Estamos vivendo uma triste realidade se um conflito que começou, podemos assim dizer, logo após a segunda guerra e se arrasta até hoje. Talvez o último ataque do Hamas tenha sido o pior em muito tempo. Só que há muito tempo os palestinos tem sido atacados de formas horríveis.

Aqui no Brasil, vimos o sionismo ganhar as redes e “pray for Israel” se tornar uma máxima entre cristãos. Entre os evangélicos então. O que movimenta essa empatia por Israel e desprezo pela Palestina?

A palavra é falta de conhecimento e ódio. Os cristãos, católicos mais radicais, e evangélicos ainda crêem na promessa feita ao povo israelense de terra prometida. O que é contraditório ao que de fato os cristãos crêem. Pois se assim for, Jesus não é o messias. Lógica simples!

Os judeus que lá atrás realizaram o movimento sionista são os que não conversam em nada com outras religiões ou povos. São extremistas.

Esses fatos não tiram o título de terrorista do Hamas. Não o justifica. Eles apenas nos mostram que quando uma nação é subjugada, apertada em faixas sem condições mínimas de vida e negligenciadas por todos, ela se transforma numa panela de pressão sem manutenção. Explode e quando explode causa estragos. Assim foi esse ataque bruto do Hamas e por essa segregação israelense ao povo palestino eles apoiaram as ações. Bem como, os israelenses apoiam o contra-ataque e esses anos todos de segregação em Gaza e na Cisjordânia.

Como cristão, católico, vejo todo esse posicionamento como torto. A situação da Palestina e Israel é clara, uma falta de diálogo e apoio internacional à causa humanitária. O povo se comunica. As autoridades não. É possível a paz. Basta querer.

E esse apoio desenfreado a Israel aqui, dando a eles carta branca ao massacre palestino eu vejo como falta de conhecimento. Leitura bíblica não está em dia. E não é para ser rival dos judeus. Pelo contrário. Apenas entender que o “pray for Israel” também pode ser estendido à Palestina. A oração tem de ser de paz no oriente. Não dá para apoiar incondicionalmente quem oprime há anos um povo.

Solidariedade às vítimas dos ataques. Condenamos o Hamas. Solidariedade ao povo palestino e condenamos o uso de tanta força por Israel atingindo os inocentes.

Por fim, para ficar claro sobre o povo escolhido, não há mais. Cristo morreu na cruz expandindo a salvação. Somos todos escolhidos. Essa é nossa fé. Se assim não for, teremos de nos converter ao judaísmo, negar Jesus.

Jesus abriu as portas da salvação ao mundo.

Por Marquione Ban!