dos cunhados os dois puderam se entender e voltar a viver sua história. Leia a matéria linda que a repórter Patrícia Belo, do G1 dos Vales fez AQUI.

Casal casa duas vezes
Ana Paula e Wilkerson se recasaram e buscaram a benção de Deus para sua união. (Foto: Arquivo Pessoal)

 

Os 5 remédios para curar as feridas nesta Quaresma

Todos os dias recebo de uma grande amigo o minissermão, do Padre Joãozinho, scj. Ele compõe uma mensagem de áudio rápida, de uma minuto sobre a ótica da Liturgia Diária. O de hoje é especial! Marca o início da Quaresma e nos apresenta cinco dicas para seguir bem esse período de penitência e oração. Veja abaixo os cinco remédios para curar as feridas nesta quaresma.

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  1. Oração A oração poderá curar sua relação com Deus; reze mais. Dialogar com Deus é possível por meio da oração. E é somente com ela, que contactamos o Pai e nos tornamos íntimos. Ore sempre. Ore com fé;
  2. Jejum – Ele pode reorientar a sua relação com as coisas. Em tempos que priorizamos as coisas e não Deus, o jejum nos coloca no lugar devido. Nos abre os olhos para uma realidade que não enxergamos cotidianamente. Mas, lembre-se, jejum deve nos transformar. Não podemos fazer jejum de algo que não nos modifica. Se ele não nos modifica, ficamos apenas sem nos alimentar. Sem saciar a carne. O jejum para alma. É transformador;
  3. Caridade – Ela nos aproxima imediatamente do outro. O outro em toda a nossa história é o próximo. “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”, diz Jesus. Amar é cerne da caridade. Brota do coração. Exerça sua fé, oração por meio do amor ao próximo. Seja caridoso, mas leve-a contido para fora do tempo da quaresma. Agora é tempo propício para começar, mas ela deve perenizar em suas ações. Reoriente a sua relação com as pessoas;
  4. Silêncio – Ouvir é fundamental. Jesus pregava a palavra a todos, mas todos que iam até Ele eram ouvidos. O Silêncio nos ajuda a ouvir. Ouvir a Deus, ao outro e si mesmo. Foi no silêncio do deserto que Jesus contemplou sua missão. É preciso silenciar. É preciso ouvir. Falar menos;
  5. Simplicidade – “Menos é mais”. Já ouviram falar isso? Com a simplicidade nos livramos dos excessos. São eles que nos condicionam ao pecado. Que nos alimentam em nosso individualismo. Os humildes serão exaltados. Ser simples, agir com simplicidade é necessário para nos restringirmos a Deus e não ao mundo;

Pois bem, os cinco remédios estão aí. Vamos nos curar?

Procure sua paróquia, saiba das confissões e horários das celebrações. Participe desta quaresma. Medique-se.

Por Marquione Ban

Santa Luzia, rogai por nós!!

Hoje, dia 13 de Dezembro, comemoramos o dia de Santa Luzia. Por isso conheçamos sua história:

Santa Luzia, como se lê nas Atas, pertencia a uma família rica de Siracusa. A mãe dela, Eutíquie, ficou viúva e havia prometido dar a filha como esposa a um jovem concidadão. Luzia, que tinha feito voto de conservar-se virgem por amor a Cristo, obteve que as núpcias fossem adiadas, também porque a mãe foi atingida por uma grave doença. Devota de santa Águeda, a mártir de Catânia, que vivera meio século antes, Luzia quis levar a mãe enferma em visita à tumba da Santa. Desta peregrinação a mulher voltou perfeitamente curada e por isso concordou com a filha dando-lhe licença para seguir a vida que havia escolhido; consentiu também que ela distribuísse aos pobres da cidade os bens do seu rico dote. O noivo rejeitado vingou-se acusando Luzia de ser cristã ao procônsul Pascásio. Ameaçada de ser exposta ao prostíbulo para que se contaminasse, Luzia deu ao procônsul uma sábia resposta: “O corpo se contamina se a alma consente.”

O procônsul quis passar das ameaças aos fatos, mas o corpo de Luzia ficou tão pesado que dezenas de homens não conseguiram carregá-lo sequer um palmo. Um golpe de espada pôs fim a uma longa série de sofrimentos, mas mesmo com a goela cortada, a jovem continuou a exortar os fiéis a antepor os deveres para com Deus àqueles para com as criaturas, até que os companheiros de fé, que faziam um círculo em volta dela, selaram o seu comovente testemunho com a palavra Amém.

