Em tempos de zika, dengue e chikungunya, onde os abortistas bradam contra a vida, e usam da zika para justificar o aborto em si, São Paulo se coloca como um milagre da vida. Isso mesmo!
São Paulo, na 1ª carta aos Coríntios, 15, 8 diz:
” (…) por último, apareceu também a mim, que sou como um aborto.”
No início, isso assusta. Como assim, São Paulo se coloca como um aborto? É preciso entender melhor o que é o aborto e principalmente naquela época.
Hoje, mesmo com condições médicas avançadas um aborto é complicado. Não me venham falar que é por causa de clínicas clandestinas. Pelo contrário, somente mulheres que passaram por isso sabem como é a dor e as complicações físicas e psicológicas. Imaginem como não era naquela época. Com a medicina longe, mas longe mesmo do que é hoje.
Muitos estudiosos e historiadores afirmam que o aborto naquela época, bem como hoje, levavam a mãe e a criança a morte. Nesta fala de São Paulo, ele se coloca nesta situação.
Para entender tudo isso é preciso ler entre linhas
No livro “Exercícios espirituais de Santo Inácio de Loyola”, ele lança a seguinte afirmação sobre São Paulo:
Sua conversão e vocação ao apostolado, que ele sempre considerou como um verdadeiro nascimento, foi imprevista e imprevisível como um nascimento prematuro (Um aborto). (pag 230)
No entanto, temos de ir mais fundo ainda. Paulo, se coloca como um feto que está nascendo em época errada, mas que somente por seu nascimento é que haverá a esperança de vida. Sei que é contraditório, mas é perfeitamente entendível quando olhamos para trás e vemos a vida de Saulo, Paulo antes da conversão.
Como ele era:
- Soldado do Império Romano;
- Perseguidor de cristãos;
- Cruel;
- Assassino;
- Sem fé;
São alguns adjetivos que caberiam perfeitamente na vida de Paulo antes do caminho de Damasco, quando se encontra com seu médico obstetra, Jesus Cristo.
É importante observermos para que entendamos o que aconteceu. Paulo se diz aborto por causa de tudo isso. Ele estava morrendo e matando sua mãe, a Igreja. Essa metáfora de Paulo não é perceptível a todos. Por isso temos que ler entre linhas.
Quando uma criança está para ser abortada e uma mãe a perder o seu filho e podendo perder sua vida, o médico dos médicos vai ao encontro dos dois. O veneno que causava o aborto era o império, que persistiu na perseguição por muito tempo, mas sucumbiu ao milagre da vida dado por Cristo.
A Igreja sofria nas mãos de Paulo, até então Saulo. A mãe morria. Saulo, o filho, estava morrendo também por não saber a verdade: que Cristo era o “Caminho a Verdade e a Vida”. Dois em risco.
Por isso tudo, Paulo se apresenta a Coríntios como “um aborto”, para que aquela comunidade entenda o poder de Deus sobre a vida. Ele pode dar vida e vida em abundância. E mesmo diante da morte, ele tem o poder de salva-la.
A expressão usada por Paulo nos leva a entender que ele dava testemunho por ser a prova viva do milagre de Deus sobre a vida. Que o que antes matava, hoje levava a Palavra de esperança. O que era morte se fez milagre. Por meio de Paulo, a mãe Igreja, peregrinou e cresceu por espaços ainda não visitados pelos apóstolos. Se expandiu e abraçou novos filhos. Novas vidas.
Por que sou contra o aborto
Rapidamente vou falar sobre isso. Primeiramente porque não nos foi dado o direito de tirar a vida. Segundamente Depois, porque temos vários métodos preventivos. Embora o melhor seja a castidade. Terceiramente Sei que há casos extremos, como o estupro e repeito a lei. Mas reduzir esses casos fazendo a lei ser cumprida. Quartamente O inimigo é o mosquito e não a criança, no caso de Zika e tantas outras patologias. Por fim, Deus nos deu vida e não morte. A maioria das pessoas que defendem o aborto mal sabem a dor que é fazer isso.
por Marquione Ban.