Testemunham-lhe a antiga devoção, que se difundiu muito rapidamente não só no Ocidente, mas também no Oriente. O episódio da cegueira, ao qual ordinariamente chamam a atenção as imagens de Santa Luzia, está provavelmente vinculado ao nome: Luzia (Lúcia) derivada de lux (= luz), elemento indissolúvel unido não só ao sentido da vista, mas também à faculdade espiritual de captar a realidade sobrenatural. Por este motivo Dante Alighieri, na Divina Comédia, atribui a Santa Lúcia ou Luzia a função de graça iluminadora.

Santa Luzia, rogai por nós e pelos nossos. Amém.

por Marquione Ban

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Cinco coisas que deve saber sobre a Quaresma

(ACI).- A Quaresma é um tempo litúrgico em que por 40 dias a Igreja chama os fiéis à penitência e à conversão, para preparar-se verdadeiramente para viver os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo na Semana Santa.

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Estes são cinco pontos que deve saber sobre a Quaresma:

1 – Oração, mortificação e caridade: as três práticas quaresmais

A oração é uma condição indispensável para o encontro com Deus. Na oração, o cristão entra no diálogo íntimo com o Senhor, deixa que a graça entre em seu coração e, como Maria, abre-se para a oração do Espírito cooperando com ela em sua resposta livre e generosa (ver Lc 1,38).

A mortificação se realiza cotidianamente e sem a necessidade de fazer grandes sacrifícios. Com ela, são oferecidos a Cristo aqueles momentos que geram desânimo no transcorrer do dia e se aceita com humildade, gozo e alegria, todas as diversidades que chegam.

Da mesma forma, saber renunciar a certas coisas legítimas ajuda a viver o desapego e desprendimento. Dentro dessa prática quaresmal, estão o jejum e a abstinência que serão explicados mais adiante.

A caridade é necessária como refere São Leão Magno: “Se desejamos chegar à Páscoa santificados em nosso ser, devemos pôr um interesse especialíssimo na aquisição desta virtude, que contém em si as demais e cobre multidão de pecados”.

Sobre esta prática, São João Paulo II explica que este chamado a dar “está enraizado no mais profundo do coração humano: toda pessoa sente o desejo de colocar-se em contato com os outros e se realiza plenamente quando se dá livremente aos demais”.

2 – O jejum e abstinência

O jejum consiste em fazer uma refeição forte por dia, enquanto a abstinência consiste em não comer carne. Com ambos os sacrifícios reconhecemos a necessidade de fazer obras para reparar o dano causado por nossos pecados e para o bem da Igreja.

Além disso, de forma voluntária, deixam-se de lado necessidades terrenas e se redescobre a necessidade da vida do céu. “Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4,4).

O jejum não proíbe de tomar um pouco de alimento na parte da manhã e à noite. É obrigatório dos 18 aos 59 anos.

Por outro lado, a abstinência, embora se proíba o consumo de carne, não é o caso de ovos, leite e qualquer condimento feito a partir de gorduras animais. São dia de abstinência todas as sextas-feiras do ano e é obrigatório a partir de 14 anos de idade.

3 – Quaresma começa com a Quarta-feira de Cinzas e termina na Quinta-feira Santa

Na Quarta-feira de Cinzas começam os 40 dias de preparação para a Páscoa. Após a Missa, o sacerdote abençoa e impõe as cinzas feitas de ramos de oliveira abençoadas no Domingo de Ramos do ano anterior. Estas são impostas fazendo o sinal da cruz na testa e dizendo as palavras bíblicas: “Lembra-te que és pó e ao pó retornarás” ou “Arrependei-vos e crede no Evangelho”. Desta forma, a cinza é um sinal de humildade e recorda ao cristão sua origem e seu fim.

A Quaresma termina na Quinta-feira Santa. Nesse dia, a Igreja comemora a Última Ceia do Senhor, quando Jesus de Nazaré compartilhou a refeição pela última vez com seus apóstolos antes de ser crucificado na Sexta-feira Santa.

4 – A duração da Quaresma está baseada no símbolo do número 40 na Bíblia

Os 40 dias da Quaresma representam o mesmo número de dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, os quarenta dias do dilúvio, os quarenta dias da marcha do povo judeu pelo deserto, os quarenta dias de Moisés e Elias na montanha e os 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito.

Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material, seguido de zeros significa o tempo de nossa vida na terra, seguido de provas e dificuldades.

5 – Na Quaresma, a cor litúrgica é o roxo

A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência. É um tempo de reflexão, penitência, conversão espiritual; tempo para preparar o mistério pascal.

Por que a Caridade é maior que a Fé e a Esperança?

Na liturgia de hoje, São Paulo nos apresenta a três aspectos, ou melhor, virtudes dos cristãos. Fé, Caridade e Esperança. Mas São Paulo enfatiza:

A maior delas é a caridade. (1 Cor 12, 13)

Por que a Caridade é a maior? Muitos ficaram e ficam com essa dúvida, afinal é preciso ter fé para seguir Jesus e esperança para caminhar nessa terra cheia de perseguições e abandonadores do Pai. Deixamos Deus em último plano eliminando nossa Fé e Esperança, bem como nossa Caridade.

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“Não devemos permitir que alguém sai de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz” -Madre Teresa 

A Caridade é a maior por um motivo simples. Só e pode ter caridade se se tem amor. E amor é…

Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. (1 João 4, 8b)

Deus é amor. Se a Caridade nasse do amor ela então vem de um só lugar: Deus. Se estamos com ele, praticamos e temos nossa fé e esperança. Essas duas últimas podem ser até mais fracas, mas não existem se tiver a caridade.

Quem exerce o bem alimenta a fé no outro e em Deus. Mesmo que não admita. Alimenta a esperança de um mundo melhor, pessoas melhores. De um paraíso. De um céu, que é dado de graça por Cristo a todos que o seguem.

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“A falta de amor é maior de todas as pobrezas.” – Madre Teresa

Por tudo isso, a Caridade é a maior. Sem amor, nada somos além de carne contra carne. Além de cascas vazias prontas para receber o mal que o mundo oferece.

Ame mais! Tenha caridade!

por Marquione Ban

Diocese nos Estados Unidos estuda o caso da “hóstia que sangra”

(ACI).- A diocese do Salt Lake City nos Estados Unidos iniciou uma investigação sobre um fato que chamou atenção dos fiéis. Uma hóstia consagrada devolvida ao celebrante da missa, e posta em um copo d´água, ainda não se dissolve, e dentro dela é possível ver marcas de sangue. O caso está ficando conhecido como a “hóstia que sangra”.

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No último 27 de novembro, a diocese de Salt Lake enviou à imprensa uma declaração sobre a “hóstia que sangra”, que se encontrava na Igreja de São Francisco Xavier.

O canal KUTV de Utah assinala que um sacerdote dessa igreja deu a hóstia consagrada a um menino para que comungasse e um parente disse ao presbítero que o pequeno não tinha feito sua primeira comunhão – ou não era católico – e por isso a devolveu.

A hóstia logo foi colocada em água para que se dissolvesse como costuma fazer-se nestes casos de acordo com as normas litúrgicas.

Entretanto, a hóstia não se dissolveu e ainda, depois de alguns dias, apareceram nela manchas vermelhas, talvez de sangue. Alguns sugerem que poderia tratar-se de um milagre, enquanto outros afirmam causas naturais para o acontecimento.

O fato é que o Administrador Diocesano do Salt Lake City, Mons. Colin F. Bircumshaw, designou uma comissão ad hoc de “indivíduos de distintos campos para investigar o tema”.  O grupo inclui cientistas e pesquisadores.

“O processo já está em marcha e os resultados serão feitos públicos”, indicam as autoridades da diocese.

A hóstia que é objeto da investigação está sob custódia do Administrador Diocesano. “Diferentemente do que assinalam os rumores, não há planos de expô-la publicamente ou para a adoração”, precisa o texto.

A declaração, que leva a assinatura do Mons. M. Francis Mannion, Presidente do Comitê de investigação, assinala ainda que “qualquer que seja o resultado da investigação, podemos usar este tempo para renovar nossa fé e devoção no maior dos milagres: a presença real de Jesus Cristo que se dá em cada Missa”.

Viva a Nossa Senhora da Conceição Aparecida!

Hoje celebramos o grande dia! O dia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Para festejar vamos fazer a oração rezada pelo Papa Francisco quando veio ao Brasil e visitou a casa da Mães.

Ó Maria Santíssima, pelos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em vossa querida imagem de Aparecida, espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil.

Eu, embora indigno de pertencer ao número de vossos filhos e filhas, mas cheio do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado a vossos pés, consagro-vos o meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis; consagro-vos a minha língua para que sempre vos louve e propague a vossa devoção; consagro-vos o meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas.

Recebei-me, ó Rainha incomparável, vós que o Cristo crucificado deu-nos por Mãe, no ditoso número de vossos filhos e filhas; acolhei-me debaixo de vossa proteção; socorrei-me em todas as minhas necessidades, espirituais e temporais, sobretudo na hora de minha morte.

Abençoai-me, ó celestial cooperadora, e com vossa poderosa intercessão, fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda eternidade.

Assim seja!