Algumas possibilidades de interpretação para essa passagem:
1 – O termo “aborto”, usado por Paulo, não quer dizer somente um nascimento prematuro, mas um que, mesmo tendo nascido, estava destinado a morrer;
2 – Era uma simbologia para referir-se a uma pessoa que não é perfeita, mostrando a humildade de Paulo e a ausência completa de qualquer traço de arrogância;
3 – Paulo considerava-se em situações deplorável [avarento, incapaz e indigno];
4 – O termo foi usado para definir qualquer coisa ou qualquer um que não era completamente formado, como não estando ainda pronto ou maduro;
5 – Paulo usou o termo para demonstrar aos seus leitores que, perseguindo a Igreja, ele era alguém que não havia chegado ainda à plena maturidade [através da Lei] e que não havia chegado também à verdadeira via por meio do batismo;
6 – Referiu-se à situação deplorável, como um aborto, quando o Senhor o chamou para ser Apóstolo [era um ferrenho perseguidor da igreja];
7 – Paulo refere-se ao aspecto improvisado ou violento daquilo que lhe aconteceu no caminho de Damasco [um fato que marcou a sua vida pra sempre];
8 – Paulo comparou-se a um bebê que não quer deixar o útero da mãe quando já é tempo de nascer, significando que ele era um escolhido/chamado por Deus desde o nascimento (desde que foi gerado), mas teimava em não ouvir;
9 – Paulo quer dizer que a sua situação era semelhante a um nenê nascido morto e que foi a ação da graça que o fez renascer;
10 – Paulo queria demonstrar a sua insuficiência diante do chamado para ser mensageiro e Apóstolo de Deus, julgando-se indigno da missão, sobretudo porque era um perseguidor da Igreja, de tal forma que, foi a graça de Deus que agiu nele para ser um apóstolo, e por isso se considerava o menor dos Apóstolos;
11 – Paulo queria dizer aos seus leitores que a origem do seu apostolado era proveniente de um ato da graça de Deus, pois não a mereceu, nem foi ele que a pediu, não sendo mais do que um fracasso;
12 – Paulo comparou-se a um ser que teve um nascimento irregular [não nasceu antes, mas por último], ou seja, foi um nascimento irregular e não um nascimento prematuro [fora do tempo, antes das condições previstas];
13 – Considerava que o seu nascimento não era somente irregular, mas privado de vida, de tal forma que, na condição em que ele se encontrava [antes de ser convertido por Deus], por força, devia morrer;
14 – Espiritualmente, ele era um homem mal desenvolvido, um feto abortado, com probabilidade de ficar privado de vida, e que foi beneficiado por Cristo através de uma aparição, como os demais apóstolos;
15 – Paulo não tem a intenção de dizer que nasceu antes ou depois, mas que nasceu fora do tempo, em um tempo irregular, de forma irregular, ou seja, o seu nascimento e o seu chamado para seguir Jesus Cristo não foram da mesma forma daquele dos Doze Apóstolos [os outros apóstolos viveram com Jesus e ouviram os Seus ensinamentos, mas ele não];
16 – Paulo nasceu para morrer e trazer a morte, sendo estéril, como as mulheres estéreis do VT, mas o encontro com o Senhor o fez portador de vida;
17 – Paulo queria dizer que se tratava da última aparição de Jesus ressuscitado, no sentido cronológico;
18 – Estava comparando a situação dos coríntios [uma igreja cheia de pecados e problemas] com a sua antes da conversão, querendo dizer que só depois que essa igreja tivesse um real encontro com o Mestre, haveria uma real mudança de conduta, libertando-se da escravidão do pecado, como correu com ele;
19 – Paulo quer dizer que aquele que matava, agora levava a vida [a Palavra de esperança].
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Aborto mesmo em caso de estupro é aborto e a criança mesmo gerada na violência não tem culpa e não pode ser condenada. Como fala o Monsenhor Jonas Sim é Sim e Não é Não. Nada justifica matar inocentes. A paz de Jesus! Como diz São Paulo: Quero lembrar-vos,
irmãos, o evangelho que vos preguei e que recebestes, e no qual estais firmes.
Por ele sois salvos, se o estais guardando
tal qual ele vos foi pregado por mim. De
outro modo, teríeis abraçado a fé em vão.
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Foi muito bom ler este Artigo.
Estamos preparando a Via – Sacra e nas estações queríamos falar um pouco sobre ABORTO
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Paz e bem! Que legal! Precisamos mesmo combater o aborto.
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