Agora vamos ver esse lindo filme de Nossa Senhora:

Os donos da Igreja

Isso daria um Globo Repórter. “Quem são? Onde vivem? Como se reproduzem? Como combatê-los?” E etc. Parece engraçado, mas de fato eles existem e as repostas para essa pergunta são bem claras. Simples até.

Quem são? Onde vivem? Como se reproduzem? Como combatê-los?”
Quem são? Onde vivem? Como se reproduzem? Como combatê-los?”

Quem são?

Toda comunidade possui suas pastorais, que possuem seus membros, coordenadores, líderes e donos. Os donos são fáceis de identificar. São aquelas pessoas que sempre regem a comunidade, mesmo sem terem cargos para isso ou ordem do sacerdote. Enfiam e tudo quanto é discussão e só aceitam a opinião deles própriosdoroteia. Se contestados e combatidos, saem da comunidade e/ou passam a sabotá-la.

É triste esse perfil. Contudo, é o mais sincero retrato de um “dono da comunidade”. Ele não contribui para o crescimento da igreja.

Onde vivem?

Geralmente não perdem uma eleição, pulando de pastoral em pastoral para não ficar sem cargo, ou simplesmente se perpetuam na coordenação de sua pastoral. Pasmem, certa vez um desses “donos da comunidade”, onde participo, chegou a emplacar um laranja para lhe substituir burlando a regra do pároco sobre eleições. Obvio que não deu certo e hoje ele nem a missa vai.

Eles vivem do nosso lado. Ajudam quando estão à frente, mas do modo deles.

Como se reproduzem?

Eles se multiplicam não muito rápido, afinal comem uns aos outros na busca do poder, mas sempre que possível deixam um “legado” negativo. Como disse antes, escolhem companheiros que tenham o mesmo perfil e que podem contribuir para manter seu poder e ele mesmo no ciclo.

Lembro, ao escrever isso, uma frase de uma amiga: “nada como ficar no banco”.

Como combatê-los?”

Eis a parte mais complicada. Não é fácil. É preciso apoio do sacerdote e dos fiéis. Nem sempre os dois estão a favor das mudanças, devido a ilusão de que tudo caminha bem. Mas o primeiro passo é simples: ORAÇÃO.

Orar nos ajuda a conectar com Deus e a ouvi-lo nítido como a luz do Sol. A oração tem outro benefício além desse, ela une a comunidade em torno da fé, esperança do reino novo e partilha da Palavra sob a luz da Eucaristia. Orar afasta os espíritos maus, que criam esse perfil nas comunidades, como a ganância por poder.

O segundo passo é SER PROFETA. Nunca deixar de ser profeta. Antes de tudo, vale lembrar que ser profeta é levar a Palavra de Deus e denunciar os erros vividos. Lembre-se de Oséias, João Batista, Daniel, Ezequiel, Rute e tantos outros exemplos que Deus nos deixou. Profetizar incomoda. Leva a mudança e desperta os justos para o caminho do Senhor.

O terceiro passo é vivenciar a sua fé na comunidade. Não adianta orar e ser profeta se sua fé não é vivenciada na comunidade. DAR TESTEMUNHO é de suma importância. Diante da insistência desse seres é preciso ter perseverança no testemunho e sempre participar das atividades da comunidade. Fortalecer os laços.

E você, como combate os “donos da igreja”? Comente.

O grande perigo em tudo isso é virar um. Por isso coloquei a oração em primeiro lugar. Lembro que uma amiga, em assembléia comunitária, me disse: “nós discutimos, mas nos amamos”. Esse é o espírito. Amar sem medida.

Por Marquione Ban

Há seis anos O Anunciador era apenas um trabalho acadêmico

Parabéns! Parabéns! Seis de O Anunciador.
Parabéns! Parabéns! Seis de O Anunciador.

Conversamos um pouco em agosto sobre vocação e profissão. Ficou bem claro que profissão é a aquilo que escolhemos mas não nos satisfaz por inteiro. Trata-se de habilidade. Vocação é o chamado. Convocação de Deus para usar seus dons em algum projeto maior. Te satisfaz.

Neste mês de setembro, O Anunciador completa seis anos. Junto com ele, eu, Marquione Ban, completo seis anos de minha  escolha por perenizar um trabalho acadêmico em uma missão. Neste mês, me peguei pensando várias vezes nesse texto. Em mais um aniversário. Nos posts mais procurados e que deram mais visualizações. Nas vezes em que pensei em desistir. Contudo, todas as vezes que esses pensamentos vinham, lembrava da diferença entre vocação e profissão.

Obrigado Mãezinha por suas intercessões junto ao Pai!
Obrigado Mãezinha por suas intercessões junto ao Pai!

Essa diferença é simples, mas complica a mente da gente. Durante esses seis anos não havia entendido uma grande conquista que tenho por não entender essa diferença. Sou privilegiado. Posso misturar meu oficio com minha vocação. Posso fundir o prazer da profissão ao serviço pastoral.

Gostaria, por isso, agradecer a Deus Pai que me sustenta de força e perseverança. Agradecer a Maria, que afinal, depois de um breve abandono a esse projeto, no dia da Imaculada Conceição vi e reconheci a vocação, chamado de Deus para manter esse projeto. Agradecer a vocês, meus leitores, que sempre aqui estão. Obrigado!

Eu, Marquione Ban
Eu, Marquione Ban

Que Deus nos guie por mais seis anos!

Paz e bem!

Marquione Ban

O fanatismo religioso e as superstições

Há muito tempo queria escrever sobre isso. No entanto a falta de tempo nos último meses, em que me dediquei à minha pós-graduação, e também uma fonte que pudesse corroborar com meus pensamentos atrasaram esse projeto. Contudo, o tempo voltou e a fonte caiu em meu colo.

Lendo um artigo do André Botelho, colunista do site da Canção Nova, voltei a minha mente para esse texto.

Isso não existe.
Isso não existe.

A superstição é, infelizmente, nata em nossa sociedade. Esse mês por exemplo é o mês do “cachorro doido”, do saci, mula sem-cabeça e etc. Há pessoas que de fato acreditam nisso.

Junto a essas crendices bizarras, juntam-se as nossas crendices fanáticas do dia a dia. Santo Antônio de cabela para baixo é um clássico. Água benta em tudo e para tudo. Velas, imagens santas e não santos santos. E assim segue nossas superstições religiosas.

Sobre tudo isso é válido lembrar que o Catecismo da Igreja diz que a superstição como um pecado contra a fé, “um excesso perverso contra a religião” (CIC 2110).

E é tão perverso que nos coloca muitas vezes longe da verdade sobre nossa doutrina e sobre o Evangelho. André escreve em seu texto que:

Crer significa acreditar em algo que minha razão mesmo não observou, mas, que pela palavra de alguém fidedigno, eu acredito. Crer não significa dar razão a algo irracional, mas a algo que, embora minha razão não tenha alcançado por si mesma, é coerente com a razão.

Quem acredita na superstição crer em objetos, gestos e rituais mágicos. Não crer em Deus e se crer deixa em segundo plano. O que nos marca como cristãos é que temos fé, porque cremos “em Deus, em tudo o que Ele disse e nos revelou” (CIC 1814). O contrário da superstição.

Superstições e Deus

Para André, na superstição “não é adesão a uma autoridade superior (Deus) e Sua revelação, mas a “crendices” surgidas no meio povo, como sair de casa com pé direito para ter sorte, nunca passar debaixo de uma escada, não ter espelho quebrado em casa, porque dá azar etc. Geralmente, essas crendices supersticiosas expressam medos e inseguranças corriqueiras, mas, às vezes, tomam forma de ocultismo como na magia, adivinhação e feitiçaria, proibidos pela Sagrada Escritura (cf. 2Rs 21,6; Is 2,6), e de astrologia, prática também abominada por Deus (cf. Dt 4,19).”

Superstições na Igreja

Como já disse, colocar Santo Antônio de cabeça para baixo. Espalhar a água benta para tudo quanto é lado. Unções exageradas de óleos santos, sacramentais, gestos, objetos e ritos, são muitas vezes confundidos e explorados de forma supersticiosa. A Igreja é bem clara no Catecismo, no parágrafo 2111, diz que atribuir eficácia sobrenatural aos materiais e sinais, independentemente da disposição do fiel, é superstição. Ou seja, se o fiel atribui um poder mágico a imagem ou a medalha, por exemplo, como se ela fosse fonte de graça e poder, independente de Deus e da fé da pessoa, isso configura uma superstição.

Superstição = Idolatria

Sendo as duas sinônimos nos cânones da fé, podemos inferir que a superstição é um pecado, e bem feio.

O Catecismo, no parágrafo 2138, afirma que idolatria consiste em divinizar o que não é Deus. É quando o homem presta honra e veneração a uma criatura no lugar de Deus (cf. CIC 2113). Lembram do bezerro de ouro.

Veja o que o André Botelho escreveu em seu texto:

A idolatria é um pecado que fere gravemente o primeiro mandamento, que é “ Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento”. A idolatria é fortemente combatida em vários textos da Escritura como ICor 6,9; ICor 10,7; Ef 5,5; Ap 21,8. Sem dúvida, a idolatria é uma porta aberta para a ação do maligno na vida de uma pessoa, sendo muitas vezes causa de opressões, obsessões e até possessões do demônio.

Um ensinamento que Jesus nos deixou e nós ignoramos

Você tem vários caminhos. Eles podem te levar ao mesmo destino, mas a escolha é sua.
Você tem vários caminhos. Eles podem te levar ao mesmo destino, mas a escolha é sua.

Esta semana comecei a refletir sobre muitas coisas. Umas delas envolvia essa história de estado laico e também comportamentos sociais contemporâneos. Muito se fala. Muito se opina. E muitos tem a verdade encrustada em suas pronuncias. Ao menos pensam que tem. Mas o que isso tem há ver com os ensinamentos de Jesus? Tudo, meu caro padawan.

Comecemos pelo ensinamento que ignoramos: o livre arbítrio.

– Mas esse ensinamento é conhecido de todos. Deus nos deu. Como pode ter sido ensinado por Jesus?

– Explico.

O livre arbítrio nos foi dado por Deus desde nossa concepção. Se assim não fosse, não haveria fruto proibido no Jardim do Éden. Mas essa é outra história, um tanto quanto complicada. O que quero dizer é que temos nossas escolhas. Optamos por entrar ou não para o Reino de Deus, para a permanência do Pai, embora Ele queira todos consigo. Mas, ainda sim, podemos escolher.

Jesus nos ensinou muito sobre o livre arbítrio, pois ele mesmo pode escolher em obedecer ao Pai ou não. Em sua oração ele pediu que fosse afastado dele o cálice. Depois, em plena convicção e comunhão com o Pai disse: “Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice! Todavia não se faça o que eu quero, mas sim o que tu queres”. (Mt 26, 39). A vontade de Deus é que importa para Cristo. Ele nos ensina a obediência, o amor.

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– Mas nós podemos fazer o outro obedecer a força?

Essa é a questão. O livre arbítrio dado por Deus a nós nos impede de impormos qualquer coisa, pensamento ou atitude sobre o outro. A escolha é dele. Ele aceita ou não. Jesus nos ensinou o respeito a isso. Ele optou pela morte de cruz para nos salvar. Salvar até mesmo seu algozes.

A Bíblia não é uma arma.
A Bíblia não é uma arma.

Mais adiante, no mesmo evangelho, ele pede que evangelizemos todas as criaturas. Todos os homens. O que vejo hoje é que modificamos o conceito de evangelizar para “forçar a conversão”. Isso não deve acontecer. Por isso enfrentamos esse combate monstruoso aos valores cristãos. Lógico que há ação do encardido também no meio disso. Contudo, nossa confusão nos leva ao caos evangelístico. A crença de que se o estado não for laico ou os comportamentos modernos existirem o mundo acaba. Lembre-se, que é você, com tudo que ouviu e aprendeu de Jesus que escolhe seu caminho.

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Assaltante morre após donos de loja começaram a orar

Bandido morre quando em oração casal menciona que o Sangue de Cristo tem poder.
Bandido morre quando em oração casal menciona que o Sangue de Cristo tem poder.

Alguém duvida do poder da oração? Esse fato inusitado para muitos aconteceu na Venezuela. Cristãos protestantes, ao serem assaltados elevaram suas preces a Deus. Em consequência o bandido morreu na hora. Veja a matéria do blog do jornal O Globo:

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Os donos de uma loja em Valle de la Pascua (Venezuela) disseram que um dos homens que assaltava o estabelecimento comercial teve um infarto fulminante quando eles começaram a rezar.

Os proprietários, que são protestantes, recorreram à oração enquanto dois assaltantes recolhiam sapatos da loja. Um deles contou, segundo o site “Noti Pascua”, que, quando disseram “o sangue de Cristo tem poder”, um dos ladrões caiu no chão e morreu na hora. O incidente, ocorrido no dia 7/1, teria sido registrado por câmera de segurança.

A vítima do infarto foi identificada como Ronner Eduardo Muñoz Arrieta, de 24 anos. O comparsa fugiu com a arma do morto.

Legistas ainda não apresentaram o laudo com a causa da morte.

Aqui, foto do bandido morto

Não pule ondas ou coma lentilhas, ore por 2015

Superstições não fazem parte da vida do Católico
Superstições não fazem parte da vida do Católico

(ACI).- “A diferença entre a religião cristã e práticas de superstição é que essas práticas se baseiam no desejo de dominar e controlar. A superstição pode dar a impressão para quem a pratica de que é possível dominar o futuro, mas nós sabemos que isso não é verdade. Todo cristão deve saber que a atitude dele diante do futuro não pode ser uma postura de domínio ou controle, mas sim de entrega e de confiança em Deus., afirmou o sacerdote carioca e autor do Livro “Basta uma Palavra”, Padre Antonio José Afonso da Costa. Segundo ele, a expectativa criada pela passagem do dia 31 de dezembro para o dia 1º de janeiro não pode afastar a pessoa de sua fé em Jesus, por meio de superstições e simpatias.

O sacerdote, que é pároco da Igreja Nossa Senhora de Fátima, no Méier (RJ), explicou que no Cristianismo a postura correta diante do futuro é buscar crescer no relacionamento com Deus, para que na confiança a pessoa seja capaz de construir um futuro melhor.

“A diferença entre a religião cristã e práticas de superstição é que essas práticas se baseiam no desejo de dominar e controlar. A superstição pode dar a impressão para quem a pratica de que é possível dominar o futuro, mas nós sabemos que isso não é verdade. Todo cristão deve saber que a atitude dele diante do futuro não pode ser uma postura de domínio ou controle, mas sim de entrega e de confiança em Deus. O futuro da gente não está escrito como algumas pessoas pensam de uma maneira determinista ou fatalista. O futuro da gente é construído na medida em que caminhamos com Deus”, ensinou.

O sacerdote também refletiu sobre a importância do dia 1º de janeiro, quando a Igreja celebra a solenidade e o dogma de Maria, Mãe de Deus e o Dia Mundial da Paz.

“É costume da Igreja que as grandes celebrações como a Páscoa e o Natal, não durem apenas um dia. São celebrações grandiosas que comemoram os grandes mistérios da nossa fé e devem se estender por um tempo, de forma especial pela semana seguinte a festa. O dia 1º de janeiro é a Oitava da Festa do Natal, ou seja, o término dessa grande celebração do Nascimento de Jesus que a Igreja comemora recordando a união entre Maria e seu filho Jesus. Por isso, no oitavo dia da Festa do Natal, que coincide com o primeiro dia do ano civil, é celebrada a maternidade divina de Nossa Senhora.

O sacerdote ressaltou que na Solenidade de Maria Mãe do Filho de Deus, a Igreja coloca todo o ano civil debaixo da proteção de Nossa Senhora.

“Esse dia traz uma série de lembranças e evocações importantes para a vidada Igreja, é o dia em que celebramos a circuncisão de Jesus. A leitura do Evangelho recorda esse acontecimento e o momento em que o nome do menino Jesus foi imposto. A primeira leitura relata Deus ensinando a abençoar o povo de Israel. Sempre no início de um novo ano, a Igreja recorda que o Senhor é um Deus que abençoa, que deseja nos abençoar. Também lembra que com o nome de Jesus nos lábios a gente encontra salvação, porque Jesus significa ‘Deus é o nosso Salvador’. Esse dia é uma concorrência de coisas bonitas que unem o mistério do Natal às expectativas que temos para o ano que se inicia. Mas repito, o grande segredo da nossa esperança a respeito do futuro é a nossa união com Jesus Cristo”, garantiu.

“Francisco quer uma reforma espiritual na Igreja”, afirma brasileiro escolhido para a Comissão Teológica Internacional

(ACI/EWTN Noticias).- Monsenhor Luiz Catelán, assessor da Comissão para a Doutrina da Fé da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), recentemente escolhido pelo Papa para a Comissão Teológica Internacional junto com outros peritos dos cinco continentes, comentou sua nomeação e destacou que o Santo Padre ao falar da reforma que deseja para a Igreja não se refere à reforma de estruturas, como por exemplo, a da Cúria Romana, mas uma reforma espiritual com base nos ensinamentos do Concílio Vaticano II.

Monsenhor Luiz Catelán, assessor da Comissão para a Doutrina da Fé da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), recentemente escolhido pelo Papa para a Comissão Teológica Internacional
Monsenhor Luiz Catelán, assessor da Comissão para a Doutrina da Fé da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), recentemente escolhido pelo Papa para a Comissão Teológica Internacional

Falando em entrevista a ACI Digital sobre como recebeu a notícia da nomeação, Monsenhor Catelán partilhou: “No princípio pensei que se tratava de um trote. No começo eu não acreditava, mas, conferi com um contato na Congregação para a Doutrina da Fé, com quem já me comuniquei outras vezes e este me confirmou que a notícia era verdade. Falei depois com Mons. Ladaria e recebi um e-mail do Vaticano que me chegou perto de 15 dias antes da divulgação da notícia. Nestes dias prévios pude refletir com calma sobre o significado e a missão de Comissão em toda sua amplitude e de quão delicado consistia nossa missão. Mas devo dizer que o primeiro sentimento foi de um susto”.

Comentando também sobre a contribuição que ele os outros teólogos latino-americanos eleitos para Comissão poderiam levar a este importante órgão do Vaticano, disse: “podemos dizer que tradicionalmente a teologia na América Latina sempre se distinguiu por uma particular proximidade à Pastoral, aos desafios próprios da Pastoral. Nós estaremos disponíveis, sem dúvida, para levar à Comissão esta sensibilidade sem perder a profundidade de reflexão sobre a Doutrina Católica. Em concreto poderíamos dizer que a teologia na América Latina traz como riqueza a teologia da comunhão; comunhão das Igrejas particulares entre si e delas com Roma e com o Santo Padre no serviço à Igreja. Acredito que esta perspectiva de comunhão que trazemos os latino-americanos também será uma contribuição valiosa”.

Sobre os temas teológicos do Pontificado do Papa Francisco até o momento, e que possivelmente estarão nas pautas das reuniões, Mons. Catelán afirmou: “Primeiro está o tema da Reforma da Igreja. Pelo nome não devemos entender uma reforma da estrutura da Cúria Romana. A constituição curial varia de acordo com os tempos e os desafios de cada tempo e está ao serviço do Papa e da Igreja. Mas, e isso vemos nitidamente na Evangelii Gaudium, a reforma que o Papa promove é a reforma pastoral, uma reforma espiritual”.

“O outro tema que se vem destacando nas catequese e discursos do Papa Francisco é a pneumatologia. Para que veja, o Espírito Santo é citado 36 vezes na Evangelii Gaudium e o tema vem sendo abordado pelo Papa em seus discursos com certa frequência. Assim, os acentos da presença do Espírito na Igreja e o tema da Reforma estão presentes no pensamento de Sua Santidade, e podemos afirmar que se complementam e se desenvolvem sempre sobre as bases do Concílio Vaticano II”.

O sacerdote brasileiro, também fez algumas considerações sobre um tema teológico controvertido no continente latino-americano: a Teologia Marxista da Libertação que encontra no peruano Gustavo Gutiérrez e no brasileiro Leonardo Boff, cujas propostas teológicas foram ambas condenadas pela Santa Sé, seus mais expressivos pensadores.

Primeiramente, sublinha Mons. Antônio, “deveríamos usar o termo no plural, ou seja, falar das teologias da libertação (é difícil falar de uma só, houve várias propostas). Sobre estas, poderia dizer que pecam por reduzir a libertação a aspectos intramundanos perdendo o fundo escatológico que o próprio termo possui. Ao perder de vista o escatológico, então perde-se o que há de cristão em qualquer colocação teológica. Isso não é cristianismo. Para corroborá-lo temos a Doutrina Social da Igreja, que acentua como a fé tem incidência na política, na cultura na sociedade, mas entende que a libertação autenticamente cristã é aquela libertação do mal, da escravidão do pecado. Portanto, uma proposta teológica assim, como o caso da teologia da libertação centrada nas lutas de classes, não passa de uma vertente ideológica, e isso porque expõe que o Reino de Deus é produto da ação humana. Esta posição já havia condenada pela Igreja nos seus primórdios como Pelagianismo”.

“A opção preferencial pelos pobres –continuou- deve-se entender segundo o espírito do Concílio Vaticano II, concretamente na Constituição Dogmática Lumen Gentium no número 8. Primeiramente, entendemos a prioridade do tema dos pobres porque Cristo se fez um deles. A fé Cristológica não pode deixar de ter em conta os mais necessitados. Em segundo lugar, Cristo é enviado aos pobres e não só aos pobres em termos materiais, mas a todos aqueles que estão nas periferias, como diz o Papa Francisco, incluindo as periferias existenciais. Por último, amamos os pobres pelo que Cristo nos ensinou: ‘O que fazem aos mais pequenos dos meus irmãos, a mim o fazem’”, acrescentou o teólogo.

Natural de Cidade Gaúcha, região de Umuarama (PR), Monsenhor Catelán foi ordenado sacerdote em fevereiro de 2005. Atualmente exerce a função de assessor da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé da CNBB e possui mestrado em Direito Canônico e doutorado em Teologia, ambos pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma.

A Comissão Teológica foi instituída em 1982, por São João Paulo II, e sua competência consiste em estudar as questões doutrinais de maior importância para o momento eclesial e assim oferecer uma contribuição ao Magistério da Igreja e, de modo especial, à Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano, atualmente presidida pelo cardeal Gerhard Ludwig Müller, tendo como secretário geral o Padre Serge-Thomas Bonino.